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Ensaios-->Pensadores da liberdade -- 27/08/2007 - 16:01 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pensadores da liberdade

http://causaliberal.com.br/causaliberal/index.php?option=com_content&task=blogsection&id=5&Itemid=


Roberto Campos

Por Administrator
18-Set-2006

Colaborador e executor do Plano de Metas do governo JK, criador do BNDES e do Estatuto da Terra, inventor do plano de reestruturação econômica que possibilitou tirar da faixa de pobreza mais de 30 por cento da nossa população, Roberto Campos fez mais por este país do que qualquer outro intelectual brasileiro da sua geração. Mesmo que sua lição tivesse vindo somente pelo exemplo e não por milhares e milhares de páginas de luminosa graça e potente erudição, ele já teria sido um autêntico instrutor e guia da sua pátria: Magister patriae.

Em retribuição, foi também o mais caluniado, desprezado e aviltado personagem em meio século de História do Brasil. E não são coisas de jornais velhos. Ainda circulam livros didáticos que o mostram às crianças com as feições de um Drácula da economia. Mas, com todos esses quilômetros de papel sujo, seus detratores jamais conseguiram intimidá-lo, perturbá-lo ou extinguir seu bom humor. Conseguiram apenas fazer de si mesmos, coletivamente, um monumento à impotência da calúnia e à glória do caluniado.

O dr. Roberto não estava somente fora do alcance das palavras dessa gente: estava além do seu círculo de visão. Ele foi, num ambiente de crianças perversas, um dos raros exemplares brasileiros do spoudaios - o ‘homem maduro’ da ética de Aristóteles - que, tendo feito da objetividade o seu estado de ânimo natural, encarna a autoridade da razão e por isto está apto a fazer o bem ao seu país. O nome disso é humildade. Pois a humildade, dizia Frithjof Schuon, no fundo é apenas senso do real.


Milton Friedman

Por Administrator
17-Nov-2006

Conhecido sobretudo por sua teoria do monetarismo, Friedman ganhou grande popularidade na década de 80. Ele exerceu uma grande influência na Presidência de Ronald Reagan (1981-1989), nos Estados Unidos, e no Governo da conservadora primeira-ministra britânica Margaret Thatcher (1979-1990).

Os dois líderes adotaram a idéia de que a oferta monetária era o fator-chave para determinar o crescimento econômico e as taxas de inflação.

Antes de Reagan, Richard Nixon (1969-1974) e Gerald Ford (1974-1977) tinham adotado em parte as teorias de Friedman. Era o fim do keynesianismo econômico que tinha dominado a política dos EUA desde o New Deal, uma série de programas aplicados entre 1933 e 1937 para superar a Grande Depressão.

O economista de origem judaica defendeu o crescimento moderado e estável da oferta monetária, se opôs ao controle de preços e salários e criticou o Federal Reserve (banco central americano) por tentar interferir no desempenho da economia.

Apesar de sua oposição radical à intervenção do Estado, defendeu a adoção de um 'imposto da renda negativo'. A proposta permitiria a quem ganha menos de um certo limite obter ajuda do Governo. Essas e outras contribuições à teoria econômica garantiram o Prêmio Nobel, em 1976.

Num de seus ensaios, argumentou que 'um conjunto de instituições sociais que insiste na responsabilidade individual, que trata o indivíduo como responsável por si mesmo, conduzirá a uma atmosfera moral melhor e mais desejável'.

Viveu para ver suas idéias florescerem em diferentes partes do planeta, como a América Latina e o antigo bloco comunista. Mas ele mesmo procurou minimizar a importância da sua contribuição.

'Espero que os meus escritos tenham contribuído, mas não foram a força motriz', disse Friedman ao jornal 'The New York Sun', numa entrevista concedida em março de 2006.

'Pessoas como eu apenas mantiveram essas idéias vivas até chegar o momento no qual elas puderam ser aceitas', disse ele ao 'Sun'.

Nascido em 31 de julho de 1912, no bairro nova-iorquino de Brooklyn, no seio de uma família de imigrantes judeus, a sua história é de certa forma a do 'sonho americano'. Ele conseguiu se transformar num dos economistas mais influentes do século XX, apesar suas origens humildes.

Formou-se na Universidade de Rutgers (Nova Jersey) em 1932.

Obteve um mestrado da Universidade de Chicago no ano seguinte, e um doutorado na Universidade de Columbia (Nova York) em 1946.

