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Artigos-->CEARÁ - PRINCIPAIS MUNICÍPIOS -- 03/09/2013 - 09:10 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CEARÁ - PRINCIPAIS MUNICÍPIOS

Edson Pereira Bueno Leal, setembro de 2013, atualizado em dezembro de 2014.







O Ceará desenvolveu um projeto de medicina preventiva que é exemplo para o Brasil. Houve uma queda abrupta na mortalidade infantil de 102 para 65 crianças mortas em cada 1000. O índice de vacinação contra sarampo e pólio aumentou de 25% para 90% das crianças e a existência de enfermeiras saltou de 33% para 100% dos municípios do estado.

Outro projeto do governo de amparo aos flagelados da seca de 1987(235.000 pessoas - 30% dos homens ativos no meio rural) elevou de 50 a 65% para 80% o efetivo recebimento pelos flagelados dos recursos e diminuiu o prazo de repasse de 30 para 15 dias.

Um terceiro projeto bem sucedido estimulou atividades de microempresários, garantindo compras do governo da ordem de 30% do total, resultando em uma economia de 30% para os gastos públicos. Estes projetos foram objeto de um estudo da Profa. Judit Tendler do MIT - Massachussetts Institute of Tecnology, publicado em livro sob o nome de “Good Government in the Tropics”.

Desde 1995 250 novas empresas chegaram ao Estado com investimento de mais de US$ 2,7 bilhões gerando 20.000 novos empregos. Os incentivos oferecidos são 15 anos de isenção do ICMS e treinamento para funcionários entre outros.

No turismo o Estado recebe meio milhão de turistas por ano que gastam US$ 100 milhões em hospedagem, passeios e compras. Já existem oito grandes hotéis entre os quais o Caesar Park em Fortaleza, de cinco estrelas. Também já funciona um grande parque aquático o Beach Park. Fortaleza conta com nove shoppings centers em funcionamento e mais de 200 lojas de franquia instaladas.

A produção de flores cresce no Maciço de Baturité, no sertão do Cariri: na Serra de Ibiapara, divisa com o Piauí e na região metropolitana de Fortaleza. O movimento já chega a US$ 15 milhões por ano.

Na área de calçados instalaram-se, além da Grendene, também a Dakota, Paquetá e Vulcabrás. A Grendene investe R$ 20 milhões em fábrica no Crato, inaugurada em 1997. Na área têxtil o grupo Vicunha investe US$ 450 milhões. A empresa montou uma fábrica em Pacajus, cidade com menos de 20 mil habitantes e para recrutar trabalhadores para as 1,2 mil vagas teve que recrutar gente da área rural. A capital do Ceará já é o segundo maior polo da indústria têxtil do país. A Kaiser constrói uma unidade com investimentos de US$ 100 milhões. Na área de eletrodomésticos a Mallory e na indústria de cimento o grupo Votorantim constrói duas fábricas de cimento com investimento de US$ 100 milhões.

O Estado do Ceará é uma exceção no país . Para o governador Cid Gomes (PSB), a vida é só alegria e abundância.

No começo de agosto, seu governo assinou um contrato de R$ 3,4 milhões com uma empresa encarregada de servir e decorar os eventos do Palácio da Abolição e da residência oficial do governador. No cardápio combinado, constavam pratos à base de caviar, lagosta e escargot. Com a revelação pública dos pratos, o governador irritado, mandou tirar do cardápio “tudo que tiver nome francês, inglês , russo , vai sair . Vai ficar só com coisa em nome em português: arroz, feijão , carne , frango e peixe”. Mas apesar de tanto desprendimento, o valor do contrato permaneceu inalterado.

Os gastos supérfluos e desnecessários são antigos no Estado. Em 2008, o governador passou dez dias na Europa, acompanhado da mulher e da sogra em um jatinho fretado que custou R$ 388.500,00 aos cofres públicos.

