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Ensaios-->Terrorismo ecológico -- 13/10/2010 - 12:28 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
VIDEO-TERRORISMO – NOVA PRÁTICA DE EXTREMA CRUELDADE E MAU GOSTO DE PROPAGANDA “ANTI-CO2” DO ALARMISMO ECOLÓGICO

12 de outubro de 2010


[the gardian
I`m doing 10:10]

Na aparência, uma campanha ingênua sem `arrière-fond’...


A “Campanha global 10:10” visa cortar em 10% a emissão mundial de CO2 por ano a partir de 2010. No seu site, ela alega ter o apoio de 94.835 pessoas, de 2.235 ONGs e organismos oficiais, além de 3.591 empresas (na quinta-feira de 7 de outubro de 2010).

Nesse intuito, a “10:10” publicou um vídeo de propaganda esmeradamente elaborado e certamente muito dispendioso. O vídeo – que não se recomenda ser visto por pessoas sensíveis e principalmente por menores de idade, apresenta “efeitos-especiais” de edição que são de um mau gosto e de uma crueldade inimaginável por qualquer mente saudável.

Numa primeira cena, uma professora secundária da Grã-Bretanha convida os alunos a participarem da campanha “10:10”. No fim, ela pede às crianças que concordam com a campanha que levantarem as mãos. A maioria aprova. Depois ela pergunta aos meninos que não concordam o porquê da atitude deles, os quais ficaram intimidados em responder. Estes são apenas uns poucos.

A professora acrescenta que é o direito de eles de não concordarem, enquanto soa a campainha do fim da aula, e, com toda naturalidade acrescenta que tinha esquecido ainda de uma coisinha muito simples. Ela aperta um botão vermelho que faz explodir as crianças que discordaram. O sangue e os pedaços de carne salpicam todas as crianças no entorno, num espetáculos degradante de terrorismo psicológico nauseante.

Mas, a professora sorrindo e limpando os salpicos de sangue das vítimas do próprio rosto, lembra as crianças o tema de próxima aula, como se nada demais tivesse acontecido.

Evidente que o autor do vídeo quis ser ao mesmo tempo “engraçado” e impactante, mas o que esse vídeo pode causar no espírito de crianças que eventualmente o assistam, pode causar um dano incalculável à qualquer personalidade em formação. A “graça” do espetáculo só existe na cabeça de pessoas psicologicamente muito mal formadas.

Se Josef Stalin, Mao-Tse Tung, ou Adolf Hitler vivessem hoje, achariam a idéia do vídeo “genial” para a propaganda de seus brutais regimes socialistas, onde apareceriam apertando um botão vermelho e fazendo explodir todos os “burgueses” e judeus, num fabuloso mar de sangue e carne humana moída.

Cena semelhante acontece, a seguir do vídeo, numa empresa, onde o diretor faz a mesma consulta, aperta o mesmo botão e transforma os empregados dissidentes numa massa amorfa de carne humana e sangue que emporcalha os demais.

Uma terceira cena é a de um grupo de futebolistas amadores conversando sobre o tema da ‘campanha para reduzir o CO2’ com seu técnico, que diz ao grupo não acreditar nessa campanha e, então, repete-se o grosseira cena de um suposto crime: um esportista & 8210; aliás, o mais calmo e de aparência mais inofensiva & 8210; aperta o botão e desmancha “cético”, numa explosão.


Numa quarta e última cena, num estúdio de gravação, o técnico de edição desintegra apertando o tal botão vermelho uma moça que não se interessa pela campanha para 'salvar o planeta' e os pedaços de carne humana e sangue escorrem pela tela, num espetáculo de terror macabro.

O curta-metragem conclui a obra com os já ‘clássicos slogans’ contra o CO2 e convites a aderir à “Campanha 10:10”, sempre alegando que o convite é “sem pressão”.

O horror suscitado por tão perverso vídeo levou os autores a retirá-lo do ar na mídia inglesa, mas ele ainda está disponível em YouTube (veja aqui, MAS CUIDADO! RETIREM AS CRIANÇAS E AS PESSOAS SENSÍVEIS).

Porém, o mais estarrecedor estava por vir. Eugenie Harvey hello@1010uk.org, diretora da “Campanha 10:10” na Grã-Bretanha, publicou no próprio ‘site da campanha’ um pedido de desculpas que revela a mentalidade anti-humana que motiva a maior parte do ‘ecologismo radical’. Dir-se-ia que esse tipo de mentalidade, insensível à dor alheia e à morte, que provoca nela um frio esgar de sorriso na sua boca, parecia extinta depois dos horrores da II Guerra Mundial, do Holocausto judeu na Europa, dos ‘lagers’ e campos de concentração socialistas, nacional-socialistas (nazistas) e comunistas.


Eugenie Harvey, responsável pela Campanha 10:10, com seu sorriso debochado.


Para Eugenie, tratou-se de um “erro” (“mistake”), pois o curta lhe pareceu “bem humorado” (“humorous”) e para os ativistas da campanha que o viram antes da divulgação pública.

“A equipe 10:10 é jovem é criativa”, graceja ela em sua deprimente tentativa de explicação. “Vamos investigar o que pode ter acontecido, revisar nossos processos e procedimentos”, acrescenta, lembrando as promessas já ouvidas no pós-Climagate*.

O fato é que um curta-metragem de uma desumanidade ululante deveria ter sido rejeitado imediatamente, e com indignação, por ativistas que se apresentam como hiper-sensíveis ao bem da humanidade. O vídeo envolve crianças em idade escolar e abala qualquer ser humano provido de um mínimo de compaixão pelos outros e urbanidade.

O riso insensível dos “exterminadores” e o modo impávido com que – num procedimento apresentado como mera obra técnico-burocrática – explodem sadicamente os dissidentes, evoca os piores massacres documentadas, por exemplo, no “Livro Negro do Comunismo” ou no Holocausto judeu na Alemanha nazista.

Ao mesmo tempo, o cinismo com que os “exterminadores” reconhecem aos dissidentes o direito democrático de expressar uma opinião diferente e no mesmo instante despedaça-os com um “botão detonador” é um dos maiores achincalhes dos fundamentos morais e espirituais de uma sociedade, sobretudo, democrática e cristã.

Nenhum “cético” ou “realista”, fora dos gonzos, teria concebido um vídeo tão deprimente e perverso, porque não ele cabe nos limites normais da maldade humana, e talvez apenas nos filmes de terror e ficção que cativa um determinado público, provavelmente portador de tendências psicossociais degenerativas altamente perigosas.


Por trás do ar de brincadeira, um incalculável potencial de crueldade

A diretora da “Campanha 10:10” lamenta: “ a cobertura da mídia não foi o tipo de publicidade que nós queríamos para a causa de salvar o clima”.

Excede os limites da inteligência humana, entender o efeito publicitário 'positivo' para a 'salvação do clima' que possa se imaginar obter com vídeos desse gênero, passando uma mensagem tão destrutiva da individualidade humana.

O fato, todavia, confirma no sentido contrário as denúncias feitas por diversos estudiosos e até ex-membros de grandes ONGs verdes. Segundo eles, nós estamos diante de uma ofensiva tocada por ex-militantes dos mais radicais do falido comunismo, dispostos a qualquer crime para obter seu maior objetivo. Ou seja, a instalação de uma ditadura marxista, cruel e universal, como tentou ser a falida experiência soviética e como ainda persiste na China e em outros antros menores de miséria e atraso.

Por fim, a diretora da “Campanha 10:10” pede desculpas por não ter respondido antes aos e-mails consternados que recebeu, porque está cuidando de um bebê. Uma gota de humanidade que serve para edulcorar o tsunami de crueldade anti-humana, fria e premeditada, do vídeo que visa “cortar a emissão de CO2” para o bem da humanidade!

ATENÇÃO: O Vídeo: “Campanha 10:10” é vivamente desaconselhado para pessoas sensíveis ou menores de idade pela crueldade e brutalidade das cenas. É bem pior do que esses joguinhos de vídeo onde o jogador com o apertar frenético de botões vai destruindo, matando e despedaçando seus oponentes e quando “morre”, impunemente, recomeça o “jogo” a partir do ponto onde “falhou”...


A pergunta que não quer calar:

QUE ESPÉCIE DE PESSOAS RESULTARÁ DESSE TIPO DE “DIVERSÃO” PERMITIDA POR PAIS INCOMPETENTES E IRRESPONSÁVEIS?


