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Ensaios-->Sobre o desenvolvimento científico e tecnológico -- 29/06/2012 - 08:00 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Sobre o desenvolvimento científico e tecnológico e os textos subversivos que lhe encaminho anexo

Texto de Gerhard Erich Boehme

 

Caros do Grupo Debate Políticos no Brasil (brasil-politica@googlegroups.com),

Prezado Sr. José Genoino Guimarães Neto (genoino@genoino.org),

 

RESUMO: Violência e endividamento crescentes, a promoção da discriminação espacial, a divisão da sociedade em benefícios de privilegiados de toda sorte, ou melhor de azar, caracterizam como o nosso país está sendo mal administrado. O texto e os anexos visam o debate, e neste sentido me coloca a disposição para fazer os esclarecimentos necessários e de igual modo receber seus argumentos, pois seguramente ninguém é dono da verdade, mas duas certezas são fundamentais, é fruto da liberdade e do consenso que temos uma sociedade melhor. E é fruto de uma sociedade que sabe valorizar suas Forças Armadas que se tem a garantia da soberania, da liberdade e a certeza de que um país dá prioridade a entidades que em todo mundo estão na vanguarda do desenvolvimento científico e tecnológico. Ao contrário de ficarmos administrando o país de olho no retrovisor, com suas comissões da verdade ou da mentira, os desafios são imensos, exige que saibamos olhar para o futuro, pois é lá que iremos viver nossos dias e é lá que deixaremos os nossos principais legados no mundo "Descrição:. E no Brasil "Descrição:.

 

 

A minha opinião é que o Brasil, no período republicano, sempre se caracterizou por ser mal administrado. A qualidade de nossa educação fundamental e a discriminação espacial promovida pela ausência do Estado ou ações equivocadas a partir dele são dois de nossos maiores problemas. Mesmo no atual governo, agora com a Presidente Dilma Vana Rousseff Linhares, praticamente nada tem sido feito. E o que é pior, com seu “Programa Minha Casa, Minha Vida” ela somente amplia a “Minha cidade de deus”, pois faz uso do mesmo modelo perverso.

 

Em termos de má gestão, o período do Marechal Castello Branco talvez tenha sido uma das poucas exceções, depois tivemos um break-point (67-69) e a conjuntura internacional não permitiu aos militares dar andamento ao restabelecimento democrático. Sobre o break-point faço meus comentários mais adiante. Mas os maiores erros foram cometidos nos últimos 20 anos. Precisamente a partir do dia  1º de janeiro de 1995 e isso pode ser visto como políticos afetos ao atraso trataram a questão militar no Brasil.

 

“Somente identificamos as irregularidades no fundo de um lago ou rio quando o nível está baixo, como numa estiagem. Assim ocorre hoje, quando vemos o investimento que o Brasil faz na área da defesa nacional, agora saltam aos olhos os gastos com pessoal, principalmente na reserva. Mas isto mostra o quanto houve de desinvestimento no Brasil, já que os salários são mais resistentes a cortes arbitrários. E esse desinvestimento tem seus efeitos, hoje o Brasil se situa entre uma das sociedades mais violentas do mundo. E esse desinvestimento nos levou a colocar fora dos trilhos as principais entidades que em todo mundo lideram o desenvolvimento tecnológico.” (Gerhard Erich Boehme)

 


Dos textos para o debate em anexo recomendo o texto “Os irrisórios gastos com a defesa nacional”, que espero um dia cheguem ao conhecimento de todos os eleitores, para que possam então escolher melhor os seus candidatos. Seguramente são textos subversivos no panorama político e econômico da atualidade.

