Usina de Letras
Usina de Letras
352 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62174 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22531)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50579)

Humor (20028)

Infantil (5424)

Infanto Juvenil (4756)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6183)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Ensaios-->Memorial do Comunismo: Fahrenheit 451 -- 28/08/2007 - 16:33 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
E por falar em censura...

Ênio José Toniolo

Na União Soviética, “logo após a revolução de 1917, por ordem de Madame Krupskaia-Lenin, todos os livros de autoria de Platão, Kant, Nietzsche, Schopenhauer, Herbert e Ernst Mak foram tirados de circulação. Em seguida, foi imposto veto às obras dos mais notáveis escritores russos, como Dostoievski e Tolstoy.“[1]

Trotsky se queixava de que seus livros figurassem “no índex stalinista de obras proibidas.”[2]

Há alguns anos, Sakharov dizia haver uma lista de livros proibidos que podiam determinar prisão e condenação, e citava exemplos.[3]

Nos últimos tempos de Mao na China, “toda a literatura clássica chinesa era considerada como ‘feudal’, e os clássicos do Ocidente eram ‘criminosos agentes da burguesia e propagandistas do capitalismo’. Já tive ocasião de contar, por exemplo, que a canalha da Revolução Cultural tocou fogo, reduzindo-o a cinzas, no único exemplar manuscrito da única tradução chinesa de Camões, que se guardava na Universidade de Pequim. Todas as obras que não pregavam os dogmas da Revolução Cultural eram condenadas como ‘ervas venenosas’.”[4]

Os esquerdistas de Portugal, após o 25 de Abril, queimaram 90 toneladas de livros “fascistas” nas bibliotecas públicas lusitanas.[5]


[1] SCHPATOFF, Jorge. Eu acuso a União Soviética. 2. ed. Curitiba: s/ed., 1970, p. 76.

[2] TROTSKY, L. D. Minha vida. Rio de Janeiro: José Olympio, s/d. p. 367. A revolução desfigurada. Lisboa: Antídoto, 1977. p. 16.

[3] O solitário lamento de Andrei Sakharov. O Estado de São Paulo, São Paulo, 2 de março de 1976.

[4] MOURÃO, Gerardo M. Os livros mais vendidos na China. Folha de São Paulo, São Paulo, 5 de abril de 1981.

[5] CAETANO, Marcello. Minhas memórias de Salazar. Rio de Janeiro: Record, 1977. p. 464.



***


Fahrenheit 451 (filme)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fahrenheit_451_(filme)

Fahrenheit 451

Grau de destruição (PT)

Fahrenheit 451 (BR)

Reino Unido

1966 ý cor ý 112 min

Dire[c]ção François Truffaut
Elenco Oskar Werner
Julie Christie
Cyril Cusack
Roteiro/Guião Jean-Louis Richard

Género ficção científica
Idioma inglês
IMDb

Fahrenheit 451 (br: Farenheit 451 — pt: Grau de destruição) é a adaptação cinematográfica do romance homônimo de Ray Bradbury, dirigida por François Truffaut em 1966. A trilha sonora é de Bernard Hermann (compositor favorito de Alfred Hitchcock), e a direção de fotografia de Nicholas Roeg.


Índice

1 Enredo
2 Elenco
3 Principais prêmios e indicações
4 Curiosidades
5 Ligações externas


Enredo

AVISO: Este artigo ou seção contém revelações sobre o enredo (spoilers).
Num futuro hipotético, os livros e toda forma de escrita são proibidos por um regime totalitário, sob o argumento de que faz as pessoas infelizes e improdutivas.

Se alguém é flagrado lendo é preso e 'reeducado'. Se uma casa tem muitos livros e um vizinho denuncia, os 'bombeiros' são chamados para incendiá-la. Montag é um desses bombeiros. Chamado para agir numa casa 'condenada', ele começa a furtar livros para ler. Seu comportamento começa a mudar, até que sua mulher, Linda, desconfia e o denuncia. Enquanto isso, ele mantém amizade com Clarisse, uma mulher que conhecera no metrô. Ela o incentiva e, quando ele começa a ser perseguido (e preso, segundo a versão televisiva oficial), ela o leva à terra dos homens-livro, uma comunidade formada por pessoas que guardaram seus livros e também eram perseguidos. Essas pessoas decoravam os livros, para publicá-los quando não fossem mais proibidos, e os destruíam.


Elenco

Oskar Werner .... Guy Montag
Julie Christie .... Clarisse / Linda Montag
Cyril Cusack .... capitão
Anton Diffring .... Fabian / Headmistress
Jeremy Spenser .... homem com a maçã
Bee Duffell
Alex Scott
Noel Davis

A Wikipédia possui o
Portal de cinema
{{{Portal2}}}
{{{Portal3}}}
{{{Portal4}}}
{{{Portal5}}}

Principais prêmios e indicações
BAFTA 1967 (Reino Unido)

Indicado na categoria de Melhor Atriz (Julie Christie).

Festival de Veneza 1966 (Itália)

Foi indicado ao prêmio Leão de Ouro


Curiosidades

Os créditos iniciais do filme não são escritos, mas narrados, para antecipar o clima de leitura proibida. Nesse momento, são mostradas várias antenas de TV nas casas.

O ator Oskar Werner se desentendeu com o diretor, e mudou o cabelo na última cena só para gerar um erro proposital de continuidade.
Entre as obras queimadas durante uma ação dos bombeiros, podem-se ver Fahrenheit 451 — o que deu origem ao filme — e a revista Cahiers du Cinéma, revista na qual escrevia o diretor.

Um diálogo entre Montag e seu superior no esquadrão:

— O que faz nas horas de folga, Montag?
— Muita coisa... corto a grama...
— E se fosse proibido?
— Ficaria olhando crescer, senhor.
— Você tem futuro.


'Fahrenheit 451' é uma referência à temperatura de queima do papel.

Este é o único filme em inglês e o primeiro em cores de Truffaut.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui