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Ensaios-->Educação na Política, e não Política na Educação -- 02/06/2011 - 16:55 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
EDUCAÇÃO NA POLÍTICA, E NÃO POLÍTICA NA EDUCAÇÃO

Aileda de Mattos Oliveira*

(27/5/2011)

A inversão de palavras do título não é um mero jogo estilístico. É um jogo, sim, e desonesto, a intervenção da política na Educação, jogo que vem sendo disputado pelos governos que se sucedem, com o intuito de manter a já insipiente sociedade brasileira sem condições de uma visão crítica das consequências que sobre ela recaem da prática nociva do poder.

A política de governo, relativa à Educação, tem que visar ao coletivo e não aos escusos interesses do partido que assume, acintosamente, a direção do país. Para tanto, a elaboração do planejamento educacional não pode estar nas mãos de incompetentes ministros, escolhidos por compadrio ou afilhadismo. Não pode ser ditado por mestres e doutores comprometidos com esta ou aquela linha doutrinária. O que a parte consciente da sociedade deseja, para benefício da parte manipulada pelos políticos, é uma tomada de posição prospectiva, tendo em vista, sempre, o desenvolvimento do país, o bem-estar da nação. É isto o que a China faz, mas lá, respeitam-se as leis. Embora governo de esquerda, não há impunidade.

A ausência de um planejamento educacional sério, sem kit e filmetes pornográficos, sem o intencional ensino desvirtuado da língua, num estranho sadismo intelectual, torna-se uma praxe do governo de esquerda brasileiro. Que pessoas são essas que primam pelo prazer de induzir crianças ao erro? Que pessoas são essas que sentem prazer em impedir o desenvolvimento normal de uma criança e de um adolescente? Que Organizações Não-Governamentais são essas que ganham dinheiro público à custa dos contribuintes para destruir os valores dos filhos dos contribuintes?

Os filhos dessa gente estão sendo deseducados por estes manuais ou matriculados em colégios altamente gabaritados aqui ou no estrangeiro? Que discriminação criminosa é essa?

A Educação deveria ser a mola-mestra das ações políticas, já há muito, nunca voltadas para o bem da nação, da sua defesa, da sua saúde. A Educação deveria ser a base da atividade política, hoje considerada uma prática de troca de favores, de consultorias inexplicáveis, de enriquecimento ilícito, de instigação de conflitos étnicos, sexuais, sociais, com o fito de dividir o país, para melhor disporem dele como patrimônio particular. Esta é a Educação que os políticos mostram aos seus eleitores, num deboche explícito ao seu voto.

Se houvesse Educação séria, estaria fazendo seu efeito no grupo social político, que não embargaria a obra de seu antecessor, mesmo a de interesse público, por não ser correligionário. Se a seriedade fosse a sua bandeira, não diriam que eram suas as ideias que provieram de cabeça alheia. Não há, portanto, Educação na política, que se tornou um jogo vicioso, cujas cartas e dados são marcados “atrás de portas fechadas”(1), como poetizara Cecília Meireles.

Se existisse Educação política, a parcela participante da sociedade não estaria em sobressaltos, aguardando o novo kit, a nova Comissão de Qualquer Coisa, uma nova tentativa de transformar a língua em dialeto, fatos que, a cada notícia, traduzem a maldade gerada no íntimo de pessoas sem nenhum apreço às coisas nacionais.

Quando a política penetra na Educação, como está acontecendo, sofre as consequências a Família que peca por não clamar os seus direitos de educar os seus filhos dentro dos valores de sua grei, sem a interferência do governo que deseja também ser, por megalomania, o próprio Estado.

Educação e Família são duas das três Instituições-alvo da demolição, pelo governo, por serem vigorosos esteios da nação. A terceira são as Forças Armadas.



(*Prof.ª universitária e membro da Academia Brasileira de Defesa. A opinião expressa é particular da autora. (1) Romanceiro da Inconfidência.)



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