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Artigos-->BRASIL COLÔNIA – VESTIBULARES DEZ. 2011 E JAN. 20 -- 14/02/2012 - 09:46 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


BRASIL COLÔNIA – VESTIBULARES DEZEMBRO 2011 E JANEIRO DE 2012 . Compilados por Edson Pereira Bueno Leal



1 FUVEST 2012 BRASIL PRÉ-HISTÓRIA



Há cerca de 2000 anos, os sítios superficiais e sem cerâmica dos caçadores antigos foram substituídos por conjuntos que evidenciam uma forte mudança na tecnologia e nos hábitos. Ao mesmo tempo que aparecem a cerâmica chamada itararé (no Paraná) ou taquara (no Rio Grande do Sul) e o consumo de vegetais cultivados, encontram-se novas estruturas de habitações.

(Andre Prous. O Brasil antes dos brasileiros. A pré-história do nosso país. Rio de Janeiro: Zahar, 2007, p. 49. Adaptado.)

O texto associa o desenvolvimento da agricultura com o da cerâmica entre os habitantes do atual território do Brasil, ha 2000 anos. Isso se deve ao fato de que a agricultura

a) favoreceu a ampliação das trocas comerciais com povos andinos, que dominavam as técnicas de produção de cerâmica e as transmitiram aos povos guarani.

b) possibilitou que os povos que a praticavam se tornassem sedentários e pudessem armazenar alimentos, criando a necessidade de fabricação de recipientes para guardá-los.

c) proliferou, sobretudo, entre os povos dos sambaquis, que conciliaram a produção de objetos de cerâmica com a utilização de conchas e ossos na elaboração de armas e ferramentas.

d) difundiu-se, originalmente, na ilha de Fernando de Noronha, região de caça e coleta restritas, o que forçava as populações locais a desenvolver o cultivo de alimentos.

e) era praticada, prioritariamente, por grupos que viviam nas áreas litorâneas e que estavam, portanto, mais sujeitos a influencias culturais de povos residentes fora da America.



2. UNICAMP 2012 COLONIZAÇÃO DO INTERIOR NO PERÍODO COLONIAL



Durante o século XVIII, a capitania de São Paulo sofreu grandes transformações territoriais e administrativas. Em 1709, nasceu a capitania de São Paulo e das Minas do ouro, abrangendo imenso território correspondente à quase totalidade das atuais regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, à exceção da então capitania do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Até 1748, sucessivos desmembramentos formaram as regiões de Minas, Santa Catarina, Rio Grande de São Pedro, Goiás e Mato Grosso. O novo capitão-general, mais conhecido como Morgado de Mateus, foi diretamente instruído pelo futuro Marquês de Pombal a ocupar-se da fronteira oeste ameaçada pelos espanhóis e a fomentar a produção de gêneros de exportação. (Adaptado de Ana Paula Medicci, "São Paulo nos projetos de império", em Wilma Peres Costa e Cecília Helena de Oliveira, De um império a outro: formação do Brasil, séculos XVIII e XIX.

São Paulo: Hucitec/Fapesp, 2007, p. 243.)

a) Cite duas atividades econômicas que sustentavam a capitania de São Paulo no século XVIII.

b) Considerando a política territorial na América Portuguesa nos séculos XVI e XVII, comente as mudanças significativas do século XVIII nesse aspecto.





3 FUVEST 2012 ÍNDIOS BRASIL



Os indígenas foram também utilizados em determinados momentos, e sobretudo na fase inicial [da colonização do Brasil]; nem se podia colocar problema nenhum de maior ou melhor “aptidão” ao trabalho escravo (...). O que talvez tenha importado é a rarefação demográfica dos aborígines, e as dificuldades de seu apresamento, transporte, etc. Mas na “preferência” pelo africano revela-se, mais uma vez, a engrenagem do sistema mercantilista de colonização; esta se processa num sistema de relações tendentes a promover a acumulação primitiva de capitais na metrópole; ora, o tráfico negreiro, isto é, o abastecimento das colônias com escravos, abria um novo e importante setor do comércio colonial, enquanto o apresamento dos indígenas era um negócio interno da colônia. Assim, os ganhos comerciais resultantes da pregação dos aborígines mantinham-se na colônia, com os colonos empenhados nesse “gênero de vida”; a acumulação gerada no comércio de africanos, entretanto, fluía para a metrópole; realizavam-na os mercadores metropolitanos, engajados no abastecimento dessa “mercadoria”. Esse talvez seja o segredo da melhor “adaptação” do negro à lavoura ... escravista. Paradoxalmente, é a partir do tráfico negreiro que se pode entender a escravidão africana colonial, e não o contrário.

Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec, 1979, p. 105. Adaptado.

Nesse trecho, o autor afirma que, na America portuguesa,

a) os escravos indígenas eram de mais fácil obtenção do que os de origem africana, e por isso a metrópole optou pelo uso dos primeiros, já que eram mais produtivos e mais rentáveis.

b) os escravos africanos aceitavam melhor o trabalho duro dos canaviais do que os indígenas, o que justificava o empenho de comerciantes metropolitanos em gastar mais para a obtenção, na África, daqueles trabalhadores.

c) o comercio negreiro são pode prosperar porque alguns mercadores metropolitanos preocupavam-se com as condições de vida dos trabalhadores africanos,enquanto que outros os consideravam uma “mercadoria”.

d) a rentabilidade propiciada pelo emprego da mão de obra indígena contribuiu decisivamente para que, a partir de certo momento, também escravos africanos fossem empregados na lavoura, o que resultou em um lucrativo comercio de pessoas.

e) o principal motivo da adoção da mão de obra de origem africana era o fato de que esta precisava ser transportada de outro continente, o que implicava a abertura de um rentável comercio para a metrópole, que se articulava perfeitamente as estruturas do sistema de colonização.



4 ENEM 2011 TUPINAMBÁS



Em geral, os nossos tupinambá ficam bem admirados ao ver os franceses e os outros dos países longínquos terem tanto trabalho para buscar o seu arabota, isto e, pau-brasil. Houve uma vez um ancião da tribo que me fez esta pergunta: “Por que vindes vos outros, mairs e peros (franceses e portugueses), buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra?”

LERY, J. Viagem a Terra do Brasil. In: FERNANDES, F. Mudanças Sociais no Brasil. São Paulo: Difel, 1974. O viajante Frances Jean de Lery (1534-1611) reproduz um dialogo travado, em 1557, com um ancião tupinambá, o qual demonstra uma diferença entre a sociedade européia

e a indígena no sentido

a) do destino dado ao produto do trabalho nos seus sistemas culturais.

b) da preocupação com a preservação dos recursos ambientais.

c) do interesse de ambas em uma exploração comercial mais lucrativa do pau-brasil.

d) da curiosidade, reverencia e abertura cultural recíprocas.

e) da preocupação com o armazenamento de madeira para os períodos de inverno.



5 FATEC 2012 ESCRAVIDÃO COLONIAL



“Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles no Brasil não e possível fazer, conservar e aumentar fazenda.”

(ANTONIL, Andre Joao. Cultura e opulência do Brasil, Belo Horizonte: Itatiaia, 1982, p. 89.)

No trecho citado, parte de uma obra publicada em 1711, o jesuíta Antonil

a) torna evidente que o trabalho escravo constituiu a base da exploração econômica em setores essenciais da economia colonial.

b) fornece argumentos para o combate movido pela Igreja contra a escravização de indígenas e africanos nos domínios coloniais portugueses.

c) explica por que a escravidão foi importante no empreendimento açucareiro, mas teve papel secundário e marginal na exploração mineradora.

d) justifica a brandura da escravidão no Brasil e sugere uma explicação para a “democracia racial” predominante na sociedade colonial brasileira.

e) condena as tentativas de introduzir trabalhadores livres, trazidos da Europa, para substituir a Mao de obra escrava na lavouras de café.





6 PUC SP 2012 ECONOMIA COLONIAL



"Coube a Portugal a tarefa de encontrar uma forma de utilização econômica das terras americanas que não fosse a fácil extração de metais preciosos. Somente assim seria possível cobrir os gastos de defesa dessas terras. (...) De simples empresa espoliativa e extrativa - idêntica a que na mesma época estava sendo empreendida na costa da

África e nas índias Orientais- a America passa a constituir parte integrante da economia reprodutiva européia, cuja técnica e capitais a ela se aplicam para criar de forma permanente um fluxo de bens destinados ao mercado europeu."

Celso Furtado. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1971, p. 8. Adaptado.

