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Poesias-->Soneto repartido com Bocage -- 06/02/2003 - 23:08 (Rodolfo Galvão de Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Aceso no almo ardor, que a mente inflama,

(de frio tremente, agora um leve manto)

Vivo de Amor, de Amor suspiro e canto

(qual bela rosa seu perfume emana)



Na face agora o riso, agora o pranto,

(vezes caminho e só paro na cama)

De árvore tua, oh Febo, eu cinjo a rama

(que foi armada e posta para o santo)



Prego a doce moral, na voz da fama,

(e ter no céu lugar que me garanto)

Meu nome pouco a pouco aos céus levanto,



(ter sofrimento como quem só ama)

Mas a turba vil que abato, anseio e espanto,

(torne feliz meu viver sacrossanto)



******



Urde em meu dano abominável trama

(aquele instante feito de verdade)

Réu me delata de hórrida maldade

(e o povaréu que nas ruas me aclama)



Projecta aniquilar-me o bando rude

(e forte fico com maturidade)

Envolto na letéia escuridade

(posto a ventura que e mim não se alude)



Que falsa idéia, oh zoilos, vos ilude?

(cheios de mal, mostando uma bondade)

Furtai-me a paz? Furtai-me a liberdade?



(e fica em mim como solicitude)

Fica-me a glória, fica-me a virtude.

(busca incansável atrás da igualdade)

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