Analista de estatísticas para o Governo desde meados dos anos 30, iniciou uma proveitosa colaboração com o National Bureau of Economic Research, que durou até 1981.

Professor da Universidade de Chicago desde 1946, sua carreira continuou nas universidades de Princeton, Columbia e Stanford, entre outras.

Casou-se com Rose Director em 1938 e deixou dois filhos, David e Janet, que co-escreveu alguns dos livros com seu pai.

Sua morte foi recebida hoje como uma tragédia no Instituto Cato, um centro conservador de Washington no qual suas idéias neoliberais calaram fundo.


Ayn Rand

Por Instituto Naumann
23-Ago-2006
Ayn Rand

Ayn Rand nasceu em 1905 em São Petersburgo, na Rússia e faleceu em Nova York em 1982. Ela foi uma das mais influentes figuras da vida intelectual dos Estados Unidos durante a segunda metade do século 20. Suas novelas estão entre os insuperáveis best-sellers do mercado americano de livros. Apesar disto ela é, até agora, quase desconhecida na Europa.

Depois de deixar a Rússia e chegar a Hollywood em 1926, ela começou a carreira na indústria cinematográfica. Ela aprendeu a se expressar em inglês, e começou a escrever pequenas histórias e roteiros. Sua primeira novela “We the living” abordar suas experiências na Rússia comunista e mostra seu comprometimento com a virtude da liberdade individual.
Ayn Rand tornou-se famosa em 1943 com “The Fountainhead”. O protagonista, Howard Roark é um criativo herói e uma exemplificação do individualismo radical de Rand.
Depois da publicação de “Atlas Shrugged” em 1957, Ayn Rand começou a dedicar-se à não-ficção. Ela criou uma filosofia chamada “Objectivism” (Objetivismo), que segundo ela, pode ser descrito rapidamente como:
Metafísica: Realidade objetiva
Epistemologia: Razão
Ética: Interesse próprio
Política: Capitalismo
Em muitos textos ela escreve em favor da liberdade individual e do capitalismo e contra Estatização. Conseqüentemente, ela influenciou muitos americanos, entre empresários, políticos e intelectuais.
Obras:
Ayn Rand: The Fountainhead, Indianapolis 1943, various editions.
Ayn Rand: Atlas Shrugged, New York 1957, various editions.
Ayn Rand: Capitalism: The Unknown Ideal. New York: New American Library, 1967


Fréderic Bastiat

Por Instituto Naumann
23-Ago-2006
Frédéric Bastiat

Frédéric Bastiat nasceu em 1801 em Bayonne, na França. Ele foi um membro liberal da Assembléia Nacional da Revolução de 1848 e era chefe da Associação Francesa de Comércio Livre. Foi o idealizador, juntamente com Victor Hugo, de uma organização de paz internacional. Mas, acima de tudo, ele era o que Josef Schumpeter chamava de “o mais brilhante jornalista econômico que já viveu”. Bastiat fez algumas marcantes contribuições para a teoria econômica. Ele atacava, resoluta e eficazmente, os pessimistas ingleses da “Classical Economists”, como Ricardo e Malthus, que acreditavam ser impossível qualquer desenvolvimento nas condições de vida dos trabalhadores que se encontravam abaixo das condições de mera sobrevivência.

Bastiat, entretanto, defendia que o mercado e o comércio livres iriam iniciar o crescimento econômico e que o capital criado a partir deste crescimento, iria pouco a pouco retornar em forma de trabalho. Com isso, ele não somente ofereceu um argumento central para o movimento liberal do comércio livre, liderado pela britânica “Manchester School” (Richard Cobden, John Bright, etc.), como seu otimismo também foi comprovado pela história. A era do comércio livre, que começou em 1840, trouxe crescimento e prosperidade para muitas pessoas.

Agora ele é mais conhecido pela sua famosa sátira “The Petition of the Candle-Makers” de 1846, na qual um grupo organizado de fabricantes de vela faz uma petição ao governo para protegê-los de concorrente desleal, o sol. Nunca antes a protecionismo havia sido ridicularizado de uma maneira tão eficiente.

Bastiat faleceu em 1850, em Roma.

