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Artigos-->HISTÓRIA SÉCULO XIX – VESTIBULARES DEZ. 2011 E JAN. -- 10/02/2012 - 08:26 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
HISTÓRIA SÉCULO XIX – VESTIBULARES DEZEMBRO 2011 E JANEIRO DE 2012 . Compilados por Edson Pereira Bueno Leal









1 UNESP 2012 1 FASE CAUDILHISMO



O caudilhismo é um fenômeno político hispano-americano do século XIX, que se associa

a) a resistência contra o intervencionismo norte-americano, sobretudo nas áreas do Caribe e America Central.

b) as guerras civis entre unitários e federalistas durante o processo de formação dos Estados nacionais.

c) aos pensadores liberais que lutaram pela emancipação política e econômica do continente.

d) as lideranças militares que atuaram nas guerras de independência e defenderam a unificação do continente.

e) ao temor, manifesto sobretudo na região do Prata, de que o Império brasileiro avançasse militarmente para o sul.



2 UNICAMP 2012 DOUTRINA MONROE



“Ninguém é mais do que eu partidário de uma política exterior baseada na amizade íntima com os Estados Unidos. A Doutrina Monroe impõe aos Estados Unidos uma política externa que se começa a desenhar. (…) Em

tais condições a nossa diplomacia deve ser principalmente feita em Washington (...). Para mim a Doutrina Monroe (...) significa que politicamente nós nos desprendemos da Europa tão completamente e definitivamente como a lua da terra.”

(Adaptado de Joaquim Nabuco, citado por José Maria de Oliveira Silva, “Manoel Bonfim e a ideologia do imperialismo na América Latina”, em Revista de História, n. 138. São Paulo, jul. 1988, p.88.)

Sobre o contexto ao qual o político e diplomata brasileiro Joaquim Nabuco se refere, é possível afirmar que:

a) A Doutrina Monroe a que Nabuco se refere, estabelecida em 1823, tinha por base a ideia de “a América para os americanos”.

b) Joaquim Nabuco, em sua atuação como embaixador, antecipou a política imperialista americana de tornar o Brasil o “quintal” dos Estados Unidos.

c) Ao declarar que a América estava tão distante da Europa “como a lua da terra”, Nabuco reforçava a necessidade imediata de o Brasil romper suas relações diplomáticas com Portugal.

d) O pensamento americano considerava legítimas as intenções norte-americanas na América Central, bem como o apoio às ditaduras na América do Sul, desde o século XIX.





3 FGV ECONOMIA 2012 INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA LATINA



Leia a entrevista.

FOLHA – Estamos vivendo um momento de novas interpretações em relação ao período imperial?

MAXWELL – (...) o movimento de independência da década de 1820 não aconteceu no Brasil, mas em Portugal. Foram os portugueses que não quiseram ser dominados por uma monarquia baseada na América.

Com a rejeição da dominação brasileira, eles atraíram muitos dos problemas de fragmentação, guerras civis e descontinuidade que são parecidos com aqueles que estavam acontecendo na America espanhola.

E sempre importante, ao pensar a historia do Brasil, considerar que ela não se encaixa em interpretações convencionais. E sempre necessário pensar um pouco de forma contra factual, porque a historia brasileira não segue a mesma trajetória de outras historias das Américas. O rei estava aqui, a revolução liberal estava La. A continuidade estava aqui, a descontinuidade estava La.

Acho que isto explica muito das coisas que aconteceram depois no Brasil, no século 19. (Marcos Strecker, Para Maxwell, pais não permite leituras convencionais. Folha de S.Paulo, 25.11.2007)

“A historia brasileira não segue a mesma trajetória de outras historias das Américas”, pois

a) em 1824 foi promulgada a primeira constituição do Brasil, caracterizada pela divisão e autonomia dos três poderes e por uma legislação social avançada para os padrões da época, pois garantia o direito de voto a todos os brasileiros.

b) com a grave crise estrutural que atingiu as atividades produtivas da Europa no inicio do século XIX, restou ao Brasil um papel relevante no processo de

recuperação das bases econômicas industriais, com o fornecimento de algodão, tabaco e açúcar.

c) os princípios e as praticas liberais do príncipe-regente Dom Pedro se chocavam com o conservadorismo das elites coloniais do centro-sul, defensoras de restrições mercantilistas com o intuito de conter a ganância

britânica pela riqueza brasileira.

d) com as invasões napoleônicas, desorganizaram-se os contatos entre a metrópole espanhola e seus espaços coloniais na America, situação diversa da verificada em relação ao Brasil, que abrigou a Corte portuguesa.

e) a elite colonial nordestina – voltada para o mercado interno, defensora do centralismo político-administrativo e da abolição da escravatura – apostava na liderança e na continuidade no Brasil de Dom Joao VI para a efetivação desse projeto histórico.