De 2007 a janeiro de 2013, o Estado do Ceará gastou R$ 86 milhões para contratar bandas e cantores para animar eventos. O cachê recorde foi para o tenor espanhol Plácido Domingo que recebeu R$ 3 milhões para se apresentar em Fortaleza.

O projeto mais grandioso do governador, a construção do terceiro maior aquário do mundo, orçada em R$ 358 milhões, está sendo questionado pelo Ministério Público. ( Revista Veja, 28.08.2013, p. 68) .



ACARIPE



Até os chineses de Taiwan já descobriram o Estado. Em Acaripe investem US$ 100 milhões em fábricas de motores elétricos, equipamentos de automação industrial, roupas, máquinas de costura e autopeças, todas de alta tecnologia. A Kao-Lin Nordeste, já funcionando recebe tecido importado, costura a peça e entrega de volta para exportação. Cada uma das operárias ganha em média US$ 160, pouco para os padrões dos países desenvolvidos, mas oito vezes o que pagavam as frentes de emergência da seca.



ARACATI



A TAM Aviação Executiva vai inaugurar em Aracati, no litoral do Ceará, um centro com área de 14 mil metros quadrados, para atendimento de manutenção da frota da América Latina e, de helicópteros . O centro poderá atender 50 aviões simultaneamente. A companhia estima a criação de 50 empregos diretos na fase inicial e de 150 em cinco anos. A empresa , que continuou sob o controle da família do comandante Rolim Amaro comercializa aeronaves e helicópteros e pretende atender a empresas de outros países e tem centros de manutenção em Brasília, Belo Horizonte e Jundiaí. ( F S P , 23.09.2013, p. B-2) .

A Picadilly, fabricante gaúcha de calçados com seis fábricas no Rio Grande do Sul, pretende instalar uma fábrica em Aracati, no Ceará, aproveitando a mão de obra disponível devido a uma fábrica que fechou na cidade. O Nordeste é responsável por quase 20% das vendas da empresa. ( F S P , 25.09.2013, p. B-2) ,





CAUCAIA



Graças aos ventos constantes que sopram o local foi descoberto por aficionados do kitesurf e atraiu banhistas, tendo surgido vários hotéis na orla e 50.000 turistas passaram a visitar a cidade todos os meses. (Veja, 2.11.2011, p. 167).

O grupo Aço Cearense planeja investir R$ 124 milhões na ampliação de produção, estocagem e logística de sua fábrica em Caucaia (CE), voltada para o segmento de aços planos. O projeto prevê a modernização e a aquisição de equipamentos que permitirão o aumento da produção em 12%. Novos galpões para estocagem e recebimento de matéria prima serão construídos. ( F S P , 13.03.2014, p. B-2) .

O grupo paulistano Varicred está construindo um outlet em Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza. O investimento é de R$ 80 milhões com área bruta total de 200.000m2, área bruta locável de 20.000m2 , 90 lojas , 1.300 vagas de estacionamento e 12 empresas na praça de alimentação. A empresa já vem construindo na cidade um complexo de galpões logísticos com 40 mil m2 em operação de um total de 1,4 milhão de m2. ( F S P , 7.7.2014, p. B-2) .





HORIZONTE



O grupo Edson Queiroz, dono das marcas de água mineral Indaiá e Minalba, vai construir uma nova fábrica de bebidas em Horizonte (CE), na região metropolitana de Fortaleza.

Os investimentos serão de R$ 100 milhões e a unidade vai produzir a água Indaiá, sucos e refrigerantes. A companhia tem outras três plantas de bebidas e 21 fontes de água mineral distribuídas por 15 Estados. ( F S P , 25.10.2013, p. B-2) .





FORTALEZA



Antes de concluir as obras do seu primeiro shopping center em Fortaleza, o grupo JCPM , um dos maiores do segmento do Nordeste já planeja o seu segundo empreendimento na cidade, com investimento de R$ 300 milhões e será construído na região norte da cidade. ( F S P , 21.11.2013,p. B-2) .