Climagate - Há um escândalo no mundo cientifico relacionado com o aquecimento global. Phil Jones, principal responsável da CRU – Climatic Research Unit –, [http://en.wikipedia.org/wiki/Phil_Jones_(climatologist)] suspendeu as funções na sequência da divulgação de alguns dos seus e-mails com outros colegas climatologistas. Nestes e-mails, há evidências sérias sobre aquilo que muita gente já vinha afirmando de há muito: os dados são manipulados e os céticos são afastados das publicações de referência, como forma de passar a idéia de que existe um ‘consenso’ sobre o assunto. O que Phils Jones já não fará é devolver o dinheiro que lhe foi facultado para desenvolver pesquisas sobre o aquecimento global. Ao se avaliar os meios de comunicação nacionais, os mesmos que vendem a propaganda pró-aquecimento global, tentam dar a entender que não se passa nada. Exceção feita, até futura verificação, a este artigo [http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/550438] (*), de José Delgado Domingos, publicado no ‘Expresso On-Line’.



(*) Alterações climáticas

O escândalo do `Climategate` e a Conferência


Opinião

O escândalo do `Climategate` e a Conferência de Copenhaga

O caso Climategate, onde se manipularam dados para provar o aquecimento global, é um dos maiores escândalos científicos da História, pelo modo como afecta a credibilidade pública da comunidade científica e sobretudo pelas suas implicações económicas e políticas. Clique para ler mais sobre a Cimeira de Copenhaga.

José J. Delgado Domingos* (www.expresso.pt)
16:20 Segunda feira, 30 de Novembro de 2009

16 comentários

José Delgado Domingos: desde 1998 que a temperatura global não aumenta

Tiago Miranda

Passaram há pouco 42 anos sobre um dos maiores desastres de origem climática em Portugal: as inundações de 1967 em Lisboa. Centenas de mortes e centenas de milhões de prejuízos materiais. Será que este desastre se deveu às emissões de CO2eq (CO2 equivalente) ou ao aquecimento global? Claro que não!

Clique para ler mais sobre a CIMEIRA DE COPENHAGA [http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=kwds&words=cimeira%20de%20Copenhaga]


Aliás, na altura, a imprensa internacional explorava os receios de uma nova idade do gelo devido ao arrefecimento global que se verificava.

Em 1967, a probabilidade de ocorrência da precipitação que provocou o desastre em Lisboa era conhecida. Uma precipitação com características análogas pode repetir-se amanhã e as suas consequências só serão menores se as necessárias medidas de prevenção forem entretanto tomadas (e nem todas o foram!).

Catástrofe de Nova Orleães não foi causada pelo aquecimento global

O que se passou com a destruição de Nova Orleães pelo furacão Katrina foi análogo: as consequências de um furacão com aquelas características eram bem conhecidas, e as imprescindíveis obras de reparação e reforço das protecções foram insistentemente pedidas mas sistematicamente adiadas.

A catástrofe não teve nada que ver com emissões de CO2eq ou aquecimento global. As tragédias climáticas no Bangladesh, não são provocadas por emissões de CO2eq, aquecimento global ou subida do nível do mar mas sim pelas inundações resultantes do assoreamento dos rios originado pela erosão que as extensíssimas desflorestações a montante agravaram e pelo crescente aumento do número de habitantes e construções em leito de cheia.

Segundo a ONU, mais de mil milhões de pessoas estão actualmente ameaçadas pela fome ou subnutrição, e agita-se o fantasma do seu aumento ou das suas migrações massivas se não forem combatidas as emissões de CO2eq para reduzir o aquecimento global.

A situação dramática e escandalosa destes milhões de seres humanos não tem nada a ver com as emissões de CO2eq, nem com o aumento oficial de 0,8ºC na temperatura média global nos últimos 150 anos.

Temperaturas não aumentam desde 1998

Aliás, apesar de as emissões de CO2eq terem aumentado acima do cenário mais pessimista do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) da ONU, desde 1998 que a temperatura global não aumenta.

Os exemplos anteriores poderiam continuar mas a conclusão seria sempre a mesma: as consequências catastróficas de fenómenos climáticos são evidentes e têm aumentado devido a acções humanas.

O que sucedeu em 1967 em Lisboa e se repete cada vez mais agravado por esse mundo fora não é devido a emissões de CO2eq ou alegado aquecimento global.

É devido simplesmente ao facto de fenómenos climáticos naturais, que sempre existiram, terem efeitos cada vez mais catastróficos porque as acções humanas sobre o território criaram as condições para isso ao desflorestarem as cabeceiras de rios (que agravaram o seu assoreamento e as consequentes inundações), ao aumentarem os riscos de deslizamento das encostas (porque eliminaram a vegetação que as estabilizava), ao construírem cada vez mais em leitos de cheia, e ao provocarem alterações cada vez mais extensas e profundas no uso do solo.

Os efeitos das alterações no uso do solo são cada vez mais evidentes nas alterações climáticas locais e nos seus reflexos globais.

Sendo evidente que a variabilidade natural do clima sempre existiu e que as acções humanas têm vindo a agravar os seus efeitos, a subversão conceptual que a UE liderou, reduzindo tudo, ou quase tudo, às consequências do aquecimento global provocado por emissões de CO2eq é muito grave e, em última instância, contrária aos louváveis ideais que afirma defender e que suscitam o apoio das organizações ambientalistas e de multidões de bem intencionados.

Um dos maiores escândalos científicos da História

É neste contexto que rebenta o escândalo do chamado Climategate. Em termos da comunidade científica, o Climategate é um dos maiores escândalos científicos da História, não só pelo modo como afecta a credibilidade pública da comunidade científica mas sobretudo pelas implicações económicas e políticas de que se reveste.

De facto, nunca existiram tantas declarações, tantos tratados, tantos protocolos e tão gigantescos fluxos financeiros tendo como único fundamento a credibilidade e o suposto consenso da comunidade científica expresso nos Summary for Policy Makers (SPM) do IPCC.

Esse fundamento desapareceu, mas os interesses envolvidos (políticos, económicos, financeiros e industriais) são de tal monta e a percepção pública da fraude científica é tão lenta que a ficção criada pela UE ainda se irá manter durante muito tempo.

O Climagate consistiu na divulgação, através da Internet, de um conjunto de ficheiros, que incluem programas de computador e emails trocados entre alguns dos principais autores dos relatórios do IPCC, de entre os quais assumem particular relevo os de Phill Jones, director do Climate Research Unit (CRU) da Universidade de East Anglia e Hadley Centre (Reino Unido), de autores do notório hockeystick e instituições responsáveis pelas bases de dados climáticos, como o National Climate Data Center (NCDC) e o Goddard Institute for Space Studies (GISS) dos EUA, consideradas de referência pelo IPCC.

O hockeystick é o termo usado entre os cientistas para designar o gráfico (ver nesta página) em forma de stick de hóquei que representa a evolução das temperaturas do hemisfério norte nos últimos mil anos, e que foi criado por um grupo de cientistas norte-americanos em 1998.

Manipulação de dados

Os referidos ficheiros encontravam-se num servidor do CRU e a sua autenticidade não foi até agora contestada. Aliás, muitos deles apenas confirmam o que há muito se suspeitava acerca da manipulação/fabricação de dados pelo grupo.

Todavia, muito do que era suspeito e atribuível a erro humano surge agora como intencional e destinado a manter a 'verdade' (do IPCC) de que houve um aquecimento anormal e acelerado desde o início da revolução industrial devido à emissões de CO2eq.

Esta 'verdade' é incompatível com o Período Quente Medieval (em que as temperaturas foram iguais ou superiores às actuais apesar de não existirem emissões de CO2eq) e a Pequena Idade do Gelo que se seguiu. É também incompatível com o não aquecimento que se verifica desde 1998. Esconder ou suprimir estas constatações foram objectivos centrais da fraude científica agora conhecida.

Silenciar os cientistas críticos

Em termos científicos, o que os emails revelam são os esforços concertados dos seus autores, junto de editores de revistas prestigiadas, para não acolher publicações que pusessem em causa as suas teses ou os dados utilizados pelo grupo, recorrendo mesmo a ameaças de substituição de editores ou de boicote à revista que não se submetesse aos seus desígnios.

Propuseram-se mesmo alterar as regras de aceitação das publicações para consideração nos Relatórios do IPCC de modo a suprimir as críticas fundamentadas às suas conclusões. Em resumo, procuraram subverter, em seu benefício, toda a ética científica da prova, da contraprova e de replicação de resultados que está no cerne do método científico, controlando o próprio processo da revisão por pares.

Em conjunto, conseguiram impedir que fossem publicados a maioria dos dados e conclusões que pusessem em causa e com fundamento o seu dogma do aquecimento global devido às emissões de CO2eq.

O Climategate provocou já uma invulgar reacção internacional, como uma simples pesquisa no Google imediatamente revela (mais de 10.600.000 referências menos de uma semana depois da sua revelação).

No intenso debate internacional em curso e que irá certamente continuar por muitos meses/anos, surgiram já todos os habituais argumentos de ilegalidade no acesso aos documentos; de idiossincrasias próprias de cientistas-estrelas que se sentiram incomodados; citações fora de contexto, etc.

Em meu entender, o mais revelador e incontestável nos ficheiros divulgados nem são os emails, apesar do que mostram quanto ao carácter e a honestidade intelectual dos cientistas intervenientes, mas sim os programas de computador para tratar os registos climáticos que utilizaram para justificar as conclusões que defendem.

Diga-se o que se disser, os programas executaram o que está nas suas instruções e não o que os seus autores agora vêem dizer que fizeram ou queriam fazer.

Dados climáticos até 1960 destruídos

Antecipando porventura o que agora sucedeu, os responsáveis pelos dados climáticos de referência arquivados no CRU, vieram publicamente confirmar que destruíram os dados das observações instrumentais até 1960 e que apenas retiveram o resultado dos tratamentos correctivos e estatísticos a que os submeteram.

Ou seja, tornaram impossível verificar se tais dados foram ou não intencionalmente manipulados para fabricar conclusões. Neste momento há provas documentais indirectas de que o fizeram pelo menos nalguns casos.

Existe ainda um efeito perverso na referida manipulação que resulta de os modelos climáticos utilizados para a previsão do futuro terem parâmetros baseados nas observações climáticas passadas, que agora estão sob suspeita.

Afecta também todas as calibrações de observações indirectas relativas a situações passadas em que não existiam registos termométricos.

Independentemente de tudo isto, o mais perturbador para os alarmistas é o facto de, contrariamente ao que os modelos utilizados pelo IPCC previam, não existir aquecimento global desde 1998, apesar do crescimento das emissões de CO2eq.

E se alguma coisa os ficheiros do Climagate revelam são os esforços feitos para que este facto não fosse do conhecimento público.

(clique na imagem para ver o documento em formato PDF)

Comportamento escandaloso e intolerável


O comportamento escandaloso e intolerável de um grupo restrito de cientistas que atraiçoaram o que de melhor a Ciência tem só foi possível porque um grupo de políticos, sobretudo europeus, criou as condições para o tornar possível.

Isso ficou claro desde a criação do IPCC e torna-se evidente para quem estuda os relatórios-base do IPCC (WG1-Physical Science Basis) e os confronta com os SPM.

Todavia, seria profundamente injusto meter todos os cientistas no mesmo saco, pelo que é oportuno lembrar que se deve a inúmeros cientistas sérios e intelectualmente rigorosos uma luta persistente e perigosa contra os poderes estabelecidos, para que a ciência do IPCC fosse verificável e responsável.

Foram vilipendiados e acusados de estar ao serviço dos mais torpes interesses. Os documentos agora revelados mostram que estavam apenas ao serviço da Ciência e do rigor e honestidade dos métodos que fizeram a sua invejável reputação.

Seria também irresponsável agir como se as consequências da variabilidade climática e da utilização desbragada de combustíveis fósseis tivesse desaparecido com a revelação do escândalo. Muito pelo contrário.

Problemas ambientais de fundo devem ser atacados


Chame-se variabilidade climática ou alteração climática, os problemas de fundo da sustentabilidade ambiental permanecem e agravam-se pelo que devem ser atacados com determinação e realismo.

Se os esforços internacionais mobilizados para a Cimeira de Copenhaga conseguirem ultrapassar a obsessão do aquecimento/emissões (liderado pela UE) para se concentrarem na eficiência energética, nas energias renováveis, na minimização dos efeitos das alterações nos usos do solo, no combate à desflorestação, à fome e aos efeitos da variabilidade climática, teremos uma grande vitória para o planeta se a equidade e a justiça social não forem esquecidas.

