Nulidade
Zéferro, 02/03/2003.
Contemplando o vazio da solidão,
eu me vejo como sempre estive,
e reflito sobre o destino ingrato
de quem tem o coração maior que a alma,
mas cabe apenas um sonho de ventura,
que não aceita ocupar o seu lugar!
Agora eu entendo a ubiqüidade pelo seu inverso,
enquanto Deus está em todo lugar,
eu não estou em parte alguma,
porque sem ti eu não existo!
Sou apenas a sombra do corpo feliz
que era pra ser ao teu lado!
Mas não é!
Sou apenas o senhor da nulidade!
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