 

Entendo que defender no Brasil da atualidade o princípio da subsidiariedade, o livre mercado e estado de direito, e nele inserido o direito de propriedade é ser subversivo numa sociedade do privilégios, numa sociedade que atua no efeito e não na causa, que promove indiscriminadamente a cultura da lombada, assim ampliando sua dívida, seu inchaço e destruindo o potencial das futura gerações. Seguramente é ser subversivo hoje no Brasil ser contra instituições que promovem a divisão dentro da sociedade, que promovem a luta de classes – isso numa sociedade que tem uma das mais altas taxas de mobilidade do mundo, que promovem a divisão racial segundo a cor da pele – isso em uma sociedade que já teve como 1º Ministro, o chefe de governo e ministros de diversas pastas um hoje considerado não mais brasileiro, mas um afrodescendente, que promovem a divisão no tempo entre os que defenderam o Brasil de uma ditadura do proletariado e os que hoje estão incubando uma das mais perversas formas de se gerenciar uma nação, não mais com anseios democráticos, mas dando combustível a uma oclocracia que rejeita os caminhos possíveis para o Brasil ser uma nação com justiça, paz social e um país desenvolvido, pois rejeitam o princípio da subsidiariedade, o livre mercado e estado de direito, e nele inserido o direito de propriedade.

 

Entendo que defender a liberdade no seu sentido pleno é ser subversivo hoje no Brasil, pois a liberdade, principalmente a econômica, propugna a competição, a impessoalidade e a meritocracia e dispensa, tanto quanto possível, o interveniens de um Estado cheio de vícios, com seu clientelismo político que conseguiu somar o republicano capitalismo de comparsas com o lulo-petismo de privilegiados, fruto da conjugação carnal entre o dono do Brasil, o Sr. José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, e o dono da consciência dos brasileiros.

 

 

“Uma nação somente se desenvolve e alcança a justiça dentro de sua sociedade se observar o princípio da subsidiariedade, o livre mercado e estado de direito, e nele inserido o direito de propriedade. Mas isso exige a compreensão de um mundo real, com as falhas inerentes à natureza humana e rejeitarmos privilégios no trato da coisa pública.” (Gerhard Erich Boehme)

 

 

A prova do que escrevi pode ser vista relacionando-se os indicadores de liberdade com quaisquer outros indicadores sociais e econômicos que desejarem:

1.                "Index of Economic Freedom World Rankings" The Heritage Foundation:

           http://www.heritage.org/index/ranking.aspx

2.                "Economic Freedom of the World: Annual Report" do The Cato Institute:

         http://www.cato.org/pubs/efw/

3.                "Economic Freedom of the World: Annual Report" do Fraser Institute

          http://www.freetheworld.com/release.html

 

Veja também: http://www.youtube.com/watch?v=Qe9Lw_nlFQU

 

E não é sem razão que temos hoje uma das sociedades mais violentas do mundo:

 

E não é sem razão que temos hoje uma das sociedades mais violentas do mundo:

 

a)  Cada 5 minutos uma mulher é violentada no Brasil "Descrição:, muitas são mortas"Descrição:.

b)  14 das 50 cidades mais violentas do mundo estão no Brasil "Descrição: e Curitiba é uma delas;

c)  Tivemos nos últimos 30 anos mais de 1 milhão de homicídios "Descrição:e o crescimento é exponencial;

d)  Em 2011 tivemos mais de 195 mil vitimas fatais devido a violência "Descrição:;

e)  O custo da violência supera 5% de nosso PIB, isso segundo estudos desatualizados realizados pelo IPEA, o Banco Mundial estima para o Brasil 7,5% do PIB perdido com a violência, eu estimo em mais de 10% e apresento as razões "Descrição:.

 

 

"Os dois grandes fracassos do ensino universitário no Brasil são: não prepararam os alunos para a inovação e para a livre iniciativa, empreender em especial, mas o mais grave é que não preparam professores e mestres que saibam ensinar e enfrentar a triste realidade do ensino fundamental no Brasil". (Gerhard Erich Boehme)

 

 

"Para destruir uma nação basta promovermos ideologias que pregam a distribuição de renda, desconsiderarmos a importância do papel coercitivo do Estado e os limites de sua atuação e principalmente não priorizarmos o ensino fundamental de qualidade." (Gerhard Erich Boehme)

 

 

A nosso economia está sendo muito mal administrada, conforme já apresentei meus argumentos. Mas temos este que é o principal problema econômico, que continua a ser procrastinado, se nada for feito seguramente a atual ocupante deve ser destituída de seu cargo.