Literatura sobre Bastiat:

Frédéric Bastiat:
Oeuvres économiques, ed. Florin Aftalion, Paris 2000

Foundation for Economic Education
English translations of Bastiat s most important works are published by the Foundation for Economic Education

George Charles Roche:
Free markets,free men : Frederic Bastiat, 1801-1850, Hillsdale1993

Detmar Doering:
Denker der Freiheit: Frédéric Bastiat, St. Augustin 1997



Frriedrich A. von Hayek

Por Instituto Naumann
23-Ago-2006
Friedrich A. von Hayek

(*1899, Vienna - † 1992, Freiburg)

O papel de Friedrich August von Hayek na decaída do socialismo em fins do século 20, pode ser comparado ao papel de Adam Smith no século 18, iluminado com respeito ao poder criativo à liberdade e ao mercado econômico.

Correspondentemente, as excepcionais contribuições de Hayek no triunfo global das idéias e instruções de liberdade tornaram-no o inimigo público número 1 de socialistas e outros coletivistas de todos os partidos. De seu famoso “The Road to Serfdom”, escrito em 1944, passando por “The Constitution of Liberty”, de 1960, até “The Fatal Conceit: The Errors of Socialism”, de 1989, a defesa de hayek do capitalismo global teve uma enorme influência não apenas sobre todos os economistas e filósofos proeminentes ligados a ele, como Robert Nozick, mas também sobre líderes políticos, especialmente Ludwig Erhard, Margaret Thatcher ou Ronald Reagan, e Vaclav Klaus da República Tcheca, Leszek Balcerovicz da Polônia e Mart Laar da Estônia etc. Conseqüentemente, Hayek também se tornou o alvo favorito de socialistas e protecionista e, mais recentemente, de críticos da globalização e do neoliberalismo.

Hoje, ao lado das mais importantes contribuições teóricas de Hayek para a filosofia social, para complexos processos de instrução espontânea, ou até mesmo para a neurobiologia, está o seu trabalho no problema da informação na tradição de Ludwig von Mises e no uso e limitações do conhecimento. Este trabalho, como todas as suas grandes contribuições teóricas, está fortemente relacionado às suas políticas por competição no mercado livre, por uma constituição de sistemas políticos e controle de poder descentralizados: a competição como o melhor procedimento para descobrir novas e melhores soluções em situações de incerteza, para dar às pessoas melhores chances em sua procura individual por felicidade e também em sua busca por uma vida moralmente valiosa.

Literatura sobre Hayek:

Bruce Caldwell (Ed.), The Collected Works of F. A. von Hayek (19 Vol.), Chicago and London 1997.

Websites:

- http://www.hayekcenter.org, with Hayek´s career highlights, honors & awards e. g.

- http://www.mises.org/hayekbio.asp, with Hayek´s biography and works e. g. Horst Werner


Theodor Heuss

Por Instituto Naumann
23-Ago-2006
Theodor Heuss

A visão de Friedrich Naumann não ficou sem herdeiros. Um de seus amigos, aluno e colaborador era Theodor Heuss, que deveria se tornar mais tarde o primeiro presidente da República Federal da Alemanha e que dividiu as idéias liberais de Naumann e contribuiu crucialmente para a continuação delas depois a morte de seu amigo e após as catástrofes do Nacional-Socialismo e da Segunda Guerra Mundial.

Theodor Heuss nasceu no dia 31 do Janeiro de 1884 em Brackenheim, Alemanha. Ele estudou economia nacional em Munique e Berlim. Ele fez parte da “Associação Nacional-Social”, de Friedrich Naumann; trabalhou entre 1905 e 1912 para o Jornal “O Auxílio” editado por Naumann em Berlim; ajudou Naumann na campanha eleitoral de 1907 e entrou em 1910 no “Partido Progressivo Popular” (Fortschrittliche Volkspartei) junto com o próprio Naumann. Não é exagero chamá-los de verdadeiros parceiros.

Como o seu parceiro, Heuss entrou depois da Primeira Guerra Mundial no “Partido Democrático Alemão” (Deutsche Demokratische Partei), do qual tornou-se membro no parlamento em 1924. Entre 1920 e 1933 ele também foi professor na “Faculdade de Cidadão” (Staatsbürgerschule) do Naumann, que passou a se chamar então “Faculdade de Política”.

Com a captura do poder dos Nacional-Socialistas em 1933, Heuss foi despedido como professor da “Faculdade de Política”, porque tinha criticado o Nacional-Socialismo. Ele tentava continuar com “O Auxílio”, mas teve que deixar em 1936 por causa de várias repreensões do regime. Em 1937 ele escreveu uma biografia sobre seu parceiro Friedrich Naumann. Em 1942 tornou-se colaborador do “Jornal de Frankfurt” (Frankfurter Zeitung) e mesmo os Nacional-Socialistas proibindo a impressão dos trabalhos de Heuss, ele conseguiu publicar vários artigos sob um pseudônimo.