4 FUVEST 2012 FERROVIAS NO SÉC XIX



No século XIX, o surgimento do transporte ferroviário provocou profundas modificações em diversas partes do mundo, possibilitando maior e melhor circulação de pessoas e mercadorias entre grandes distancias. Dentre tais modificações, as ferrovias

a) facilitaram a integração entre os Estados nacionais latino-americanos, ampliaram a venda do café brasileiro para os países vizinhos e estimularam a constituição de amplo mercado regional.

b) permitiram que a cidade de Manchester se conectasse diretamente com os portos do sul da Inglaterra e, dessa forma, provocaram o surgimento do sistema de fabrica.

c) facilitaram a integração comercial do ocidente com o extremo oriente, substituíram o transporte de mercadorias pelo Mar Mediterrâneo e despertaram o sonho de integração mundial.

d) permitiram uma ligação mais rápida e ágil, nos Estados Unidos, entre a costa leste e a costa oeste, chegando ate a Califórnia, palco da famosa corrida do ouro.

e) permitiram a chegada dos europeus ao centro da África, reforçaram a crença no poder transformador da tecnologia e demonstraram a capacidade humana de se impor a natureza.







5 FGV 2012 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E FRANCESA



“A Grã-Bretanha forneceu o modelo para as ferrovias e fábricas, o explosivo econômico que rompeu com as estruturas socioeconômicas tradicionais do mundo não europeu; mas foi a França que fez suas revoluções e a ela deu suas idéias, a ponto de bandeiras tricolores de um tipo ou de outro terem-se tornado o emblema de praticamente todas as nações emergentes, e a política européia (ou mesmo mundial) entre 1789 e 1917 foi em grande parte a luta a favor e contra os princípios de 1789, ou os ainda mais incendiários de 1793. A França forneceu o vocabulário e os temas da política liberal e radical democrática para a maior parte do mundo. A França deu o primeiro grande exemplo, o conceito e o vocabulário do nacionalismo. A França forneceu os códigos legais, o modelo de organização técnica e científica e o sistema métrico de medidas para a maioria dos países. A ideologia do mundo moderno atingiu as antigas civilizações que tinham até então resistido às idéias européias inicialmente através da influência francesa. Essa foi a obra da Revolução Francesa.”

HOBSBAWM, E. J. A era das revoluções (1789-1848). Trad. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981, pp. 71-72.

a) Na análise do autor, quais são as diferenças, em termos de importância, entre a Revolução Industrial Inglesa e a Revolução Francesa?

b) Explique por que a França “deu o primeiro grande exemplo, o conceito e o vocabulário do nacionalismo”.

c) O autor afirma que a Revolução Francesa contribuiu para a difusão da ideologia do mundo moderno e que influenciou antigas civilizações. Com relação à América, aponte dois movimentos políticos influenciados pelo Processo Revolucionário que culminou com a Revolução Francesa de 1789.



6 FATEC 2012 MARX E ENGELS



Em 1848, dois jovens revolucionários alemães escreveram:

“Assim, o desenvolvimento da grande industria mina sob os pés da burguesia as bases sobre as quais ela estabeleceu o seu sistema de produção e de apropriação. A burguesia produz, antes de mais nada, os seus próprios coveiros. A sua queda e a vitoria do proletariado são igualmente inevitáveis.”

(Cf. K. Marx-F. Engels. Obras Escolhidas em três tomos. Lisboa- Moscovo: Edicoes “Avante”/Edições Progresso, 1982.)

Esse texto expressa princípios da ideologia

a) fascista. b) capitalista. c) comunista. d) iluminista. e) darwinista.





7 FUVEST 2 FASE 2012 DOMINAÇÃO EUROPEIA NA ÁFRICA



Leia este texto, que se refere a dominação européia sobre povos e terras africanas.

