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Artigos-->ETANOL NO BRASIL E CAPITAL ESTRANGEIRO -- 21/02/2013 - 15:38 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


 



ETANOL NO BRASIL E CAPITAL ESTRANGEIRO



 



 



Edson Pereira Bueno Leal, fevereiro de 2013.



 



A participação do capital estrangeiro no total da cana moída no país de 2007 a 2010 dobrou para 25%%. (Estudo Exame Etanol, 24.03.2010, p. 13).



O governo de Goiás criou incentivos que adiam por dez anos a cobrança de R$ 35 bilhões de ICMS e com isso vem atraindo investimentos estrangeiros em usinas de cana. A participação estrangeira na área já é de 15%%, única no país. A ADM, companhia mundial de processamento de grãos e uma empresa do grupo Toyota estudam parcerias em usinas no interior goiano. Em Goiás estão sendo construídas quatro usinas pela Brenco, uma usina em Itumbiara, da nacional Santelisa Vale, com a Goldman Sachs e a Global Foods na Companhia Nacional de Açúcar e Álcool, com uma usina em Itumbiara e uma da Petrobrás grupo local e a japonesa Mitsui. (F S P, 24.08.2008, p. B-10).



 



 



 



 



ADECOAGRO



 



A Adecoagro, que tem como maior investidor George Soros têm três projetos em andamento com investimento de US$ 3,3 bilhões.



 



 



ADM



 



A americana ADM, uma das maiores empresas de agronegócio do mundo está em negociação com Antonio Cabrera que está construindo duas usinas de etanol, uma em Minas Gerais e outra em Goiás, para um possível acordo. (Exame, 10.09.2008, p. 106).



 



 



 



BRITISH PETROLEUM



 



A divisão de biocombustíveis da British Petroleum (BP), uma das maiores petroleiras do mundo adquiriu 50% da Usina Tropical Bioenergia S A, uma joint-venture entre a Santelisa Vale (tradicional produtora de açúcar e álcool) e o grupo Maeda (grande produtor agrícola). A unidade em construção está instalada em Edéia, sul de Goiás e começa a produzir em julho de 2008. O acordo prevê investimentos de R$ 1,66 bilhão. É a primeira participação de uma grande petroleira na produção de álcool, inaugurando um novo ciclo de investimento no setor. (F S P, 25.04.2008, p. B-3). 



Em março de 2011 a BP Biofuels, subsidiária da BP comprou 83% da CNAA (Companhia Nacional de Açúcar e Álcool) por R$ 1,1 bilhão assumindo o controle de mais duas usinas já em produção em Itumbiara GO e em Itaituba MG e uma em construção – Campina Verde MG. (F S P, 12.03.2011, p. B-11).



Em setembro de 2011 a empresa comprou a totalidade da Tropical por US$ 71 milhões e da CNAA (99,97%), por US$ 25 milhões.



A BP no final de 2011 anunciou que pretende aumentar sua capacidade de moagem de 7,5 milhões para 30 milhões de toneladas em cinco anos, para produzir 2,7 bilhões de litros de etanol, 10% da produção nacional. A empresa planeja duplicar as três unidades industriais que opera em Goiás e em Minas Gerais e montar mais três usinas nos mesmos Estados cada uma com cinco milhões de toneladas de cana. (F S P, 15.09.2011, p. B-7);



 



 



BUNGE / MOEMA



 



A Bunge comprou 100% do Grupo Moema, da família Biaggi. Foram cinco usinas ao preço de R$ 2,6 bilhões.



 



 



 



DALKIA



 



A Dalkia, divisão de energia do grupo francês Veolia Environnement pretende atingir uma capacidade instalada em centrais de biomassa brasileira de 60 MW até 2011. A empresa já tem projetos em SP, MG, PR e RS. Segundo Philippe Roques, diretor industrial da Dalkia Brasil, “acreditamos que, com a crise econômica, os projetos de eficiência energética se tornam ainda mais importantes”. A empresa pretende crescer 15% em  2009 . (F s P, 16.02.2009, p. B-2).



