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Ensaios-->Memorial do Comunismo: Anticomunistas famosos -- 26/07/2007 - 16:51 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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'Marxismo é como cachumba. Ou dá na idade certa, ou provoca esterilidade' (Janer Cristaldo, autor de 'Ponche Verde').

“God had a divine purpose in placing this land between two great oceans to be found by those who had a special love of freedom and courage” (Ronald Reagan).

“O Comunismo não é a fraternidade: é a invasão do ódio entre as classes. Não é a reconciliação dos homens: é a sua exterminação mútua. Não arvora a bandeira do Evangelho: bane Deus das almas e das reivindicações populares. Não dá tréguas à ordem. Não conhece a liberdade cristã. Dissolveria a sociedade. Extinguiria a religião. Desumanaria a humanidade. Everteria, subverteria, inverteria a obra do Criador” (Rui Barbosa).

“Aos poucos, a ideologia esquerdista se tornará moeda corrente, penetrando no subconsciente do povo, e de repente, não mais que de repente, todos descobrirão que já são comunistas há tempos” (Olavo de Carvalho).

'A revolução de Fidel foi a revolução do ódio, da vingança e das vítimas' (Papa João Paulo II).

“Marx se julga um Deus Ateu autonomeado” (Poeta Heinrich Heine).

'A teologia da libertação é um credo satânico' (David Horowitz).

“A mente que tem vida real não é jamais o eco de outra mente” (George Eliot, pseudônimo da escritora inglesa Mary Anne Evans).

“O estudo correto da natureza humana é o homem” (Alexander Pope).

“Uma ilusão é mais difícil de desfazer do que uma mentira” (Frederick R. Karl, in 'George Eliot - A voz de um século', pg. 390).

“Pais positivistas, filhos marxistas, netos terroristas” (Axioma popular, citado por José Arthur Rios, sociólogo, in “Raízes do Marxismo Universitário”, conferência pronunciada no Instituto de Geografia e História Militar do Brasil, 02 Mai 2000.).

“Sabe-se que a informação é, por natureza, uma mercadoria adulterada. Não faltarão tentações para a adulterar ainda mais” (Vladimir Volkoff, in “Pequena História da Desinformação – do Cavalo de Tróia à Internet”, pg. 10).

'Os marxistas inteligentes são patifes. Os marxistas honestos são burros. E os inteligentes e honestos nunca são marxistas' (J. O. de Meira Penna).

'O socialismo tem melhores intenções, mas o capitalismo tem muito melhores resultados' (Roberto Campos).

“Empresa privada é aquela que todos controlam; empresa pública é aquela que ninguém controla” (Roberto Campos).

“Deus não é socialista e distribuiu com profunda injustiça os dotes de inteligência, criatividade e diligência” (Roberto Campos, in “O liberalismo e a pobreza”, texto disponível no site http://orbita.starmidia.com/pensadores_brasileiros/).

“Mas é um fato que, em regra, o mundo hispano-americano caminha, dia a dia, para o socialismo” (Alceu Amoroso Lima, in 'Adeus à Disponibilidade', pg. 28).

“O homem é feito de tal modo que as ficções o impressionam muito mais do que a verdade” (Erasmo).

“Quando um homem já não crê em Deus, não é que ele não acredite em mais nada: ele acredita em tudo” (Chesterton).

“Problema é consciência de uma contradição” (Ortega y Gasset).

“O partido único é o único mal” (Ahmed Ben Bella, ex-presidente da Argélia, que libertou o país da França em 1962, a respeito dos países comunistas).

“A luta pela terra passou do plano da conquista econômica para a luta política contra o Estado e não simplesmente contra o latifúndio” (Cartilha do MST – Revista Veja, 10/05/2000, pg. 46).

“O terrorismo baseia-se no desprezo da vida do homem” (João Paulo II, em sua mensagem no Dia Mundial da Paz, 01/01/2002, “Não há paz sem justiça; Não há justiça sem perdão.”).

“Bertold Brecht diz que a verdade é filha do tempo. Pois eu tenho a audácia de discordar dele. A verdade é filha do poder. Quem tem o poder diz qual é a verdade” (General Leônidas Pires Gonçalves – ex-Ministro do Exército).

'Juízos de valor acerca de condutas do passado devem ser feitos não a partir de parâmetros éticos do presente, mas da contextualização da conduta na sua própria época, e nela, por comparação, com condutas diferentes' (José Antonio Giusti Tavares, in 'Totalitarismo Tardio - o caso do PT').

“Quem inventou as ‘drogas para todo o mundo capitalista’ foram os chineses, mas os russos logo os acompanharam. Todo o poderio da China comunista e da União Soviética está por trás desse monumental empreendimento” (J. Bernard Hutton, in 'Os subversivos', pg. 179).


“... os futuros historiadores podem registrar a revolução brasileira como a maior e mais decisiva vitória da liberdade, em meados do século XX. Foi uma revolução interna, feita em casa, tanto na concepção quanto na execução. Nem um dólar americano ou célula cerebral foram envolvidos” (Clarence W. Hall, in “The country that saved itself” – Reader’s Digest, USA, November, 1964, p. 143).

'Um dos nossos piores defeitos é acreditar que importamos todas as nossas misérias do estrangeiro, que os outros são sempre responsáveis por nossos problemas” (Mario Vargas Llosa).

“Se a tolerância nasce da dúvida, que nos ensinem a duvidar de modelos e utopias, a recusar os profetas da salvação, os arautos de catástrofes” (Raymond Aron).

“Churchill disse que, em Moscou, em agosto de 1942, Stalin contou-lhe friamente que ‘dez milhões’ de camponeses tinham sido ‘despachados’ ” (Winston Churchill, in “The Second World War”, 12v., Londres, 1964, VIII 78).

“A história, dizem, é algo que jamais aconteceu, contado por alguém que não estava lá. Lendo-se a imprensa oficial cubana e a prosa (eventualmente em versos) dos incensadores do regime – autóctones ou estrangeiros -, tem-se a impressão de que a informação sobre Cuba é algo que não existe, contado por pessoas que, no entanto, estão lá!” (Corinne Cumerlato e Denis Rousseau in “A Ilha do doutor Castro”, pg. 11).

“A ‘terceira via’ é o melhor caminho para o ‘Terceiro Mundo’ ” (Václav Klaus, líder da rebelião civil e pacífica, a “Revolução de Veludo”, que no outono de 1989 marcou o fim do comunismo na antiga Tchecoslováquia; Klaus foi, também, presidente da República Tcheca).

“O desastre social brasileiro foi sempre de inteira responsabilidade dos próprios brasileiros, das suas classes dominantes, e da forma antissocial e reacionária com que exerceram o poder e o seu permanente autoritarismo antipopular” (José Luís Fiori, economista e doutor em Ciências Políticas, in “Um país ao sul dos impérios”, Correio Braziliense, 22/07/2001).

“Não há boa fé na América, nem entre homens nem entre as nações. Os tratados são papéis, as constituições são livros, as eleições são combates, a liberdade é anarquia e a vida é um tormento” (Simon Bolivar, durante o “Primeiro Congresso de Estados Americanos”, em 1826).

“Não ser descoberto na mentira é o mesmo que viver na verdade” (Aristóteles Onassis).

“Socialism is dead, but Leviathan lives on” (O socialismo está morto, mas o seu espírito continua vivo.) (James Buchanan).

“Perguntam ao grupo de crianças de 4 anos se elas querem doces e bolo. Respondido que sim, elas são induzidas a orar pelos doces e bolos. As crianças recitam o Pai-Nosso ou a Ave-Maria. Depois de uma pausa, perguntam: ‘vocês receberam o que pediram na reza?’ ‘Não, não recebemos’ – respondem as crianças. ‘Então’ – sugere o líder – ‘oremos para Ho Chi Min’. As crianças obedecem e, eis aqui, está na mão, o líder distribui os doces esperados” (Bispo Seitz, à Rádio Europa I, sobre a doutrinação comunista no Sudeste asiático – Camboja e Vietnã).

“A análise marxista e freudiana se juntaram para minar, cada um à sua maneira, o sentimento de responsabilidade pessoal e de dever para com o código da verdadeira moral, que era o centro da civilização européia do século XIX” (Paul Johnson, in 'Tempos Modernos', pg. 9).

“Tanto o stalinismo como o maoísmo imitaram a teatralidade de Hitler, excedendo-se em escala, não em estilo” (Paul Johnson, op. cit., pg. 107).

“O totalitarismo de esquerda criou o totalitarismo de direita, o comunismo e o fascismo eram o martelo e a bigorna pelos quais o liberalismo foi despedaçado. (...) Se o leninismo gerou o fascismo de Mussolini, foi o stalinismo que tornou possível o leviatã nazista” (Paul Johnson, op. cit., pg. 232-3).

“Comunistas estrangeiros, que buscaram asilo em Moscou, também foram mortos em grande número. Entre eles, Béla Kun e a maioria dos líderes comunistas húngaros; quase toda a elite polonesa; todas as altas patentes do partido iugoslavo, exceto Tito; os famosos búlgaros Popov e Nanev, heróis do julgamento de Leipzig junto com Dimitrov (que escapou pou pura sorte: Stalin o tinha fichado); todos os coreanos; muitos indianos e chineses; líderes comunistas da Letônia, da Lituânia, da Estônia, da Bessarábia, do Irã, da Itália, da Finlândia, da Áustria, da França, da Romênia, da Holanda, da Tchecoslováquia, dos EUA e do Brasil. (...) De umamaneira geral, os comunistas europeus estavam mais protegidos em suas próprias nações fascistas do que na ‘mãe-pátira’ socialista” (Paulo Johnson, op. cit., pg. 253-4).

“Bakunin censura os americanos por fazerem uma guerra de conquista que é um duro golpe na teoria fundada na justiça e na humanidade, mas que é conduzida no interesse da humanidade. É uma infelicidade se a rica Califórnia foi arrancada dos mexicanos preguiçosos que não sabiam o que fazer dela?” (Karl Marx, in “Nova Gazeta Romana”, 1849 – Cit. em “Sobre a Moralidade de Karl Marx”, de Ipojuca Pontes, in “Politicamente Corretíssimos”, pg. 21).

Marx é um mestre do plágio: “De Marat, se apropria da frase ‘o proletariado não tem nada a perder, exceto os grilhões’. De Heine, ‘a religião é o ópio do povo’; e de Louis Blanc, via Enfantin, sacou a fórmula ‘de cada um segundo suas capacidades, a cada um segundo suas necessidades’. De Shapper, tirou a convocação ‘trabalhadores de todo o mundo, uni-vos’, e de Blanqui, a expressão ‘ditadura do proletariado’. Até mesmo sua obra mais bem acabada e de efeito vertiginoso, ‘O Manifesto Comunista’ (1848, em parceria com Engels), tem-se, entre os anarquistas, como plágio vergonhoso do ‘Manifesto da Democracia’, de Victor Considérant, escrito cinco anos antes” (Ipojuca Pontes, op. cit., pg. 26-7).

Marx é um vilão: “Sua família foi a grande vítima. Dos seis filhos que teve com a mulher, Jenny, uma aristocrata, três morreram na primeira infância, em decorrência do estado de penúria a que foram submetidos, e os outros – as filhas Jenny, Laura e Leonor – terminaram a vida uma histérica e duas cometendo suicídio. O único sobrevivente, Freddy, filho de Marx com a empregada Helene, nunca reconhecido pelo pai, foi adotado por Engels para ‘salvar as aparências’. Jenny, a mulher prematuramente envelhecida pelo sofrimento, morreu aparentemente sem perdoar o marido por ter engravidado a empregada.
Com os pais, Marx não se comportou de modo menos egoísta. Por ocasião da morte do pai, Heinrich, vítima de tuberculose, não compareceu ao enterro porque, segundo ele próprio, ‘não tinha tempo a perder’. Por conta disso, a mãe, Henriette, saturada de pagar suas dívidas, com ele cortou relações, não antes de adverti-lo: ‘Você devia juntar algum capital em vez de só escrever sobre ele’ ” (Ipojuca Pontes, op. cit., pg. 27).

