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Artigos-->BRASIL MONARQUIA VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2012 E JANEIRO DE -- 24/01/2013 - 09:27 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


BRASIL MONARQUIA VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2012 E JANEIRO DE 2013.



 



Compilados por Edson Pereira Bueno Leal, janeiro de 2013.



 



 



1 ENEM 2012 PRIMEIRO REINADO CRISE



 



Após o retorno de uma viagem a Minas Gerais, onde Pedro I fora recebido com grande frieza, seus partidários prepararam uma série de manifestações a favor do imperador no Rio de Janeiro, armando fogueiras e luminárias na cidade. Contudo, na noite de 11 de março, tiveram início os conflitos que ficaram conhecidos como a Noite das Garrafadas, durante os quais os “brasileiros” apagavam as fogueiras “portuguesas” e atacavam as casas iluminadas, sendo respondidos com cacos de garrafas jogadas das janelas. (VAINFAS, R. (Org.). Dicionário do Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008 – Adaptado).



Os anos finais do I Reinado (1822-1831) se caracterizaram pelo aumento da tensão política. Nesse sentido, a análise dos episódios descritos em Minas Gerais e no Rio de Janeiro revela:



a) estímulos ao racismo.



b) apoio ao xenofobismo.



c) críticas ao federalismo.



d) repúdio ao republicanismo.



e) questionamentos ao autoritarismo.



 



2 UNESP 2013 BRASIL 1822 1823



 



O Brasil assistiu nos últimos meses de 1822 e na primeira metade de 1823,



a) ao reconhecimento da Independência brasileira pelos Estados Unidos, pela Inglaterra e por Portugal.



b) ao esforço do imperador para impor seu poder às províncias que não haviam aderido à Independência.



c) à libertação da Província Cisplatina, que se tornou independente e recebeu o nome de Uruguai.



d) à pacífica unificação de todas as partes do território nacional, sob a liderança do governo central, no Rio de Janeiro.



e) à confirmação, pelas Cortes portuguesas e pela Assembleia Constituinte, do poder constitucional do imperador.



 



 



3 UNESP 2013 REVOLUÇÃO FARROUPILHA



 



A Revolução Farroupilha foi um dos movimentos armados contrários ao poder central no Período Regencial brasileiro (1831-1840). O movimento dos Farrapos teve algumas particularidades, quando comparado aos demais.



Em nome do povo do Rio Grande, depus o governador Braga e entreguei o governo ao seu substituto legal Marciano Ribeiro. E em nome do Rio Grande do Sul eu lhe digo que nesta província extrema [...] não toleramos imposições humilhantes, nem insultos de qualquer espécie. [...] O Rio Grande é a sentinela do Brasil, que olha vigilante para o Rio da Prata. Merece, pois, maior consideração e respeito. Não pode e nem deve ser oprimido pelo despotismo. Exigimos que o governo imperial nos dê um governador de nossa confiança, que olhe pelos nossos interesses, pelo nosso progresso, pela nossa dignidade, ou nos separaremos do centro e com a espada na mão saberemos morrer com honra, ou viver com liberdade.



(Bento Gonçalves [carta ao Regente Feijó, setembro de 1835], apud Sandra Jatahy Pesavento. A Revolução Farroupilha, 1986.).



Entre os motivos da Revolução Farroupilha, podemos citar:



a) o desejo rio-grandense de maior autonomia política e econômica da província frente ao poder imperial, sediado no Rio de Janeiro.



b) a incorporação, ao território brasileiro, da Província Cisplatina, que passou a concorrer com os gaúchos pelo controle de mercado interno do charque.



c) a dificuldade de controle e vigilância da fronteira sul do império, que representava constante ameaça de invasão espanhola e platina.



d) a proteção do charque rio-grandense pela Corte, evitando a concorrência do charque estrangeiro e garantindo os baixos preços dos produtos locais.



e) a destruição das lavouras gaúchas pelas guerras de independência na região do Prata e a decorrente redução da produção agrícola no Sul do Brasil.



