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Artigos-->HISTÓRIA MODERNA VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2012 E JANEIRO DE -- 18/01/2013 - 08:12 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


HISTÓRIA MODERNA VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2012 E JANEIRO DE 2013.



 



Compilados por Edson Pereira Bueno Leal, janeiro de 2013.



 



1 UNICAMP 2 FASE 2013 PORTUGAL FORMAÇÃO



 



Tradicionalmente, a vitória dos cristãos sobre os muçulmanos na Batalha de Covadonga, na região da Península Ibérica, em 722, foi considerada o início da chamada Reconquista. Mais do que um decisivo confronto bélico, Covadonga foi uma luta dos habitantes locais por sua autonomia. A aproximação ideológica desta vitória, feita mais tarde por clérigos das Astúrias, conferiu à batalha a importância de um fato transcendente, associado ao que se considerava a missão da monarquia numa Hispânia que tombara diante dos seus inimigos.



(Adaptado de R. Ramos, B. V. Sousa e N. Monteiro (orgs.), História de Portugal. Lisboa: A Esfera dos Livros, 2009, p. 17-18.).



 



a) Explique o que foi a Reconquista.



b) De que maneiras a Batalha de Covadonga foi reutilizada no discurso histórico e político pelos clérigos das Astúrias?



 



 



2 FATEC 2013 GRANDES NAVEGAÇÕES



 



As caravelas foram um grande avanço tecnológico no final do século XV. Graças a elas, foi possível realizar viagens de longa distância de forma eficiente. Centenas de homens embarcaram nas caravelas dos descobrimentos. Alguns buscavam enriquecimento rápido, outros, oportunidade de difundir a fé em Cristo. Estes homens eram atraídos pela aventura, porém as surpresas nem sempre eram agradáveis. Nas embarcações, proliferavam doenças e a alimentação era precária.



(Revista de História da Biblioteca Nacional, setembro de 2012, p. 22-25. Adaptado).



Sobre a época descrita no texto e considerando as informações apresentadas, é correto afirmar que as viagens nas caravelas.



a) foram realizadas no contexto da expansão do mercantilismo europeu, visando também à ampliação do catolicismo.



b) não pretendiam descobrir novos territórios, apenas estabelecer rotas para aventureiros e marginalizados da sociedade.



c) tinham como principal objetivo retirar as populações muçulmanas da Península Ibérica, após as Guerras de Reconquista.



d) eram feitas em condições precárias, pois eram clandestinas, ou seja, eram realizadas sem o consentimento das Coroas europeias.



e) não ocorriam em condições apropriadas, embora a maior parte dos tripulantes das caravelas pertencesse à nobreza feudal.



 



 



 



 



3 UNICAMP 2013 DESCOBERTAS MARÍTIMAS SEC XVI



 



Alexandre von Humboldt (1769-1859) foi um cientista que analisou o processo das descobertas marítimas do século XVI, classificando-o como um avanço científico ímpar. A descoberta do Novo Mundo foi marcante porque os trabalhos realizados para conhecer sua geografia tiveram incontestável influência no aperfeiçoamento dos mapas e nos métodos astronômicos para determinar a posição dos lugares. Humboldt constatou a importância das viagens imputando-lhes valor científico e histórico.



(Adaptado de H. B. Domingues. “Viagens científicas: descobrimento e colonização no Brasil no século XIX”, em Alda Heizer e Antônio A. Passos Vieira, Ciência, Civilização e Império nos trópicos. Rio de Janeiro: Acess Editora 2001, p. 59).



Assinale a alternativa correta



a) O tema dos descobrimentos relaciona-se ao estudo da inferioridade da natureza americana, que justificava a exploração colonial e o trabalho compulsório.



b) Humboldt retoma o marco histórico dos descobrimentos e das viagens marítimas e reconhece suas contribuições para a expansão do conhecimento científico.



c) Os conhecimentos anteriores às proposições de Galileu foram preservados nos mapas, métodos astronômicos e conhecimentos geográficos do mundo resultantes dos descobrimentos.



d) Os descobrimentos tiveram grande repercussão no mundo contemporâneo por estabelecer os parâmetros religiosos e sociais com os quais se explica o processo da independência nas Américas.



