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Artigos-->O ELOGIO DA ROSA -- 06/09/2012 - 11:36 (Marcelino Rodriguez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Chamava-se Rosa, a menina. Era branquinha, cabelos castanhos

desvbotados e encaralcolados. Não sei porque , mas

sinto que ela era pobre. Bonitinha, Não tenho tanta certyeza, porém,

que era pobre assim. Também não me é certo se ela

era de um dos colégios particulares que estudei na infância, ou de um público. A fatalidade entre eu e Rosa é que não esqueço o motivo

que a tornou imortal em minha memória: um elogio.



Já entrei para a escola bem alfabetizado, porque lia muito.



Rosa havia percebido que eu olhava pouco para o quadro negro e copiava tudo



com muita rapidez  ,  enquanto os outro amiguinhos



eram bem mais lentos, infelizmente. Todo pai e mãe deveriam



dar histórioas para as crianças tão logo as mesmas



já tenham iniciado o aprendizado da leitura.



Sobrava-me tempo,. até que todos copiassem e a professora



apagasse a lição.



Rosa havia percebido minha habilidade literária.



-- Você é muito inteligente. Escreve muito rápido, sem olhar



para o quadro.



Ela assim , com toda pureza de seu elogio infantil,



deixou-me vermelho. Deixou-me ela bastante encabulado;



eu que talvez gostasse  de ficar despercebido



com minhas palavras fugidias.



Foi um ato de amor aquela descoberta de Rosa e ela deu-me por inteiro



sem pedir sequer um beijo de vantagem.  Ato de amor gratuito,



sem almejar benefícios de ordem nehuma.



Alguém duvidaria ainda que os atos de amor



perduram para além do tempo?



Sem ter envolvimento com Rosa de ouro, nem prata, sequer um toque de mãos,



ela amou-ke com tanta intensidade e pureza , naquele momento,



que ficou comigo sendo.



Sou viuvo até hoje  do ato de Rosa, sedento que sou dos raros



afetos puros



 



Do livro "Carisma", inédito.


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