O Poder da Palavra
João Mendes da Cunha*
Com a palavra, Cícero ficou
Imortal acusando CATILINA.;
E o genial VIRGÍLIO, co’a heroína
Obra chamada ENEIDA, rebrilhou.
O tempo ao COLISEU desmoronou
E dele, hoje, só nos resta ruína.;
Muitos nobres senhores de ouro e mina,
Nem a história, sequer, os conservou.
Porém, DANTE, SHAKESPEARE e CAMÕES
Quanto mais velhos, mais valorizados
Por todas sucessivas gerações:
Seus livros serão sempre admirados
Pelos sábios de todas as nações,
Pois são a luz dos clássicos sagrados.
(*) De família tradicional de Cajazeiras-Pb, descendente dos Mendes Braga e Cunha Rolim.; nasceu em 06-02-1923. Radicado em Campina Grande-Pb desde 1953, onde estudou e trabalha ainda hoje, em sua empresa comercial. Profundo estudioso do nosso vernáculo e da nossa gramática. Excelente sonetista com temas de cunho filosófico e político.
|