 



4 ENEM 2012 COLONIZAÇÃO ESPANHOLA



 



Mas uma coisa ouso afirmar, porque há muitos testemunhos, e é que vi nesta terra de Veragua (Panamá) maiores indícios de ouro nos dois primeiros dias do que na Hispaniola em quatro anos, e que as terras da região não podem ser mais bonitas nem mais bem lavradas. Ali, se quiserem podem mandar extrair à vontade. (Carta de Colombo aos reis da Espanha, julho de 1503. Apud AMADO J; FIGUEIREDO, L. C. Colombo e a América: quinhentos anos depois. São Paulo: Atual – 1991 – Adaptado.).



O documento permite identificar um interesse econômico espanhol na colonização da América a partir do século XV. A implicação desse interesse na ocupação do espaço americano está indicada na



a) expulsão dos indígenas para fortalecer o clero católico.



b) promoção das guerras justas para conquistar o território.



c) imposição da catequese para explorar o trabalho africano.



d) opção pela policultura para garantir o povoamento ibérico.



e) fundação de cidades para controlar a circulação de riquezas.



 



5 ENEM 2012 ÁFRICA COLONIAL



 



A singularidade da questão da terra na África Colonial é a expropriação por parte do colonizador e as desigualdades raciais no acesso à terra. Após a independência, as populações de colonos brancos tenderam a diminuir, apesar de a proporção de terra em posse da minoria branca não ter diminuído proporcional mente.



MOYO, S. A terra africana e as questões agrárias: o caso das lutas pela terra no Zimbábue. In: FERNANDES, B. M.; MARQUES, M.



I. M.; SUZUKI, J. C. (Org.). Geografia agrária: teoria e poder. São Paulo: Expressão Popular, 2007.



Com base no texto, uma característica sócio espacial e um consequente desdobramento que marcou o processo de ocupação do espaço rural na África subsaariana foram:



a) Exploração do campesinato pela elite proprietária – Domínio das instituições fundiárias pelo poder público.



b) Adoção de práticas discriminatórias de acesso à terra – Controle do uso especulativo da propriedade fundiária.



c) Desorganização da economia rural de subsistência –Crescimento do consumo interno de alimentos pelas famílias camponesas.



d) Crescimento dos assentamentos rurais com mão de obra familiar –Avanço crescente das áreas rurais sobre as regiões urbanas.



e) Concentração das áreas cultiváveis no setor agroexportador – Aumento da ocupação da população pobre em territórios agrícolas marginais.



 



6 FGV 2013 REFORMA PROTESTANTE



 



Luteranismo, anglicanismo e calvinismo são expressões religiosas ligadas à chamada Reforma Protestante, iniciada na Europa a partir do século XVI.



a) Aponte uma característica de cada uma dessas expressões religiosas.



b) Por que luteranismo e calvinismo espalharam-se por diversas regiões da Europa e o anglicanismo concentrou-se, sobretudo na Inglaterra?



c) Quais relações podem ser estabelecidas entre o calvinismo e o desenvolvimento do capitalismo?



 



7 1 UNICAMP 2013 RELIGIÃO SEC XVIII



 



“Uma pobre mulher, enforcada em 1739 por ter roubado carvão, acreditava que não houvesse pecado nos pobres roubarem os ricos e que, de qualquer forma, Cristo havia morrido para obter o perdão para tais pecadores.”



(Christopher Hill, A Bíblia Inglesa e as revoluções do século XVII, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003, p.608.).