JAPARATINGA



O grupo de resorts Salinas, de Alagoas deverá iniciar a construção de um empreendimento em Japaratinga, 115 km ao norte de Maceió, até o final de 2013. Serão de 300 a 400 apartamentos, no novo resort que será o maior do grupo, com investimentos de R$ 35 milhões. O terreno do empreendimento já foi comprado. ( F S P , 19.05.2013, p B-2) .







JUAZEIRO DO NORTE



É a terceira maior fabricante de calçados do país e onde ocorrem as romarias em homenagem a Padre Cícero. . (Revista Veja, 2.11.2011, p. 179).



MARACANAÚ



A rede Bristol vai construir um novo hotel em Maracanaú, na região metropolitana de Fortaleza, em parceria com a Sibi Empreendimentos e aporte de R$ 25 milhões. O hotel terá padrão econômico e destinado ao público corporativo. O grupo tem 13 unidades no país e vai inaugurar mais duas em Belo Horizonte até março de 2014, e tem mais quatro contratos assinados para empreendimentos a serem entregues até 2015. ( F S P , 2.10.2013, p. B-2).



PACAJUS



O Ceará tem a cidade onde houve o maior crescimento de empregos na indústria entre 1989 e 1997 – Pacajus que teve aumento de 1.174,7%%. Na cidade hoje estão a fábrica de jeans da Vicunha, a Rigesa produtora de papel e uma cadeia de pequenos fornecedores. (F S P. 19.09.99, p. 2-4).

A Química Amparo, indústria paulista de produtos de higiene e limpeza doméstica, dona da marca Ypê, vai construir uma fábrica em Pacajus, a 55 km de Fortaleza, a sexta da marca no país. O investimento será de R$ 150 milhões, em área de 130 mil m2 , ás margens da BR-116, para atender Nordeste e Norte, A empresa vai receber incentivos com a redução do ICMS. ( F S P , 12.06.2014, p. B-2



PECÉM SÃO GONÇALO DO AMARANTE



Na área siderúrgica está em construção uma usina pelo grupo Vicunha, Vale do Rio Doce e CSN, com investimentos de US$ 800 milhões. O grupo siderúrgico sul-coreano Dongkuk iniciou em setembro de 2002 a construção da Companhia Siderúrgica do Ceará, no Porto de Pecém, com investimentos de US$ 600 milhões e que vai produzir a partir de 2005 1,5 milhão de toneladas de placas de aço, exclusivamente para a exportação. A usina será a quarta do grupo, que produz 3,6 milhões de toneladas de aço por ano e metade da produção será absorvida pelo grupo que processará o aço para o estaleiro sul-coreano do grupo Hyundai. (F S P 28.08.2002, p. B-3).

No Porto de Pecém estão sendo investidos R$ 423 milhões e na transposição do São Francisco R$ 4,5 bilhões. (Exame, 4.11.2009, p. 23)

Uma siderúrgica da Vale e uma refinaria da Petrobrás, dois projetos próximos ao Porto de Pecém no Ceará, correm risco devido a uma disputa sobre demarcação, pois estão em uma área reivindicada pelo povo indígena Anacé, cuja demarcação do território está sob análise da FUNAI.

O governo argumenta que não há presença tradicional de índios Anacé na região e por outro lado o Ministério Público afirma que se trata de uma terra indígena e já pediu demarcação à FUNAI. (F S P, 5.2.2010, p. B-9).

A Petrobrás irá investir US$ 11,1 bilhões em uma refinaria no Porto de Pecém no Ceará, a Premium 2 com capacidade de processamento de 300 mil barris diários, focada na produção de diesel, com 60% do total, prioritariamente para exportação e também produzindo querosene de avião, nafta e gás de cozinha. Esta refinaria será de projeto semelhante ao do Maranhão e deverá estar operando em 2.014 . . (F s P, 13.06.2008, p. B-9).

