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Ensaios-->Amazônia ameaçada -- 13/10/2011 - 13:01 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

AMAZÔNIA: OCUPAÇÃO, DEFESA E GUARDA

http://www.ligadadefesanacional.org.br/amazonia.htm
 

PEDIMOS AOS CIDADÃOS QUE LEIAM, COM PACIÊNCIA, OS VÁRIOS DOCUMENTOS CONTIDOS NESTE ITEM, POIS SÃO INFORMAÇÕES DE CAPITAL IMPORTÂNCIA PARA NÓS BRASILEIROS!!!

a)THE RORAIMA

  Grande Brasil, rico Brasil, desconhecido Brasil !

  Tudo isso se aplica ao Estado de Roraima,um tesouro. Imensos campos que inspiram o desbravamento e a conquista. Como no Oeste norte-americano, tão epopeizado por Hollywood.

  Na tela o poeirão,  comboios  desembestados de carroças por pradarias nuas, massacre de índios pelo caminho. Gerônimos, Touros Sentados, Jesses James, generais Custer, escalpos, saga de civilização e de rapina que fez estender  o território do país do Atlântico  ao Pacífico, ai de apaches e navajos!

*Recebo o relato de uma recente viajem de Silvio Malta Rangel Drummond (www.abi.org.br) a Roraima. Ainda estarrecido com o que viu lá, afirma que as cores são fortes.

  Ao chegar a Boa Vista, capital do Estado, o primeiro espanto : em Roraima é difícil encontrar roraimense. A proporção  é de um para cada dez pessoas.Gaúchos às pampas, cariocas, piauienses,  amazonenses, maranhenses. Roraimense é avis rara naquele setentrião.

  Conta que o sujeito é  funcionário público, trabalha no comércio  local ou vive da ajuda de algum programa do governo. Não existe indústria. 70% do território estadual estão reservados aos índios; os 30% que sobram são ricos,  terras pouco produtivas e áreas para a localização de cidades.

  Até aí,muita gente já  sabe. O pior vem agora, segundo ele.Você vai-se sentir colonizado.

*Na única rodovia existente em direção ao Brasil-  que liga Boa Vista a Manaus, com 800 quilômetros, 200 deles cortam a reserva da etnia Waimiri Atroari. Nesse trecho, os veículos só trafegam das seis da manhã às seis da tarde. No resto do dia, com permissão da FUNAI, a estrada é fechada para não incomodar os índios.Ressalva, segundo Silvio: brasileiro não passa, mas o trânsito é livre para americanos, europeus e japoneses, vinculados a organizações que, alega-se ,cuidam da preservação ecológica da região.

  Dos 70% reservados aos índios, em 90%  de tanto espaço – maior que muito país do mundo – ninguém entra sem autorização formal da FUNAI. Só que estrangeiros ligados a ONG’s que por lá  atuam entram e saem quando bem entendem.

  A maioria dos índios fala inglês, além de sua língua nativa. Nenhuma palavra de português. E, pelo que Silvio soube, em algumas reservas indígenas se hasteiam bandeiras americanas e britânicas. Americanos branquelas, tipo nerd, dizem que estãoali para caçar borboletas e catalogá-las. Interesse científico...

  Zanzam ingenuamente, mas se você quiser montar uma empresa  para exportar plantas e frutas como o cupuaçu e o açaí, ou plantas medicinais para a fabricação de remédios, terá que pagar royalties a empresas americanas ou japonesas que já patentearam grande parte dos produtos típicos da Amazônia!

  Silvio  conversa com uma senhora simples, à beira da estrada para Macajaí. É, os americanos vão acabar tomando a Amazônia. A senhora, em seu tosco  linguajar: -Vão tomar não,meu filho, tu não sabe mas isso tudo já é deles. Tu não entra em lugar nenhum sem a permissão deles.

  Segundo Silvio, nenhuma bagagem é fiscalizada por aquelas bandas – bem entendido, bagagem de americano, europeu ou japonês. O motivo dado por invertebradas  autoridades: - Isso pode causar um incidente diplomático. Vivi  para ler isto.

  Outra indagação de Silvio: por que aqueles estrangeiros. Sobretudo os americanos, querem tanto proteger os índios – inclusive apoiando a criação de uma Nação Ianomâmi?  Resposta das gentes do lugar na ponta da língua: - É que as terras indígenas, além das riquezas animais e vegetais e da abundância da água, são riquíssimas em ouro. Pepitas chegam a ser pesadas em quilos! E diamantes, outras pedras preciosas, minérios estratégicos e muito, muito petróleo.

*Silvio diz que saiu de lá cove3ncido de que o Brasil vai diminuir de tamanho. A menos, digo eu, que o governo faça restaurar lá soberania nacional. Por ora, resta proclamar, nos principais idiomas locais: Help! Tassuketê!

Observação:Artigo da autoria  do jornalista Márcio Cotrim, publicado no Correio Braziliense do dia 12/07/2003, e  republicado em 11 de dezembro de 2008,  a pedido da LIGA DA DEFESA NACIONAL.Márcio Cotrim integra o Colégio de Diretores desta Entidade

Reprodução autorizada pelo autor e recomendada pela LDN, desde que cumprida a observação acima.

b)AMEAÇAS À AMAZÔNIA BRASILEIRA
  

1. AAmazônia brasileira faz parte da Pan-Amazônia ou Gran-Amazônia e detém 60% de toda a sua extensão. Ela possui incomensuráveis riquezas ou tesouros, quais sejam:

a) a mestiça população amazônica, aliás, um dos maiores exemplos mundiais de miscigenação, havendo, igualmente, variados “stocks” indígenas de inúmeras etnias de aborígines;

b) a sua bacia potamográfica, um verdadeiro mar interior, o “Mare Nostrum Brasileiro”, sendo os principais rios, navegáveis por navios de qualquer calado;

c) a água doce de seus incontáveis cursos d’água;

d) as jazidas de minérios, muitos deles, estratégicos, de terceira geração;

e) a biodiversidade da floresta, com o maior banco genético do mundo e

f) a privilegiadíssima posição geoestratégica, eis que cortada pela linha do Equador, o que propicia o lançamento, em excelentes condições, de sondas, satélites, mísseis, foguetes e até de naves espaciais (daí o interesse alienígena, pelo nosso Campo de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, localizado, aduza-se, na “Amazônia Legal Brasileira...). Acrescente-se, por ilustração, que podem ser feitos lançamentos, a partir de plataformas navais, mesmo do interior da selva, utilizando-se do longo trecho do rio Negro, próximo e paralelo à linha equatorial.      

      Evidentemente, tudo isso vem despertando, máxime nos dias atuais, a cobiça internacional, particularmente das Nações hegemônicas, que vêm contando, desafortunadamente, com a falta de patriotismo, com a omissão e a leniência das ditas “elites” pensantes e governamentais do Brasil. A fragilidade militar brasileira, tão necessária para a “ocupação, defesa e guarda” da Amazônia (atual mote da Liga da Defesa Nacional) é bem um exemplo desse desastroso descuido, que precisa ser reparado, o mais urgentemente possível.

2. Em apertada síntese, pode-se alistar, entre outras, as seguintes e atuais ameaças à Soberania Nacional na Amazônia:   

    a) a caótica política indigenista brasileira, a cargo da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) - que almeja a segregação dos índios e a criação de “Nações Indígenas”, atentatória à Unidade Nacional (Unidades linguística e territorial), eis que fracionará o Brasil em vários “Kosovos” de silvícolas;   

   b) a política ambientalista, ora em curso, sob a orientação do IBAMA, contrária, o mais das vezes, ao desenvolvimento e aos magnos interesses da segurança nacional, como a venda de grandes tratos de terras a nacionais e estrangeiros (o que, à frente, comentaremos). Diga-se que a floresta amazônica não pode ser “congelada”, como se um imenso jardim botânico ou uma estratégica e descomunal reserva técnica/almoxarifado fosse, para a utilização, a médio e longo prazos, por países centrais que, por isso, pugnam por seu tombamento como “patrimônio comum da Humanidade”, tal e qual, v.g., vetustos patrimônios da arquitetura de antigas civilizações;   

     c) a homologação de colossais reservas indígenas, em área contínua (como as de Roraima), já estando 12% (!) do território nacional reservados para os índios;  

     d) a perniciosa “Lei de Gestão das Florestas Públicas” (Lei 11284/2006) que prevê o aluguel/arrendamento, por quarenta anos, renováveis por mais quarenta, a nacionais e estrangeiros (!), de grandes trechos da floresta, já tendo sido licitadas 351 áreas para a “exploração sustentável”, segundo “rígidas regras de manejo” (?). Fica claro que a “biopirataria” será tremendamente intensificada;

     e) o desmatamento indiscriminado em prol de madeireiras,  plantadores de soja, criadores de gado e garimpeiros, ressaltando-se que tais ações não são usuais na região “mineralizada”, alvo maior da cobiça internacional;

    f) a existência de inúmeras ONGs, nacionais ou estrangeiras, predadoras e espiãs, acumpliciadas, muitas vezes, com missões religiosas forâneas;

     g) o Decreto n°5051/2004, que promulgou a lesiva Convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), com relação aos “povos indígenas e tribais”, na qual é repetida, exaustivamente, a expressão “povos indígenas”, uma porta aberta para a criação de enclaves ultranacionais, com vistas à internacionalização (ou “planetarização”) da Amazônia;

    h) a aprovação, em setembro de 2007, da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, da ONU, com o entreguista voto do Brasil, visando ao enfraquecimento dos Estados Nacionais, um crime de lesa-pátria, com a intenção de secioná-los, por meio de ações independentistas de etnias tribais, criando-se Estados (eufemísticamente chamados de “Nações Indígenas”) dentro de Estados soberanos.   