Ao que parece, as propostas da China e dos EUA vão neste sentido tendo a delicadeza suficiente para não humilhar a União Europeia. Esperemos que sim.

*Professor catedrático do Instituto Superior Técnico


Sites oficiais da Cimeira de Copenhaga:
Organização das Nações Unidas (ONU)

Comissão Europeia

Governo Dinamarquês (versão inglesa)

Governo Dinamarquês (versão espanhola)

Outros:

Quercus COP 15




Palavras-chave Climategate escândalos científicos credibilidade pública Delgado Domingos CO2eq CRU IPCC


Relacionados
& 9632; 09 Dezembro 2009 'Climategate': Em resposta a Delgado Domingos38
& 9632; Link Veja aqui mais informações sobre o confronto entre os relatórios-base do IPCC e os SPM

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16 comentários Página 1 de 1

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Talvez até 1980
Xyzt (seguir utilizador), 1 ponto , 17:05 Segunda feira, 30 de Novembro de 2009
O apagamento dos dados climáticos pode ter atingido até 1980, década em que foi feito. Segundo um dos emails, o Prof Phil Jones (CRU) preferiria apagar os dados a entregá-los a outros cientistas.
Isto torna inverificável e irreprodutível, como se diz, toda a teoria do aquecimento global. Só restam, agora, os chavões.
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Re: Talvez até 1980
Sam9854 (seguir utilizador), 1 ponto , 9:27 Quinta feira, 3 de Dezembro de 2009


Tirando o CO2 é tudo verdade
CondestavelXXI (seguir utilizador), 1 ponto , 21:37 Segunda feira, 30 de Novembro de 2009
Parece que a injustiça social no mundo, a sobre povoação e a sobre exploração de recursos são problemas reais, infelizmente para todos nós. Os combustíveis fósseis vão mesmo acabar e a água potável é um bem cada vez mais escasso. As florestas continuam a desaparecer e os solos nus a provocar aquecimento global e todo o tipo de catástrofes.
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A aquecimento global
amos (seguir utilizador), 1 ponto , 6:03 Terça feira, 1 de Dezembro de 2009
Um novo escândalo envolvendo questões científicas, dentro em breve qualquer afirmação a respeito do clima será posta na galeria das coisas risíveis.Honestidade precisa-se com urgência.
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Alguém está a fazer uma figura muito triste...
Sam9854 (seguir utilizador), 1 ponto , 6:52 Quarta feira, 2 de Dezembro de 2009
...e não sou eu.

Se o bom professor tem alguma ponta de razão, porque é que não se deu ao trabalho de verificar os próprios dados que utilizou?

Se estas variações de muito curto prazo têm algum significado, então, o que raio é que aquela linhazinha a vermelho significa?

É que nem é preciso ver o gráfico em tamanho normal. A miniatura nesta página diz tudo.

Cá para mim alguém se distraiu, no meio da necessidade premente de criar factos mediáticos, a tempo e horas para a cimeira de Copenhaga.

Já agora, será que o bom professor poderá esclarecer quando é que alguém afirmou que o furacão Katrina e outros desastres naturais eram o resultado das alterações climáticas?

É que eu só me lembro de ter sido previsto O AUMENTO DE INTENSIDADE dessas catástrofes, mas não o aumento da sua frequência.
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Escandalo do milenio...
coffee joe (seguir utilizador), 1 ponto , 19:23 Quarta feira, 2 de Dezembro de 2009

Re: Escandalo do milenio...
Sam9854 (seguir utilizador), 1 ponto , 9:14 Quinta feira, 3 de Dezembro de 2009

Re: Escandalo do milenio...
jcosta1 (seguir utilizador), 1 ponto , 11:23 Segunda feira, 7 de Dezembro de 2009

Re: Escandalo do milenio...
Sam9854 (seguir utilizador), 1 ponto , 14:49 Segunda feira, 7 de Dezembro de 2009

Re: Escandalo do milenio...
jcosta1 (seguir utilizador), 1 ponto , 15:32 Segunda feira, 7 de Dezembro de 2009