 

Atentem à palestra da Professora Maria Lucia Fattorelli, Coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida:

 

http://inacreditavel.com.br/wp/estado-maximo-so-para-os-bancos/

 

Bem como recomendo a leitura dos textos que tratam:

 

1. do lucro dos bancos, “Um artigo que trata das escolhas erradas dos brasileiros (e brasileiras)”

http://xa.yimg.com/kq/groups/13772711/1867523333/name/Um+artigo+que+trata+das+escolhas+erradas+dos+brasileiros.pdf

 

2. da incompetência dos Ministros na área econômica, ver anexo “Mantega acredita que conseguirá por para funcionar a perpetuum mobile”.

 

3. da discriminação espacial, neste sentido é importante ler o texto "A primeira favella e a discriminação espacial como principal causa da violência no Brasil”:

http://xa.yimg.com/kq/groups/13772711/1405454495/name/A+primeira+favella+e+a+discriminação+espacial+como+causa+d….pdf

E o texto: “Até as próximas eleições”:

http://www.grupos.com.br/group/fonasc.cbh/Messages.html?action=download&year=11&month=12&id=1324556829240964&attach=At%C3%A9+as+pr%C3%B3ximas+elei%C3%A7%C3%B5es.pdf 

 

4. do combate às drogas, sendo importante ler "Drogas – Um debate sem respostas”:

http://xa.yimg.com/kq/groups/10758151/1092829296/name/Drogas+e+a+violência+%C2%96+Um+debate+sem+respostas.pdf

 

5. do compromisso com a educação fundamental, neste sentido é importante ler o texto "Um dos mais cruéis mecanismos de concentração de renda no Brasil":

http://xa.yimg.com/kq/groups/13772711/1414949310/name/Um+dos+mais+cruéis+mecanismos+de+concentração+de+renda+no+Brasil+-+Cópia.pdf

 

Temos portanto seis ações necessárias que podem garantir a governabilidade e retirar o Brasil de uma grave crise, a qual seguramente levará a uma das mais graves convulsões sociais que o Brasil já teve:

 

1. Realizar a auditoria da dívida;

2. Reduzir o tamanho do Estado nas costas e no bolso do contribuinte;

3. Combater o tráfico de drogas nas suas causas;

4. Realizar as reformas que o Brasil procrastina desde o tempo em que saímos de nosso último regime de exceção;

5. Eliminar todas as causas que levam à discriminação espacial;

6. Conferir ao cidadão todas as possibilidades para assegurar  direito à propriedade que possui, mas não a pode livremente comercializar.

 

Note que muitas ações estão sendo levadas a termo pelo governo, mas na direção contrária, agravando os problemas, a começar por rever a grande contribuição que o Programa "Minha casa, Minha vida, Minha cidade de Deus" dá à discriminação espacial.

 

É fundamental trazer para a gestão do governo um dos mais brilhantes brasileiros da atualidade, o Professor Denis Lerrer Rosenfield, o qual poderia ser um elemento chave para que seja conduzida com sabedoria a reforma agrária e tantas outras questões ligadas ao direito de propriedade, que é desrespeitado no Brasil, o que trás além da insegurança jurídica, a falta de perspectivas ao brasileiro e a não observação a um dos principais direitos humanos, o direito de propriedade, conforme consta na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

 

http://www6.ufrgs.br/filosofia/professores/denis-rosenfield

 

Felizmente neste ponto o Paraná está dando uma importante contribuição, muito embora tenha dados passos errados na área urbana através da COHAPAR com sua discriminação espacial, agora o Governo do Paraná vai investir R$ 11 milhões do Programa Pró Rural para regularizar cerca de 4 mil propriedades no estado. Aqui temos mais de 30% das 375 mil propriedades rurais em situação fundiária irregular, o que impede o acesso de seus proprietários a financiamentos para investir em habitação e produção e limita as possibilidades de melhoria da renda do agricultor familiar.

 

E aqui sempre é importante citar que a não observação do direito de propriedade leva a discriminação espacial e esta é uma das, senão a principal causa da violência. Mas não afrontamos apenas este direito fundamental, o direito à propriedade, mas também o princípio da igualdade de todos perante a lei, que é a base do Estado do Direito.

