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Ensaios-->Contra-revolução de 31 de março de 1964 43 anos depois -- 03/04/2007 - 11:46 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CONTRA-REVOLUÇÃO DE 31 DE MARÇO DE 1964 43 ANOS DEPOIS

Por Aluisio Madruga de Moura e Souza (*)

A Nação Brasileira Precisa Despertar!

“QUATRO DIAS DEPOIS DE O PRESIDENTE EXIGIR DIA E HORA PARA O PAGÃO AÉREO ACABAR, CONTROLADORES DESAFIAM LULA E PARAM O PAÍS”- CORREIO BRASILIENZE DE 30 DE MARÇO DE 2007.

Todos aqueles que conhecem a história recente do País estão lembrados da revolta dos sargentos da Força Aérea e da Marinha do Brasil em Brasília em 1963.

Desde que o comunismo passou a influir na política brasileira com o objetivo de implantar a ditadura do proletariado em nossa Pátria, foram três as tentativas de tomada do poder: - em 1935 por intermédio da Intentona Comunista; em 1964 com os comunistas alinhando-se a uma parcela da burguesia; e, posteriormente, por meio da violência revolucionária, quando a tônica foi o emprego de atentados seletivos ou não, seqüestros de diplomatas estrangeiros, assaltos a bancos, a hospitais e outros, roubos de carros e aviões e por fim, para sobreviverem, até ônibus foram assaltados. Para tanto, mataram trabalhadores e outros cidadãos, sem piedade, no ato das ações e em muitos casos também assassinaram reféns e justiçaram companheiros por ousarem discordar, em algum momento, do grupo.

O governo Contra-Revolucionário, buscando pacificar a Nação lhes outorgou em 1979 uma Anistia Ampla, Geral e Irrestrita. Mas os comunistas desconhecem o que seja viver em paz e o que seja respeitar o direito do outro e, embora preguem a democracia, desconhecem o real significado da palavra. Aliás, como desconhecem quase tudo o que alardeiam.

Tendo o PT – partido que abriga quase a totalidade das organizações de esquerda existentes no Brasil e que se dizia à prova do roubo e que não deixava ninguém roubar - alcançado o governo por meio de um processo eleitoral legítimo, em muito pouco tempo, deu início a uma quarta tentativa, agora por ação direta do ex-Ministro Chefe da Casa Civil que passou por intermédio da corrupção a comprar a consciência de várias autoridades nos diversos setores da vida pública e privada do nosso país. Os órgãos de imprensa escrita, falada e televisada, a partir do mês de maio de 2005, confirmam esta assertiva. E a busca desta compra de consciência tinha e continua tendo um único objetivo: fortalecer o PT e o governo para que este possa, a sua maneira, implantar a Ditadura do Proletariado entre nós. E que maneira é esta? Entorpecendo o povo brasileiro com o canto das sereias e, em particular, os menos favorecidos dando-lhes o vale-alimentação, vale-escola e outros favores, ou seja, oferecendo aos pobres o peixe sem ensinar-lhes a pescar.

Por outro lado, uma grande parte das autoridades e das elites brasileiras estão corrompidas e fingem estar sofrendo de amnésia por também terem sido compradas pelo vale-esquecimento recheados de favores para si e seus dependentes.

E assim, o Partidos dos Trabalhadores vem destruindo o que ainda resta de altivez na nação brasileira e em seus filhos. Na contra-mão de tudo o que sempre pregaram e/ou condenaram somos obrigados a conviver com a tragédia nacional da criminalidade e insegurança, da deseducação e da falta de estrutura do Sistema de Saúde entre tantos, e, em breve, muito breve, da fome – de todos bebendo da mesma água no mesmo poço. Então, do caos se erguerá a nova ordem imposta pelo pt que será único. Aleluia!

E a oposição está e permanecerá muda, insana. Mas afinal, que oposição? Quem é esta oposição que não mostra a cara? Será que existe uma? Ou será que ela está escondida? Está escondida sim! Encobre o rosto, podendo ter o pescoço puxado a qualquer momento sempre que o “governo”, ou melhor, os “interessados” precisarem. A que ponto chegamos!

E o pt que “sempre” foi tão avesso ao “pacto da mediocridade”, ao “populismo”, ao “maniqueísmo”, ao “toma-lá-dá-cá”. Bem, tudo isto é História! Palavreado! Decoreba!

Os militares, dentre os quais me incluo, sempre entenderam a importância do respeito ao princípio da hierarquia e aprenderam que o comandante ou chefe é responsável por tudo que acontece ou deixe de acontecer sob seu comando. Aprenderam muito mais e, principalmente, que cabe ao comandante ou chefe defender seus subordinados e os interesses da unidade ou grande unidade que comanda. Este, o motivo da decepção de muitos militares e, também de civis, ao verem o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra sendo processado injustamente por um grupo de comprovados ex-guerrilheiros, por desempenhar missão constitucional imposta pelos seus comandantes da época e o descaso da Força, pelo menos até outro dia, insistindo em lavar suas mãos. Ficaram decepcionados ao tomarem conhecimento pela imprensa que o governo planeja repassar verba para uma ONG( órgão de fachada do PC do B), para que está construa um memorial na cidade de Xambioá em homenagem aos guerrilheiros do Araguaia que pegaram em armas contra o regime estabelecido (e que ainda continua sendo o mesmo), com o dinheiro do contribuinte, enquanto a Força também lava suas mãos.Trata-se, sem sombra de dúvidas, de uma homenagem inoportuna e descabida. Nos faz lembrar “Sucupira”, espaço ficcional da obra de Dias Gomes. Lá tudo era verossímil, possível e compreensível. Ora, são pessoas que pegaram em armas por opção, mataram vários militares e civis no cumprimento do dever e hoje vivem se auto - endeusando com o apoio de uma parte da mídia infiltrada ou que se vende ao vil Metal.