Desde o século XVI, os portugueses e, trezentos anos mais tarde, os franceses, britânicos e alemães souberam usar os povos [africanos] mais fracos contra os mais fortes que desejavam submeter. Aliaram-se àqueles e somaram os seus grandes números aos contingentes, em

geral pequenos, de militares europeus.

Alberto da Costa e Silva. A África explicada aos meus filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2008, p. 98.

a) Diferencie a presença européia na África nos dois períodos aos quais o texto se refere.

b) Indique uma decorrência, para o continente africano, dessa política colonial de estimular conflitos internos.



8 UNESP 2012 MARX , ENGELS E FREUD



Leia os textos.

TEXTO 1

Ora, a propriedade privada atual, a propriedade burguesa, é a última e mais perfeita expressão do modo de produção e de apropriação baseado nos antagonismos de classes, na exploração de uns pelos outros. Neste sentido, os comunistas podem resumir sua teoria nesta fórmula única: a abolição da propriedade privada. (…)

(…) A ação comum do proletariado, pelo menos nos países civilizados, é uma das primeiras condições para sua emancipação. Suprimi a exploração do homem pelo homem e tereis suprimido a exploração de uma nação por outra. Quando os antagonismos de classes, no interior das nações, tiverem desaparecido, desaparecerá a hostilidade entre as próprias nações.

(Marx e Engels. Manifesto comunista, 1848.)

TEXTO 2

Os comunistas acreditam ter descoberto o caminho para nos livrar de nossos males. Segundo eles, o homem é inteiramente bom e bem disposto para com seu próximo, mas a instituição da propriedade privada corrompeu-lhe a natureza. (…) Se a propriedade privada fosse abolida, possuída em comum toda a riqueza e permitida a todos a partilha de sua fruição, a má vontade e a hostilidade desapareceriam entre os homens. (…) Mas sou capaz de reconhecer que as premissas psicológicas em que o sistema se baseia são uma ilusão insustentável. (…) A agressividade não foi criada pela propriedade. (…) Certamente (…) existirá uma objeção muito óbvia a ser feita: a de que a natureza, por dotar os indivíduos com atributos físicos e capacidades mentais extremamente desiguais, introduziu injustiças contra as quais n.o há remédio.

(Sigmund Freud. Mal-estar na civilização, 1930. Adaptado.)

Qual a diferença que os dois textos estabelecem sobre a relação entre a propriedade privada e as tendências de hostilidade e agressividade entre os homens e as nações?

Explicite, também, a diferença entre os métodos ou pontos de vista empregados pelos autores dos textos para analisar a realidade.



9 MACKENZIE 2012 CONSUMISMO



Sabão Ivory 1909 — Sabonete L’Aureole PUBLICIDADE E URBANIZAÇÃO

Na segunda metade do século XIX, em todo mundo ocidental, verificou-se o crescimento das elites urbanas. A existência de um publico leitor urbano, com determinado nível de renda e de instrução, determinou a reformulação

da linguagem visual da época, como vemos nas imagens de embalagem de sabonete acima. Alem das novas tecnologias introduzidas no setor gráfico, permitindo a produção e a veiculação em maior escala de informações e de imagens, o outro fator decisivo para essa expansão foi

a) a mudança na relação entre comerciante e consumidor que passou a depender muito mais do poder de influencia da publicidade e da embalagem dos produtos, do que da real necessidade do consumidor

em adquiri-los.

b) o apoio irrestrito dos governos nacionais, que se utilizaram dessa expansão inédita de impressos e do consumo tipográfico pela população urbana para anunciar e veicular símbolos patrióticos e incentivar o

nacionalismo.

c) a ávida necessidade, nessas novas sociedades urbanas ocidentais, de informação e de ideais, como pátria e liberdade, civilização e tecnologia, capazes de unirem, em torno de um mesmo ideal, os diferentes grupos

sociais.

d) a maior oferta de Mao de obra especializada nos grandes centros urbanos, capaz de atender a demanda desse novo setor tipográfico e também de se tornarem futuros consumidores.

e) a busca constante de novidades que pudessem aumentar as vendas no comercio, dado ao aumento expressivo da capacidade de consumo das classes trabalhadoras urbanas.

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