 

Vivemos, quer queiram ou não, dentro do Estado do Direito. A lei pode ser mudada, e isso a qualquer tempo, para tal temos as prerrogativas necessárias, os nossos Senadores e Deputados nos representam para tal. O que não pode ocorrer é fazer uma nova lei retroagir para punir ou desconsiderá-la sem outra lei que a substitua. Bem como termos uma lei que não se aplique a todos os brasileiros, que venha a criar privilégios a uns em detrimento de outros, afrontando o quinto artigo de nossa Constituição.

 

É esta a mentalidade pervertida da esquerda, desconsidera o Estado do Direito, que para os liberais é fundamental, senão essencial. Espero que não entrem também por este caminho, pois toda supressão da liberdade se volta também contra nós, muitas vezes de forma trágica, como ao fim dos regimes totalitários.

 

Vejo nossos representantes no Congresso, assim como no executivo federal, na sua totalidade não possuem fundamentos jurídicos sólidos, o que os move é a busca por privilégios. Muitos não são formados ou mesmo assessorados na área, como se isso não fosse necessário, mas eu como engenheiro (UFRJ)  e administrador (UFPR), além de me ater para solucionar os problemas atuais e futuros e não ficar tentando administrar o país pelo espelho retrovisor, não me pauto na justiça pelas minhas próprias mãos  ou pela oclocracia como se caracteriza a esquerda ao longo do tempo, com destaque ao Brasil atual. Eu entendo que devemos observar a legislação, sem relativizá-la ou desconsiderá-la e entendo também que ela é fruto de um consenso dentro da sociedade, dentro da democracia e não da oclocracia, a qual muitos estão a defender:

 

Qual a sua opção: Democracia ou oclocracia?

http://saudedilma.files.wordpress.com/2011/04/democracia-ou-oclocracia.pdf

 

Para que possam rever seus conceitos, ou melhor, a ausência deles no caso, lhe recomendo a leitura de um excelente artigo e de dois livros essenciais sobre a Lei:

 

“A lei e a ordem” de Ralf Dahrendorf, cujo texto se encontra anexo. É uma obra do sociólogo alemão Ralf Dahrendorf, um dos mais importantes pensadores liberais do mundo contemporâneo. O autor resume, assim, o livro:

 

 

“Seu ponto de partida é o terror em nossas ruas e as brigas nos campos de futebol, mas ele aborda também questões como a desorientação da juventude, o desemprego e as fissuras no sistema partidário. Em outras palavras, este é um livro sobre ordem social e liberdade.”

 

Os temas tratados são conflitos socioeconômicos, culturais e políticos, indicando a necessidade de uma estrutura jurídica moderna, legítima, eficiente e, acima de tudo, respeitada e acatada. 

 

E outro livro, este seguramente essencial para quem diz atuar no campo do direito, é a “A lei” de Frédéric Bastiat, traduzido por Ronaldo da Silva Legey e que está disponibilizado para sua leitura pelo site: http://www.mises.org.br/Ebook.aspx?id=17

 

Este livro é a obra mais célebre de Frédéric Bastiat - e que se tornou um best seller em meados do século XX. Foram quase meio milhão de exemplares vendidos só nos Estados Unidos. Nesse livro, Bastiat analisa as diferentes formas como a lei é desvirtuada pelos governantes e legisladores com a finalidade de introduzir – muitas vezes de forma sub-reptícia – um regime socialista. Ele dedica especial atenção ao “roubo legalizado”, isto é, à tributação opressiva, fenômeno que quase sempre ocorre sob a desculpa de ser necessária para atender à “demanda social” por programas de “combate à pobreza”. O que tem sido a máxima dos socialistas e socialdemocratas, clérigos ligados a “teoria ou tolologia da libertação”, bem como de muitas ONG nos últimos anos no Brasil, razão da defesa da oclocracia e a ela darem o nome de “democracia”.

 

O que Bastiat já identificara na primeira metade do século XIX é a falácia contida nesse argumento. Os recursos extraídos coercivamente da sociedade acabam sempre nas mãos da burocracia que se auto encarregou de resolver os problemas sociais. Como disse Bastiat ao final dessa obra clássica: “existem muitos ‘grandes’ homens no mundo – legisladores, organizadores, benfeitores, líderes do povo, pais das nações, e assim por diante. Pessoas demais se colocam acima da humanidade; elas transformaram em carreira a sua organização, a sua defesa e o seu governo”.

