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Ensaios-->Politica externa e ideologia -- 26/07/2012 - 11:07 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Caros amigos

Não se deve esquecer um certo barulho causado, há alguns anos e ainda durante o Regime militar, nacionalista por natureza, pela “Política Externa Independente”. Fora bolada pelo embaixador Azeredo Silveira, “Silveirinha”, ao tempo dos Presidentes Kubitschek, Goulart e de alguns dos Presidentes Militares. O Embaixador Araujo Castro, homem de grande valor que faleceu prematuramente de um ataque cardíaco, conseguiu controlar os ímpetos ultra-nacionalistas e anti-americanos ao tempo de Goulart. Silveirinha pretendeu criar um “imperialismo” brasileiro no Iraque onde investimos pesadamente e perdemos alguns bilhões de dólares, com a falência de uma de nossas grandes empresas de construção.

         Meira Penna

 

Política externa e ideologia

Autor(es): Luiz Filipe de Macedo Soares
O Globo - 23/07/2012
 

Artigos recentes criticam de novo a política externa brasileira atual, acusando-a de ideológica e, mais precisamente, de abraçar a ideologia do PT. Reconheça-se que há algo de positivo nisso. A tal política externa petista já teria o mérito de fazer com que se fale dela: política externa pouco vinha à baila nas discussões públicas. Em princípio, considerava-se que era assunto por natureza um tanto distante das preocupações cotidianas e que estava bem entregue a uma carreira de Estado de reconhecida competência. Não é por acaso que, desde 1964, a pasta das Relações Exteriores foi ocupada por diplomatas durante 35 anos, mais de 70% do tempo.

Na campanha eleitoral de 2002 um fato novo foi a introdução de temas de política externa, notadamente a Alca. A partir de então uma rodinha de bar pode estar discutindo a atuação brasileira no exterior, e o número de artigos e editoriais de imprensa cresceu muito.

A política externa brasileira tornou-se mais complexa a partir do fim dos anos 50. A industrialização aumentou nossa inserção na economia mundial. Contudo, os fatores mais determinantes na expansão diplomática brasileira foram a libertação dos povos colonizados e a consciência da necessidade do desenvolvimento econômico. Há, também, a ampliação da temática internacional, como mostram as discussões sobre questões ambientais.

Entretanto, apenas recentemente política externa tornou-se assunto popular. A lista de áreas controversas não cessa de crescer. Critica-se a falta de condenação a Estados acusados de violações de direitos humanos (embora não a todos); a moleza diante de petulâncias bolivianas na defesa de seus alegados interesses; a conivência com Chávez, tido como usurpador de um poder para o qual tem sido eleito em pleitos não contestados internacionalmente; a ausência de um acordo de livre comércio com os Estados Unidos, que não aceitariam os termos que conviessem a nós; a relutância em condenar o Irã por tentar produzir armas nucleares, apesar de não se ter comprovado a acusação e da experiência similar no caso do Iraque; a ênfase na ampliação das relações com a África, o Caribe, a Ásia meridional e do Sudeste, inclusive pela criação de novas embaixadas quando o interesse estaria em intensificar as relações com os países mais ricos, e por aí afora.

São questões que vale a pena discutir e que não são fáceis, pela própria complexidade e por não termos a prática de discuti-las nem a informação desejável. Malgrado o novo e salutar interesse em comentar a política externa, a imprensa ainda dedica pouco espaço ao noticiário internacional e segue em grande medida a pauta das agências internacionais de notícias.

Mas, afinal, por que tanto interesse por política externa?

Uma chave do enigma pode estar na afirmativa de que a política executada pelo Itamaraty obedece hoje à ideologia do PT, e o serviço diplomático brasileiro, por essa contaminação, entrou em decadência.

Como dizia Raymond Aron, a fórmula "a ideologia é a ideia do meu adversário" seria uma das definições menos más de ideologia". Supõe-se que a política executada pelo Itamaraty no governo anterior ao de Lula fosse aquela determinada pelo então presidente. Não se levantava, na época, a suspeita de ideologia.

Toda política externa apresenta duas vertentes conexas: a defesa dos interesses do país e sua inclusão/atuação no cenário internacional. Quanto melhor for esta, mais bem-sucedida será aquela. Para a ala que apelidaria de mercantilista, a defesa dos interesses é o essencial. Essa visão é curta. Sabemos que os interesses nacionais serão mais bem atendidos numa estrutura internacional mais democrática, menos violenta.

E quais são os interesses nacionais? Aí talvez entre a ideologia..

OBS: como a quase totalidade dos diplomatas brasileiros, não sou filiado ao PT nem a qualquer outro partido político. Este artigo foi escrito a título pessoal e não reflete necessariamente a posição do Ministério das Relações Exteriores.

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