Eis por que é imprescindível o  reaparelhar as Forças Armadas brasileiras e, cada vez mais, aperfeiçoar a nossa “estratégia da resistência”, com vistas à

OCUPAÇÃO, DEFESA e GUARDA  da AMAZÔNIA.

                                                  Selva!!
                   Cel. Manoel Soriano Neto – Historiador Militar.  
    Membro do Conselho Consultivo da LIGA DA DEFESA NACIONAL

c)     AMAZÔNIA

(SAGA DE UMA ETERNA COBIÇA)

Altino Berthier Brasil

I  -   ANTECEDENTES:

Desde os tempos coloniais, a cobiça estrangeira à Amazônia tem sido uma constante. Tudo começou na segunda metade do século XVI, com a lenda do Eldorado, e Sir Walter Raleigh, o eleito da rainha Isabel da Inglaterra, foi o primeiro aventureiro a penetrar em seu território para se apropriar de suas riquezas.

Comentando as aventuras de Raleigh, Richard Spruce, que também percorreu a região, assim se expressou:

 

“Quantas vezes lamentei o fato de não ser a Inglaterra dona do magnífico vale do Amazonas, em vez da India. Se o papalvo rei Jaime II, em vez de manter Raleigh na prisão e depois cortar-lhe a cabeça, tivesse continuado a fornecer-lhe navios, homens e dinheiro até ele formar um estabelecimento permanente num dos grandes rios da América, não tenho dúvida que todo o continente americano estaria neste momento nas mãos da raça inglesa”.

 

Daí em diante, a história nos mostra, um extenso rol de sacrifícios impostos a portugueses e brasileiros, a fim de garantir a posse da região:

1745 – Foi publicado um mapa de autoria do sábio francês Charles Marie de La Condamine, que modificava os mapas portugueses e dava aos franceses de Caiena uma extensa área de terras, onde se situa o estado do Amapá.

1816– O Capitão MATHEW FAWRI, da marinha dos EUA, enviou à Secretaria de Estado um documento “ultra secreto” que falava na “desestabilização da colônia do Brasil”, apresentando inclusive, um mapa com o pretendido “Estado Soberano da Amazõnia”.

1823 – Após a independência, o Brasil sofreu grande pressão internacional para abrir mão do território da Amazônia, que passaria a constituir a “Província Transatlântica de Portugal”.

1835 – No começo da Guerra dos Cabanos, sob o pretexto de “manter a paz na região”, os franceses ocupam o Amapá. Em seguida, uma frota francesa aportou em Belém, propondo ao Governador NOGUEIRA ANGELIM, que ele separasse o Pará do Brasil, sob  aproteção da França.

1836 – Ocorre uma forte pressão dos ingleses. Tomando como pretexto, o fato do navio britânico CLIO, ter sido saqueado por caboclos nas costas de Salinas, o cônsul inglês John Hesbeth manda chamar do Caribe uma poderosa frota para ocupar Belém, “em nome dos comerciantes ingleses do Pará”. Nessa ocasião, Angelim recebeu proposta para proclamar a independência da Amazõnia, tendo recusado.

Ainda nesse ano, o Conselho da Real Sociedade Geográfica da Grã-Bretanha decidiu enviar o alemão naturalizado inglês, Robert Schomburck para chefiar uma expedição à Guiana Brasileira, visando delimitar a fronteira e fixar o domínio inglês. Para isso, contou com a ajuda de uma missão anglicana colocada na região sob a chefia do Reverendo Thomas Youd. O Reverendo procurou influenciar os indios Macuxi, fiéis ao Brasil. Youd proclamou ao mundo que o seu objetivo era oferecer proteção às imaginárias “tribos independentes”. A pressão foi grande. O Brasil acabou tendo que concordar com uma arbitragem forçada. Apesar do brilhante trabalho desenvolvido pelo Barão do Rio Branco e por Joaquim Nabuco, o Rei Vitor Manuel III da Itália, por laudo arbitral de 6 de junho de 1904, adotou um tipo de sentença salomônica, prejudicando o Brasil. A região contestada, denominada Pirara, foi dividida em duas partes, separadas pela serra Pacaraima-rio Mau-rio Tacutu. A parte ocidental, com 13.570 Km2 ficou para o Brasil, e a parte maior do lado oriental, com 19.630 Km2 ficou para a Inglaterra.

1845 – Foi patenteado o método da vulcanização da borracha, que impulsionou a demanda desse produto para fins industriais. Com o incremento do chamado “Ciclo da Borracha”, recrudesce a pressão européia e norte-americana sobre a Amazônia.

1849 – O trabalho do oceanógrafo Matthew Fontaine Mary, fundador do Serviço Hidrográfico em Washington e membro da American Geografic Society, mostra em sua verdadeira grandeza, a desfaçatez e a determinação de ocupar a Amazônia. Natural da Virgínia, Maury era escravagista convicto e fogoso malfadado da teoria do “Destino Manifesto”. Em artigo publicado na prestigiosa THE BOW& 39;S REVIEW, em dezembro de 1849, Maury sustentava que a Amazônia e o Golfo do México, fazem parte de um só complexo geográfico. Observando as correntes e ventos marítimos, sustentava ele que o Amazonas não passava de um prolongamento do Mississipi. O trabalho desse prestigiado cientista, feito em nome da Marinha Americana, consolidou à idéia de que os EUA, para manterem a sua hegemonia na América, deveriam estender sua fronteira sul até a margem esquerda do Rio-mar. A filosofia do “Destino Manifesto” de Maury deu origem, no início deste século, à política do big-stick” (porrada) de Theodore Roosevelt com reflexos em toda a América.

1850 – A Secretário da Marinha  Americana, Wlliam A. Graham autoriza uma expedição secreta à Amazônia, comandada pelo tenente William Lewis Herndon, cunhado de Maury. Sobre essa expedição, assim se referiu o Tenente Maury:

“A mim pouco importa o que motivou o Governo a expedí-la. Sua ida vai ser o primeiro elo da grande cadeia que terminará na formação da República Amazônica”.

1861 – O imperador Napoleão III, da França, necessitando de verbas urgentes, ofereceu vender Caiena (incluindo o Amapá) ao governo Americano, por 8 milhões de dólares. A generosa oferta não foi aceita pelo fato de os EUA estarem em dificuldade financeira devido a Guerra Civil, e mesmo pela preferência dada ao Alasca, que acabou adquirindo em 1867.

Cumpre destacar aqui a figura do gaúcho, Joaquim Caetano da Silva, encarregado dos negócios do Brasil em Haia. Nesse mesmo ano (1861) ele publicou uma obra intitulada “Le Brésil et l& 39;Oyapock”, comprovando os direitos do Brasil sobre o Amapá. Sobre esse trabalho, Napoleão III confessou que preferia enfrentar um exército de dez mil homens a ter que contestar os argumentos do diplomata brasileiro.

1862 – O General James Watson Weber, em nome do governo dos EUA, encaminhou Memorial ao Imperador Pedro II, propondo-se a organizar uma companhia, com capital de 25 milhões de dólares, para introduzir negros sulistas “emancipados ou a emancipar”, na Amazônia. A proposta foi regeitada pelo Império.

1866 – É conhecida a pressão americana no sentido de o Brasil abrir totalmente as portas do Rio Amazonas à navegação estrangeira. Aproveitando-se dessa tese, e vendo o Brasil em dificuldade com a Guerra do Paraguai, os americanos insistem no propósito de assentar populações negras no vale Amazônico.

1869 – Louis Agassiz (auxiliado por sua esposa Elizabeth Carey Agassiz), que percorreu a Amazônia chefiando a expedição Thayer, a convite de Tavares Bastos e do próprio Imperador Pedro II, em seu minucioso relatório, proclamou que a Amazônia deveria ser colonizada por elementos de uma “raça melhor”.