 

A obra de Frédéric Bastiat, clássica graças à profundidade aliada a uma simplicidade e clareza, torna-se leitura obrigatória para se compreender as confusões econômicas e políticas deste começo de século XXI.

 

O pensamento de Frédéric Bastiat, conforme apresentado na Wikipedia, é fortemente liberal e intimamente associado à defesa da liberdade do indivíduo contra toda espécie de autoridade, especialmente a estatal, conforme se verifica no trechos abaixo de sua obra "A Lei":

 

"Isto deve ser dito: há no mundo excesso de grandes homens. Há legisladores demais, organizadores, fundadores de sociedades, condutores de povos, pais de nações, etc. Gente demais se coloca acima da humanidade para regê-la, gente demais para se ocupar dela." (Frédéric Bastiat, A Lei, 1848)

 

"Parece-me que tenho a meu favor a teoria, pois qualquer que seja o assunto em discussão, quer religioso, filosófico, político, econômico, quer se trate de prosperidade, moralidade, igualdade, direito, justiça, progresso, trabalho, cooperação, propriedade, comércio, capital, salários, impostos, população, finanças ou governo, em qualquer parte do horizonte científico em que eu coloque o ponto de partida de minhas investigações, invariavelmente chego ao seguinte: a solução para problemas sociais humanos está na liberdade." (Frédéric Bastiat, A Lei, 1848)

 

O que é uma certeza, pois estão ai os indicadores para provar o que Bastiat acertou ao afirmar que a solução para problemas sociais humanos está na liberdade, o que pode ser bem observado através dos indicadores da liberdade, como os

d’TheHeritage Foundation, d’The Cato Institute e do Fraser Institute.

 

Basta relacioná-los a qualquer indicador de desempenho no campo social ou qualidade de vida, como o IDH ou IHA.

 

E ao artigo de Bruno Leoni “Liberdade e a lei”, traduzido por Roberto Fendt, o qual lhe apresento abaixo, assim acredito que possa fazer uso de importantes textos, enriquecer seu final de semana prolongado, muito embora lhe recomende o tempo dedicado a reflexão religiosa.

 

Mas, o que vem a ser Estado de Direito?

 

Embora uma expressão comum, ela muitas vezes é usada para caracterizar uma sociedade como moderna. Muitas vezes Estado de Direito aparece como um desejo, o que as pessoas gostariam prevalecesse na sociedade em que vivem. Aparentemente, esse é o desejo expresso dos brasileiros e brasileiras, porquanto ele foi adotado em nossa Constituição.

Talvez o conceito mais claro de Estado de Direito seja o que permeia os trabalhos de Friedrich A. Hayek, Prêmio Nobel de Economia de 1974, em particular no seu Os Fundamentos da Liberdade (The Constitution of Liberty). Segundo Hayek, Estado de Direito caracteriza a universalidade de uma norma. Todos são iguais perante a lei e dela devem receber o mesmo tratamento. Assim, pessoa ou grupo social algum deve ser privilegiado ou discriminado pela lei. Todos, absolutamente todos, numa sociedade de Estado de Direito, devem buscar seus próprios interesses sob as mesmas regras sociais.

 

O quinto artigo de nossa Constituição adota esse mesmo conceito de Estado de Direito: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, ...

 

A título de exemplo podemos selecionar um dos tantos problemas que temos no Brasil, os quais são tratados com superficialidade ou com foco errado. Vamos selecionar o descaso com a violência crescente e a questão do empenho por parte do governo frente a questão da anistia, com uma Secretaria de Estado com status ministerial exclusivamente dedicada a ela.

 

O futuro tem muitos nomes. Para os fracos é o inalcançável. Para os temerosos, o desconhecido. Para os valentes é a oportunidade. (Victor Hugo)

 

A Anistia visava isso, colocar uma pedra sobre as mortes, terror, assaltos, etc.. Bem como sobre os abusos cometidos por aqueles que me nome do Estado extrapolaram aos nossos olhos, mas que defenderam de fato a democracia.