Depois do fim da guerra e do regime nacional-socialista, Heuss tornou-se, em 1948, presidente do novo e liberal “Partido Liberal Democrata” (Freie Demokratische Partei). Em 1949 ele foi eleito o primeiro presidente da nova República Federal da Alemanha. Em sua gestão de dez anos até 1959, ele não somente conseguiu estabelecer a instituição de presidente com dignidade e personalidade, mas também ajudar em uma grande parte na estabilização da democracia e no reconhecimento da Alemanha no mundo. Apenas cinco anos antes de sua morte, ele participou como co-fundador da “Fundação Friedrich Naumann” em 1958. Heuss faleceu no dia 12 de Dezembro de 1963.


Henrry George

Por Instituto Naumann
23-Ago-2006
Henry George

(* 1839 Philadelphia, Estados Unidos - † 1897 New York, Estados Unidos).
Quando Henry George falava sobre pobreza, ele o fazia com conhecimento de causa. A maior parte de sua vida ele passou na pobreza, como um marinheiro mal pago ou um assistente de tipografia, antes de tornar-se o mais bem sucedido economista de sua época. Em 1879, George, um economista autodidata, publicou seu livro “Progress and Poverty”, o qual se tornou rapidamente num best-seller e foi traduzido para quase todas as línguas. Mais do que isso, o livro incitou em todo o mundo a criação de movimentos de reformas sociais chamados de “Georgistas”.

A idéia central do livro era que todas as formas de impostos estão inclinadas a suprimir o crescimento e ferir os interesses dos mais pobres. Um elevado imposto sobre os rendimentos, por exemplo, produziria desemprego. Dessa maneira, somente um imposto sobre a terra deveria ser estipulado, como “taxa única”. A posse da terra, argumentava George, da mesma maneira que os economistas “Ricardianos”, não eram propriedades “normais”. A terra existia em quantidade limitada, criava uma renda que não era merecida, fazia os seus proprietários explorarem todos os outros, e levava ao monopólio. Em resumo, era a verdadeira causa de toda a pobreza existente e por isso deveria ser vigorosamente taxada.

Embora fosse um ardoroso reformista social, George tinha muito pouco em comum com os socialistas e Marxistas daquela época. Ele acreditava firmemente que o comércio livre era o melhor meio para tirar as massas da pobreza. Seus princípios liberais tornaram-se mais evidentes em seu vigoroso trabalho “Protection or Free-Trade”, escrito em 1886. Ele pensava que a introdução de uma “taxa única” libertaria o comércio das amarras artificiais e do monopólio. Uma taxa de terra, assim acreditava ele, seria neutra ou até mesmo benéfica para o mercado. Muitos economistas de hoje são céticos a respeito destas idéias. Uma alta taxa sobre terras não aproveitadas poderia distorcer a distribuição da terra em um país, mas certamente seria menos distorcido do que a maioria das taxas alternativas.

De qualquer maneira, o que tornou George um pensador liberal tão importante foi sua sincera procura por uma reforma social que pudesse ser conciliada com os imperativos do laissez faire e do liberalismo. Isso o destacou de muitos reformistas sociais que posteriores, que eram liberais apenas no nome, e os quais estavam dispostos a sacrificar a liberdade no altar do intervencionismo do Estado provedor.

Literatura:

Todas as maiores obras de Henry George e muitas valiosas informações sobre ele podem ser adquiridas na homepage da Robert Schalkenbach Foundation: www.schalkenbach.org,

Texto original em inglês: Instituto Liberal


Harriet Martineau

Por Instituto Naumann
23-Ago-2006
Harriet Martineau
(*1802 Norwich - †1876 Ambleside)

Ela não foi apenas uma mulher que escrevia sobre emancipação feminina, ela foi também uma mulher que punha em prática o que escrevia. Em vez de aceitar um casamento arranjado por seu pai em 1829, Harriet Martineau desafiadoramente decidiu tornar-se uma publicista, novelista e jornalista independente. Foi uma decisão corajosa para aquela época, até porque o casamento lhe teria trazido segurança financeira, a qual sempre lhe faltou. Durante sua vida Martineau escreveu pela causa da reforma liberal. Seu livro mais famoso, “Society in America”, escrito em 1837 e publicado dois anos depois de sua viagem através dos Estados Unidos, oferece uma das mais bem fundamentadas críticas ao sistema político americano. Para ela, a nova democracia não praticava os próprios ideais, especialmente porque permitia a existência da escravidão.

Seu enorme poder intelectual tornou-se mais evidente em uma série de novelas educativas escritas entre 1832 e1834 sob o título “Illustrations of Political Economy”. Feitas a pedido de um grupo de reformistas radicais, estas publicações fizeram dela uma das primeiras mulheres economistas de importância. Baseadas nos escritos de David Ricardo e Jane Marcet, outra economista do sexo feminino, nestas publicações Martineau amparava firmemente um programa de reforma liberal, como o mercado livre e o laissez faire.

Martineuau via a si mesma como uma educadora na prática da elucidação (como já mostrado no seu primeiro artigo “On Female Education” de 1823). Ela achava que o progresso da sociedade era baseado no progresso individual: “A progressão ou emancipação de uma classe, usualmente, senão sempre, acontece por meio dos esforços individuais desta classe”.

Literatura sobre Harriet Martineau

A maioria dos trabalhos de Harriet Martineau ainda hoje está disponível somente em livraria de livros antigos, pois não é mais usual completar coleções de seus trabalhos. Entre aqueles que ainda hoje estão disponíveis, os seguintes são recomendados:

Harriet Martineau
Society in America (various editions)

Harriet Martineau
Autobiography

Harriet Martineau
Illustrations of Political Economy

Claudia Orazem
Political Economy and Fiction in the Early Works of Harriet Martineau, Frankfurt/New York, 1999

Texto origina em inglês: Detmar Doering


Friedrich Naumann

Por Instituto Naumann
23-Ago-2006
Friedrich Naumann

Nascido no dia 25 de Março de 1860, na Saxônia, Alemanha, Friedrich Naumann seguiu a tradição de família e estudou teologia em Leipzig e Erlangen. Com trabalhos sociais para a igreja e mais tarde como pastor nas áreas industriais da Saxônia, ele foi confrontado com os problemas sociais da classe trabalhadora.

Em 1890 ele entrou no conservativo “Movimento Cristão-Social”, do qual ele saiu de novo em 1896. Com pessoas que compartilhavam sua visão e ideologia, ele fundou em 1896 a “Associação Nacional-Social”, que foi de fato um partido liberal trabalhador que atraiu muitas pessoas jovens – entre eles, Max Weber, Gustav Stresemann e Theodor Heuss. Mas mesmo a Associação não tinha sucesso politicamente. Por isso sobretudo, Naumann apoiou a afiliação à “Associação Liberal” (Freisinnige Vereinigung) em 1903. Por meio de edições do jornal “O Auxilio” (Die Hilfe) ele tornou-se mais e mais conhecido em todo o Reino Alemão daquela época. Em 1907 ele conseguiu ser eleito ao parlamento.

A primeira meta central de Naumann foi então unir os vários grupos progressivos no Reino Alemão para formar uma coalizão ampla, de liberais nacionais até social-democratas, que deveria trabalhar para a transformação do sistema político e econômico do Reino, então governado pelo Imperador Wilhelm II. Para ele, somente uma democracia liberal poderia solucionar os problemas da classe trabalhadora. Ele conseguiu ao menos uma parte disso na formação do “Partido Progressivo Popular” (Fortschrittliche Volkspartei) em 1910, que uniu vários grupos e movimentos liberais, e nos acordos entre social-democratas e liberais em 1912 para criar uma maioria progressiva no parlamento.

Com a derrota total do Reino Alemão na Primeira Guerra Mundial e a abdicação do imperador, Naumann tinha esperanças altas em uma reforma democrática como caminho de reconstrução do país. Neste sentido ele fundou a “Faculdade de Cidadão” (Staatsbürgerschule), porque acreditou em educação política, como um dos meios mais importantes para conseguir a grande reforma.

Além disso, ele foi um dos fundadores do novo “Partido Democrático Alemão” (Deutsche Demokratische Partei), e como membro deste, contribuiu substancialmente para a nova “Constituição de Weimar”, que enumerou os direitos de cidadão e fixou uma ordem democrata federal. Apenas alguns dias depois dessa vitória da democracia liberal Naumann morreu, no dia 24 do Agosto de 1919, em Travemünde, Alemanha.


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