Segundo o texto, a colonização sistemática do território brasileiro por Portugal favoreceu

a) a integração da America a uma economia internacionalizada, que tinha a Europa como centro.

b) estabelecimento das feitorias na costa atlântica do Brasil, responsáveis pela extração e pelo comercio de pau-brasil.

c) a constituição de forte hegemonia portuguesa sobre o Oceano Atlântico, que persistiu ate o século XVIII.

d) o inicio de trocas comerciais regulares e intensas do Brasil com as colônias portuguesas das índias Orientais.

e) a construção de fortalezas no litoral brasileiro, para rechaçar, no século XVI e no XVII, as tentativas de invasões francesas e holandesas.



7 ENEM 2011 AÇUCAR NO PERÍODO COLONIAL



O açúcar e suas técnicas de produção foram levados a Europa pelos árabes no século VIII, durante a Idade Media, mas foi principalmente a partir das Cruzadas (séculos XI e XIII) que a sua procura foi aumentando. Nessa época passou a ser importado do Oriente Médio e produzido em pequena escala no sul da Itália, mas continuou a ser um produto de luxo,

extremamente caro, chegando a figurar nos dotes de princesas casadoiras.

CAMPOS, R. Grandeza do Brasil no tempo de Antonil (1681-1716). São Paulo: Atual, 1996.

Considerando o conceito do Antigo Sistema Colonial, o açúcar foi o produto escolhido por Portugal para dar inicio a colonização brasileira, em virtude de

a) o lucro obtido com o seu comercio ser muito vantajoso.

b) os árabes serem aliados históricos dos portugueses.

c) a Mao de obra necessária para o cultivo ser insuficiente.

d) as feitorias africanas facilitarem a comercialização desse produto.

e) os nativos da America dominarem uma técnica de cultivo semelhante.





8 MACKENZIE 2012 ARQUITETURA COLONIAL



A primeira arte a surgir no Brasil pós-descobrimento foi a arquitetura, sendo os fortes militares e as igrejas os tipos mais comuns de edificações. Se os primeiros visavam salvaguardar as populações litorâneas e combater a pirataria estrangeira, as construções religiosas, edificadas

durante muito tempo pedra por pedra enviada de Portugal, e apenas montadas no Brasil por arquitetos locais, cumpriam dois importantes papeis. Nos séculos XVI e XVII, alem da preocupação das autoridades portuguesas em ensinar o modelo civilizatório europeu aos indígenas, a

construção de igrejas, seguindo o modelo metropolitano, servia

a) a preocupação de acompanhar de perto a veracidade e a sinceridade do processo de conversão dos cristãos-novos, residentes no Brasil, muitos deles ainda seguidores secretos do judaísmo.

b) a manutenção da memória dos europeus emigrados para que, no espaço físico dessas igrejas, não se esquecessem de sua própria cultura, já que muitos haviam se acostumado com os hábitos locais.

c) a manifestação irrefutável da superioridade civilizatória européia perante as rudimentares construções indígenas, que não poderiam competir com o monumentalismo português.

d) a necessidade de registrar o numero de índios cristianizados e, portanto, leais a Coroa Portuguesa, alem de realizar casamentos, batismos e todos os cerimoniais cristãos para os portugueses residentes no Brasil.

e) para combater, no campo religioso, os ataques de corsários e huguenotes franceses que, alem de se interessarem em ocupar o território nacional, desejavam converter os indígenas ao protestantismo.



9 FGV ECONOMIA 2012 SÃO PAULO ORIGENS



Leia o texto sobre as origens de São Paulo.

A estratégia da penetração para o sertão, se foi amplamente aproveitada pelos colonos de São Paulo, nasce na pratica da conversão jesuítica. (...) Embora por razoes opostas, tanto as incursões dos jesuítas, tímidas e verdade, não se embrenhando muito alem do núcleo piratiningano, como as bandeiras e as entradas dos colonos tinham um mesmo objetivo: o índio.

(Amilcar Torrão Filho, A cidade da conversão: a catequese jesuítica e a fundação de São Paulo de Piratininga. Revista USP

São Paulo, n.o 63, 2004.)

O fragmento apresenta parte das condições que originaram

a) a guerra travada entre a Igreja Católica, a favor da escravização indígena, e os colonos paulistas, defensores do trabalho livre.

b) o conflito entre colonos e religiosos pelo controle da Mao de obra indígena, presente no entorno de São Paulo.

c) a leitura, com forte viés ideológico, que considerava desnecessária a exagerada violência dos jesuítas contra os povos indígenas.

d) o desvinculo econômico de São Paulo com o resto da colônia, diante da impossibilidade de exploração da Mao de obra indígena.

e) o fracasso das missões religiosas em São Paulo, pois coube apenas ao Estado português o controle direto dos indígenas.



