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Ensaios-->Cuba prepara a transição na Venezuela -- 07/01/2013 - 12:43 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

CUBA PREPARA A TRANSIÇÃO NA VENEZUELA

:: FRANCISCO VIANNA (com base na mídia internacional)

Domingo, 06 de janeiro de 2013

          O caudilho socialista Hugo Chávez está com “insuficiência respiratória” devido a uma “severa pneumonia pós-operatória”, segundo o seu ministro da “informação”, Ernesto Villegas, que não disse se ele tem metástases pulmonares ou não.

"http://media.elnuevoherald.com/smedia/2013/01/04/06/10/17VYxK.St.84.JPG"

Foto cedida pelo Palácio Miraflores que mostra o vice de Chávez, Nicolás Maduro (esq.), e o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello (dir.), participando em 3 de janeiro de 2013, da inspeção de uma torrefação estatal de café, em Caracas (Venezuela). Maduro asseverou que Hugo Chávez, que se encontra em Havana num estado de saúde delicado após se submeter a uma nova operação por causa do seu câncer nos dia 11 de dezembro último, deverá voltar ao país "o mais cedo possível”. EFE

 

            O Presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, deverá assumir temporariamente a presidência do país até a realização de novas eleições, nas quais o atual vice-presidente, Nicolás Maduro, deverá ser o candidato do comunismo chavezista caso o mandatário reeleito não esteja vivo ou em condições de exercer a presidência, de acordo com o plano concebido em Havana com uma ampla participação do PCB de Havana, segundo fontes próximas ao governo. Tal plano, cujos detalhes teriam sido ultimados esta semana em Cuba, esboça a ordenação interna dentro do ‘politburo’ chavezista diante da expectativa de que Chávez não esteja em condições de saúde para assumir o novo mandato para o qual foi eleito em função do adiantado estado do câncer que padece.

"2013-01-06_202041.jpg"

Hugo Chávez exibe uma cópia miniaturizada da Constituição venezuelana durante uma conferência de imprensa em Caracas em 9 de outubro de 2012. Os venezuelanos estão interpretando de modo diverso o que diz a Carta magna do país no tocante ao que fazer caso Chávez não esteja em condições de saúde para tomar posse de seu novo mandato presidencial em 10 de janeiro próximo / AP Foto.

            Uma das fontes consultadas informou que os preparativos da transição começaram há meses conforme planejado pelo próprio Chávez — cujo estado de saúde é desconhecido pela imensa maioria dos venezuelanos — e que agora apenas determinará a sucessão dos fatos finais do drama chavezista. Outra fonte, que teve acesso à informação diretamente das reuniões em Cuba, explicou que a ditadura de Raúl Castro exerce uma grande influência sobre as decisões que estão sendo tomadas pelo governo venezuelano neste momento. Essas fontes só puderam ser ouvidas sob a condição de anonimato.

 

            “Os agentes cubanos trabalham nos bastidores para tentar criar uma espécie de politburo comunista, um conselho que haja em consenso com Havana e garanta a estabilidade do regime chavezista na Venezuela pela união de potenciais herdeiros rivais”, como comentou a fonte junto à ditadura castrista de Cuba. Segundo essa fonte, “os cubanos querem que Nicolás Maduro assuma (temporariamente) a presidência, e que encabece esse conselho, servindo de mediador entre as diferentes facções e personalidades do chavezismo”, mesmo que a Constituição determine que seja o Presidente da Assembleia Nacional quem deve ser empossado para esse mandato tampão até a realização de novas eleições presidenciais.

            Todavia, os planejadores da transição consideram inconveniente que Maduro chegue de imediato ao Palácio Miraflores, pelo fato de que a Constituição venezuelana estabelece que seja o presidente da Assembleia Nacional quem deve assumir as rédeas do executivo para um curtíssimo mandato tampão, caso contrário temem por uma deterioração de legitimidade do chavezismo. Assim, ao que parece, Cabello deverá assumir tal mandato ao passo que Maduro seria o candidato chavezista das próximas eleições.

"2013-01-06_203003.jpg"

Hugo Chávez (centro) e as duas figuras chamadas a protagonizar um processo sucessório caso Chávez não possa ser empossado. Diosdado Cabello (esq.) é o presidente da Assembleia Geral e quem deveria suceder o presidente eleito e impedido de tomar posse até a realização de novas eleições presidenciais. Nicolás Maduro (dir.) é o vice de Chávez e a pessoa que Chávez designou como seu eventual sucessor. / AP Foto

            No entanto, essa estratégia causa preocupação ao politiburo cubano pelo fato de que Cabello tem acumulado muito poder nos últimos anos e representa, pois, um setor bem mais nacionalista dentro do chavezismo com escassos vínculos com a ditadura cubana. Não obstante, os planejadores da situação consideram que Cabello, neste momento, é indispensável à sustentabilidade do regime chavezista numa era pós- Chávez, em função da grande influência que tem entre os militares venezuelanos.

            A oposição diz que “caso o pilar fundamental do regime já não possa mais agir, a situação precisará fazer uma espécie de ‘pacto de governabilidade’. Se eles tiverem que comprar vontades dentro da oposição, eles o farão”. Essa necessidade de pactuar com a oposição se manifesta em meio às dificuldades econômicas previstas que o país enfrentará esse ano.

            Há, todavia, uma forte impressão de que a Constituição será posta de lado e que o vice Maduro assumirá a presidência com o adiamento indefinido da ‘posse de Chávez’, o que seria a versão de um “golpe inconstitucional”. Como a situação econômica da Venezuela é crítica, principalmente com relação às vultosas dívidas com Rússia e China, muitos analistas estão achando que o “golpe” é a medida mais provável de ser tomada, mesmo que isso aumente o risco de uma revolta armada no país.

            É impressionante como um punhado de políticos ‘socialistas’ conseguiu, em uma década, transformar um país promissor como a Venezuela numa nação extremamente empobrecida e miserável onde a quase totalidade dos que tinham algum capital no país já saiu de lá de mala e cuia. A Venezuela conseguiu empobrecer o suficiente para se transformar num “paraíso” de miséria e pobreza socialista tal como Cuba, o que deixa claro que não é qualquer “bloqueio” americano que estabelece tais padrões, tanto na Venezuela quanto na ilha cárcere dos Castros.

            Afinal, em casa que não tem pão, todo muito grita e ninguém tem razão. E, afinal, o povo não come petróleo…

 

 
Francisco Vianna
 
 
 
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