1876 – O inglês Henry Wickham roubou-nos uma enorme carga de sementes de seringueira, embarcadas para a Inglaterra clandestinamente, com o rótulo de orquídeas. O navio partiu do Tapajós para a Inglaterra. Em Londres foram preparadas mudas, logo encaminhadas para plantio no Ceilão. Este fato subtraiu do Brasil o monopólio da produção da hévea, causando o colapso econômico da região.

1885 – Um grupo de aventureiros vindo de Caiena estabeleceu-se na pequena vila de Cunani, na costa norte do Amapá. Lá, esses avetureiros proclamaram a independência do Amapá, sob a denominação de “República de Cunani”. Elegeram Presidente da mesma o romancista francês Jules Gros, que estabeleceu seu palácio e gabinete em Paris. O assunto tornou-se tão ridículo que o Governo da França decidiu intervir e dissolver a “República de Opereta”.

 Ainda em 1885, o Rei Leopoldo II, da Bélgica, antes de empreender sua malograda aventura no Congo, teve a idéia de criar uma colônia belga em Mato Grosso, abrangendo grande extensão territorial do Brasil Central. Dada a enérgica reação do Barão do Rio Branco, o rei belga desistiu do seu sonho imperialista.

1900 – No início do século, é criado nos EUA o famoso Bolivian Syndicate. Desconsiderando o litígio oficial entre  Brasil e  Bolívia sobre o território do Acre, os americanos pretendiam ocupar a área. O sindicato tinha entre seus acionistas, o filho de Theodore Roosevelt, o mesmo que, mais tarde, em 1912, já como ex-presidente dos EUA, iria empreender uma expedição de 1.500 Km pelo interior da floresta Amazônica, acompanhado de Rondon.

Se não fora a patriótica ação de Plácido de Castro e seus seringueiros, o Bolivian Syndicate, teria ali se estabelecido, bloqueando os interesses, tanto de brasileiros quanto de bolivianos.

A propósito, convém lembrar que, quando um estranho advogado espanhol chamado Galvez, ousou declarar a independência do Acre, intitulando-se “imperador”, o Cônsul americano em Belém assinou protocolo com o Governo Boliviano, comprometendo-se   apoiar La Paz militarmente, em caso de guerra com o nosso país. (Carlos Chagas, Revista do Clube Militarde nov/dez/96).

Em pleno século XX, com a queda do preço da borracha, toda a região Amazônica entrou em depressão econômica. Nem por isso os estrangeiros desistiram de suas pretensões. Com o advento da II Grande Guerra, ficou patente a posição estratégica da Amazônia, bem assim, o seu potencial em matérias-primas para o complexo bélico.

Não há quem desconheça a teoria do “espaço vital”, tão proclamada por Hitler e pelos japoneses.

Um sábio indiano, o Professor XANDREZAKAR, em seu livro “Povos Famintos e Terras Despovoadas”, lança a chamada teoria da espacialidade, querendo justificar a apropriação por parte dos países superpovoados, de territórios desabitados. (Referência direta à Amazônia).

1925 – Nesse ano, a expedição inglesa de Alexander Hamilton Rice percorreu a região do Uraricoera (ilha de Maracá) e o norte da Amazônia, fazendo estudos geológicos e antropológicos. Foi a maior e a mais rica expedição até então realizada na área, contando com o mais moderno equipamento, inclusive hidroavião.

1937 – Nelson Rockfeller, em nome Standard Oil Conpany, empreendeu uma viagem de três meses pela Amazônia. Diante da ameaça nazista na Europa e nipônica na Ásia, o empresário lançou a idéia de que, para garantirem o seu poderio bélico-industrial, os EUA deveriam, desde logo, assegurar o acesso às incomensuráveis riquezas do solo e do sub-solo da região.

1940 – O projeto de Rockfeller foi aceito e implantado com a criação da AMERICAN INTERNATIONAL ASSOCIATION FOR ECONOMY AND SOCIAL DEVELOPMENT (AIA). Era um órgão de cunho alegadamente filantrópico que se propunha ao assistencialismo, à tradução da Bíblia e ao estudo das línguas indígenas. O Isntituto Verão de Linguística (Summer Institute of Linguistics, abreviadamente ISL) passou a atuar em toda a Amazônia, sob a chefia do célebre pastor William Cameron Townsend. (Esse ISL, em 1967, foi expulso do Brasil pelo Presidente Geisel). Os missionários dispunham de muito dinheiro e do apôio da JAARS (Serviço de Rádio e Aviação de Selva). O esquema não só se ampliou na Amazônia, devido a Grande Guerra, e após esta, em razão da prioridade que o governo americano deu ao plano Marshall, na Europa.

O Jornal Tribuna Livre, do Rio de Janeiro em manchete de 21/07/1940, revelou o pensamento conspiratório de dois países Europeus e o menosprezo que sustentaram à nossa integridade territorial. A matéria, assinada pelo jornalista Annibal Duarte, transcreveu o discurso de Paul Reynoud no Parlamento Francês, oferecendo a Hitler, a Região Amazônica, para que a Alemanha se conformasse com a perda das suas colônias, em poder da Inglaterra. O mesmo artigo, se refere também, à declaração do primeiro ministro britânico, Winston Churchill, confirmando a oferta, e acrescentando o então estado do Mato Grosso, ao mimo oferecido ao ditador alemão, para amainar a sua fúria. A matéria registrou, também, o valente protesto do Presidente Vargas, que não demorou a dar uma resposta a altura.

1946 – Após o último conflito mundial, a Amazõnia foi cogitada para locar um país Palestino, o que acabou sendo rejeitado pelos próprios àrabes.

Ainda após o referido conflito, na província de Kanagawa, osa japoneses constituíram uma empresa chamada ELISABETH SANDER´S HOME, para assentar filhos de soldados negros americanos commoças nipônicas, no vale amazônico.

1948 – A UNESCO criou o Instituto Internacional da Hiléa Amazônica, com o objetivo de orientar, apoiar, centralizar e difundir a pesquisa científica na área. Era uma porta para a internacionalização da Amazônia. O Brasil perderia totalmente o controle da região. Mas o Congresso Nacional, por ação do grande brasileiro Arthur Bernardes, regeitou esse cínico plano.

1967 – Surge o mirabolante projeto chamado dos GRANDES LAGOS DO INSTITUTO HUDSON, com verbas do Pentágono. Os gênios Herman Kahn e Robert Panero pensavam cobrir grandes extensões do território amazônico pelas águas. O objetivo real do “Projeto” era impedir a exploração das incomensuráveis jazidas de nosso sub-solo, fato que provocaria a queda de preço dos minérios no mercado internacional, controlado e dominado pelos trustes.

Por essa mesma época, um corretor americano, Stanley Amos Sellig, praticamente loteou a Amazônia, vendendo a preço vil para capitalistas e grandes empresários, imensas fazendas plantadas no coração da Amazõnia.

Os franceses, obsessivos ocupantes da Amazônia, acabaram por construir, próximo a Caiena, uma base aeroespacial. O local chama-se Kourou e a referida base atende a União Européia. Esse fato chamou a atenção do mundo todo para a posição estratégica da Amazônia Brasileira, como possuidora de grande extensão de terras sobre a linha do Equador, faixa considerada ideal para lançamentos de foguetes (e no futuro de naves interplanetárias). Nos dias de hoje, assistimos a cobiça pela nossa base de Alcântara, no Maranhão, onde o Brasil faz lançamento de foguetes e satélites.

No fim da década de 60 e início de 70, começaram a ser implantados na Amazônia, mega projetos sobre minérios, bovinocultura, rodovias e “culturas indígenas”.

As gerações contemporâneas lembram-se da ICOMI, que acabou com o manganês do Amapá.

Não há quem não tenha ouvido falar do Projeto Jari, de Daniel Ludwig, um empreendimento industrial devastador e poluente (verdadeiro enclave), implantado na porta de entrada do Rio Amazonas. Foi um assunto que movimentou a opinião pública nacional.

1981 – A partir desse ano, um chamado Conselho Mundial de Igrejas Cristãs, com sede, ao que parece, na Holanda, deu ampla divulgação a um documento (transcrito na Revista nº 302 do Clube Militar) negando a soberania do Brasil sobre a Amazônia, que era dita como patrimônio da Humanidade. Esse documento se propunha a mobilizar a opinião pública mundial pelo reconhecimento das nações indígenas, em particular a de etnia Ianomami. Era um plano completo, diagramando, inclusive ações de força, para subtrair do Brasil a qualquer preço, a jurisdição da região norte do país, fronteira com a Colômbia e Venezuela.

