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Erotico-->Claro, claro! -- 20/01/2003 - 11:01 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O telefone tocou! Era ela. Personificação do ideal de mulher. Pelo menos enquanto duram as linhas de um texto. Poderia durar mais, mas aí existem detalhes que não se apresentam como solução, apenas como questionamento.
Primeiro existe aquele negócio de estudo de caso. Descamba para sociologia. Uma questão de ser sócio dela por algum tempo, a eternidade do comensalismo, situação biológica que permite que duas espécies convivam em harmonia, ajudando-se mutuamente. Por exemplo, uma potranca e um admirador - espécie em extinção, não catalogado pelo Ibama.
Falou algumas coisas. Dengosa, exploradora. Exploração permitida, sem restrições. Tem direito, conquistado ao longo de aparições esporádicas. Devaneios de poeta descompromissado.
Talvez pelo efeito do vestido que ela usou daquela vez, que realçou formas. Talvez. Talvez pelo longo cabelo que cobria os ombros. Talvez. Talvez pela espontaneidade de falar e sorrir, sem tentar seduzir, seduzindo. Talvez.
Sorrisos. Conversa esticada pelo prazer de ouvir a voz. Tempo jogado ao léu, busca de raciocínio. Em vão. Momento de adolescente na idade do lobo. Criatura lupina.
Um chato corta a conversa. Pergunta algo sobre coisa sem importância nenhuma. A interrupção é recompensada por um novo gracejo, algo novo sobre velhos desejos animais. Primatas e ligados a arte de seduzir. Mais de lá do que de cá. Ser seduzido por ela. Quantos já foram?
Nada de procurar respostas. O tempo esvai-se pela inutilidade do sistema, que exige a volta para uma tarefa qualquer. Não que valha a pena deixar de estar com ela para buscar o sal de cada dia.
Por ela acredito que a vida tenha um pouco de açúcar. Doces momentos. Reflexos de sol na cortina.
Um raio inconveniente avisa que a estrela da vida mudou de posição enquanto a conversa rolava.
Uma despedida danada, danada de estimulante. Outro dia a conversa continua. Em algum lugar. Claro, claro...
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