Begônias, samambaias, alecrins
Enfeitam de maneira displicente
Esta extensão de verde... De capim
Que surge aos meus olhos, de repente
Este quintal arborizado e colorido
É um jardim do éden, particular
Meu coração que tem um pouco de atrevido
Não pode a euforia controlar...
E eu passeio entre as flores da varanda
Saltando e rodopiando entusiasmada
Embriago-me ao som desta ciranda
E vou cantando e me sentindo amada...
A beleza é algo que nos comove
Que atinge nossas emoções
É como o céu, depois que chove
Traz em seu azul, alguns clarões
Folhagens, parreiras e pomar
Uma “floresta” conhecida e agradável
Retrata a quem a vier visitar
Uma paz, estranhamente, inesgotável
Assim, eu que adoro a natureza
Saboreio a perfeição deste quintal
Curtindo no meu peito a certeza
De que como este... Não existe igual!
Priscila de Loureiro Coelho
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