Então pergunta - se: que exemplo os Comandantes estão dando aos seus subordinados, senão o de que o militar não deve cumprir ordens superiores, mesmo que para defender sua pátria de agressões internas ou externas, porque estará correndo o risco de ser um possível e novo Coronel Ustra, entregue aos revanchistas por quem cabe por direito e obrigação defendê-lo? É o incentivo ao descumprimento de ordens superiores. É o incentivo ao crime militar. Que decepção! Ainda bem que os homens passam e o Exército Brasileiro vai permanecer, embora o atual governo esteja fazendo de tudo para transformá-lo em guarda nacional. Tudo isto é, no mínimo, paradoxal.

Entendo que nós, verdadeiramente democratas, civis e militares patriotas, já não podemos continuar apenas trocando e-mail.Temos que comparecer diante de nossos representantes, estejam eles na Caserna, no Congresso, na Justiça e em outros setores e exigirmos posicionamentos claros e precisos. Não se trata de fazer nenhuma revolução. Trata-se, isto sim, de mostrarmos aos nossos representantes(militares e civis) que eles estão nos cargos para, por intermédio de palavras e ações, defenderem as Forças Armadas, defenderem o Congresso Nacional, a Justiça e a Nação, nunca interesses particulares como vem ocorrendo no atual momento político brasileiro. E vejam bem. Não confundamos patriotismo com militarismo ou torcida da Seleção Brasileira em Copa do Mundo. Escrevo àqueles que são patriotas em qualquer situação e a qualquer preço.

Em verdade, os terroristas e guerrilheiros de ontem criaram uma nova Memória Nacional que está sendo apresentada para os mais jovens e que talvez venha prevalecer em lugar da verdadeira que está praticamente esquecida.

Ou vamos agir como cidadãos, ainda mais presentes, no que diz respeito às causas da democracia, diferentemente do que temos feito até agora, ou seremos queimados na fogueira da nossa vergonhosa apatia e silêncio que só é quebrado por intermédio de e-mail. Está na hora de ultrapassarmos este estágio.

Finalmente deixo algumas questões para reflexão:

- Quando alguém declara que não foi preciso estudar para tornar-se Presidente da República, que argumentos estamos utilizando hoje para estimularmos nossos jovens a estudar?

- Se um militar é acusado, julgado, execrado por ter cumprido ordens superiores, cumprido com o seu dever, colocado a sua vida a serviço da Pátria, sem ser agora defendido por quem deveria fazer, como manter a ordem e a disciplina na tropa se necessário?

- Se o militar sabe hoje, por exemplo superior, que estará sozinho se tiver que responder criminalmente por atos de serviço, no cumprimento do dever, quando necessário o que será que vai acontecer? Não temos dúvidas que tudo isto é um desestímulo ao cumprimento de ordens. É este o plano do governo? O caos? A falência total das instituições?

- Quando um ex-terrorista, ex-assaltante e portanto ex-criminoso de ontem, por força de uma Anistia que lhe foi concedida torna-se autoridade governamental e recebe majestosas quantias de indenização( dinheiro do contribuinte já tão esquecido e enfraquecido) por alegar ter sofrido pretensa tortura, maus tratos e etc, pergunta-se:

- Quem o obrigou a ser terrorista?

- Em que lugar do planeta Terra se trata ex-terrorista a pão-de-ló, exceto atualmente no Brasil?

- Se os terroristas de ontem tinham uma causa que julgavam justa, as Forças Armadas tinham uma que considera-se NOBRE, ou seja, a defesa, a qualquer preço, da Pátria, das Instituições, da Liberdade. Seus representantes não estavam lá por opção; estavam cumprindo seu dever, oferecendo-se em sacrifício para que a ORDEM vigente fosse preservada.

Já imaginaram se a moda pega?

Neste momento, criminosos que estão enjaulados nas Penitenciárias de Segurança Máxima não são inimigos ideológicos, mas são inimigos, sociais e públicos da Nação. Se, de repente, os “ventos” mudarem podem virar heróis, ministros, mártires e milionários porque, certamente, o Estado pagar-lhes-á polpudas indenizações por suas “perdas”.

Qual é a diferença?

Quais os valores que às famílias dos militares, dos policiais militares e policiais civis mortos em ações e, ainda, dos civis mortos em atentados ideológicos receberam de indenizações até hoje do Estado? Esta é uma pergunta que não quer calar. Que Estado é este?


(*) Aluisio Madruga é autor de 'Guerrilha do Araguaia - Revanchismo', entre outras obras.





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