Considerando o trecho acima, podemos afirmar, quanto à sociedade inglesa dos séculos XVII e XVIII, que:



a) A religião fornecia argumentos para diversos grupos sociais agirem de acordo com seus interesses e necessidades.



b) Ainda dominava na sociedade inglesa a ideia da necessidade da confissão intermediada pela Igreja para perdão dos pecados.



c) A reforma anglicana, ao atacar a propriedade privada, distanciou-se das elites inglesas e tornou-se a religião dos pobres.



d) As revoluções Puritana e Gloriosa foram um obstáculo ao desenvolvimento burguês da Inglaterra e contrapunham-se à relação entre religião e política.



 



 



8 ENEM 2012 REVOLUÇÃO GLORIOSA



 



Que é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade real para suspender as leis ou seu cumprimento. Que é ilegal toda cobrança de impostos para a Coroa sem o concurso do Parlamento, sob pretexto de prerrogativa, ou em época e modo diferentes dos designados por ele próprio.



Que é indispensável convocar com frequência o Parlamento para satisfazer os agravos, assim como para corrigir, afirmar e conservar as leis.



(Declaração de Direitos. Disponível em: http://disciplinas.stoa.usp.br.



Acesso em: 20 dez 2011 – Adaptado)



No documento de 1689, identifica-se uma particularidade da Inglaterra diante dos demais Estados europeus na Época Moderna. A peculiaridade inglesa e o regime político que predominavam na Europa continental estão



indicados, respectivamente, em:



a) Redução da influência do papa – Teocracia.



b) Limitação do poder do soberano – Absolutismo.



c) Ampliação da dominação da nobreza – República.



d) Expansão da força do presidente – Parlamentarismo.



e) Restrição da competência do congresso – Presidencialismo.



 



9 UNESP 2013 INGLATERRA SÉCULO XVIII



 



No final do século XVIII, a Inglaterra mantinha relações comerciais regulares com várias regiões do continente africano. O interesse dos ingleses nesse comércio derivava, entre outras coisas, da necessidade de:



a) mercado consumidor para os tecidos, produzidos em escala industrial nas fábricas inglesas e francesas.



b) especiarias e sal, utilizados na conservação de alimentos consumidos nas grandes cidades europeias.



c) petróleo, utilizado como fonte principal de energia nas fábricas instaladas em torno das grandes cidades inglesas.



d) matérias-primas, como o algodão e os óleos vegetais, que eram utilizadas pelas fábricas inglesas.



e) mão de obra a ser empregada nas manufaturas e fábricas que proliferavam na Inglaterra e na França.



 



 



10 UNESP 2013 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL



 



Todo processo de industrialização é necessariamente doloroso, porque envolve a erosão de padrões de vida tradicionais. Contudo, na Grã-Bretanha, ele ocorreu com uma violência excepcional, e nunca foi acompanhado por um sentimento de participação nacional num esforço comum. Sua única ideologia foi a dos patrões. O que ocorreu, na realidade, foi uma violência contra a natureza humana. De acordo com uma certa perspectiva, esta violência pode ser considerada como o resultado da ânsia pelo lucro, numa época em que a cobiça dos proprietários dos meios de produção estava livre das antigas restrições e não tinha ainda sido limitada pelos novos instrumentos de controle social. Não foram nem a pobreza, nem a doença os responsáveis pelas mais negras sombras que cobriram os anos da Revolução Industrial, mas sim o próprio trabalho.



(Edward P. Thompson. A formação da classe operária inglesa, vol. 2, 1987. Adaptado.).



O texto afirma que a Revolução Industrial



a) aumentou os lucros dos capitalistas e gerou a convicção de que era desnecessário criar mecanismos de defesa e proteção dos trabalhadores.



b) provocou forte crescimento da economia britânica e, devido a isso, contou com esforço e apoio plenos de todos os segmentos da população.



c) representou mudanças radicais nas condições de vida e trabalho dos operários e envolveu-os num duro processo de produção.



d) piorou as condições de vida e de trabalho dos operários, mas trouxe o benefício de consolidar a ideia de que o trabalho enobrece o homem.



e) preservou as formas tradicionais de sociabilidade operária, mas aprofundou a miséria e facilitou o alastramento de epidemias.