 



 



4 FGV 2013 REBELIÕES REGENCIAIS



 



Entre 1831 e 1845, estouraram revoltas em diversas províncias brasileiras. A Revolta dos Malês (1835) teve por base a cidade de Salvador, na Bahia. A Balaiada (1838-1841) alastrou-se pelo Maranhão e Piauí. A Farroupilha (1835-1845) desenrolou-se no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.



a) Aponte uma característica de cada revolta indicada no enunciado.



b) Do ponto de vista das propostas sociais, qual a grande diferença entre os projetos da Balaiada, em sua fase final, e os da Farroupilha?



c) Em que contexto da política brasileira ocorreram tais revoltas?



 



 



5 PUC SP BRASIL FORMAÇÃO DO ESTADO SÉCULO XIX



 



Os grupos provinciais acabaram se envolvendo com a construção do Estado, mas ao fazê-lo impuseram uma organização institucional que preservava o controle de cada um deles sobre sua província e, ao mesmo tempo, lhes conferia poder de influência no governo central.



Miriam Dolhnikoff. O pacto imperial. São Paulo: Globo, 2005, p. 285.



 



O texto trata do processo de formação do Estado brasileiro na primeira metade do século XIX e destaca



a) o confronto entre o modelo federativo de inspiração norte-americana e o modelo unitário que prevaleceu na constituição dos Estados nacionais na América Hispânica.



b) a combinação de elementos unitários e federalistas, que assegurou simultaneamente a unidade nacional e a manutenção dos poderes oligárquicos locais.



c) o isolamento das oligarquias locais, que conseguiram reforçar seu poder dentro das províncias, mas não interferiam nas decisões de caráter nacional.



d) a vitória dos defensores de um Estado nacional federativo e fragmentário e a derrota de todas as propostas de unificação das províncias.



e) a derrota definitiva dos projetos autonomistas das províncias e o fracasso dos ideais de centralização política, que eram incapazes de assegurar a unidade nacional.



 



6 UNICAMP 2 FASE 2013 IMIGRAÇÃO ESTRANGEIRA



 



A foto A mostra famílias de colonos imigrantes alemães que participaram do povoamento do Paraná e a foto B mostra colonos italianos na cidade de Caxias do Sul (RS).



FOTO A



(Fonte: http://www.infoescola.com/historia/colonizacaoalemã-no-sul-do-brasil/. Acessado em 16/10/2012.).



FOTO B



(Fonte: http://www.infoescola.com/historia/colonizacao-italianano-sul-do-brasil/. Acessado em 16/10/2012.).



A primeira grande política regional executada pelo nascente Estado nacional brasileiro foi a colonização dirigida na Região Sul do Brasil.



a) Identifique os objetivos do governo brasileiro quando formulou a política de povoamento da Região Sul com populações imigrantes, especialmente europeus.



b) Aponte duas características que predominaram no tipo de povoamento empreendido pela colonização dirigida na Região Sul, uma referente ao regime de propriedade da terra adotado e uma referente às formas de cultivo da terra.



 



7 UNICAMP 2013 SEGUNDO REINADO POLÍTICA



 



Assinale a afirmação correta sobre a política no Segundo Reinado no Brasil.



a) Tratava-se de um Estado centralizado, política e administrativamente, sem condições de promover a expansão das forças produtivas no país.



b) O imperador se opunha ao sistema eleitoral e exercia os poderes Moderador e Executivo, monopolizando os elementos centrais do sistema político e jurídico.



c) O surgimento do Partido Republicano, em 1870, institucionalizou uma proposta federalista que já existia em momentos anteriores.



d) A política imigratória, o abolicionismo e a separação entre a Igreja e o Estado fortaleceram a monarquia e suas bases sociais, na década de 1870.



 



8 FUVEST 2013 2 FASE CAFÉ SÉCULO XIX



 



Representando apenas 19,6% das exportações brasileiras em 1822 (com a média de 18,4% nos anos 1820), o café passou a liderar as exportações brasileiras na década dos 1830 (com 28,6%), assumindo assim o lugar tradicional mente ocupado pelo açúcar desde o período colonial. Nos meados do século XIX, passava a representar quase a metade do valor das exportações e, no último decênio do período monárquico, alcançava 61,5%. Já a participação do açúcar no quadro dos valores das exportações brasileiras passou de 30,1%, na década de 1820, a apenas 9,9%, nos anos 1880. O algodão alcançava 20,6%, na década de 1820, cifra jamais alcançada depois, em todo o período monárquico.



