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Ensaios-->O papel das Forças Armadas no Brasil -- 26/10/2011 - 10:17 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O PAPEL DAS FORÇAS ARMADAS NO BRASIL
 

Palestra apresentada pelo Gen Luiz Eduardo Rocha Paiva para a TV Senado, no dia 03/10/2011. O tema foi "O Papel das FA no Brasil: missão constitucional, atividades operacionais e função social (Serviço Militar obrigatório ou voluntário). Cada convidado teve 20 minutos para fazer sua apresentação - no anexo, vão os slides apresentados na exposição.
 
Antes da exposição, foi realizada uma entrevista antes da Audiência. Esta pode ser acessada pelo link abaixo.
 
A seguir, a matéria sobre a Audiência Pública, veiculada no Jornal do Senado em 04 de outubro.
 
                                          "ESPECIALISTAS ALERTAM PARA AMEAÇAS POTENCIAIS AO BRASIL".
 

Embora não se identifique nenhuma ameaça concreta de curto prazo à integridade do país, o Brasil precisa levar em conta ameaças potenciais ao traçar a sua estratégia de segurança nacional. A recomendação foi feita por especialistas na área de defesa que participaram de audiência pública promovida pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), dentro do ciclo Rumos da política externa brasileira (2011-2012).

O general Luiz Eduardo Rocha Paiva, da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, defendeu maior integração entre diplomacia e defesa nacional. Ele lamentou que as lideranças militares tenham sido "alijadas do núcleo decisório de Estado" e alertou que "áreas de fricção" internacionais começam a aproximar-se da costa ocidental da África e do Atlântico Sul. É necessária uma estratégia, na sua opinião, para proteger os aquíferos do país, os minerais estratégicos, a biodiversidade, o petróleo e o gás. Para ele, o estado de Roraima já pode ser considerado um alvo de ameaça, assim como a região da foz do Amazonas. Ele lembrou ainda a fronteira do Brasil com a Guiana Francesa e com dois países — Suriname e Guiana — muito ligados a potências europeias que integram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

— As Guianas são uma cabeça de ponte da Otan. Precisamos encarar os conflitos enquanto eles são ainda apenas possíveis e fazer o possível para que não se tornem prováveis, pois aí já seria tarde demais. Defesa não se improvisa — afirmou Paiva no painel O papel das Forças Armadas, a que compareceram diplomatas de países como Cuba, Venezuela, Irã e Índia.

O poder de influência da Otan também foi ressaltado por João Quartim de Moraes, professor titular da Unicamp. Ele recordou que a organização não foi dissolvida após o fim da Guerra Fria. Ao contrário, ela se fortaleceu e mostrou "maior agressividade do que tinha mostrado até então". Em vez do período de paz que se esperava no início da década de 90, teve início uma "sequência quase ininterrupta de agressões abertas e descaradas", como parte de "recolonização planetária" pela Otan.

— É perceptível uma ameaça ao Brasil do bloco da Otan? Não. Mas devemos desencorajar expectativas de alguém que queira apoderar-se daquilo que nós temos e os demais não têm. Ou então renunciamos à política externa independente — disse Quartim".

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