Ficheiros Climategate
Duckman (seguir utilizador), 1 ponto , 13:08 Quarta feira, 2 de Dezembro de 2009
Quem quiser pode ir buscar os ficheiros Hadley CRU em causa neste site:

http://www.megaupload.com...
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A importância de validar a informação
EJFG (seguir utilizador), 1 ponto , 20:51 Quarta feira, 2 de Dezembro de 2009
A notícia de José Delgado Domingos contém um conjunto de imprecisões, distorções e alarmismos que importa denunciar. Para uma clara descrição de 'um dos maiores escândalos científicos da História' ver o Editorial desta semana da revista nature em: http://www.nature.com/nat...
Parece ficar claro que não houve qualquer manipulação de dados, embora existam problemas na forma de comunicação e disponibilização dos mesmos, algo que é assumido pelos intervenientes.
Importa apurar a verdade, saber interpretar de forma isenta os acontecimentos e não lançar críticas infundadas aproveitando uma distorção da realidade. A bem da ciência e da sociedade.
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A falácia do pretenso aquecimento global.
enigmático51 (seguir utilizador), 1 ponto , 23:03 Quinta feira, 3 de Dezembro de 2009
Parece-me cada vez mais evidente a existência de uma agenda política à volta do pretenso aquecimento global. Mesmo que o haja, tal não quererá significar que o CO2 da responsabilidade humana possa ser causa desse controverso aquecimento global.

Para tal aconselho a leitura dum artigo do Prof. Jorge Buescu, no site De Rerum Natura, de título “Lógica e falácia correlação-causalidade” em: http://dererummundi.blogs...

Neste artigo demonstra-se duma forma muito consistente, em minha opinião, que ainda que haja aquecimento global é irrisória a pretensa responsabilidade do elemento humano.

Parece-me que todo este alarido não passará de uma tremenda falácia motivada por muito fortes interesses de marketing tendo em vista favorecer estratégias de indústrias que propõem possíveis soluções.

Regras da comunidade Responder




Aquecimento global, falácia correlação-causalidade
enigmático51 (seguir utilizador), 1 ponto , 23:54 Quinta feira, 3 de Dezembro de 2009
Para acicatar a vontade de consulta ao tal artigo “Lógica e falácia correlação-causalidade” (basta digitar no Google o dito título e aceder-se) transcrevo:

“(Já agora, para que não haja alarmismos injustificados: a actividade humana é responsável por apenas 3% das emissões de CO2, que por seu lado constituem apenas 20% dos gases de efeito de estufa; 70% são vapor de água.)

Aumento de temperatura e aumento de CO2 estão de facto correlacionadas e vão a par. Mas sempre foram! E o aumento do CO2 sempre se seguiu ao aumento de temperatura! A causa não é o Homem: é outra, que provoca ambas estas variações correlacionadas.
(…)
Os ciclos solares essenciais foram identificados em 2001, e têm sido confirmados independentemente, por vários métodos, desde então. Se for este o mecanismo de forçamento do clima, e portanto do aquecimento global, bem podemos tentar diminuir as emissões de CO2 à vontade: estamos a dar a resposta errada a um pseudoproblema. Temperatura e CO2 vão aumentar acompanhando a verdadeira causa, o aumento da actividade solar.

Correlação não implica causalidade.”

Por que não lermos também opiniões científicas que não se enquadram no politicamente correcto dos políticos do dito aquecimento global?!.
Regras da comunidade Responder


Re: Aquecimento global, falácia correlação-causali
HardTalker (seguir utilizador), 1 ponto , 23:07 Sábado, 12 de Dezembro de 2009


organismos de mass media.
Lilliput (seguir utilizador), 1 ponto , 23:45 Sábado, 5 de Dezembro de 2009
Isto é a penas a ponta do icebergue.
E então os os explosivos de nano-termite que colocaram nas bases das torres gémeas durante o 11 de setembro?
3000 pessoas mortas só para justificar uma falsa guerra ao terror que ainda hj continua a matar pessoas inocentes, só pela ganancia do petroleo.
Secalhar pensam que andamos aqui todos a dormir não?
Tenham vergonha na cara.
Regras da comunidade Responder





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Miguel Martins, Editor de Multimédia do Expresso






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