Com exceção dos anos da guerra civil americana, que se refletiram na elevada participação do produto no conjunto das exportações dos anos 1870 (18,3%), verifica-se o declínio das exportações que, nos anos 1880, têm uma participação de apenas 4,2%. O comportamento das exportações de fumo revela que essas oscilaram em torno de baixas percentagens, durante todo o período monárquico. Alcançando 2,5% do valor global das exportações na década de 1820, decaiu, nas duas décadas seguintes (1,9% para os anos 1830 e 1,8% para os anos 1840). Na segunda metade do século, melhorou a posição do fumo no conjunto das exportações, tendo alcançado, nos anos 1860 e 1870, as maiores percentagens do período, com 3% e 3,4%. A participação do cacau no conjunto das exportações nacionais cresceu de 0,5% na década de 1820 para 1,6% na última década da monarquia, a mais alta porcentagem do período.



Sérgio Buarque de Holanda (org.). História geral da civilização brasileira. II. O Brasil Monárquico. 4. Declínio e queda do império. Rio de Janeiro: Difel, 1985, p. 119-126. Adaptado.



Com base no texto, responda ao que se pede:



a) Elabore um gráfico das exportações brasileiras de café, açúcar e algodão no período monárquico, incluindo os respectivos dados percentuais (aproximados).



b) Qual foi o principal produto de exportação brasileiro, respectivamente, nas décadas de 1820, 1830 e 1880?



 



 



9 MACKENZIE ABOLICIONISMO



 



“Apareceu a 1.º do corrente [janeiro de 1888] em Piracicaba o primeiro número de uma folha trissemanal intitula da O Lavrador Paulista, e consagrada aos (...) interesses negreiros das fazendas” [interesses dos grandes proprietários de escravos] Diário Popular (jornal de São Paulo), 03/01/1888.



“O órgão escravocrata que sob este título [O Lavrador Paulista] apareceu em Piracicaba, deu três números e morreu. O povo não esteve para sustentar folhas de semelhante jaez” [espécie/qualidade/laia].



Diário Popular (jornal de São Paulo), 10/01/1888.



Considerando o contexto histórico em que as notícias acima foram divulgadas, assinale a alternativa que apresente uma explicação satisfatória para a falta de apoio popular ao O Lavrador Paulista.



a) No momento em que o jornal foi publicado, a população não tinha aderido ao abolicionismo, portanto a principal causa de sua extinção foi o desinteresse popular pelos destinos reservados aos negros após a Lei Áurea, assinada naquele contexto.



b) Era consenso, naquele momento, que a abolição fosse uma questão de tempo, por isso a população não deu atenção ao jornal que defendia os interesses escravistas da burguesia cafeeira do Oeste paulista e sua indenização, caso a Lei Áurea fosse assinada.



c) O interesse escravista, predominante naquele momento, tentou influenciar as populações rurais de São Paulo a não aderirem ao abolicionismo, daí a necessidade de fundação de um jornal naquele sentido, apesar de sua extinção alguns dias depois.



d) O abolicionismo, predominante na sociedade brasileira da época contava com a adesão de diversos sujeitos sociais – camadas médias urbanas, intelectuais, políticos, jornalistas dentre outros – assim como a ação efetiva dos negros na luta pelo fim da escravidão.



e) É preciso levar em consideração, na análise, a situação financeira do município citado – Piracicaba – uma vez que, afastado dos grandes centros produtores de café, não foi possível aos seus cidadãos o financiamento do jornal citado.



 



10 UNICAMP 2 FASE 2013  FIM DO IMPÉRIO



 



Após a queda da monarquia, a República tentou ligar-se à memória da abolição. Seu principal argumento era a recusa do Exército em capturar os escravos fugidos. Reivindicava-se, assim, o reconhecimento dos republicanos militares como atores da abolição e redentores da pátria livre. Nas comemorações oficiais da abolição, o 13 de maio e o 15 de novembro eram apresentados como datas complementares de um mesmo processo de modernização do país, abrindo as portas do Brasil ao progresso e à civilização. De modo complementar, ligava-se o sistema monárquico à escravidão e ao atraso do país.



(Adaptado de Robert Daibert Jr., “Guerra de Versões”. Revista de História da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, jun. 2008. http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/guerra-de-versoes.



Acessado em 30/09/2012.)



a) Explique por que o regime republicano associou a monarquia à escravidão.



b) Como a questão militar contribuiu para o fim do Império do Brasil?

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