 



 



 



ETH BIOENERGIA



 



A Odebrecht criou a ETH Energia, já comprou uma usina e está construindo outra no interior de São Paulo. Em agosto de 2009 a empresa inaugurou a usina de Goiás e as de São Paulo e Mato Grosso do Sul começam em setembro de 2009. A empresa não retardou seus investimentos, apesar da crise e começa com uma capacidade de moagem de 13 milhões de toneladas em duas unidades adquiridas prontas e nas três construídas. ( F S P , 27.08.2009, p. B-8) .



A Brenco , tendo como sócios fundadores o indiano Vinod Khosla  , Ttephen Case, fundador da AOL , e James Wolfensohn , ex-presidente do Banco Mundial está com dez projetos de usinas em andamento , um investimento de US$ 2,3 bilhões ,  com produção que será focada para o mercado externo .



A Brenco, tendo como sócios fundadores o indiano Vinod Khosla, Ttephen Case, fundador da AOL, e James Wolfensohn, ex-presidente do Banco Mundial está com dez projetos de usinas em andamento, um investimento de US$ 2,3 bilhões, com produção que será focada para o mercado externo.



A ETH Energia anunciou a aquisição da Brenco, empresa criada por um grupo de investidores como Vinod Khosla, criador da Sun, e Steve Case, responsável pela AOL nos EUA. A fusão cria uma das maiores companhias de processamento de cana-de-açúcar no Brasil, com capacidade para moagem de 37 milhões de toneladas e a produção de três bilhões de litros de álcool a partir da safra 2013/2014, equivalente à da Cosan. (F s P, 18.02.2010, p. B-7).



A ETH (Odebrecht e grupo japonês Sojitz) ficará com 65% da nova empresa e a Brenco com os 35% restantes. Desde que foi criada em 2007 a ETH investiu R$ 2,3 bilhões. A Brenco investiu R$ 845 milhões, mas os sócios se comprometeram a aportar mais R$ 655 milhões, antes da conclusão da operação prevista para abril de 2010. Se todos os sócios aderirem à chamada para aumentar o capital na proporção de suas atuais participações, o BNDESPAR ficará com 16,6% da ETH, o fundo Ashmore 15,1%%, o Tarpon 2,7% e os demais minoritários 0,6%%. (F s P, 19.02.2010, p. B-12).



 



O BNDES liberou em dezembro de 2008 R$ 1,8 bilhão para cinco novas usinas, de três grupos empresariais. A ETH, controlada pelo grupo Odebrecht, recebeu R$ 1,15 bilhão (64% do total). O grupo Bertin entrará para o setor sucroalcooleiro com a usina São Fernando em Dourados (MS) e os grupos Bumlai e Iaco Agrícola, sociedade dos grupos Grendene, Irmãos Schmidt e do empresário André Esteves (ex-Pactual). (F S P, 05.12.2009, p. B-11).



A ETH colocou em operação em 26 de agosto de 2010, a usina de Mineiros (GO), com capacidade de 3,8 milhões de toneladas por safra e produção de 360 milhões de litros de álcool e 380 GWh de energia elétrica, com investimento de R$ 1 bilhão.



O grupo em 2012 terá nove usinas em operação, com capacidade de moagem de 40 milhões de toneladas de cana e produção de três bilhões de litros de álcool, geração de 2.700 GWh e produção entre 600 e 700 mil toneladas de açúcar. (F s P, 27.08.20l0, p. B-12).



A ETH e a californiana Amyris Inc. assinaram em outubro de 2011 memorando para a formação de uma joint venture para a produção de farneseno renovável, um derivado de cana com aplicações nas indústrias cosmética, farmacêutica, de fertilizantes e que serve como intermediário químico, permitindo inclusive a produção de biodiesel da fermentação da cana.  Até dois milhões de toneladas de cana serão destinadas para a produção de farneseno que deverá estar no mercado em 2014. (F S P, 20.10.2011, p. B-12).



 



GLOBAL FOODS



 



A Companhia Nacional de Açúcar e Álcool, constituída pela brasileira Santelisa Vale, por fundos privados americanos e pelo Global Foods, holding registrada nas Antilhas Holandesas obteve um empréstimo de US$ 269 milhões do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento para três usinas de álcool em Minas Gerais e Goiás. O investimento total será de US$ 1,1 bilhão . As usinas produzirão 420 milhões de litros de álcool por ano e gerarão a sua própria eletricidade com a queima do bagaço e poderão abastecer até 400.000 residências de médio porte com o excedente. A cifra é recorde de investimento no setor para um banco de desenvolvimento e é mais significativa ainda por representar uma chancela de uma instituição internacional para a produção brasileira de álcool entendida como um projeto sustentável e pelo projeto ter sido aprovado por unanimidade pela diretoria do banco. ( F S P , 24.07.2008 , p. B-9) .