“Dispensado o tom arrogante das facciosas análises acadêmicas e verificado o grosso da obra, o pensar de Marx depende virtualmente do que ele leu, chupou, perverteu ou adaptou do pensamento dos outros, a começar por Demócrito (460-370 a.C.) e Epicuro (341-170 a.C.), na sua tese ateísta de doutoramento em Jena, 1841, passando por Hegel (1770-1831) e o próprio Feuerbach, ainda no campo filosófico, além de Rousseau (1712-1778), Saint-Simon (1760-1825), Fourier (1772-1837) e Proudhon (1809-1865), entre os reformistas sociais franceses, até chegar nos economistas clássicos ingleses Adm Smith (1723-1790), Mill (1773-1836) e sobretudo Ricardo (1772-1823), cuja concepção da teoria do valor-trabalho, mais tarde destroçada pelo austríaco Bohm-Bawerk (1851-1914), serviu de modelo para Marx – aqui ancorado no ‘erro de conta’ de Proudhon – extrair a sua célebre mais-valia e acirrar os ânimos da luta de classes, idéia, por sua vez, a ser creditada ao falangista Blanqui (1805-1881), francês considerado inventor da barricada e autor da expressão ‘ditadura do proletariado’ ” (Ipojuca Pontes, op. cit., pg. 29-30).

“Na sua crítica histórico-filosófica (“A Essência do Cristianismo”), Feuerbach esclarece que sua pretensão foi reduzir a teologia (estudo das questões do conhecimento da divindade, seus atributos e relações com o mundo e os homens) à antropologia (ciência inexata que descreve e analisa o homem com base nas características biológicas e culturais dos grupos sociais e suas variações em distintas épocas). Em estilo cristalino ele afirma que o ‘ateísmo é o próprio segredo da religião’, visto que o culto do homem pela perfeição divina, em suas distintas linguagens, não passa da projeção de suas próprias aspirações e desejos” (Ipojuca Pontes, op. cit., pg. 32).

“... na Rússia stalinista, um filósofo, A. M. Deborin (1881-1963), avaliou o marxismo como mera variante do pensamento de Feuerbach – para logo cair em desgraça e perder o posto oficial de filósofo do regime” (Ipojuca Pontes, op. cit., pg. 33).

“Nos anos sessenta, comecei a ser tomado de dúvidas sobre os fundamentos do antiamericanismo mecânico, o qual difamava, de um modo ao mesmo tempo total e desordenado, a política externa americana, o ‘imperialismo’ (o dos soviéticos não era senão filantropia) e a sociedade americana no seu funcionamento interno. Contudo, ao longo da viagem de algumas semanas que fiz pelos Estados Unidos, de costa a costa, no início do inverno de 1969, passando por uma estada em Chicago, fulminou-me evidência da falsidade de tudo que se contava sobre esse país na Europa. Onde me haviam descrito uma sociedade conformista, encontrei uma sociedade agitada pela efervescência da ‘contestação’ e pelo questionamento de todos os seus hábitos sociais e das bases de sua cultura. Os franceses se consederaram sempre os inventores, em maio de 68, da contestação que há anos inflama as universidades e as minorias americanas” (Revel, in 'A obsessão antiamericana', pg. 22-23).

“Por odioso que tenham sido o macarthismo e McCarthy, por que omitir a constatação de que foram os próprios americanos, republicanos à testa, que desbancaram, em menos de quatro anos, o incômodo senador? Além disso, é verdade que a espionagem soviética permitiu que Moscou ganhasse muitos anos na construção de sua bomba atômica. Hoje é fato mais que confirmado, e já havia sido provado em 1970, no que diz respeito ao casal Rosenberg, que ambos eram efetivamente agentes do Comintern, e que a ação dos dois foi das mais nefastas; ou que Alger Hiss, um dos colaboradores mais próximos do presidente Franklin Roosevelt, particularmente na Conferência de Yalta, trabalhava também para os serviços do Leste e era informante de Stalin. Por muito tempo disfarçados em mártires da histeria anticomunista, esses agentes e muitos outros acabaram por encontrar seu justo lugar na história, pelo menos aos olhos daqueles que respeitam a verdade” (Revel, op. cit., pg. 24-25. “Além de Alger Hiss, outro agente soviético, Joseph Lash, que foi amante da esposa do presidente Eleanor Roosevelt” (Revel, op. cit., rodapé à pg. 25).

