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Ensaios-->Memorial do Comunismo: Organizações de Frente -- 04/07/2007 - 16:54 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Organizações de “Frente”

Félix Maier

Organizações de 'Frente' eram organizações de fachada, controladas por comunistas de Moscou, de Pequim ou de Havana. Algumas dessas organizações editavam publicações.

No Brasil, havia muitas dessas organizações, que tinham a palavra “paz”, “amizade” ou “solidariedade” em seus nomes, todos vinculados a países da órbita comunista, a exemplo de Cuba (Fidel Castro), Nicarágua (Daniel Ortega), além do Chile a caminho do comunismo (Salvador Allende).

Vejamos, p. ex., algumas organizações atuantes na Inglaterra:


1) Pró-URSS:

Artistas para a Paz; Conselho de Autores pela Paz Mundial; Associação de Amizade Inglaterra-China; Liga de Amizade Inglaterra Tcheco-Eslováquia; Sociedade de Amizade Inglaterra-Hungria; Comitê Britânico para a Paz; Sociedade de Amizade Inglaterra-Polônia; Associação de Amizade Inglaterra-Romênia; Sociedade de Amizade Inglaterra-Sovietes; Sociedade Inglaterra-Sovietes; Comitê Inglaterra-Vietnã; Associação Conolly; Movimento para a Paz dos Antigos Soldados; Dia da Mulher Internacional; Departamento de Pesquisas Trabalhistas; Liga pela Democracia na Grécia; Comitê de Ligação para a Defesa dos Sindicatos; Marx House – Centro de Educação do Partido Comunista; Organização dos Músicos para a Paz; Assembléia Nacional das Mulheres; Associação Nacional das Mulheres; Associação Nacional de Inquilinos e Residentes; Congresso do Povo para a Paz; Cientistas para a Paz; Sociedade de Relações Culturais com a URSS; Sociedade de Amizade com a Bulgária; Federação Trabalhista de Estudantes; Professores para a Paz; Conselho de Paz Gaulês; Federação de Paz de West Yorkshire; Parlamento das Mulheres; Comitê de Campanha de 1960;


2) Pró Pequim:

A Sociedade Albanesa; Sociedade de Amizade Inglaterra-Albânia; Frente de Solidariedade Inglaterra-Vietnã; Movimento Comunista de Camden; Grupo Marxista-Leninista de Camden; Comitê Caribe-América Latina, Afro-Asiático; Jovens Comunistas de Chelsea; Comitê contra o Revisionismo pela Unidade Comunista; Partido Comunista da Inglaterra (Marxista-Leninista); Associação Comunista de Finsbury; Amigos da China; Os Internacionalistas; Comitê dos Trabalhadores de Londres; Fórum Marxista-Leninista; Organização Marxista-Leninista da Inglaterra; Sociedade para Compreensão Anglo-Chinesa; Partido dos Trabalhadores da Inglaterra; Partido dos Trabalhadores da Escócia;

3) Pró-Cuba: Comitê Tricontinental.

A Tricontinental foi criada durante a OSPAAAL, que se realizou em Havana, Cuba, de 3 a 15 Jan 1966 – juntamente com o XXIII Congresso do PCUS. (Em 1965, em Gana, ficou decidido que a OSPAA realizaria seu próximo encontro em Cuba, no ano seguinte, para integrar também a América Latina – daí OSPAAAL).

“Consiste no princípio de que a coexistência pacífica não se pode estender às chamadas ‘guerras de libertação nacional’, isto é, às guerras ‘entre oprimidos e opressores, entre os povos coloniais explorados e seus exploradores colonialistas e imperialistas’ ” (Meira Penna, in “Política Externa”, pg. 133).

À Tricontinental compareceram representantes de 82 países, dos quais 27 latino-americanos. A delegação brasileira foi composta por Aluísio Palhano e Excelso Rideau Barcelos (indicados por Brizola), Ivan Ribeiro e José Bastos (do PCB), Vinícius Caldeira Brandt (da AP) e Félix Ataíde da Silva, ex-assessor de Miguel Arraes, na época residindo em Cuba. A tônica do encontro foi a defesa da luta armada. No encerramento, Fidel Castro afirmou que a “luta revolucionária deve estender-se a todos os países latino-americanos”.

A Tricontinental foi a estratégia que desencadeou a Guerra do Vietnã e guerras civis como em Angola e Moçambique, e os grupos terroristas que surgiram na América Latina a partir de 1967/68, especialmente no Brasil, Argentina e Chile. No campo cultural, a Declaração da Tricontinental recomendava a “publicação de obras clássicas e modernas, a fim de romper o monopólio cultural da chamada civilização ocidental cristã, cuja derrocada deve ser o objetivo de todas as organizações envolvidas nessa verdadeira guerra”. Nesse encontro, o Senador Salvador Allende (futuro Presidente do Chile) faria uma proposta aprovada por unanimidade pelas 27 delegações: a criação da OLAS. Assim, no dia 16 Jan 1966, um dia após o término da Tricontinental, as 27 delegações latino-americanas reuniram-se para a criação da OLAS, que passou a ser dirigida pelo Comitê de Organização, constituído de representantes de Cuba, Brasil, Colômbia, Peru, Uruguai, Venezuela, Guatemala, Guiana e México. A Secretaria-geral foi entregue à cubana Haydee Santamaria, e o representante brasileiro era Aluísio Palhano.



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