1988 – Neste ano foi tornado público o chamado projeto MARACÁ. Projeto este, relativo a um estudo completo da região Amazônica. Nesse projeto trabalharam 89 cientistas e 41 técnicos estrangeiros, todos com a mais alta qualificação. Eram pessoas dedicadas aos mais diversos  ramos da ciência . O chefe foi JOHN HEMMING, ex-diretor da Real Sociedade de Geografia, de Londres. Especial atenção foi dada ao vale do rio Iraricoera, mais especificamente à ilha de Maracá – essa jóia geográfica. É interessante registrar a histórica cobiça pelos ingleses pelas regiões Norte, Nordeste e Este de Roraima. Isto nos leva a supor que o Eldorado Mítico, aquele paraíso legendário de riquezas incomensuráveis, realmente exista e que esteja localizado em Roraima, talvez mesmo na ilha de Maracá. Na oportunidade o príncipe Charles, sucessor do trono inglês, esteve visitando o Projeto, em seu nome e, com certeza, em nome de seu pai, o príncipe  consorte Phillip, de Edinburg, fundador da WWF (Fundo Mundial para a Natureza), uma das mais poderosas ONGs do mundo, de fins enganosamente ditos como: humanísticos e ambientais.

Ainda nesse ano, o General  PATRICK HUGUES, Diretor da Agência de Informações das Forças Armadas dos EUA, durante uma conferência sobre “Ameaças posssíveis sobre os Estados Unidos até o ano de 2018”, dirigiu-se a professores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Naquela oportunidade declarou: “ Se o Brasil decidir utilizar a Amazônia de forma a pôr em perigo o ambiente, os EUA devem estar preparados para interromper o processo imediatamente”. O assunto, muito embora tenha sido desmentido, calou profundamente em todos os brasileiros.

1989 – A “The Nature Conservancy” (TNC), britânica, junto com a “World Ressources Institute”, de Washington, lançou no mundo o falso alarme de que o Brasil seria o terceiro maior contribuinte mundial para o “Efeito Estufa”, fato desmentido pelos cientistas.

1991– Proliferaram as ONGs ( Organizações Não Governamentais) nacionais e internacioonais, muitas delas utilizando o meio ambiente e a questão indígena como instrumento político. O Príncipe Charles, da Inglaterra, empreende uma visita à Amazônia, promovendo um seminário de dois a bordo do Lady Real Britannia. Assunto: a criação da reserva indígena Ianomâni.

Nesse mesmo ano, atinge ao máximo o esforço da mídia internacional para vender a idéia de que o Brasil não tem competência para gerir a Amazônia. E divulgada a opinião atribuída a altas autoridades, da seguinte maneira:

“ O Brasil precisa aceitar a soberania relativa sobre a Amazônia”. (François Mitterand – França)

“ O Brasil deve delegar parte dos seus direitos (sobre a Amazônia) aos organismos mundiais competentes”. Mikail Gorbachev – URSS)

“Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos”. (Al Gore – EUA)

Nos EUA, até as crianças tê sido motivadas sobre as questôes amazônicas. Histórias em quadrinhos, em que o Homem-aranha e o Super-homem se apresentam como heróis  em jogos de guerra entre esses ídolos; posseiros, fazendeiros e o governo do Brasil – tudo para “salvar a Amazônia”.

Em diversos restaurantes populares nos EUA, utilizam-se toalhas descatáveis e nelas se lê, com muita frequência, o mesmo que os ingleses colocam em adesivos em seus carros: “Lute pelas florestas. Queime um brasileiro”.

É de pleno conhecimento público o assunto da criação da Reserva Indígena Ianomâmi (Portaria nº 580 de 15 de novembro de 1991, do Ministério da Justiça). O Presidente Collor sofreu pressão de governos estrangeiros e de ONGs, acabando por cometer um ato nitidamente inconstitucional. Ocorre que a Constituição Federal prescreve que as terras públicas com limite superior a 2.500 hectares, só podem ser concedidas ou alienadas por ato do Congresso Nacional (Alínea XVII, Art. 49). Ora, a Reserva Indígena Ianomâmi tem 9.419.108 ha e o seu limite norte coincide com a linha divisória da Venezuela. Nessas condições, a Reserva englobou a Faixa de Fronteira, que foi suprimida, tornando-se território indígena. Ainda, segundo a constituição, a Faixa de Fronteira é considerada FUNDAMENTAL  para a segurança nacional (§ 2º, Alínea XI, art. 20), preceito que foi também desrespeitado.

A consequência dessa transgressão de preceitos constitucionais redundou no esvaziamento do chamado Projeto Calha Norte, que começava a ser implantado exitosamente na área, garantindo segurança ao longo dos 6.500 Km das fronteiras amazônicas, particularmente em relação ao contrabando e ao narcotráfico. Há uma preocupação suplementar, tal seja a existência de uma Reserva Indígena similar, contígua, na Venezuela, formada de índios da mesma etnia, os quais, somados e interligados aos nossos, constituem um numeroso núcleo étnico capaz de postular, a qualquer momento, a sua autonomia.

Temos razões para acreditar que o ato, aparentemente humanitário, da criação da Reserva Ianomâmi possa mascarar um recurso dos cartéis internacionais para evitar a exploração da área, sabidamente a maior província mineralógica do Planeta.

O único saldo positivo é a retirada dos garimpeiros da região, que vem sendo empreendida pela Polícia Federal e que se constitue um tardio imperativo de ordem social, política e ecológica. Como sabemos, os garimpeiros formam uma mistura de aventureiros, na maioria ignorantes,  que trabalham num império sem leis, obedecendo apenas os códigos de seu próprio mister. Eles desestruturam os aglomerados urbanos onde chegam; comercializam e consomem drogas; atraem a criminalidade e a prostituição; promovem queimadas gigantescas; poluem o solo, o ar e a água com mercúrio; inutilizam jazidas com uma lavra de desperdício; transformam a natureza em cemitérios; transmitem doenças e degeneram os índios; formam currais eleitorais dominados por políticos e empresários inescrupulosos; comprometem nossas relações diplomáticas com lindeiros e nos envergonham perante o mundo.

Tudo isso tem que ser repensado e decidido com isenção, sabedoria e patriotismo. Entrementes, e sem mais tardar, o Projeto Calha Norte tem que ser restabelecido e incentivado; deve ser definida a Faixa de Fronteira; deve ser adotada uma exploração mineralógica industrial, não poluente, compromissada com a reparação do solo e seriamente controlada pela Receita Federal. O Congresso Nacional precisa aprovar urgentemente o Estatuto do Índio, modernizando uma definição para o vocábulo “indio”, dimensionando o tamanho das Reservas Indígenas em função do número de índios, sem o exagero de espaçamentos ociosos. Respeitando tudo isso e reservada a Faixa de Fronteira exclusivamente para a sua função constitucional de segurança, as Reservas Indígenas podem e devem ser demarcadas.

1993 – A “The Nature Conservancy” (TNC), ONG americana, empreende uma ampla angariação de recursos mundiais para adquirir áreas de terra no Brasil. Recentemente, em parceria com a Fundação O Boticário, de Curitiba, está adquirindo uma área de 1.000 ha da Mata Atlântica, em Guaraqueçaba-PR, a apenas 170 Km daquela capital. Há notícias de futuras aquisições no Cerrado, no Pantanal e na Amazônia.

Alguns integrantes da ONU insistem em falar em “tribos independentes”, em “direito de autodeterminação dos índios”, procurando substituir o vocábulo RESERVA por NAÇÃO, o que traduz a intenção de transformar a Reserva Ianomâmi em NAÇÃO IANOMÂMI.

1996 – Depois de um cerrado período de pressão internacional, o Governo Brasileiro homologou o contrato da Aeronáutica com a empresa americana Raytheon Corporation, relativamente ao chamado Projeto SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia). Trata-se de um mega projeto para controlar o tráfego aéreo, combater o narcotráfico, vigiar as fronteiras, mapear os recursos naturais e controlar a proteção ambiental. A Amazônia ficará coberta por uma rede eletrônica centrada em um banco de dados com todas as informações sobre a área. Os dados captados nos 5,2 milhões de Kilômetros quadrados na região, serão transmitidos pelos radares, até centros localizados em: Manaus, Belém e Porto Velho. Daí, seguirão até o laboratório central, em Brasília. O projeto está orçado em US$ 1,4 bilhão (apenas a implantação. Não há estimativa para o custo operacional).

Já que o assunto é fato consumado, convém atentar para que o dito projeto, consulte realmente os interesses do país e que não venha a se constituir em mostruário indiscreto de todo o nosso potencial mineralógico, submetido à sanha e ao controle de empresas estrangeiras. Resta o esforço de conservar conosco a autonomia e o poder decisório sobre o espaço amazônico, inclusive a sua indiscutível soberania e segurança.

Neste mesmo ano de 1996, o Governo Brasileiro sancionou uma lei que reforma o Código de Propriedade Industrial e o Registro de Patentes no país. Este assunto tem relação com a Amazônia, por encontrar-se ali, o maior banco biogenético do Mundo. Foi introduzido um dispositivo, regulamentando a produção e a comercialização de softwares, remédios e  produtos químicos. A partir de então, ficou oficializada a manipulação de genes humanos para a criação de seres transgênicos, criados a partir do DNA de microrganismos, plantas e animais, objetivando melhorar as suas características. Essa fase científica da Humanidade no campo da Biotecnologia, contando com modernas técnicas, com equipes especializadas, de natureza multidisciplinar, promete a obtenção de produtos alimentícios e farmacêuticos de alto rendimento.

