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Artigos-->COMO UMA PRESSÃO ALTA -- 26/01/2013 - 06:24 (GERALDO EUSTÁQUIO RIBEIRO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 



COMO UMA PRESSÃO ALTA




 
















NINGUÉM PODE SER PRISIONEIRO DE SI MESMO.


 



Vejam a Manchete do Jornal Estado de Minas de 20/01/2013: “POR QUE TANTO PRECONCEITO”?



“Especialistas atribuem estigma contra portadores de doenças mentais à questão cultural; a Associação Brasileira de Psiquiatria se esforça para incluir a psicofobia no código penal”.

Pasmem? Eles querem punir uma pessoa que tem medo de alguém com problema mental.

Desde quando ter medo é crime? Quem tem mais preconceito, a familia que não sabe e não tem condições financeiras para cudar ou o estado que é omisso e fechou todos os leitos da psiquiatria?

Vejam o que disse o Dr. Paulo Roberto Repssold, diretor da Associação Mineira de Psiquiatria: O problema é que a maioria das pessoas mantém na memória a ideia da doença que alienam e tira a capacidade de entendimento como a esquizofrenia, lembram-se do paciente esquizofrênico em permanente estado de surto. Neste aspecto a classe social faz pouca diferença. As classes mais elevadas entendem melhor a doença, mas isso não reduz a capacidade de enfrentar a convivência”.

Ora falar sentando confortavelmente em uma clinica bem montada ou em um gabinete da Associação é muito fácil.

Se este doutor frequentasse a periferia e pudesse ver in loco o sofrimento de famílias inteiras, cuidando de uma pessoa com problema mental em um barraco de três cômodos, certamente reavaliaria o seu conceito.

Gostaria que ele como psiquiatra, me convencesse que um cidadão pode sair para o trabalho e deixar mulher e filhos cuidando de uma pessoa que pode surtar a qualquer momento.

Pergunte às mães que tem os seus filhos dominados pelas drogas?

Então o que acontece?

Agora que o poder público lava as mãos e não cuida destes pacientes, as famílias que os acolhem, em pouco tempo também irão ser frequentadores dos Sersans.

As classes sociais mais elevadas podem e devem entender melhor a doença, eles podem pagar um enfermeiro para cuidar do paciente e interná-lo quando quiserem.

Será que este doutor tomou alguma atitude contraria ao fechamento dos Manicômios e o desmantelamento dos leitos que acolhiam estas pessoas? Por que ele não lutou para humanizar estas instituições que eram cabides de emprego cuja terapia era aplicar choques elétricos e espancar os mais agressivos com a conivência de “profissionais da saúde com psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais e tantos outros”?

E o doutor continua dizendo “A doença mental é comum em sua maneira de lidar é como uma pressão alta. Vem o diagnóstico, prescreve-se o medicamento e o paciente melhora e não surta”.

Olha doutor, o senhor vai me desculpar, mas eu nunca vi uma pessoa com pressão alta agredindo outras pessoas, se drogando ou tentando se suicidar simplesmente porque a pressão subiu.

É hora de mudar seus conceitos.

Acho que ele deveria agendar uma visita na CASA DA GENTE, no bairro Jaraguá em Belo Horizonte, que foi fundada por Dayse Cristina Pereira para acolher um irmão e acabou acolhendo outras pessoas que sofriam com o mesmo problema Esta casa foi citada na mesma reportagem com a manchete: “SENTIR-SE EM CASA”.

Ele poderia aproveitar também para visitar o LAR VICENTINO DIVINO FERREIRA BRAGA em Betim, na grande Belo Horizonte.

Aí sim ele veria o que é cuidar de pessoas com problemas mentais,

Isso me mostra que meu texto MENTE EM MOVIMENTO escrito no dia 16/01/2013 tem tudo a ver.


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