A propaganda soviética, graças aos seus numerosos agentes no mundo ‘livre’ (mas ingênuo) conseguiu durante anos fazer crer a milhões de pessoas, nem todas de má fé, que foi a Coréia do Sul que havia atacado a Coréia do Norte, em 1950, e não o inverso. O próprio Picasso entrou neste círculo de anarquia ideológica, pintando seus ‘Massacres en Corée’, onde se vê um pelotão de soldados americanos abrindo fogo sobre um grupo de mulheres e crianças nuas. Mostrou que uma pessoa pode ser um gênio da pintura e ao mesmo tempo uma insignificância moral” (Revel, op. cit., pg. 25).

“Gertrude Himmelfarb, em seu livro de 1999, ‘One Nation, Two Cultures’, mostra bem que a sociedade contemporânea americana constitui ‘uma única nação’ mas ‘é composta de duas culturas’. Segundo a autora, a contracultura revolucionária dos anos sessenta e setenta (na qual ela só vê qualidades, não mais que eu, e à qual voltarei) tornou-se atualmente a cultura dominante. São os mantenedores dos valores morais tradicionais que representam, por sua vez, inversamente, a cultura minoritária e dissidente. Esta não cessou de afundar no seu estado minoritário, mesmo durante a ‘revolução conservadora’ de Ronald Reagan, pela simples razão de que a revolução reaganiana não foi uma revolução de costumes mas da economia, uma revolução liberal no sentido europeu desta adjetivação” (Revel, op. ci., pg. 36-7).

“Segundo a velha tradição socialista, o antiliberalismo e o antiamericanismo se regozijam. E são exatamente os soldados dos exército comunista vencido, ou seus herdeiros políticos, que se reagrupam em bandos, decididos a conduzir, por falta de uma guerra frontal em campanha aberta, que não podem mais alcançar, uma guerrilha de provocação, à qual a liberdade de circular devida à globalização lhes permite entregar-se, não importa em que ponto do planeta democrático” (Revel, op. cit., pg. 70).

“... é só a globalização pelo mercado que a esquerda repudia. Na realidade, mais o mercado que a globalização. A esquerda tem por objetivo a globalização sem o mercado” (Revel, op. cit., pg.


“A miséria, na África, é filha do socialismo” (Revel, op. cit., pg. 97).

Segundo Revel, as causas da miséria africana são:
- coletivização soviético-chinesa
- pilhagem dos recursos internos e auxílio externo, feito pelas oligarquias locais
- guerras civis
- guerra entre Estados
- guerras de religião
- extermínios interétnicos
- racismo intertribal
- massacres e genocídios
(Cfr. Revel, op. cit., pg. 97)


“O governo não é capaz de tornar o homem mais rico, mas pode empobrecê-lo” (Mises, in 'Uma crítica ao intervencionismo', pg. 22).

“Se a propriedade privada dos meios de produção é, de fato, uma instituição que favorece uma parte da sociedade em detrimento de outra, ela deve ser abolida. Mas, caso se chegue à conclusão de que a propriedade privada é útil para todos, e de que a sociedade, com suas divisões de trabalho, não poderia ser organizada de outra forma ela deve ser, então, salvaguardada de modo a poder cumprir sua função da melhor forma possível” (Mises, op. cit., pg. 33).

“Os estatizantes e os socialistas estão chamando a grande crise, que a economia mundial vem sofrendo desde o término da Grande Guerra, de ‘crise do capitalismo’. Na verdade, trata-se da crise do intevencionismo” (Mises, op. cit., pg. 34).

“O liberalismo clássico venceu com a economia e através dela. É a única ideologia econômica que se pode adaptar à ciência da cataláctiva. Durante as décadas de 1820 e 1830, na Inglaterra, fez-se uma tentativa no sentido de usar a economia para demonstrar que a ordem capitalista, além de injusta, não funciona satisfatoriamente. A partir daí, Karl Marx criou seu socialismo ‘científico’. No entanto, mesmo que Marx e seus seguidores tivessem conseguido provar, com sucesso, suas teses contra o capitalismo, teriam, ainda, de provar que uma outra ordem social, como o socialismo, seria melhor do que o capitalismo. E isso não foram capazes de fazer. Não conseguiram nem mesmo provar que uma ordem social pode, de fato, ser fundamentada na propriedade pública dos meios de produção. Pelo simples fato de rejeitarem ou deixarem de lado qualquer análise das ‘concepções utópicas’ do socialismo, eles, evidentemente, não resolveram nada” (Mises, op. cit., pg. 37).