10 FGV ECONOMIA 2012 INVASÃO HOLANDESA



A presença da Companhia das Índias Ocidentais no nordeste da America portuguesa, especialmente durante a administração de Mauricio de Nassau (1637-1644), caracterizou-se pelo

a) oferecimento de privilégios aos pernambucanos que se convertessem ao judaísmo, como a isenção tributaria e a possibilidade de obter empréstimos bancários.

b) incentivo a utilização do trabalho livre, considerado pelos holandeses mais produtivo, em detrimento do trabalho compulsório dos africanos.

c) favorecimento a participação dos proprietários luso -brasileiros nas instancias de poder no Brasil holandês, como na Câmara dos Escabinos.

d) confisco das propriedades dos cristãos-novos pernambucanos que lutaram contra a presença holandesa, assim como de todos os bens da Igreja Católica.

e) processo de reorganização das atividades econômicas em Pernambuco, sobretudo com a troca da produção de algodão pela de manufatura.



11 FGV 2012 ADMINISTRAÇÃO MARQUÊS DE POMBAL



A atuação do Marquês de Pombal como ministro do reino português, a partir de 1755, foi caracterizada pela implementação de um amplo conjunto de reformas. Entre elas, e correto apontar:

a) A afirmação da soberania imperial em áreas como a fronteira sul do Brasil, que culminou em confronto aberto com os jesuítas.

b) A abertura dos mercados metropolitanos e coloniais a livre-concorrência, que se baseava nos princípios do liberalismo econômico.

c) As medidas que visavam estimular o desenvolvimento das manufaturas do Brasil e incrementar o seu mercado interno.

d) A extinção das companhias de comercio que atuavam no Brasil e o restabelecimento do sistema de capitanias controladas por particulares.

e) A diminuição da entrada de escravos oriundos do continente africano e o inicio de uma política migratória para o Brasil.





12 FUVEST 2 FASE 2012 RIO GRANDE DO SUL COLONIAL



A formação histórica do atual Estado do Rio Grande do Sul está intrinsecamente relacionada à questão fronteiriça existente entre os domínios das duas coroas Ibéricas na América meridional. Desde o século XVIII, esta região foi cenário de constantes disputas territoriais entre diferentes agentes sociais. Atritos que não estiveram restritos apenas às lutas travadas entre luso-brasileiros e hispano-americanos pelo domínio do Continente do Rio Grande.

Eduardo Santos Neumann, “A fronteira tripartida”, Luiz Alberto Grijo (e outros). Capítulos de História do Rio Grande do Sul. Porto Alegre:

Editora da UFRGS, 2004, p. 25. Adaptado.

a) Caracterize a “questão fronteiriça”, mencionada no texto acima.

b) Quais são as principais diferenças e semelhanças entre a organização socioeconômica do Rio Grande colonial e a de regiões açucareiras, como Bahia e Pernambuco, na mesma época?





13 UNICAMP 2012 GUERRA DOS EMBOABAS



Emboaba: nome indígena que significa “o estrangeiro”, atribuído aos forasteiros pelos paulistas, primeiros povoadores da região das minas. Com a descoberta do ouro em fins do século XVII, milhares de pessoas da

colônia e da metrópole vieram para as minas, causando grandes tumultos. Formaram-se duas facções, paulistas e emboabas, que disputavam o governo do território, tentando impor suas próprias leis.

(Adaptado de Maria Beatriz Nizza da Silva (coord.), Dicionário da História da Colonização Portuguesa no Brasil. Lisboa: Verbo, 1994, p. 285.)

Sobre o período em questão é correto afirmar que:

a) As disputas pelo território emboaba colocaram em confronto paulistas e mineiros, que lutaram pela posse e exploração das minas.

b) A região das minas foi politicamente convulsionada desde sua formação, em fins do século XVII, o que explica a resistência local aos inconfidentes mineiros.

c) A luta dos emboabas ilustra o processo de conquista de fronteiras do império português nas Américas, enquanto na África os portugueses se retiravam definitivamente no século XVIII.

d) A monarquia portuguesa administrava territórios distintos e vários sujeitos sociais, muitos deles em disputa entre si, como paulistas e emboabas, ambos súditos da Coroa.



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