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Erotico-->Uma Noite num Motel -- 05/01/2003 - 23:49 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Hoje, pela manhã, tomava sol, deitada languidamente em uma cadeira, dessas que desdobram e viram "cama"...
Olhei para o meu corpo, meio branquelo pela preguiça de expor-me ao sol... Há tantas recomendações sobre um tal de "protetor solar", tanto "ti-ti-ti" sobre os trágicos perigos dos "furos na camada de ozônio" que prefiro mesmo é abster-me de tomar sol... Esse vilão tão inocente que só tem a grata missão de dar "vida" às coisas.
A camada de ozônio?
O bicho-homem que não fosse burro de usar, indiscriminadamente, produtos que fizeram tantos rombos...
E agora nossa geração sofre a inconseqüência do passado.
Mas... Apesar de tantos contratempos, consegui passar o protetor solar e absorver o sol matinal em minha pele, que ficou levemente avermelhada, pois não fiquei mais do que trinta minutos. Aos poucos, o bronzeamento virá, naturalmente... Também, num verão carioca, tão "efervecente", eu manter-me "branca total" não faz o mínimo sentido. Mas é que, até para ficar bonita, eu tenho preguiça. E essa história de:
"vira-de-frente".; "vira-de-costas".; "vira-de-lado"... Nossa!!! "Dá no saco".
É... A meia-idade deve estar me deixando sem vaidade. Quando era jovem, não havia verão que não me deixasse com aquele bronzeado carioca que todos conhecem... E toda charmosa.
Agora... Não dou a mínima para isso.
Fico "na minha". Ando para cá e para lá... Isto, sim: procuro caminhar muito. Se não o fizesse já estaria uma baleiazinha, pois sou muito comilona.

Mas isto tudo foi um prelúdio para registrar uma lembrança que me veio, nesta manhã ensolarada de janeiro...
Vislumbrava, de nós dois, um momento remoto, na cama de um motel... Desses que têm espelhos por todos os lados, inclusive no teto.
Ainda recordo a mini-langerie pretinha, entremeada de rendas e lacinhos finos que se amarravam nos ombros. Bastava uma leve puxada e "TUM"! Desfazia-se o laço... E lá se ia a camisolinha.
Mas o que mais me ficou na memória, não foi a camisola, ou as peripécias que lá fizemos, durante uma noite inteira, até o alvorecer... Não...
Foi, em dado momento, depois do amor... A nossa imagem no grande espelho do teto:
Nossos corpos exaustos e relaxados sobre o lençol...
Era inverno. Meu corpo alvo contrastava com o tom moreno de pele que a natureza te deu, sem necessitares de sol...
E ficamos ali, a admirarmos nosso "retrato" no espelho até adormecermos feito anjos...



Cantiga Para um “Imortal”

GRATO AMOR
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