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Ensaios-->Obama: Não havia muçulmanos no Mayflower... -- 09/06/2009 - 15:45 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DESCULPA, BARACK, NÃO HAVIA MUÇULMANOS NO MAYFLOWER

Paul L. Williams, Ph.D.

Thelastcrusade.org

“…that it was founded on the Laws of their Prophet, that it was written in their Koran, that all nations who should not have acknowledged their authority were sinners, that it was their right and duty to make war upon them wherever they could be found, and to make slaves of all they could take as Prisoners, and that every Musselman (Muslim) who should be slain in Battle was sure to go to Paradise.”

Discursando na Universidade do Cairo, Barack Hussein Obama disse que os americanos estão em dívida com o Islã pela grande contribuição que os muçulmanos deram à história e ao desenvolvimento dos Estados unidos.

“Eu sei que o Islã sempre foi parte da história americana,” disse o Sr. Obama a uma multidão de muçulmanos não esclarecidos. “A primeira nação que reconheceu meu país foi o Marrocos... E desde nossa fundação os muçulmano-americanos enriqueceram os Estados Unidos”.

O Sr. Obama seguiu dizendo: “Eles [os muçulmanos] lutaram em nossas guerras. Serviram em nosso governo. Apoiaram os direitos civis. Abriram negócios. Ensinaram em nossas universidades. Destacaram-se em nossas arenas esportivas. Eles ganharam prêmios Nobel, construíram nossos prédios mais altos e acenderam a chama Olímpica. E quando o primeiro muçulmano-americano se elegeu recentemente para o Congresso, ele fez o juramento de defender a nossa Constituição usando o mesmo Corão sagrado que um de nossos Pais Fundadores, Tomas Jefferson, tinha guardado em sua biblioteca particular.”

Ninguém na Universidade egípcia ou na mídia internacional deu atenção à bizarra interpretação da história americana feita pelo Presidente, muito menos a sua confusão sobre a Nação do Islã (a religião de Muhammad Ali e Malcom X) que tem mera similaridade com o Islã ortodoxo. A Nação do Islã ensina que Alá pessoalmente era um bona fide maluco chamado Wallace Fard e que Eli Muhammad, um vigarista com QI 70 e não o Profeta Maomé, era o verdadeiro profeta de Alá.

Vamos colocar os pingos nos is de uma vez por todas.

Desculpa Barack Hussein, mas dentre os passageiros do Mayflower e os colonizadores em Jamestown não havia sequer um muçulmano. Os muçulmanos visivelmente se ausentaram das tropas do Exército da Revolução, de George Washington e não tiveram papel algum na criação da república Americana – a não ser pelo fato de a primeira declaração de guerra do novo país ter sido contra as forças do Islã na forma de bárbaros piratas.

Apesar do folclore popular, poucos muçulmanos estavam entre os 12 milhões de africanos negros que foram enviados para o Novo Mundo entre os séculos 17 e 19. Na verdade os muçulmanos não eram os escravos, mas os comerciantes de escravos. O professor senegalês Amadou-Mahter M’Bow escreveu que em 1587 um navio de Moriscos (Mouros em espanhol) aportou na costa da Carolina do Sul. Os Mouros, afirma, migraram para as montanhas do leste do Tennessee e para o oeste da Carolina do Norte e lá estabeleceram colônias. Na verdade isso é pura especulação. Não existe um milímetro de arquivos ou provas arqueológicas que sustentem essa afirmação.

Isso para não dizer que nenhum escravo muçulmano foi transportado para as colônias. Dois – Ayuiba Suleiman Diallo e Omar ibn Said - foram trazidos para a América in 1731, mas ambos retornaram a África em 1734. Num esforço hercúleo para fixar pelo menos um muçulmano na América antes da Guerra Civil, Muçulmanos na América, um website islâmico, aponta para o nome de Mahomet, o bisneto de Uncas, o fundador de tribo Mohegan, numa lápide em Norwich, Connecticut. O nome desse americano nativo, argumentam eles, lembra o nome do profeta, e, então, ele deve ter sido convertido ao Islã.

Num esforço similar, os compiladores de The Collections and Stories of American Muslims, uma organização não governamental, alegam que Peter Salem, um ex-escravo que lutou na batalha de Bunker Hill, era provavelmente muçulmano, já que “Salem” tem semelhança etimológica com “Salaam”, a palavra árabe para paz.

Como uma prova a mais, eles se voltaram para o folclore, como a estória de Old Tom, um escravo numa plantação na Geórgia que alegadamente disse, “Alá é Deus e Maomé seu Profeta” em seu leito de morte – e o conto duvidoso “Old Lizzy,” um escravo do condado de Edgefield, que supostamente disse, “Cristo construiu Sua primeira Igreja em Meca”.

Surpreendentemente, não existe registro de nenhum americano muçulmano entre os alistados e recrutados para a Primeira Guerra Mundial, para não citar os exércitos azul e cinza na Guerra Civil. A grande onda migratória que durou de 1865 a 1925 trouxe 35.000.000 de pessoas para o Novo Mundo: 4.500.000 da Irlanda, 4.000.000 da Grã Bretanha, 6.000.000 da Europa Central, 2.000.000 dos países escandinavos, 5.000.000 da Itália, 8.000.000 do Leste Europeu, e 3.000.000 dos Bálcans. Mas o número de muçulmanos que vieram do Oriente Médio é estatisticamente nulo.

Em 1960, além de alguns templos da Nação do Islã, as únicas mesquitas nos Estados Unidos eram em Cedar Rapids, Iowa, Dearborn, Michigan, e Washington DC (que abriu em 1957) – e as três juntas tinham menos de 200 membros. Quatro outras cidades tinham pequenas mesquitas com menos de 8 membros. Ah, sim, Jefferson realmente possuía uma cópia do Corão que Keith Ellison, nosso primeiro Congressista abertamente muçulmano, usou para fazer seu juramento de posse. Mas qual era a opinião de Jefferson sobre o Islã? Será que ele acreditava que a religião muçulmana era uma influencia saudável para os negócios internacionais? Longe disso. Em 1786 Thomas Jefferson então embaixador americano na França, e John Adams, então embaixador americano na Inglaterra, se encontraram em Londres com Sidi Haji Abdul Rahman Adja, o embaixador argelino na Inglaterra, numa tentativa de negociar um tratado de Paz com os Piratas Berberes, apoiados por uma votação do Congresso para levantamento de fundos. Esses dois futuros presidentes informaram, mais tarde, ao Congresso Americano as razões da hostilidade muçulmana perante a América, uma nação com quem eles não haviam tido contato anteriormente.

“...que foi fundado nas Leis de seu Profeta, que estava escrito em seu Corão, que todas as nações que não reconheciam sua autoridade eram pecadoras, que era seu direito e dever fazer guerra contra eles, onde quer que estivessem, e fazer de escravos todos os prisioneiros, e que todo Musselman (Muçulmano) que morresse em batalha certamente iria para o Paraíso.”

Jefferson estava certo.

Obama está errado.


Tradução: Frederico De Paola


Fonte: http://www.heitordepaola.com/publicacoes_materia.asp?id_artigo=920



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