Teoricamente é um ponderável avanço científico a que é impelido o Brasil. Contudo, convém atentar para sérios fatores de riscos: o desmantelamento de nossa incipiente indústria farmacêutica e agroquímica; a submissão de nosso parque industrial tecnológico ao controle de empresas transnacionais, a dependência externa e a transformação de nossa agricultura em uma atividade subjugada ao controle externo (inclusive para a produção de sementes de alimentos básicos e embriões).

1997 – A Tenente JANE CAMPBELL, da Marinha Americana, porta-voz do Comando Sul dos EUA, sediado no Panamá, anuncia que o Tio Sam já tem pronta uma força de elite (denominada Força Verde), para guardar a “Floresta Amazônica”.

1999 – O General-de-Exército LUIZ GONZAGA LESSA,  Comandante Militar da Amazônia, em palestra realizada no Clube Militar, em 13 de outubro desse ano, perante um auditório que reunia exponenciais de nossas Forças Armadas, não confirmou as ameaças e os perigos que rondam nossa Pátria, como informou sobre o estado de alerta máximo em que sencontram nossas forças Armadas contra qualquer tipo de agressão.  

1999 – Em 13 de agosto desse ano, o príncipe Charles visitou a comunidade indígena de Annai, em Lethen, na região do Tacutu, junto a fronteira do estado de Roraima com a República da Guiana.

Quase ao mesmo tempo, dois representantes do governo britânico, o Secretário de Relações Exteriores, PAUL TAYLOR e o Secretário da Embaixada Britânica no Brasil, JOHN PEARSON, “visitaram” no lado brasileiro, a Reserva Indígena Raposa-Serra do Sol. Recebidos pelo Governador NELDO CAMPOS, eles praticamente exigiram a pronta demarcação da dita Reserva, numa ingerência atrevida aos nossos assuntos internos.

2000 – Em março, o GREENPEACE fez uma incursão subindo o rio Amazonas, utilizando o novo navio da ONG, AMAZON GUARDIAN, com o objetivo de “fiscalizar mais intensamente a região”, afrontando a nossa soberania, desconsiderando o Estado e insultando o nosso poder de gestão do referido curso d& 39;água. Sua pretensão: “Zelar pelo o que é nosso...”

A revista ISTO É, de 23 de outubro, publica uma declaração do General CARLOS EDUARDO JANSEN, na qual, esse ilustre militar, afirma que o Plano Colômbia  envolve riscos à soberania do Brasil e que os EUA têm dois  objetivos bem distintos: o tático, relacionado com o combate ao narcotráfico e o estratégico, que é “por um pé na Amazônia”, marcar sua presença física, em um caso inédito em nossa política sul-americana.

Em 12 de novembro de 2000, os jornalistas GERARD COLBY e CHARLOTTE DENNETT, proferiram uma palestra no Clube do Comércio em Porto Alegre. Foram projetados gráficos e mapas apontando as empresas do Grupo Rockfeller (e suas ligações com o PENTÁGONO, CIA e SIL) e seus inúmeros focos de interesses.

Nessa oportunidade, o jornalista COLBY declarou que os países hegemônicos (especialmente os EUA), estão utilizando o movimento indigenista e o ambientalismo para encobrir o seu verdadeiro propósito, que é o controle absoluto de nossos recursos naturais e a obstaculização de nosso desenvolvimento. Recomendou o dito jornalista, o cuidado especial para Amazônia, devido a sua infinita potencialidade.

II  –  CONCLUSÃO:

Fica aqui um pequeno retrospecto da história amazônica, ao correr do tempo. E uma saga pontilhada de pirataria, saque cobiça. Isso não parte apenas de sua posição estratégica, entre dois mundos, mas de seu incomensurável potencial mineralógico, de suas reservas de água potável e dos recursos ainda indevassados de sua biogenética. Vivemos numa época em que ainda existe petróleo no mundo. Mas, em um futuro não muito distante, ele vai acabar. Nessa oportunidade, quando as jazidas amazônicas estiverem jorrando a pleno, será que não vai recrudescer e tornar-se mortal essa cobiça?

Há séculos a Amazônia vem sendo percorrida por aventureiros e estudiosos do mundo inteiro. Os estrangeiros conhecem-na melhor do que nós. Os países ricos sabem que é a Amazônia que viabiliza o Brasil-potência do próximo século (e isso não lhes interessa).

Portugal, um pequeno país, à duras penas, sustentou a posse da Amazônia; o índio e o caboclo com seus parcos recursos, sempre souberam manter a terra. E nós outros? Será que estamos conscientes da nossa responsabilidade? Precisamos atentar para a história. Tomar posse efetiva da área. “Aprender” e “conhecer” aquilo que é nosso. É o primeiro passo para honrar e dignificar a herança recebida des nossos antepassados.

Finalmente, é atual e oportuno o alerta de EUCLIDES DA CUNHA, feito em 1908, depois de percorrer a Amazônia:

“Se as nossas autoridades não se preocuparem com a Amazônia, mais cedo ou mais tarde, ela se destacará do Brasil, natural e irresistivelmente, como se desprega uma nebulosa de seu núcleo, pela expansão centrífuga de seu próprio movimento”.

O AUTOR

ALTINO BERTHIER BRASIL, Coronel da Reserva do Exécito, nasceu em Palma-PR, transferindo-se, há muitos anos para o RS. Depois de mais de uma década de vivência na Amazônia, amealhou um grande acervo de conhecimentos sobre a área, os quais vem divulgando através de palestras, jornais e livros.

Tem o título de MARUPIARA, que na dignidade indígena correspondde ao de Cidadão da Amazônia; o de HONRA AO MÉRITO  do INPA – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e a ORDEM DE RIO BRANCO do Itamaraty, no grau de COMENDADOR. Pertence à Academia Rio-Grandense de Letras, ao Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas e à União Brasileira de Escritores (Secções do AM e RS).

Foi empresário, Secretário Adjunto da Secretaria de Meio Ambiente da Presidência da República, Subsecretário de Estado, professor, e hoje, morando em Porto Alegre, dedica-se à atividades sociais e culturais em diversas entidades, entre elas a SAMBRA-RS (Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira/RS.)

D)CONSELHO MUNDIAL DAS IGREJAS CRISTÃS )
 AO ESTUDO N.º 001/1ª SC/89
 WALTER HEINRICH RUDOLPH FRANK  TRADUTOR PÚBLICO
JURAMENTADO E INTÉRPRETE   COMERCIAL  PORTUGUÊS - ALEMÃO

Rua Senador Feijó, n.º 20 - 1º andar conj. 002 telefone 124 5754

Tradução n.º 4.039 Livro XVI Fls. 01 Data 22.7.1987

CERTIFICO e dou fé, para os devidos fins, que me foi apresentado um documento em idioma ALEMÃO, que identifiquei como Exposição, cuja tradução para o vernáculo, é do seguinte teor:

CHRISTIAN CHURCH WORLD COUNCIL

                                              Genebra, julho de 1.981                             Exposição 03/81

                                       DIRETRIZES BRASILN.º 4 - ANO "0"

                                 PARA: Organizações Sociais Missionárias no Brasil

1 - Como resultado dos congressos realizados neste e no ano passado, englobando 12 organismos científicos dedicados aos estudos das populações minoritárias do mundo, emitimos estas diretrizes, por delegação de poderes, com total unanimidade de votos menos um dos presentes ao "I Simposium Mundial sobre Divergências Interétnicas na América do Sul".

2 - São líderes deste movimento: a) Le ComitéInternational de La Defense de l`Amazonie; b) Inter-American Indian Institute c) The International EthnicalSurvival; d) The International Cultural Survival; e) Workgroup for Indinenous Affairs; f) The Berna-Geneve Ethnical Institute e este Conselho Coordenador.

3 - Foram contemplados com diretrizes específicas os seguintes países: Venezuela n.º 1, Colômbia n.º 2; Perú n.º 3; Brasil n.º 4, cabendo a Diretriz n.º 5 aos demais países da América do Sul.

   DIRETRIZES

 A - A AMAZÔNIA TOTAL, CUJA MAIOR ÁREA FICA NO BRASIL, MAS COMPREENDENDO TAMBÉM PARTE DOS TERRITÓRIOS VENEZUELANO, COLOMBIANO E PERUANO, É CONSIDERADA POR NÓS COMO UM PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE. A POSSE DESSA IMENSA ÁREA PELOS PAÍSES MENCIONADOS É MERAMENTE CIRCUNSTANCIAL, NÃO SÓ DECISÃO DE TODOS OS ORGANISMOS PRESENTES AO SIMPÓSIO COMO TAMBÉM POR DECISÃO FILOSÓFICADOS MAIS DE MIL MEMBROS QUE COMPÕEM OS DIVERSOS CONSELHOS DE DEFESA DOS ÍNDIOS E DO MEIO AMBIENTE.

B - É NOSSO DEVER: PREVENIR, IMPEDIR, LUTAR, INSISTIR, CONVENCER, ENFIM ESGOTAR TODOS OS RECURSOS QUE, DEVIDA OU INDEVIDAMENTE, POSSAM REDUNDAR NA DEFESA, NA SEGURANÇA, NA PRESERVAÇÃO DESSE IMENSO TERRITÓRIO E DOS SERES HUMANOS QUE O HABITAM E QUE SÃO PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE E NÃO PATRIMÔNIO DOS PAÍSES CUJOS TERRITÓRIOS, PRETENSAMENTE, DIZEM LHES PERTENCER.

C - É NOSSO DEVER: IMPEDIR EM QUALQUER CASO A AGRESSÃO CONTRA TODA A ÁREA AMAZÔNICA, QUANDO ESSA SE CARACTERIZAR PELA CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, CAMPOS DE POUSO, PRINCIPALMENTE QUANDO DESTINADOS A ATIVIDADES DE GARIMPO, BARRAGENS DE QUALQUER TIPO OU TAMANHO, OBRAS DE FRONTEIRAS CIVIS OU MILITARES, TAIS COMO QUARTÉIS, ESTRADAS, LIMPEZA DE FAIXAS, CAMPOS DE POUSO MILITARES E OUTROS QUE SIGNIFIQUEM A TENTATIVA OU DO QUE A CIVILIZAÇÃO CHAMA DE PROGRESSO.

D - É NOSSO DEVER MANTER A FLORESTA AMAZÔNICA E OS SERES QUE NELA VIVEM, COMO OS ÍNDIOS, OS ANIMAIS SILVESTRES E OS ELEMENTOS ECOLÓGICOS, NO ESTADO EM QUE A NATUREZA OS DEIXOU ANTES DA CHEGADA DOS EUROPEUS. PARA TANTO É NOSSO DEVER EVITAR A FORMAÇÃO DE PASTAGENS, FAZENDAS, PLANTAÇÕES E CULTURAS DE QUALQUER TIPO QUE POSSAM SER CONSIDERADAS COMO AGRESSÃO AO MEIO.

E - É NOSSO PRINCIPAL DEVER, PRESERVAR A UNIDADE DAS VÁRIAS NAÇÕES INDÍGENAS QUE VIVEM NO TERRITÓRIO AMAZÔNICO, PROVAVELMENTE HÁ MILÊNIOS. É NOSSO DEVER EVITAR O FRACIONAMENTO DO TERRITÓRIO DESSAS NAÇÕES, PRINCIPALMENTE POR MEIO DE OBRAS DE QUALQUER NATUREZA, TAIS COMO ESTRADAS PÚBLICAS OU PRIVADAS, OU AINDA ALARGAMENTO, POR LIMPEZA OU DESMATAMENTO, DE FAIXAS DE FRONTEIRA, CONSTRUÇÃO DE CAMPOS DE POUSO EM SEUS TERRITÓRIOS. É NOSSO DEVER CONSIDERAR COMO MEIO NATURAL DE LOCOMOÇÃO EM TAIS ÁREAS, APENAS OS CURSOS D `ÁGUA EM GERAL, DESDE QUE NAVEGÁVEIS. É NOSSO DEVER PERMITIR APENAS O TRÁFEGO COM ANIMAIS DE CARGA, POR TRILHAS NA FLORESTA, DE PREFERÊNCIA AS FORMADAS POR SILVÍCOLAS.

 F - É NOSSO DEVER DEFINIR, MARCAR, MEDIR, UNIR, EXPANDIR, CONSOLIDAR, INDEPENDER POR RESTRIÇÃO DE SOBERANIA, AS ÁREAS OCUPADAS PELOS INDÍGENAS, CONSIDERANDO-AS SUAS NAÇÕES. É NOSSO DEVER PROMOVER A REUNIÃO DAS NAÇÕES INDÍGENAS EM UNIÕES DE NAÇÕES, DANDO-LHES FORMA JURÍDICA DEFINIDA. A FORMA JURÍDICA A SER DADA A TAIS NAÇÕES INCLUIRÁ A PROPRIEDADE DA TERRA, QUE DEVERÁ COMPREENDER O SOLO, O SUBSOLO E TUDO QUE NELES EXISTIR, TANTO EM FORMA DE RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS COMO NÃO RENOVÁVEIS. É NOSSO DEVER PRESERVAR E EVITAR, EM CARÁTER DE URGÊNCIA, ATÉ QUE NOVAS NAÇÕES ESTEJAM ESTRUTURADAS, QUALQUER AÇÃO DE MINERAÇÃO, GARIMPAGEM, CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, FORMAÇÃO DE VILAS, FAZENDAS, PLANTAÇÕES DE QUALQUER NATUREZA, ENFIM QUALQUER AÇÃO DOS GOVERNOS DAS NAÇÕES COMPREENDIDAS  NO ITEM  3  DESTA.

G - É NOSSO DEVER:  A PESQUISA, A IDENTIFICAÇÃO E A FORMAÇÃO DE LÍDERES QUE SE UNAM À NOSSA CAUSA, QUE É A SUA CAUSA. É NOSSO DEVER PRINCIPAL TRANSFORMAR TAIS LÍDERES EM LÍDERES NACIONAIS DESSAS NAÇÕES . É NOSSO DEVER IDENTIFICAR PERSONALIDADES PODEROSAS, APTAS A DEFENDER OS SEUS DIREITOS A QUALQUER PREÇO E QUE POSSAM AO MESMO TEMPO LIDERAR OS SEUS COMANDADOS, SEM RESTRIÇÕES.

H - É NOSSO DEVER EXERCER FORTE PRESSÃO JUNTO ÀS AUTORIDADES LOCAIS DESSE PAÍS, PARA QUE NÃO SÓ RESPEITEM O NOSSO OBJETIVO, MAS O COMPREENDA, APOIANDO-NOS EM TODAS AS NOSSAS DIRETRIZES. É NOSSO DEVER CONSEGUIR O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL EMENDAS CONSTITUCIONAIS NO BRASIL, VENEZUELA E COLÔMBIA, PARA QUE OS OBJETIVOS DESTAS DIRETRIZES SEJAM GARANTIDAS POR PRECEITOS CONSTITUCIONAIS.

I - É NOSSO DEVER GARANTIR A PRESERVAÇÃO DO TERRITÓRIO DA AMAZÔNIA E DE SEUS HABITANTES ABORÍGENES, PARA O SEU DESFRUTE PELAS GRANDES CIVILIZAÇÕES EUROPÉIAS, CUJAS ÁREAS NATURAIS ESTEJAM REDUZIDAS A UM LIMITE CRÍTICO .

PARA QUE AS DIRETRIZES AQUI ESTABELECIDAS SEJAM CONCRETIZADAS E CUMPRIDAS, COM BASE NO ACORDO GERAL DE JULHO PASSADO, É PRECISO TER SEMPRE EM MENTE O SEGUINTE:

a) ANGARIAR O MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE SIMPATIZANTES, PRINCIPALMENTE ENTRE PESSOAS ILUSTRES, COMO É O CASO DE GILBERTO FREIRE NO BRASIL, BEM COMO E PRINCIPALMENTE ENTRE POLÍTICOS, SOCIÓLOGOS, ANTROPÓLOGOS, GEÓLOGOS, AUTORIDADES GOVERNAMENTAIS, INDIGENISTAS E OUTROS DE IMPORTANTE INFLUÊNCIA, COMO É O CASO DE JORNALISTAS E SEUS VEÍCULOS DE IMPRENSA. CADA SIMPATIZANTE DEVE SER INSTRUÍDO PARA QUE CONSIGA MAIS 10, ESSES 10 E CADA UM DELES MAIS 10 E ASSIM SUCESSIVAMENTE, ATÉ FORMARMOS UM CORPO DE SIMPATIZANTES DE GRANDE VALOR.

b) MAXIMIZAR NA MEDIDA DO POSSÍVEL, A CARGA DE INFORMAÇÕES, APERFEIÇOAR O CENTRO ECUMÊNICO DE DOCUMENTAÇÃO E, A PARTIR DELE, ALIMENTAR OS PAÍSES E SEUS VEÍCULOS DE DIVULGAÇÃO COM TODA SORTE DE INFORMAÇÕES .

