Usina de Letras
Usina de Letras
127 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62186 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10351)

Erótico (13567)

Frases (50587)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Ensaios-->A POESIA DE c. a. BEIRAL -- 30/09/2006 - 14:07 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A POESIA DE c.a. BEIRAL

Filemon F. Martins

c. a. BEIRAL é o nome literário de CUSTÓDIO DE AZEVEDO BEIRAL, (1915-1999), nascido a 28.01.1915, Rio de Janeiro. Não constam em seus livros informações sobre sua infância, adolescência e juventude, mas sua obra é extensa e de qualidade.
Advogado (OAB-MG), Agente da Polícia Federal, Poeta, Trovador atuante e Delegado da União Brasileira de Trovadores (UBT) em Piúma, Espírito Santo. Foi casado com a Drª Manoela Gonçalves Pires Beiral (2ªs núpcias), tendo do primeiro casamento com a senhora Aracy Fernandes Beiral (falecida), os filhos Cecy e Pery, netos e bisnetos. Espírita convicto e militante. Escreveu e publicou vários livros, entre outros: “ALMA DO EVANGELHO”, 1964 (poesias e crônicas), “SOL E FLOR”, 1978 (poesias), “CANTIGAS DE QUATRO VERSOS”, 1982 (trovas), “CANTIGAS QUE OUVI DA VIDA”, 1983 (poesias), “AMOR PELOS SETE LADOS”, 1984 (trovas), “O SONHO QUE SONHEI”, 1984 (trovas), “CANTIGAS DE VIDA”, 1985 (Evangelho em trovas, poemas e sonetos), “CANTIGAS DO TEMA MAIOR”, 1990, “PENÚLTIMAS CANTIGAS”, 1992 (poemas, trovas e sonetos) e “UMA LUZ NA NOITE”, 1993, (sonetos, poemas e trovas).
Não costumava vender seus livros, conforme diz em seu livro “UMA LUZ NA NOITE”: “Não vendo livros. Este é o 12º título, e direitos autorais pertencem ao Grupo Espírita Auta de Souza, Piúma, ES”. Participou de inúmeras coletâneas, entre outras: “EPOPÉIA DE PIONEIROS”(Edmar Campelo, 1975), “POETAS DO BRASIL” (Aparício Fernandes, 1975), “ANUÁRIO DE POETAS DO BRASIL” (Aparício Fernandes, 1978), “SEGREDOS DO BOM TROVAR”, (1989), “TROVAS DE MINHA QUERÊNCIA”, (1983), “SAUDADES EM TROVAS”, (1983).
Associado e colaborador do “POSTAL CLUBE”, (organizado e dirigido por Araci Barreto da Costa, Rio de Janeiro) tem participado de todas as Antologias editadas pelo Postal Clube, inclusive após seu desaparecimento, graças ao esforço e ao carinho de sua esposa, Drª Manoela.
Sonetista dos bons, c. a. Beiral escreveu belíssimos sonetos, como este com o título AMIZADE: “A paixão é vulgar, se encontra à toa, / o amor é de cultivo muito raro. / Aquela é tempestade que esboroa. / Este devolve em mel o gosto amaro... De todas emoções, só não destoa, / por ser de fato sentimento caro, / a amizade eu exalto por ser boa, / por ser prestante sem pedir amparo! Regenera a paixão, já que a perdoa, / completa o amor, porque quando se doa, / ela o sublima na fraternidade/ Que parte o pão, as lágrimas e o riso, / e transige nas vezes que é preciso, / pois sabe o preço da felicidade!...”
Trovador atuante e embasado na doutrina espírita escreveu trovas belíssimas, espalhando a luz de uma alma altamente iluminada, com lições do amor e do bem: “Quem ajuda sem dar conta, / e faz o bem “por fazer”, / certamente que desconta, / velha conta sem saber. Esparramam tanto incenso, / sobre a burrice enfeitada, / que muitas vezes eu penso, / ser melhor não saber nada... Há mentiras defendidas/ até mesmo por vaidade, / e verdades são punidas/ por provarem ser verdade. A glória é vã, se a vaidade/ disfarça o móvel da glória, / porque o manto da humildade/ honra os ombros da vitória!”
Cidadão honorário de Juiz de Fora e de Governador Valadares (MG), c. a. Beiral foi presidente da Academia Valadarense de Letras de Governador Valadares e Chefe de Gabinete da Administração Raimundo Monteiro de Rezende, daquela cidade mineira.
Figura no Dicionário de Poetas Contemporâneos – 2ª edição, 1991 (Oficina Letras e Artes – Rio de Janeiro/RJ). É verbete da ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho e J. Galante de Sousa, MEC, 1990, edição revista e atualizada por Graça Coutinho e Rita Moutinho Botelho, em 2001.


BIBLIOGRAFIA:
Antologia 9 Postal Clube (Araci Barreto da Costa-Rio de Janeiro, dezembro/2003).
Enciclopédia de Literatura Brasileira (Afrânio Coutinho, MEC, Rio de Janeiro, 1990).
Penúltimas Cantigas (c. a. Beiral, Instituto Maria, Juiz de Fora, MG, 1992).
Uma Luz Na Noite (c. a. Beiral, Instituto Maria, Juiz de Fora, MG, 1993).


filemon.martins@uol.com.br
filemonmartins@bol.com.br

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui