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Artigos-->BRASIL MONARQUIA – VESTIBULARES DEZ. 2011, JAN. -- 15/02/2012 - 08:39 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


BRASIL MONARQUIA – VESTIBULARES DEZEMBRO 2011 E JANEIRO DE 2012 . Compilados por Edson Pereira Bueno Leal





1 FUVEST 2 FASE 2012 INDEPENDÊNCIA E UNIDADE NACIONAL



Não parece fácil determinar a época em que os habitantes da América lusitana, dispersos pela distância, pela dificuldade de comunicação, pela mútua ignorância, pela diversidade, não raro, de interesses locais, começam a sentir-se unidos por vínculos mais fortes do que todos os contrastes ou indiferenças que os separam, e a querer associar esse sentimento ao desejo de emancipação política. No Brasil, as duas aspirações – a da independência e a da unidade – não nascem juntas e, por longo tempo ainda, não caminham de mãos dadas.

Sergio Buarque de Holanda, “A herança colonial – sua desagregação”.

História geral da civilização brasileira, tomo II, volume 1, 2a ed., São Paulo: DIFEL, 1965, p. 9.

a) Explique qual a diferença entre as aspirações de “independência” e de “unidade” a que o autor se refere.

b) Indique e caracterize ao menos um acontecimento histórico relacionado a cada uma das aspirações mencionadas no item a).





2 ENEM 2011 REVOLTAS NA INDEPENDÊNCIA



No clima das idéias que se seguiram a revolta de São Domingos, o descobrimento de planos para um levante armado dos artífices mulatos na Bahia, no ano de 1798, teve impacto muito especial; esses planos demonstravam aquilo que os brancos conscientes tinham já começado a compreender: as idéias de igualdade social estavam a propagar-se numa

sociedade em que são um terço da população era de brancos e iriam inevitavelmente ser interpretados em termos raciais.

MAXWELL, K. Condicionalismos da Independência do Brasil. In: SILVA, M. N. (coord.) O Império luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa, 1966.

O temor do radicalismo da luta negra no Haiti e das propostas das lideranças populares da Conjuração Baiana (1798) levaram setores da elite colonial brasileira e novas posturas diante das reivindicações populares. No período da Independência, parte da elite participou ativamente do processo, no intuito de

a) instalar um partido nacional, sob sua liderança, garantindo participação controlada dos afro-brasileiros e inibindo novas rebeliões de negros.

b) atender aos clamores apresentados no movimento baiano, de modo a inviabilizar novas rebeliões, garantindo o controle da situação.

c) firmar alianças com as lideranças escravas, permitindo a promoção de mudanças exigidas pelo povo sem a profundidade proposta inicialmente.

d) impedir que o povo conferisse ao movimento um teor libertário, o que terminaria por prejudicar seus interesses e seu projeto de nação.

e) rebelar-se contra as representações metropolitanas, isolando politicamente o Príncipe Regente, instalando um governo conservador para controlar o povo.



3 ENEM 2011 CONSTITUIÇÃO 1824



Art. 92. São excluídos de votar nas Assembléias Paroquiais.

I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais não se compreendam os casados, e Oficiais Militares, que forem maiores de vinte e um anos, os Bacharéis Formados e Clérigos de Ordens Sacras.

IV. Os Religiosos, e quaisquer que vivam em Comunidade claustral.

V. Os que não tiverem de renda liquida anual cem mil reis por bens de raiz, industria, comercio ou empregos.

Constituição Política do Império do Brasil (1824)

Disponível em: http://legislacao.planalto.gov.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado)

A legislação espelha os conflitos políticos e sociais do contexto histórico de sua formulação. A Constituição de 1824 regulamentou o direito de voto dos “cidadãos brasileiros” com o objetivo de garantir

a) o fim da inspiração liberal sobre a estrutura política brasileira.

b) a ampliação do direito de voto para maioria dos brasileiros nascidos livres.

c) a concentração de poderes na região produtora de café, o Sudeste brasileiro.

d) o controle do poder político nas mãos dos grandes proprietários e comerciantes.

e) a diminuição da interferência da Igreja Católica nas decisões político-administrativas.

TECNOLOGIAS





4 UNICAMP 2012 DARWINISMO E COLONIZAÇÃO



A aventura à Amazônia liderada pelo naturalista Louis Agassiz estendeu-se de 1865 a 1866 e passou por várias regiões do Brasil: de Minas Gerais ao Nordeste e à Amazônia. Foi orientada pela teoria criacionista, que se

opunha à teoria de Charles Darwin. Apesar de participar da expedição, o filósofo norte-americano Willian James questionou alguns estereótipos sobre os trópicos. (Adaptado de Maria Helena P. T. Machado, “Algo mais que o paraíso”, Revista de História da Biblioteca Nacional, no- 52. Rio de

Janeiro, jan. 2010, p.70.)

a) Qual a importância da teoria de Charles Darwin para o debate científico do século XIX.

b) Identifique dois estereótipos relativos às terras e às gentes do Brasil no século XIX.





5 UNICAMP 2012 BRASIL 1 REINADO



Passar de Reino a Colônia É desar [derrota]

É humilhação que sofrer jamais podia brasileiro de coração.

A quadrinha acima reflete o temor vivido no Brasil depois do retorno de D. João VI a Portugal em 1821. Apesar de seu filho Pedro ter ficado como regente, acirrou-se o antagonismo entre “brasileiros” e “portugueses” até que, em dezembro de 1821, as Cortes de Portugal determinaram o retorno do príncipe. Se ele acatasse, tudo poderia acontecer. Inclusive, dizia d. Leopoldina, “uma Confederação de Povos no sistema democrático como nos Estados Livres da América do Norte”. (Adaptado de Eduardo Schnoor, “Senhores do Brasil”, Revista de História da Biblioteca Nacional, no 48.

Rio de Janeiro, set. 2009, p. 36.)

a) Identifique os riscos temidos pelas elites do centro-sul do Brasil com o retorno de D. João VI a Lisboa e a pressão das Cortes para que D. Pedro I retornasse a Portugal.

b) Explique o que foi a Confederação do Equador.





6 FUVEST 2012 RIO DE JANEIRO 1822



Fui à terra fazer compras com Glennie. Há muitas casas inglesas, tais como celeiros e armazéns não diferentes do que chamamos na Inglaterra de armazéns italianos, de secos e molhados, mas, em geral, os ingleses aqui vendem suas mercadorias em grosso a retalhistas nativos ou franceses. (...) As ruas estão, em geral, repletas de mercadorias inglesas. A cada porta as palavras Superfino de Londres saltam aos olhos: algodão estampado, panos largos, louça de barro, mas, acima de tudo, ferragens de Birmingham, podem-se obter um pouco mais caro do que em nossa terra nas lojas do Brasil.

Maria Graham. Diário de uma viagem ao Brasil. São Paulo, Edusp, 1990, p. 230 (Publicado originalmente em 1824). Adaptado.

Esse trecho do diário da inglesa Maria Graham refere-se a sua estada no Rio de Janeiro em 1822 e foi escrito em 21 de janeiro deste mesmo ano. Essas anotações mostram alguns efeitos

a) do Ato de Navegação, de 1651, que retirou da Inglaterra o controle militar e comercial dos mares do norte, mas permitiu sua interferência nas colônias ultramarinas do sul.

b) do Tratado de Methuen, de 1703, que estabeleceu a troca regular de produtos portugueses por mercadorias de outros países europeus, que seriam também distribuídas nas colônias.

c) da abertura dos portos do Brasil as nações amigas, decretada por D. Joao em 1808, apos a chegada da família real portuguesa a America.

d) do Tratado de Comercio e Navegação, de 1810, que deu inicio a exportação de produtos do Brasil para a Inglaterra e eliminou a concorrência hispano-americana.

e) da ação expansionista inglesa sobre a America do Sul, gradualmente anexada ao Império Britânico, apos sua vitoria sobre as tropas napoleônicas, em 1815.





7 UNESP 2012 1 FASE ESCRAVIDÃO BRASIL SÉC XIX





Ano Preço (mil réis)

1835 375

1845 384

1855 1.075

1865 972

1875 1.256



A tabela contem dados extraídos de A formação do capitalismo dependente no Brasil, 1977, de Ladislau Dowbor, que se referem ao preço médio de um escravo (sexo masculino) no Vale do Paraíba.