 



11 ENEM 2012 MONTESQUIEU DEMOCRACIA



 



É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer; mas a liberdade política não consiste nisso. Deve-se ter sempre presente em mente o que é independência e o que é liberdade. A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem; se um cidadão pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os outros também teriam tal poder.



MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. São Paulo: Editora Nova



Cultural, 1997 (adaptado).



A característica de democracia ressaltada por Montesquieu diz respeito



a) ao status de cidadania que o indivíduo adquire ao tomar as decisões por si mesmo.



b) ao condicionamento da liberdade dos cidadãos à conformidade às leis.



c) à possibilidade de o cidadão participar no poder e, nesse caso, livre da submissão às leis.



d) ao livre-arbítrio do cidadão em relação àquilo que é proibido, desde que ciente das consequências.



e) ao direito do cidadão exercer sua vontade de acordo com seus valores pessoais.



 



12 ENEM 2012 DESCARTES E HUME



 



TEXTO I



Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez.



DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1979.



TEXTO II



Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado, precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta suposta ideia? E se for impossível atribuir-lhe qualquer impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa suspeita.



HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento. São Paulo:



UNESP, 2004 (adaptado).



Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A comparação dos excertos permite assumir que Descartes e Hume



a) defendem os sentidos como critério originário para considerar um conhecimento legítimo.



b) entendem que é desnecessário suspeitar do significado de uma ideia na reflexão filosófica e crítica.



c) são legítimos representantes do criticismo quanto à gênese do conhecimento.



d) concordam que conhecimento humano é impossível em relação às ideias e aos sentidos.



e) atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no processo de obtenção do conhecimento.



 



13 ENEM 2012 MAQUIAVEL



 



Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o nosso livre arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade.



MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, 1979 (adaptado).



Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista ao.



a) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo.



b) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos.



c) afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana.



d) romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem.



e) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão.



 



14 MACKENZIE ABSOLUTISMO FRANCÊS



 



“O Estado sou eu”, frase atribuída ao rei francês Luís XIV, traduzia o grau de centralização de poderes típica dos Estados absolutistas europeus. Tal forma de organização política destacava a figura do monarca como bem caracteriza a imagem acima. Assinale a alternativa correta que expressa o papel da monarquia absolutista.



a) O regente, ao aparecer publicamente com trajes suntuosos, exprimia a união entre o poder temporal e o espiritual, apoiado publicamente pelo Papa em cada aparição pública.



b) O monarca, ao se utilizar da pompa e da suntuosidade, sintetizava os anseios da própria nação e dos diversos grupos religiosos existentes no território francês.



c) A exposição pública da figura do monarca enfraquecia a nobreza e as tradições aristocráticas, ao mesmo tempo em que fortalecia os interesses burgueses.



d) O rei, ao simbolizar o próprio Estado francês, consegue articular o anseio do grupo mercantil em ascensão, articulando-os com os interesses da nobreza nacional.



e) Eliminar as revoltas camponesas francesas, recorrendo ao luxo e majestade configurados na imagem do monarca, garantia estabilidade a nação.



 



15 UNICAMP 2 FASE 2013  REVOLUÇÃO FRANCESA



 



Observe a distribuição de custos dos camponeses franceses, em percentual da colheita, às vésperas da Revolução de 1789. Esses custos referem-se ao arrendamento da terra, ao custo das sementes e aos impostos pagos ao rei, ao senhor da terra e ao clero. (Adaptado de L. Bourquin (coord.), Histoire. Paris: Belin, 2003, p. 187.).



Arrendamento 20%; Sementes 20%; Ao Rei 10%; Ao Clero 8%. Ao Senhor 7%.



a) Relacione os dados apresentados com as condições vividas pelos camponeses na França do final do Século XVIII.



b) Por quais motivos a questão econômica foi um elemento importante para o Terceiro Estado durante a Revolução Francesa?



  


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