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Ensaios-->FORIPÁTRIA - Força de Emprego Imediato P/ a Defesa da Pátria -- 23/08/2007 - 09:18 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
FORIPÁTRIA - Força de Emprego Imediato Para a Defesa Da Pátria

Por Gen Ex CARLOS ALBERTO PINTO SILVA
Comandante Militar do Sul

13 de agosto de 2007

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A rapidez com que pode se iniciar um conflito e a tendência a sua curta duração têm aumentado a necessidade da existência de um núcleo de forças em um estado tal de aprestamento que permita seu emprego dentro de prazos bem curtos. Para isso, a instrução e o adestramento devem ser mantidos em níveis elevados, e a necessidade de recompletamento das unidades da força de pronto emprego deve ser mínima.

Exército Brasileiro
Defesanet 13 Agosto 2007
Defesa @ Net


2. PREPARO

O emprego de Organizações Militares (OM) em situação de crise em prazos bem curtos só será possível se houver uma criteriosa preparação durante os períodos de instrução e de adestramento. Os princípios e as medidas contidas no Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro (SIMEB) deverão ser implementados para que o emprego imediato das tropas possa ocorrer de maneira eficaz.

Especial atenção deve ser dedicada à manutenção do moral da tropa a ser empregada emergencialmente, pois o espírito de corpo será fator essencial para a superação de eventuais deficiências de adestramento e do tempo de preparação.

De igual forma, o apronto operacional de uma OM é fundamental para o seu emprego emergencial. Na fase da instrução, os comandantes em todos os níveis realizam treinamentos do apronto operacional, colocando as suas frações/subunidades em ordem de marcha com os meios existentes. Na fase do adestramento, toda a unidade participa do apronto operacional, sendo intensificados os treinamentos.

O apronto operacional não deve se restringir à preparação do material individual. Em uma unidade mecanizada, por exemplo, inclui: colocação do armamento nas viaturas, montagem dos rádios veiculares, abertura da rede rádio, distribuição de freqüências, estabelecimento de medidas de segurança, regulagem dos aparelhos de pontaria dos canhões, calibragem das metralhadoras, loteamento e embarque da munição, preparação dos trens de estacionamento (cozinhas), inspeção nas viaturas e abastecimento de combustível, organização das colunas de marcha e outras inúmeras medidas que devem ser tomadas.


3. CONCEPÇÃO DE EMPREGO

As tropas da Força Terrestre poderão ser empregadas, emergencialmente, em um ambiente de guerra convencional ou em um quadro de garantia da lei e da ordem.

Nesses casos, as OM deslocar-se-ão para a área de operações com os meios de que dispõem ou que puderem ser obtidos em curtíssimo prazo, mantendo a integridade dos regimentos, batalhões e grupos, mesmo com os seus efetivos reduzidos, para manter o moral da tropa e manter o espírito de corpo – fatores mais importantes para o sucesso em um emprego emergencial. As brigadas comporão forças-tarefas, com base nas suas OM, mesmo que reduzidas, de modo a combinar as armas e serviços.

Em qualquer circunstância, as OM manterão a sua constituição e a sua identidade.

Permanecerá no aquartelamento um pequeno grupo de militares para realizar a “Mobilização de Emergência da Reserva Selecionada”. Entende-se por “Reserva Selecionada” os reservistas que residem próximo aos aquartelamentos de origem, que participaram da preparação orgânica de suas unidades e foram selecionados por seus comandantes de fração por suas aptidões para o combate (desempenho funcional etc...). Os integrantes da “Reserva Selecionada” que estiverem aprestados serão deslocados para as suas OM.


4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A idéia de FORIPÁTRIA insere-se no contexto de orientações gerais para o preparo e o emprego das tropas do Comando Militar do Sul, visando à sua destinação constitucional de defesa da Pátria e de garantia da lei e da ordem, em situações emergenciais.

Em última análise, tem por propósito manter, em caráter permanente, a tropa em condições de atender a uma situação de emergência, representada por rápida escalada de um conflito.


Defesa @ Net

Os leitores de Defesa@Net conheceram o termo FORIPÁTRIA (Força de Emprego Imediato para a Defesa da Pátria), quando da matéria sobre a apresentação da 6ª Brigada de Infantaria Blindada / 3ª DE, no dia 25 de Maio de 2006, em apresentação do General Albuquerque, Comandante do Exército.

Apresentamos neste texto do próprio General Pinto Silva o conceito da FORIPÁTRIA. As linhas básicas da idéia que foi implementada no Comando Militar do Sul (CMS) e que teve excelentes resultados.

O General Pinto Silva passa o Comando do CMS, ao Gen Elito, no dia 15 de Agosto, ficando assim efetivo no Comando de Operações Terrestres (COTER). O General Pinto Silva tem uma rara experiência, que muito lhe ajudou a lapidar o conceito da FORIPÁTRIA. Foi o comandante de Cinco Operações Combinadas. E exerceu como oficial-general comandos em todas as regiões de fronteira terrestre do Brasil: Chefe do Estado Maior do Comando Militar da Amazônia (CMA), Comandante Militar do Oeste (CMO) e Comandante Militar do Sul (CMS).

Além de ter exercido as diretorias de Motomecanização e Manutenção.


A 6ª Brigada de Infantaria Blindada - 6ª Bda Inf Bld Brigada Niederauer
http://www.defesanet.com.br/eb/6_bda_inf_bld.htm


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