Com a certeza das novas descobertas a Petrobrás anunciando várias refinarias atende ao objetivo de exportar derivados e não petróleo bruto, portanto criando valor agregado ao produto, ao mesmo tempo em que atende a interesses políticos, espalhando refinarias por todo o Nordeste.

Com a crise econômica, os projetos de construção de três refinarias no Nordeste serão adiados e a Petrobrás manterá em caixa US$ 30 bilhões que poderão ser empregados na exploração do pré-sal. (Exame, 19.11.2008, p. 65).

Para Armando Guedes Coelho, executivo que trabalhou na Petrobrás por mais de 30 anos, as refinarias planejadas para o Ceará e o Maranhão não fazem sentido. “O discurso em favor do refino como forma de agregar valor às exportações não se sustenta. “A margem de refino é de 5%, enquanto a de exploração é de 70%. “Alem disso, não há lógica em levar petróleo do Sudeste para as refinarias nordestinas e, depois trazer de volta para o mercado consumidor do Sudeste”. (Exame, 22.09.2010, p. 34).



Em julho de 2012 a presidente da Petrobrás Graça Foster anunciou que a refinaria Premium II no Ceará foi colocada em análise no plano de negócios da companhia para o período de 2012 a 2016. (F S P, 21.07.2012, p. B-3)

A Durametal, indústria cearense que fabrica peças para veículo, como tambores de freio e cubos de roda, vai construir uma nova fábrica na ZPE (Zona de Processamento de Exportações), localizada na área do complexo industrial e portuário do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, com investimento de R$ 140 milhões. A nova unidade da empresa que tem entre os acionistas o grupo espanhol Cie Automotive, terá foco na produção de peças para venda ao mercado externo. (F S P, 25.08.2013, p. B-2).









SOBRAL



Em 2012 o município ocupa a quarta colocação no ranking dos maiores exportadores do Estado, com US$ 106,8 milhões em vendas de janeiro a agosto, cerca de 13,1% de tudo o que o Estado exportou no primeiro semestre de 2012.

Os calçados representam 98,8% das vendas externas de Sobral.

A Grendene montou fábricas em Horizonte município da grande Fortaleza, Sobral e Crato. De seus 10.000 funcionários 7.000 estão no Ceará. As fábricas já conseguem colocar no mercado chinelos de plástico a R$ 7,00, preços competitivos com os chineses.

Na fábrica de Sobral existem 6200 empregados tendo pagado de ICMS R$ 8 milhões em 1996 e se não fossem os incentivos pagaria R$ 32,1 milhões. A empresa também é isenta do IPTU, IPI e IR devido aos incentivos da SUDENE.

Na área de calçados instalaram-se também a Dakota, Paquetá e Vulcabrás. A Grendene investe R$ 20 milhões em fábrica no Crato, inaugurada em 1997. Na área têxtil o grupo Vicunha investe US$ 450 milhões. A empresa montou uma fábrica em Pacajus, cidade com menos de 20 mil habitantes e para recrutar trabalhadores para as 1,2 mil vagas teve que recrutar gente da área rural. A capital do Ceará já é o segundo maior polo da indústria têxtil do país. A Kaiser constrói uma unidade com investimentos de US$ 100 milhões. Na área de eletrodomésticos a Mallory e na indústria de cimento o grupo Votorantim constrói duas fábricas de cimento com investimento de US$ 100 milhões.

As fábricas já conseguem colocar no mercado chinelos de plástico a R$ 7,00, preços competitivos com os chineses.





TAUÁ





A MPX, do empresário Eike Batista, vai construir a primeira usina solar comercial do país em Tauá (Ceará). Serão investidos R$ 10 milhões para a instalação de um MW (megawatt) de capacidade que permitirá abastecer 1.500 residências já a partir de 2011.

O custo da energia solar varia entre R$ 500 a R$ 600 por megawatt-hora, até quatro vezes mais do que o de energia eólica. (F S P, 5.9.2010, p. B-6).

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