c) ENFATIZAR O LADO HUMANO, SENSÍVEL DAS COMUNICAÇÕES PERMITINDO QUE O OBJETIVO BÁSICO PERMANEÇA EMBUTIDO NO BOJO DA COMUNICAÇÃO, EVITANDO DISCUSSÕES EM TORNO DO TEMA.NO CASO DOS PAÍSES ABRANGIDOS POR ESTAS DIRETRIZES, É PRECISO LEVAR EM CONSIDERAÇÃO A POUCA CULTURA DE SEUS POVOS, A POUCA PERSPICÁCIA DE SEUS POLÍTICOSÁVIDOS POR VOTOS QUE A IGREJA PROMETERÁ EM ABUNDÂNCIA.

d) CRITICAR TODOS OS ATOS GOVERNAMENTAIS E DE AUTORIDADES EM GERAL, DE TAL MODO QUE NOSSO IDEAL CONTINUE PRESENTE EM TODOS OS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO DOS PAÍSES AMAZÔNICOS, PRINCIPALMENTE DO BRASIL, SEMPRE QUE OCORRA UMA AGRESSÃO À AMAZÔNIA E ÀS SUAS POPULAÇÕES INDÍGENAS.

e) EDUCAR E ENSINARA LER OS POVOS INDÍGENAS, EM SUAS LÍNGUAS MATERNAS, INCUTINDO-LHES CORAGEM, DETERMINAÇÃO, AUDÁCIA, VALENTIA E ATÉ UM POUCO DE ESPÍRITO AGRESSIVO, PARA QUE APRENDAM A DEFENDER OS SEUS DIREITOS. É PRECISO LEVAR EM CONSIDERAÇÃO QUE OS INDÍGENAS DESSES PAÍSES SÃO APÁTICOS SUBNUTRIDOS E PREGUIÇOSOS. É PRECISO QUE ELES VEJAM O HOMEM BRANCO COMO UM INIMIGO PERMANENTE, NÃO SOMENTE DELE, ÍNDIO, MAS TAMBÉM DO SISTEMA ECOLÓGICO DA AMAZÔNIA. É PRECISO DESPERTAR ALGUM ORGULHO QUE O ÍNDIO TENHA DENTRO DE SI. É PRECISO QUE O ÍNDIO VEJA E TENHA CONSCIÊNCIA DE QUE O MISSIONÁRIO É A ÚNICA SALVAÇÃO.

f) É PRECISOINFILTRARMISSIONÁRIOS E CONTRATADOS, INCLUSIVE NÃO A RELIGIOSOS, EM TODAS AS NAÇÕES INDÍGENAS. APLICAR O PLANO DE BASE DAS MISSÕES, QUE SE COADUNA COM A PRESENTE DIRETRIZ E, DENTRO DO MESMO, A APOSIÇÃO DOS NOSSOS HOMENS EM TODOS OS SETORES DA ATIVIDADE PÚBLICA, É MUITO IMPORTANTE PARA VIABILIZAR ESTAS DIRETRIZES.

g) É PRECISO REUNIR AS ASSOCIAÇÕES DE ANTROPOLOGIA, SOCIOLOGIA E OUTRAS EM TORNO DO PROBLEMA, DE TAL MANEIRA QUE SEMPRE QUE NECESSITEMOS DE ASSESSORIA, TENHAMOS ESSAS ASSOCIAÇÕES AO NOSSO LADO.

h) É PRECISO INSISTIR NO CONCEITO DE ETNIA, PARA QUE DESSE MODO SEJA DESPERTADO O INSTINTO NATURAL DA SEGREGAÇÃO, DO ORGULHO DE PERTENCER A UMA NOBREZA ÉTNICA, DA CONSCIÊNCIA DE SER MELHOR DO QUE O HOMEM BRANCO.

i) É PRECISO CONFECCIONAR MAPAS, PARA DELIMITAR AS NAÇÕES DOS INDÍGENAS, SEMPRE MAXIMIZANDO AS ÁREAS, SEMPRE PEDINDO TRÊS OU QUATRO VEZES MAIS, SEMPRE REIVINDICANDO A DEVOLUÇÃO DA TERRA DO ÍNDIO, POIS TUDO PERTENCIA A ELE. DENTRO DOS TERRITÓRIOS DOS ÍNDIOS DEVERÃO PERMANECER TODOS OS RECURSOS QUE PROVOQUEM O DESMATAMENTO, BURACOS, A PRESENÇA DE MÁQUINAS PERTENCENTES AO HOMEM BRANCO. DENTRE ESSES RECURSOS, OS MAIS IMPORTANTES SÃO AS RIQUEZAS MINERAIS, QUE DEVEM SER CONSIDERADAS COMO RESERVAS ESTRATÉGICAS DAS NAÇÕES A SEREM EXPLORADAS OPORTUNAMENTE.

j) É PRECISO LUTAR CM TODAS AS FORÇAS PELO RETORNO DA JUSTIÇA. O QUE PERTENCEU AO ÍNDIO DEVE SER DEVOLVIDO AO ÍNDIO PARA QUE O ESBULHO SEJA COMPENSADO COM PESADAS INDENIZAÇÕES. UMA ESTRADA DESATIVADA JÁ OCASIONOU PREJUÍZOS COM DESMATAMENTO E MORTE DE ANIMAIS. UMA MINA JÁ CAUSOU PREJUÍZOS COM BURACOS E POLUIÇÃO, PORÉM O PREJUÍZO MAIOR FOI COM O MINERAL QUE FOI FURTADO DO ÍNDIO. OS ÍNDIOS NÃO DEVEM ACEITAR CONSTRUÇÕES CIVIS FEITAS PELO HOMEM BRANCO, ELES DEVEM PRESERVAR A SUA CULTURA, TRADIÇÃO E SEUS COSTUMES A QUALQUER PREÇO.

k) É PRECISO DEFENDER OS ÍNDIOS DOS ÓRGÃO PÚBLICOS OU PRIVADOS, CRIADOS PARA DEFENDÊ-LOS OU ADMINISTRAR AS SUAS VIDAS TAIS ÓRGÃOS, TANTO OS EXISTENTES NO BRASIL - SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO ÍNDIO - COMO EM OUTROS PAÍSES, NÁO DEFENDEM OS INTERESSES DOS ÍNDIOS.

l) É PRECISO MANTER AS AUTORIDADES EM GERAL SOB PRESSÃO CRÍTICA, PARA FINALMENTE EVITAR QUE OS SEUS ATOS, APARENTEMENTE SIMPLES, NÃO SE TRANSFORMEM EM DESGRAÇA PARA OS ÍNDIOS. NUNCA SE DEVE DEIXAR DE PROTESTAR CONTRA QUALQUER ATO QUE CONTRARIE AS DIRETRIZES AQUI COMPREENDIDAS .

SUPORTE E EXPLICAÇÕES

I - As verbas para o início do cumprimento desta etapa já se acham depositadas, cabendo a distribuição ao Conselho de Curadores definir e avaliar a distribuição. Da verba AS 4-81, 60% serão destinadas ao Brasil, 25% À Venezuela e 15% à Colômbia. Ficarão sem verbas até 1983 o Peru e os demais países da América do Sul.

II - Os contratados serão de inteira responsabilidade dos organismos encarregados da operação.

III - Os relatórios serão enviados mensalmente e o sistema de arquivo não deverá ser liberado para a normativo do arquivo ecumênico, pelo fato de existirem etapas que não integram o convênio com a Igreja Católica desses países. 

IV - É vedado e proibido aos Conselhos regionais instalados em tais países dirigir-se diretamente aos nossos provedores, para fins de requisição de verba, sob qualquer pretexto que seja. Todas as doações serão centralizadas em Berna. 

V - Será permitido estipular pequenas verbas, distintas da verba principal, para fins de dar suporte a operações paralelas, não compreendidas nestes diretrizes. As quantias representativas dessas pequenas verbas devem ser devidamente especificadas, tanto quanto à sua origem como em relação à sua destinação. 

VI - No que concerne à transmissão e tramitação de documentos e informações, são válidas de modo geral as seguintes instruções: para verbas, o Gen. 79-3; para assuntos políticos, o Gen. 80-12; para assuntos de sigilo máximo, o Gen. 79-7 em toda a sua gama e em todos os seus aspectos, sem exceção. O expediente do acordo  sobre a presente diretriz deverá chegar aqui ao mais tardar dentro de 30 dias da data do recebimento desta e estará sujeito à Norma 79-7. 

VII - O endereço continuará sendo mantido sob a senha "GOTLIEB", principalmente por causa dos colombianos. 

