Mais uma vez, essa noite, pressenti seus olhos, aqueles que nuca vi, sobre meus ins
tantes. Como a perscrutar os passos do errante. Nestes longos caminhos da eternidade, aonde a
fraternidade sofre a cada instante, os revezes da insanidade. Essa loucura que se apossa das trilhas
presumiveis do destino. Mantendo em cicatrizes, a lembrança de tantos infelizes, que ousaram
aprofundar-se na tua infinita energia. Entorpecidos ficaram, e nessa embriaguez, tantos atos ilícitos
praticaram, em seu nome, como se isso fosse uma verdade, e como se fosse possível sua vontade,
estar presente, nas chamas da intolerância febril, que consome corações incautos. Quantos erros,
quanta inutilidade, quando bastaria somente um pouco de humildade, e saber através do raciocínio
lógico, que sua verdade encontra-se somente no amor, e jamais faria morada na arrogância de pala
vras vazias de vida, presumidas no anoitecer de uma geração perdida. No caminho, que se distancia
de toda essa sua maravilhosa energia. Um engano fatal, que irá retardar ainda mais, o caminho dessas
almas no sentido da tua luz.
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