Indique a alternativa, que pode ser confirmada pelos dados apresentados na tabela.

a) A comercialização interna de escravos permitiu que os preços se mantivessem altos na primeira metade do século XIX.

b) A Lei do Ventre Livre, de 1871, foi a principal responsável pela diminuição no numero de escravos e pela redução dos preços.

c) A grande imigração, a partir de 1870, aumentou o uso de mão de obra escrava e provocou redução nos preços.

d) A proibição do trafico de escravos, em 1850, provocou sensível aumento nos preços, pois limitou drasticamente o ingresso de africanos.

e) A aplicação da tarifa Alves Branco, em 1844, aumentou os impostos de importação, dificultou o trafico de escravos e provocou elevação nos preços.





8 FUVEST 2012 ESCRAVIDÃO SÉC XIX



Examine a seguinte tabela:

Ano N Escravos

Entraram no Brasil

1845 19.453

1846 50.325

1847 56.172

1848 60.000

Obs.: A cifra redonda apresentada na tabela para o ano de 1848 constitui, obviamente, uma estimativa.

(Dados extraídos de Emilia Viotti da Costa. Da senzala à colônia. São Paulo: Unesp, 1998.)

A tabela apresenta dados que podem ser explicados

a) pela lei de 1831, que reduziu os impostos sobre os escravos importados da África para o Brasil.

b) pelo descontentamento dos grandes proprietários de terras em meio ao auge da campanha abolicionista no Brasil.

c) pela renovação, em 1844, do Tratado de 1826 com a Inglaterra, que abriu nova rota de trafico de escravos entre Brasil e Moçambique.

d) pelo aumento da demanda por escravos no Brasil, em função da expansão cafeeira, a despeito da promulgação da Lei Aberdeen, em 1845.

e) pela aplicação da Lei Eusébio de Queiros, que ampliou a entrada de escravos no Brasil e tributou o trafico interno.



9 MACKENZIE 2012 ABOLIÇÃO ESCRAVIDÃO



“Este comercio de carne humana e, pois, um cancro que corrói as entranhas do Brasil (...) Torno a dizer, porem, que eu não desejo ver abolida de repente a escravidão; tal acontecimento traria consigo grandes males”. (Jose Bonifacio, 1823.)

“Como e sabido, no Brasil, a abolição tardou, só se concretizando apos longa e dolorosa agonia (...). Tão longo e socialmente penoso foi o processo de abolição que, aos contemporâneos (...), parecia que não viria

nunca”. (Maria Helena Machado)

“‘Teremos grandes desastres, se não houver providencias enérgicas e imediatas’: a rebeldia dos escravos e a abolição da escravidão”. (In: Keila Grinberg e Ricardo Salles [orgs.]. O Brasil Imperial, v. III [1870-1889].

São Paulo: Civilização Brasileira, 2009. p. 369.)

Considerando os trechos acima, conclui-se, corretamente, que uma das explicações para a tardia abolição da escravidão, no Brasil, deveu-se

a) ao caráter gradualista que ela adquiriu, satisfazendo, em grande medida, aos anseios de uma parcela da elite, preocupada com as possibilidades sociais, econômicas e políticas dos recem-egressos da escravidão.

b) as tentativas de grupos abolicionistas em erradicar a escravidão desde o inicio do século XIX como, por exemplo, o grupo liderado pelo poeta e advogado Luis Gama, em São Paulo, denominado “Caifases”.

c) ao medo, por parte da elite, de que os emancipados pudessem ascender econômica e politicamente, uma vez que, desde 1871, era assegurado o direito a educação e a participação política a esses grupos.

d) a constatação de que havia o medo, em potencial, de parcelas da elite em assumir seus anseios em prol da abolição, uma vez que, por tradição, os grandes proprietários eram retrógrados e desfavoráveis a mudanças.

e) as discussões em torno do assunto no Conselho de Estado, demoradas e não conclusivas, que só fizeram adiar as medidas efetivas em torno da emancipação gradual, como exposto no texto de Jose Bonifacio.



10 FGV ECONOMIA 2012ECONOMIA BRASILEIRA SÉC XIX



Leia as assertivas sobre a economia brasileira no século XIX.

