Sempre fomos diferentes, e assim sempre seria. Fazer amor é ótimo mas aquele sexo meio "marginal"... Sempre assumimos as preferências. Os dois, sempre o que quisermos, Dias de salvo-conduto, um completo habeas corpus. Faziamos o que estavamos afim, você sempre poderá me seduzir, me bater, colocar aquela lingua e passear sobre mim, usar um chicote ou me mandar andar e rebolar de quatro, Te darei todos os seus prazeres: Os sonhados, os imundos, os escondidos, os temidos e todos aqueles imaginários... Eu vou exercitar meu ego, te amarrar à cama, pernas e braços separados, a boca amordaçada, e te chupar inteiro, beijar seus pés e quando você for gozar, parar... Vou te encharcar com vinho, e sorver minha bebida favorita diretamente do seu sexo... Vou te dar tapas, poucos, só para dar charme a farra... Vou brincar com meu he-mam, brinquedo favorito aquele que você manipula para se lembrar, quando a saudade chega... e vou ensiná-lo qual a maneira perfeita de usar... Um dia de completa realização. Somos para sempre um pouco loucos, carentes, mas sempre dono do outro, da parte que não nos pertence... |