“ O socialismo não fracassou por causa da resistência ideológica – até hoje, a ideologia dominante é a socialista. Fracassou pela sua inviabilidade. À medida que se tomava consciência de que, quanto mais distante se ficava da ordem de propriedade privada, mais reduzida ficava a produtividade da mão-de-obra, e conseqüentemente mais aumentava a pobreza e a miséria, tornou-se necessário não só parar a corrida para o socialismo, mas também anular algumas das medidas socialistas já tomadas” (Mises, op. cit., pg. 104).


“Quando hoje vemos hordas de intelectuais ativistas lutando para que o aborto se torne um direito inviolável, para que manifestações de antipatia a qualquer perversão sexual sejam punidas como delitos, para que a interferência dos pais na educação sexual dos jovens se limite à instrução quanto ao uso da camisinha, para que a Igreja abençoe a prática da sodomia e castigue quem fale contra, é forçoso admitir que algo, agindo sobre essas pessoas, destruiu nelas a intuição moral elementar” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 66-7).

“O típico intelectual exasperado de hoje defende sistematicamente reivindicações contraditórias: liberação do aborto e repressão ao assédio sexual, moralismo político e imoralismo erótico, liberação das drogas e proibição dos cigarros, destruição das religiões tradicionais e defesa das culturas pré-modernas, democracia direta e controle estatal da posse de armas, liberdade irrestrita para o cidadão e maior intervenção do Estado na conduta privada, anti-racismo e defesa de ‘identidades culturais’ sustentadas na separação das raças, e assim por diante” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 90-91).

Os nacionalistas e os marxistas incutem na população “a crença em que tanto nas relações econômicas internas quanto nas internacionais, o enriquecimento de uma pessoa, ou empresa, ou nação, tem que implicar o empobrecimento dos outros. Esse equívoco é anti-racional, anti-econômico e anti-histórico” (Embaixador Lincoln Gordon, in “Política Externa”, de Meira Penna, pg. 106).

O marxismo, segundo o Ministro Mário Vieira de Mello em seu livro “Desenvolvimento e Cultura”, “descarta e reduz cinco mil anos de existência histórica, numa ruptura completa com o passado e numa negação absoluta de todos os valores culturais tradicionais. A adoção do marxismo pela ‘intelligentzia’ brasileira – procurando resolver de maneira radical o problema da Persona no niilismo e na auto-destruição – constitui assim uma negação de toda cultura e, na realidade, uma negação da própria inteligência” (Meira Penna, op. cit., pg. 173).

“Os primeiros monstros foram gerados nas elucubrações incoerentes de Rousseau. Revivendo a velha heresia pelagiana, Jean-Jacques proclamou a perfeição da natureza humana, negou as conseqüências do pecado original e atribuiu às instituições sociais a responsabilidade única pelas perversidades do mundo” (Meira Penna, in 'A ideologia do séuclo XX', pg. 23).

“O socialismo, aliás, como Nietzsche já nitidamente notara, é o produto corrompido de um cristianismo em declínio: um cristianismo inteiramente secularizado. Como certa vez cheguei a definir, o socialismo é o altruísmo ou a caridade cristã impostos pela polícia...” (Meira Penna, op. cit., pg. 28).

“O socialismo aparece na segunda, terceira e quarta décadas do século XIX, numa lenta transição a partir do liberalismo. É obra de Fourier, Saint-Simon, Proudhon, Owen e Marx. Um historiador e economista suíço, genebrino, Jean de Sismondi (+1842), entusiasta da liberdade e amigo de Mme. de Stael, prepara a transição. É ele que, em seus Études sur l’Économie Politique inventa os termos proletariado e mais-valia (mieux-value) e postula a oposição inexorável entre ricos e pobres. Os ricos sempre dirão aos pobres: ‘Nossa vida é sua morte’; e estes responderão: ‘Sua morte será nossa vida’. Está aí explicada a noção de que a riqueza dos ricos se deve ao empobrecimento dos pobres – noção que constitui o cerne da ideologia marxista e da pseudoteologia da Libertação” (Meira Penna, op. cit., pg. 69).



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