 

Ontem morreram mais de 560, talvez até mesmo superando a marca de 700 pessoas devido a violência.  Em 2009 foram mais de 150 mil, em 2010 170 mil e no ano passado se estima em mais de 195 mil mortes no Brasil devido a violência. Mais de 60mil somente com homicídios. Muitos nas estradas. E qual a razão de não se mobilizar o Estado para coibir tamanha tragédia?  E hoje? E amanhã? Triste futuro que nos reserva. E o terror nas filas de hospitais, falta de atendimento de transporte público, ou tragédias matérias devido a violência, hoje foram seguramente mais de 15 mil os brasileiros torturados pela ausência do Estado onde deveria atuar. E se chover serão milhares a mais.

 

Muitos morrem hoje com requintes de crueldade jamais vistos em todo o mundo, igualmente serão mas de 15 mil os torturados, como o foi  com a Dona Josélia¹ que perdeu seu filho. E o mais triste, o brasileiro não se indigna com o fato de que nos últimos 30 anos, após o último regime de exceção ter terminado, processo esse iniciado em 1974 e terminado em 1985,  teve mais de um milhão de vítimas de homicídio.

 

O brasileiro convive com a violência e não se indigna quanto as suas causas, pior é que aplaude déspotas que querem criar mais privilégios aos que de fato lutaram contra a liberdade, a vida e a propriedade dos brasileiros. Nos últimos 30 anos, a violência no país praticamente dizimou uma cidade inteira de grande porte. É como se Curitiba, hoje uma das mais violentas do Brasil, muito a frente de qualquer cidade paulista, fosse literalmente varrida do mapa.

 

Cerca de 1,1 milhão de pessoas foram vítimas de homicídio. A média das últimas três décadas é de quatro brasileiros assassinados por hora. E o homicídio é só uma das formas que retiram a vida dos brasileiros devido a violência, seguramente é a mais cruel. Só em 2010, foram mortas 50 mil pessoas, numa contabilidade de 137 assassinatos por dia. Em 2011 subiu para mais de 60 mil, tendo regredido apenas no Estado de São Paulo. É mais que um massacre do Carandiru diariamente, quando 111 presos perderam a vida no confronto com a polícia. Uma pessoa foi morta a cada dez minutos no Brasil no ano passado.

 

Confira a íntegra do Mapa da Violência 2012: http://oglobo.globo.com/arquivos/mapa_violencia_2012.pdf

 

Oficialmente foram mortas exatamente 1.091.125 pessoas nestes últimos 30 anos. Para se ter uma ideia da tragédia, só 13 cidades brasileiras têm uma população que ultrapassa 1 milhão. Se matou no Brasil muito mais gente do que em países onde há conflito armado. A afirmação foi feita por Júlio Waiselfisz, que é responsável pela pesquisa que consta do Mapa da Violência 2012, elaborado e divulgado pelo Instituto Sangari, em São Paulo. Mas o estudo é subestimado quando falamos de violência.

 

Se os números assustam, quando comparados aos de outros países, a situação é alarmante. Enquanto no Brasil 1,1 milhão de pessoas foram mortas nos últimos 30 anos, a guerra civil da Guatemala, que durou 24 anos, registrou 400 mil mortes. A disputa religiosa entre Israel e Palestina, entre 1947 e 2000, foi marcada pela morte de 125 mil pessoas, segundo fontes não confiáveis.

 

Mas as mortes devido a violência não estão apenas relacionadas a homicídios, temos as mortes que ocorrem devido as drogas, aos acidentes de trânsito, aos acidentes de trabalho, as mortes devido a negligência, imperícia e imprudência que de uma forma ou outra acabam tirando a vida das pessoas. Na área da saúde utilizamos o termo causas externas para fazer referência à mortalidade por: (a) homicídios e suicídios, agressões físicas e psicológicas; (b) acidentes de trânsito, transporte, quedas, afogamentos e outros; (c) lesões e traumas provocados também por esses eventos. A categoria causas externas é operativa e tem servido, há mais de dois séculos, para as organizações internacionais de saúde e sociais efetuarem perfis, comparações e, assim, emitirem observações e sugestões aos governos nacionais e locais a respeito do fenômeno social da violência que provoca a morte, podendo então ser alvo de intervenções e comparações.

 

Já a violência é uma questão social que ocorr

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