Alheia a tudo que sou
Por suspeitar demais da seriedade
Pela vida, sonhando eu vou
Buscando na ilusão, minha felicidade
Tão pouco espero desta vida arisca
Que isolada, dou conta de mim
Bem sei que é fato que, quem não arrisca
Não provará o gosto de seu fim
Mas lá vou eu, curtindo a paixão
Por este mundo, um tanto deslocado
Trago alegrias no meu coração
E a esperança em meu olhar cansado
Por tudo isso, sou um tanto indiferente
Prosseguindo sem nunca me deter
Sou na verdade a maior amante
Que anda errante ao alvorecer...
Priscila de Loureiro Coelho
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