 



 



INDIAN OIL



 



A Indian Oil, a Hindustan Petroleum e a Bharat Petroleum arquivaram planos de investir em fazendas de cana-de-açúcar no Brasil para a produção de álcool em decorrência da restrição de recursos. As empresas trabalhavam com propostas para adquirir de 15 a 35% em duas companhias – a Louis Dreyfus Commodities Bioenergia e a Infinit. Bioenergy e de 50% com a Rezek Energia. (F s P, 26.02.2009, p. B-3) 



 



 



INFINITY BIO-ENERGY



 



A Infinity Bio-Energy, empresa sustentada por fundos estrangeiros (Kidd & Company e Och-Ziff e o banco de investimento Merryl Linch), em um ano e meio comprou oito usinas e anunciou a construção de outras cinco, tendo investido R$ 1 bilhão nas aquisições. A pretensão é tornar a empresa uma das maiores produtoras globais de etanol. De acordo com a consultoria Datagro, existem 138 projetos anunciados no país e parte substancial deles receberá recursos de fora do Brasil. De 2006 a 2007 a participação do capital estrangeiro no total de cana moída passou de seis para 12%%, com a injeção de US$ 2,8 bilhões no setor. (Revista Exame, 24.10.2007, p. 44-45).



 



 



 



LOUIS DREYFUS



 



Em outubro de 2009 o grupo francês Louis Dreyfus assumiu o controle da empresa paulista Santelisa dos grupos Biagi e Junqueira Franco. Da união da LDC Bioenergia e a Santelisa surge a LDC SEV, com 13 usinas e 60% sobre o controle do grupo francês. Com essa transferência, a participação externa no setor chega a aproximadamente 20%%. As multinacionais estão preferindo investir em empresas instaladas e não em novos projetos. (F S P 28.10.2009, p. B-1).



 



MITSUI



 



A Petrobrás assinou com a sua sócia, a trading japonesa Mitsui, a documentação para a constituição da Participações Nippo Brasileira em Complexos Bioenergéticos, uma empresa paritária na área de bioenergia, especialmente nos de etanol, destinados ao mercado japonês. Outro foco da empresa será a geração de energia elétrica a partir do bagaço de cana. ( F S P , 14.03.2008 , p. B-3) .



 



SHELL/COSAN



 



A Cosan anunciou em fevereiro de 2010 uma joint venture de 70% de seus ativos com a anglo-holandesa Shell. Valor de R$ 21,2 bilhões.



 



SHREE RENUKA SUGARS



 



A Shree Renuka Sugars, maior refinaria da Índia, comprou 50,8% da Equipav Açúcar e Álcool por R$ 600 milhões com usinas em Promissão e Brejo Alegre (SP) com capacidade para processar 10,5 milhões de toneladas de cana e gerar 203 MW de energia. Com investimento de R$ 218 milhões, a capacidade deverá subir para 12 milhões de toneladas e 295 MW.  A empresa comprou em novembro de 2009 a paranaense Vale do Itaí Açúcar e Álcool. (F S P, 22.02.2010, p. A-8).



 



TEREOS



 



A francesa Tereos aumentou sua participação na Açúcar Guarani para 69,3% em 2009. E comprou 50% da usina Vertente por R$ 105 milhões em 2010.



 



EMPRESAS BRASILEIRAS NO EXTERIOR



 



COPERSUCAR



 



A Copersucar anunciou em cinco de novembro de 2012, a compra da norte-americana Eco Energy, que também atua na venda e na distribuição de biocombustíveis. A Eco Energy é a terceira maior comercializadora do produto nos EUA, com fatia de 9% do mercado. A aquisição torna a Copersucar líder mundial em operação de etanol, respondendo por 12% da participação do mercado. As duas empresas somam uma capacidade de oferta de biocombustível de 10 bilhões de litros. ( F S P , 6.11.2012, p. B-3) .



 



 



 



 



 

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