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Ensaios-->Memorial do Comunismo: Operação Registro -- 04/07/2007 - 17:26 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Operação Registro

Félix Maier

A Operação Registro foi realizada no período de 19 de abril a 9 de maio de 1970.

Desde meados de 1969, a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) pretendia adquirir uma área para treinamento militar de guerrilheiros. No início de dezembro, o ex-prefeito de Jacupiranga, SP, Celso Lungaretti, ofereceu sua propriedade, com 80 alqueires, junto à BR-116, na região de Registro. Tercina, a “Tia”, e José Lavecchia, passaram a ocupar barracos na área, para onde foram levados armas de diversos calibres e milhares de cartuchos.

No início de janeiro de 1970, já se encontravam na área, além da “Tia” e Lavecchia, Carlos Lamarca, sua amante Iara Iavelberg, e Fujimore. No final de janeiro, foram reunidos todos os “alunos” do primeiro turno e iniciaram-se os treinamentos, com aulas teóricas e práticas de armamento e tiro, marchas, topografia, explosivos, minas e armadilhas, emboscadas, instrução tática individual e teoria política.
Celso Lungaretti foi preso na Guanabara, no dia 16 de abril de 1970, e indicou o local de treinamento de guerrilheiros. No dia 19 de abril, tomavam-se as providências no QG do II Exército para o desbaratamento do foco guerrilheiro. Nesse mesmo dia, elementos de informações do II Exército, do 2º Batalhão de Polícia do Exército e do Centro de Informações do Exército (CIE) deslocaram-se para a área, com o apoio, ainda, de helicópteros e aviões T6 da 1ª Força Aérea Tática, e do Comando da Artilharia de Costa e Antiaérea.

No dia 21 de abril, chegam à região a 1ª Companhia do 1º Batalhão do 4º RI e trinta e poucos militares da Brigada Aeroterrestre (atual Brigada Pára-quedista), para início das operações.

No dia 27 de abril, Darcy e Lavecchia (Nicolau) foram presos depois de serem denunciados por um morador da região quando tentavam evadir-se pela BR-116. Um grupo de 20 homens da PM/SP, comandados pelo tenente Alberto Mendes Júnior, foram emboscados perto do Rio Etá, deixando 14 policiais feridos. O tenente Mendes, julgando-se cercado por um grande número de guerrilheiros, aceitou render-se, desde que seus homens recebessem atendimento médico.

Deixando os demais policiais como reféns, o tenente Mendes levou os feridos para Sete Barras, voltando para se entregar a Lamarca, de madrugada. Lamarca liberou os demais policiais, pois era inconveniente manter prisioneiros, mantendo apenas o tenente Mendes como refém. Próximo a Sete Barras, os guerrilheiros foram recebidos a tiros. Dois deles, Edmauro Gopfert e José Araújo da Nóbrega, desgarraram-se do grupo e forma presos dias depois. Os cinco terroristas restantes embrenharam-se no mato, levando consigo o tenente Mendes.

Acusado de tê-los traído, o tenente Mendes foi executado com violentos golpes de coronha de fuzil na cabeça, desfechados por Fujimore. Ali mesmo o tenente Mendes foi enterrado. O local foi apontado por Ariston (Rogério), participante do episódio, depois de preso, e feita a exumação do corpo, no dia 9 de setembro de 1970, desmentindo as inverdades de Lamarca sobre o assassinato:

“Depois de algumas discussões, julgamos e justiçamos o Tenente Paulo Mendes Júnior, que ia como prisioneiro. Foi fuzilado e o seu corpo lançado ao Rio Ribeira, para que não servisse de sinal à direção que seguíamos.” (depoimento de Carlos Lamarca in “A Esquerda Armada no Brasil”, de Antonio Caso).


P.S.: Por esse hediondo crime, o terrorista/assassino/comunista desertor e ladrão de armas do Exército Brasileiro, carlos lamarca, foi promovido a coronel, recentemente, pela famigerada Comissão da Anistia. Até quando teremos que viver nesta República Socialista dos Bandidos? Triste Brasil, triste América Latrina! (F.M.)



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