É o que foi decidido. (Ass. Ileg.) H.V Hoberg

( Ass. Ileg) S.B. Samuelson
Fonte: http://www.ligadadefesanacional.org.br/amazonia.htm
 
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20/09/2008 09:42

Artigo

Ianomamis, a farsa de uma nação que nunca existiu

http://www.conteudo.com.br/ianomamis-a-farsa-de-uma-nacao-que-nunca-existiu/post_view 1318510875

Recebi o artigo abaixo e li com atenção. As informações são impressionantes. O autor, o almirante Roberto Gama e Silva, relata que a tal grande nação ianomâmi, que pega parte do Brasil e parte da Venezuela, na verdade seria uma grande farsa. O que existe naquele imenso território, explica o artigo, é uma série de diferentes tribos que nada teria a ver umas com as outras. Segundo o autor, foi um jornalista que “inventou” os “IANOMÂMIS”. Não agiu por conta própria, mas inspirada pela organização “Christian Church World Council”, sediada na Suíça, escreve o autor. Leiam e tirem suas próprias conclusões:


IANOMÂMI! QUEM?

por Roberto Gama e Silva

Nos tempos da infância e da adolescência que passei em Manaus, minha cidade natal, nunca ouvi a mais leve referência ao grupamento indígena denominado “IANOMÂMI”, nem mesmo nas excursões que fiz ao território, acompanhando o meu avô materno, botânico de formação, na sua incessante busca por novas espécies de orquídeas.
Tinha eu absoluta convicção sobre a inexistência desse grupo indígena, principalmente depois que aprendi que a palavra “ianomâmi” era um nome genérico aplicado ao “ser humano”.

Recentemente, caiu-me nas mãos o livro “A FARSA IANOMÂMI”, escrito por um oficial de Exército brasileiro, de família ilustre, o Coronel Carlos Alberto Lima Menna Barreto,

Credenciava o autor do livro a experiência adquirida em duas passagens demoradas por Roraima, a primeira, entre 69 e 71, como Comandante da Fronteira de Roraima/ 2º Batalhão Especial de Fronteira, a segunda, quatorze anos depois, como Secretário de Segurança do antigo Território Federal.

Menna Barreto procurou provar que os “ianomâmis” haviam sido criados por alienígenas, com o intuito claro de configurar a existência de uma “nação” indígena espalhada ao longo da fronteira com a Venezuela. Para tanto citou trechos de obras publicadas por cientistas estrangeiros que pesquisaram a região na década iniciada em 1910, notadamente o alemão Theodor Koch-Grünberg, autor do livro “Von Roraima zum Orinoco, reisen in Nord Brazilien und Venezuela in den jahren 1911-1913.

Embora convencido pelos argumentos apresentados no livro, ainda assim continuei minha busca atrás de uma personalidade brasileira que tivesse cruzado a região, em missão oficial do nosso governo, e que tivesse deixado documentos arquivados na repartição pública de origem. Aí, então, não haveria mais motivo para dúvidas.
Definido o que deveria procurar, foi muito fácil selecionar o nome de um dos “Gigantes da Nacionalidade”, embora pouco conhecido pelos compatriotas de curta memória: Almirante Braz Dias de Aguiar, o “Bandeirante das Fronteiras Remotas”


Braz de Aguiar, falecido em 17 de setembro de 1947, ainda no cargo de “Chefe da Comissão Demarcadora de Limites – Primeira Divisão”, prestou serviços relevantes ao país durante 40 anos corridos, sendo que destes, 30 anos dedicados à Amazônia, por ele demarcada por inteiro. Se, nos dias correntes, o Brasil já solucionou todas as pendências que recaiam sobre os 10.948 quilômetros que separam a nossa maior região natural dos países vizinhos, tudo se deve ao trabalho incansável e competente de Braz de Aguiar, pois de suas observações astronômicas e da precisão dos seus cálculos resultaram mais de 500 pontos astronômicos que definem, juntamente com acidentes naturais, essa longa divisória.
Todas as campanhas de Braz de Aguiar foram registradas em detalhados relatórios despachados para o Ministério das Relações Exteriores, a quem a Comissão Demarcadora era subordinada.

Além desses relatórios específicos, Braz de Aguiar ainda fez publicar trabalhos detalhados sobre determinadas áreas, que muito contribuíram para desvendar os segredos da Amazônia.

Um desses trabalhos denominado “O VALE DO RIO NEGRO”, classificado pelo Chefe da “Comissão Demarcadora de Limites – Primeira Divisão” como um subsídio para “a geografia física e humana da Amazônia”, foi encaminhado ao Ministério das Relações Exteriores no mês de janeiro de 1944, trazendo no seu bojo a resposta definitiva à indagação “IANOMÂMI! QUEM?.

No tocante às tribos indígenas do Vale do Rio Negro, incluindo as do tributário Rio Branco, afirma o trabalho que “são todas pertencentes às famílias ARUAQUE e CARIBE, sem aludir à existência de alguns povos cujas línguas se diferenciam profundamente das faladas pelas duas coletividades citadas”. Prossegue o autor: “Tais povos formam as chamadas tribos independentes, que devem ser consideradas como restos de antigas populações cuja liberdade foi grandemente prejudicada pela ação opressora de vizinhos poderosos”. Também os índios “TUCANOS” constituem uma família a parte, complementa o trabalho.

Dito isto, a obra cita os nomes e as localizações das tribos aruaques no Vale do Rio Negro, em número de treze, sem que da relação conste a pretensa tribo “IANOMÂMI”.

Em seguida, foram listadas as tribos caribes, bem como a sua localização: ao todo são sete as tribos, também ausente da relação o nome “IANOMÂMI”. Dentre as chamadas tribos independentes do Rio Negro, em número de cinco, também não aparece qualquer citação aos “IANOMÂMIS”.

Para completar o quadro, a obra elaborada por Braz de Aguiar ainda faz menção especial ao grupo “TUCANO”, pelo simples fato de compreender quinze famílias, divididas em três ramos: o oriental, que abrange as bacias dos rios UAUPÉS e CURICURIARI; a ocidental, ocupando as bacias do NAPO, PUTUMAIO e alto CAQUETÁ, e o setentrional, localizado nas nascentes do rio MAMACAUA. Os “IANOMÂMIS” também não apareceram entre os “TUCANOS”.

Para completar a listagem dos povos da bacia do RIO NEGRO, a obra ainda faz menção a uma publicação de 1926, composta pelas “MISSÕES INDÍGENAS SALESIANAS DO AMAZONAS”, que descreve todas as tribos da bacia do RIO NEGRO sem mencionar a existência dos “IANOMÂMIS”.

Assim sendo, pode-se afirmar, sem medo de errar, que esse povo “não existiu e não existe” senão nas mentes aedilosas dos inimigos do Brasil.

Menna Barreto e outras fontes fidedignas afirmam que coube a uma jornalista romena, CLAUDIA ANDUJAR, mencionar, pela primeira vez, em 1973, a existência do grupo indígena por ela denominado “IANOMÂMI”, localizado em prolongada faixa vizinha à fronteira com a VENEZUELA.

Interessante ressaltar que a jornalista que “inventou” os “IANOMÂMIS” não agiu por conta própria, mas inspirada pela organização denominada “CHRISTIAN CHURCH WORLD COUNCIL” sediada na SUIÇA, que, por seu turno, é dirigida por um Conselho Coordenador instruído por seis entidades internacionais: “Comitê International de la Defense de l´Amazon”; “Inter-American Indian Institute”; “The International Ethnical Survival”; “The International Cultural Survival”; “Workgroup for Indigenous Affairs” e “The Berna-Geneve Ethnical Institute”.

Releva, ainda, destacar o texto integral do item I, das “Diretrizes” da organização referentes ao BRASIL: “É nosso dever garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígines, para o seu desfrute pelas grandes civilizações européias, cujas áreas naturais estejam reduzidas a um limite crítico”.

Ficam assim bem caracterizadas as intenções colonialistas dos membros do “CHRISTIAN CHURCH WORLD COUNCIL”, ao incentivarem a “invenção“ dos ianomâmis e a sua localização ao longo da faixa de fronteiras.

Trata-se de iniciativa de fé púnica, como soe ser a artificiosa invenção de um grupo étnico para permitir que estrangeiros venham a se apropriar de vasta região do Escudo das Guianas, pertencente ao Brasil e, provavelmente, rica em minérios. O ato se reveste de ilegitimidade passiva e de impossibilidade jurídica. Sendo, pois, um ato criminoso, a criação de “Reserva Ianomâmi” deve ser anulada e, em seguida, novo estudo da área deverá ser conduzido para o possível estabelecimento de novas reservas, agora descontínuas, para abrigar os grupos indígenas instalados na mesma zona, todos eles afastados entre si, por força do tradicional estado de beligerância entre os grupos étnicos “aruaques” e ‘caribes’.

Outras providências legais devem ser adotadas, todavia, para enquadrar os “zelosos” funcionários da FUNAI que se deixaram enganar e os “competentes” servidores do Ministério da Justiça que induziram o Ministro da Pasta e o próprio Presidente da República a aprovarem a decretação de reserva para um grupo indígena inexistente. Sobre estes últimos poderia ser aplicada a “Lei de Segurança Nacional”, artigos 9 e 11, por terem eles contribuído para um futuro seccionamento do território nacional e um possível desmembramento do mesmo para entrega a outro ou outros Estados.

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