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Ensaios-->EUA: Segurança Nacional iguala grupos pró-vida a terroristas -- 16/07/2012 - 10:56 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Nova diretriz de segurança nacional dos EUA iguala grupos pró-vida a terroristas

Ben Johnson
 
WASHINGTON, 5 de julho de 2012 (LifeSiteNews.com) — Dois anos depois de ter ultrajado conservadores pró-vida e indivíduos que acreditam no governo limitado, o Ministério de Segurança Nacional dos EUA financiou outro relatório que aponta como fontes potenciais de terrorismo os grupos contra o aborto, cristãos “fundamentalistas” e pessoas que “não veem com bons olhos a autoridade do governo federal central”.

O relatório, que busca analisar regiões dos EUA mais suscetíveis a ataques terroristas, atribui a maior parcela de violência nos últimos 40 anos a organizações de “causa única”, mencionando grupos “anti-aborto” como o primeiro de apenas quatro exemplos: “anti-aborto, anticatólico, antinuclear e anti-Fidel Castro”.

Brian Clowes, diretor de pesquisa da organização Human Life International, escandalizou-se com o relatório. “Eles estão dissimulando”, disse para LifeSiteNews. “Colocam anti-nuclear como um contrapeso quando estão na verdade atrás de grupos pró-vida”, acrescenta Clowes. “O mais impressionante é que os sindicatos não são mencionados de forma alguma no relatório, quando provavelmente eles foram responsáveis por mais atos terroristas do que a soma de todos os grupos mencionados”.
 
O relatório “Áreas de Tensão Terrorista e Outros Crimes nos Estados Unidos de 1970 a 2008” (Hot Spots of Terrorism and Other Crimes in the United States, 1970 to 2008”), escrito por Gary Lafree e Bianca Bersani, concluiu que grupos de causa única perpetraram mais atrocidades e por um período maior do que terroristas de “extrema esquerda”, “extrema direita”, "religiosos” e “étnico-nacionalistas”.
 
“A última década foi dominada por ataques de causa única”, escrevem.
 
Além das duas referências a manifestantes “anti-aborto”, os outros malfeitores incluem grupos conservadores, cristãos fundamentalistas, marxistas e nacionalistas.
 
Possíveis terroristas alinhados à “extrema direita” são descritos como “nacionalistas” (orientação contrária à universal ou internacional), antiglobal, que suspeitam da autoridade federal centralizada, que reverenciam a liberdade individual e que acreditam em teorias da conspiração que envolvem uma grande ameaça à soberania nacional e/ou à liberdade individual”.
 
O registro de terroristas religiosos (categoria ampla o suficiente para incluir Gary North e Osama bin Laden) — alerta contra os que “buscam atacar os supostos inimigos de Deus e outros malfeitores, impor princípios ou leis religiosas na sociedade (fundamentalistas)”, ou “forçadamente inserem a religião na esfera política (por exemplo, os que buscam politizar a religião, como os reconstrucionistas cristãos e os muçulmanos)”. 
 
Além da aprovação do Ministério de Segurança Nacional (MSN), o relatório afirma que foi organizado para “auxiliar os grupos de inteligência e policiamento para identificar potenciais ameaças terroristas e apoiar formuladores de políticas para desenvolver esforços preventivos”.
 
LeFree e Bersani escreveram o trabalho para o Consórcio Nacional para o Estudo do Terrorismo e de Respostas a Ele [National Consortium for the Study of Terrorism and Responses to Terrorism (START)] na Universidade de Maryland, que recebeu uma ajuda inicial de US$ 12 milhões do MSN.
Os pesquisadores alegam não ter encontrado nenhum ataque terrorista de motivação religiosa, um total que parece ignorar o o bombareio ao World Trade Center em 1993, conduzido pelo sobrinho de Khalid Shaikh Mohammed.
 
A avaliação deles, publicada no fim de janeiro, segue a tendência do governo Obama de minimizar a importância do extremismo islâmico enquanto enfatiza uma suposta “ameaça terrorista” cristã, pró-vida e pró-casamento tradicional.
 
No entanto, o MSN e agentes do FBI posteriormente frequentaram um seminário de treinamento a respeito de um suposto terrorismo pró-vida, realizado pela Federação de Planejamento Familiar [a maior rede de clínicas de aborto dos EUA], a Federação Nacional do Aborto e a Fundação da Maioria Feminista (Feminist Majority Foundation). Depois de igualar liberdade de expressão à violência, os organizadores distribuíram um guia listando três páginas de sites aparentemente extremistas, como o do grupo Padres pela Vida (Priests for Life), do Centro Americano para Lei e Justiça e da emissora Chistian Broadcasting Network [do Rev. Pat Robertson, famoso no Brasil pelo Clube 700].
 
As mesmas presunções ideológicas vêm desde o governo democrata anterior. O programa da era Clinton chamado Conspiração de Violência Contra Profissionais de Aborto [Violence Against Abortion Providers Conspiracy (VAAPCON)] organizou um vasto banco de dados com informações de ativistas pró-vida tão diversos quanto o último arcebispo de Nova Iorque, o Cardeal John O’Connor, o grupo Mulheres Preocupadas pela América [fundado por Beverly LaHaye] e o Feministas pela Vida, supondo que os movimentos pró-vida escondiam um plano secreto para assassinar abortistas. Tal plano nunca foi descoberto.
 
O especialista constitucional John Whitehead, do Instituto Rutherford expressou preocupação de que a Lei de Defesa Nacional [National Defense Authorization Act (NDAA)] “permita que as forças armadas batam na sua porta se você for um ‘terrorista em potencial’ e coloquem você sob detenção militar”.
 
O estudo da START alega que durante o intervalo de 40 anos examinados, grupos de causa única atacaram o maior número de localidades: 185 países. O terrorismo religioso foi “muito menos prevalente”, afetando apenas 26 países.
 
LaFree concluiu que a “diversidade linguística”, associada a regiões poliglotas “evidenciam uma relação forte e positiva com ataques terroristas e crimes comuns”. Comparando as variáveis para o terrorismo de motivação política e outros crimes, eles concluem que “nossa pesquisa… sugere que a heterogeneidade étnica é consideravelmente associada a países onde os terroristas atacam”. Inversamente, “países com mais moradias estáveis e uma proporção maior de residentes brancos e não hispânicos são menos propensos a sofrerem com ataques terroristas e crimes comuns”.
 
Os analistas esperam fazer mais pesquisas a respeito de quais línguas estrangeiras os terroristas costumam falar.
 
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do LifeSiteNews: “New Homeland Security lumps anti-abortion groups in with terrorists
 
 
 

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