I – O Brasil monárquico representou uma continuidade em relação ao período colonial, pois a produção continuou voltada para o mercado externo e com a

utilização da Mao de obra compulsória, que perdurou durante grande parte do período.

II – O produto que permitiu a entrada de mais moeda estrangeira no pais foi o café, sendo que, na década de 1880, esse produto dominava mais da metade das exportações brasileiras.

III – O açúcar, fundamental para a ocupação colonial da America portuguesa, continuou importante na pauta de exportações brasileiras.

IV – No decênio 1861-1870, em decorrência da Guerra de Secessão norte-americana, aumentou consideravelmente o cultivo de algodão – especialmente no Maranhão – e a sua exportação.

V – O forte aumento da produção e exportação da borracha relaciona-se com a descoberta do processo de vulcanização e com a invenção do pneumático.

Estão corretas as afirmativas

a) I e II, apenas. b) I, III e V, apenas. c) II, IV e V, apenas. d) III, IV e V, apenas. e) I, II, III, IV e V.



11 UNESP 2012 1 FASE BRASIL 1850 1870



No século XIX a musica brasileira teve sua maior expressão na obra de Antonio Carlos Gomes, aclamado uma personalidade musical da corte de dom Pedro II. A estréia de sua opera “O Guarani” em 1870 nos teatros de Milão e do Rio de Janeiro trouxe-lhe reconhecimento internacional. A opera inspira-se no romance indianista O Guarani, de Jose de Alencar, publicado em 1857, que narra um triangulo amoroso entre a jovem Cecília, o índio Pery e o português dom Álvaro.

(Coleção Folha grandes óperas. Carlos Gomes, vol. 07, 2011. Adaptado.)

Assinale a alternativa que se refere corretamente a fatos ocorridos na historia do Brasil no período que se estende de 1850 a 1870.

a) A colonização do Brasil ultrapassou os limites geográficos da linha de Tordesilhas, provocando conflitos permanentes entre as metrópoles portuguesa e espanhola.

b) A incorporação do território do Acre pelo Estado brasileiro promoveu um desenvolvimento econômico na região da bacia do rio Amazonas.

c) O fim do trafico de escravos da África para o Brasil aumentou o investimento de capital inglês que serviu para fomentar a modernização e o crescimento urbano do Rio de Janeiro.

d) Com a proibição do trafico de escravos, o governo imperial adotou uma serie de medidas para facilitar o acesso da população brasileira a propriedade da terra.

e) Em São Paulo, a produção do café continuou restrita a faixa litorânea e ao vale do rio Paraíba, regiões favorecidas pela fertilidade da terra roxa.



12 UNICAMP 2012 GUERRA DO PARAGUAI



A política do Império do Brasil em relação ao Paraguai buscou alcançar três objetivos. O primeiro deles foi o de obter a livre navegação do rio Paraguai, de modo a garantir a comunicação marítimo-fluvial da província de Mato Grosso com o restante do Brasil. O segundo objetivo foi o de buscar estabelecer um tratado delimitando as fronteiras com o país guarani. Por último, um objetivo permanente do Império, até o seu fim em 1889, foi o de procurar conter a influência argentina sobre o Paraguai, convencido de que Buenos Aires ambicionava ser o centro de um Estado que abrangesse o antigo vice-reino do Rio da Prata, incorporando o Paraguai. (Adaptado de Francisco Doratioto, Maldita Guerra: nova história da Guerra do Paraguai. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 471.)

Sobre o contexto histórico a que o texto se refere é correto afirmar que:

a) A Guerra do Paraguai foi um instrumento de consolidação de fronteiras e uma demonstração da política externa do Império em relação aos vizinhos, embora tenha gerado desgastes para Pedro II.

b) As motivações econômicas eram suficientes para empreender a guerra contra o Paraguai, que pretendia anexar territórios do Brasil, da Bolívia e do Chile, em busca de uma saída para o mar.

c) A Argentina pretendia anexar o Paraguai e o Uruguai, mas foi contida pela interferência do Brasil e pela pressão dos EUA, parceiros estratégicos que se opunham à recriação do vice-reino do Rio da Prata.

d) O mais longo conflito bélico da América do Sul matou milhares de paraguaios e produziu uma aliança entre indígenas e negros que atuavam contra os brancos descendentes de espanhóis e portugueses.



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