E uma voz falou...
Delicado espírito inebriado
Neste estado viste agora, sedado
Tonto, dele a jorrar essência ardente
Toda que escondida só, penitente
Fora resguardada a momento são
Mas o destino quis, na intervenção
Que deixasses livre e solto o coitado
Cuidasses de entender o que é pecado
E desses de comer ao impenitente
Miguel Eduardo Gonçalves
|