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Artigos-->HISTÓRIA MODERNA – VESTIBULARES DEZEMBRO 2011 . -- 09/02/2012 - 08:17 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
HISTÓRIA MODERNA – VESTIBULARES DEZEMBRO 2011 E JANEIRO DE 2012 . Compilados por Edson Pereira Bueno Leal









1 UNICAMP 2012 GRANDES NAVEGAÇÕES



No período das grandes navegações, os marinheiros enfrentavam sérios problemas quando as caravelas entravam em zonas de calmaria. Em relação ao tema, pode-se afirmar que:

a) As caravelas possuíam estoque alimentar suficiente para permanecer vários meses estacionadas, para o caso de entrarem inadvertidamente em áreas de calmaria, que correspondem a porções de baixa pressão atmosférica.

b) As áreas de calmaria correspondiam a porções de alta pressão atmosférica, típicas das latitudes próximas aos trópicos e, consequentemente, as caravelas permaneciam estacionadas, agravando as condições de vida dos marinheiros.

c) O oceano era conhecido como Mar Tenebroso, em razão da crença na existência de monstros marinhos, mesmo sabendo-se que o mar era seguro nas áreas de calmaria das porções equatoriais.

d) A viagem atrasava meses quando se atingia uma área de calmaria, pois as células de alta pressão não se deslocam ao longo do ano, o que causava problemas de desabastecimento e doenças temidas pelos navegadores, como o escorbuto.





2 UNICAMP 2012 COLONIZAÇÃO ESPANHOLA



Durante a conquista espanhola no México, iniciada em 1519 por Cortés, a superioridade tecnológica dos europeus era amplamente compensada pela superioridade numérica dos indígenas e muitos truques foram inventados para atrapalhar o deslocamento dos cavalos: os indígenas acostumaram-se a cavar fossas profundas nas quais espetavam paus em que as montarias eram empaladas. Mais tarde, em 1521, canoas “encouraçadas”

resistiriam às armas de fogo. A tática indígena evoluiu e adaptou-se às práticas do adversário: os mexicas, contraria mente ao costume, armaram ataques noturnos ou em terreno coberto. Por outro lado, se as epidemias de varíola já estavam dizimando as tropas de México-Tenochtitlan, também não poupavam os índios de Tlaxcala ou de Texcoco, que apoiavam os espanhóis. (Adaptado de Carmen Bernand e Serge Gruzinski, História do Novo Mundo. São Paulo: Edusp, 1997, p. 351.)

a) Identifique uma estratégia utilizada por espanhóis e outra pelos indígenas durante as disputas pelo domínio do México.

b) Explique por que houve acentuada queda demográfica entre as populações indígenas nas primeiras décadas após a conquista espanhola.





3 UNESP 2012 1 FASE INGLATERRA SÉC XVII



A Revolução Puritana (1640) e a Revolução Gloriosa (1688) transformaram a Inglaterra do século XVII. Sobre o conjunto de suas realizações, pode-se dizer que

a) determinaram o declínio da hegemonia inglesa no comercio marítimo, pois os conflitos internos provocaram forte redução da produção e exportação de manufaturados.

b) resultaram na vitoria política dos projetos populares e radicais dos cavadores e dos niveladores, que defendiam o fim da monarquia e dos privilégios dos nobres.

c) envolveram conflitos religiosos que, juntamente com as disputas políticas e sociais, desembocaram na retomada do poder pelos católicos e em perseguições contra protestantes.

d) geraram um Estado monárquico em que o poder real devia se submeter aos limites estabelecidos pela legislação e respeitar as decisões tomadas pelo Parlamento.

e) precederam as revoluções sociais que, nos dois séculos seguintes, abalaram Franca, Portugal e as colônias na America, provocando a ascensão política do proletariado industrial.



Instrução: Leia o texto para responder as questões de números 4 e 5

Os africanos não escravizavam africanos, nem se reconheciam então como africanos. Eles se viam como membros de uma aldeia, de um conjunto de aldeias, de um reino e de um grupo que falava a mesma língua, tinha os mesmos costumes e adorava os mesmos deuses. (...)

Quando um chefe (...) entregava a um navio europeu um grupo de cativos, não estava vendendo africanos nem negros, mas (...) uma gente que, por ser considerada por ele inimiga e bárbara, podia ser escravizada. (...) O comércio transatlântico (...) fazia parte de um processo de integração econômica do Atlântico, que envolvia a produção e a comercialização, em grande escala, de açúcar, algodão, tabaco, café e outros bens tropicais, um processo no qual a Europa entrava com o capital, as Américas com a terra e a África com o trabalho, isto é, com a mão de obra cativa.

(Alberto da Costa e Silva. A África explicada aos meus filhos, 2008. Adaptado.)



4 UNESP 2012 1 FASE ESCRAVIDÃO ÁFRICA



Ao caracterizar a escravidão na África e a venda de escravos por africanos para europeus nos séculos XVI a XIX, o texto

a) reconhece que a escravidão era uma instituição presente em todo o planeta e que a diferenciação entre homens livres e homens escravos era definida pelas características raciais dos indivíduos.

b) critica a interferência européia nas disputas internas do continente africano e demonstra a rejeição do comercio escravagista pelos lideres dos reinos e aldeias então existentes na África.

c) diferencia a escravidão que havia na África da que existia na Europa ou nas colônias americanas, a partir da constatação da heterogeneidade do continente africano e dos povos que La viviam.

d) afirma que a presença européia na África e na America provocou profundas mudanças nas relações entre os povos nativos desses continentes e permitiu maior integração e colaboração interna.

e) considera que os únicos responsáveis pela escravização de africanos foram os próprios africanos, que aproveitaram as disputas tribais para obter ganhos financeiros.



5 UNESP 2012 1 FASE ESCRAVIDÃO ÁFRICA



Ao caracterizar a “integração econômica do Atlântico”, o texto

a) destaca os diferentes papeis representados por africanos, europeus e americanos na constituição de um novo espaço de produção e circulação de mercadorias.

b) reconhece que europeus, africanos e americanos se beneficiaram igualmente das relações comerciais estabelecidas através do Oceano Atlântico.

c) afirma que a globalização econômica se iniciou com a colonização da America e não contou, na sua origem, com o predomínio claro de qualquer das partes envolvidas.

d) sustenta que a escravidão africana nas colônias européias da America não exerceu papel fundamental na integração do continente americano com a economia que se desenvolveu no Oceano Atlântico.

e) ressalta o fato de a America ter se tornado a principal fornecedora de matérias-primas para a Europa e de que alguns desses produtos eram usados na troca por escravos africanos.



6 FUVEST 2012 EXPANSÃO COLONIAL PORTUGUESA



Deve-se notar que a ênfase dada à faceta cruza dística da expansão portuguesa não implica, de modo algum, que os interesses comerciais estivessem dela ausentes – como tampouco o haviam estado das cruzadas do Levante, em boa parte manejadas e financiadas pela burguesia das repúblicas marítimas da Itália. Tão mesclados andavam

os desejos de dilatar o território cristão com as aspirações por lucro mercantil que, na sua oração de obediência ao pontífice romano, D. João II não hesitava em mencionar entre os serviços prestados por Portugal à

cristandade o trato do ouro da Mina, “comércio tão santo, tão seguro e tão ativo” que o nome do Salvador ,“nunca antes nem de ouvir dizer conhecido”, ressoava agora nas plagas africanas…

Luiz Felipe Thomaz, “D. Manuel, a Índia e o Brasil”. Revista de Historia (USP), 161, 2.o Semestre de 2009, p.16-17. Adaptado.

Com base na afirmação do autor, pode-se dizer que a expansão portuguesa dos séculos XV e XVI foi um empreendimento

a) puramente religioso, bem diferente das cruzadas dos séculos anteriores, já que essas eram, na realidade, grandes empresas comerciais financiadas pela burguesia italiana.

b) ao mesmo tempo religioso e comercial, já que era comum, a época, a concepção de que a expansão da cristandade servia a expansão econômica e vice-versa.

c) por meio do qual os desejos por expansão territorial portuguesa, dilatação da Fe crista e conquista de novos mercados para a economia européia mostrar-se-iam incompatíveis.

d) militar, assim como as cruzadas dos séculos anteriores, e no qual objetivos econômicos e religiosos surgiriam como complemento apenas ocasional.

e) que visava, exclusivamente, lucrar com o comercio intercontinental, a despeito de, oficialmente, autoridades políticas e religiosas afirmarem que seu único objetivo era a expansão da Fe crista.





7 FGV ECONOMIA 2012 COLONIZAÇÃO PORTUGUESA NA ÁFRICA



Leia o texto.

Apos os primeiros contatos particularmente violentos com a África negra, os portugueses viram-se obrigados a mudar de política, diante da firme resistência das populações costeiras. Assim, empenharam-se, principalmente, em ganhar a confiança dos soberanos locais. Os reis de Portugal enviaram numerosas missões diplomáticas a seus homólogos da África ocidental. Assim, entre 1481 e 1495, D. Joao II de Portugal enviou em -

baixadas ao rei do Fora, ao koi de Tombuctu e ao mansa do Mali.

Duas missões diplomáticas foram enviadas ao Mali, mostrando a importância que o soberano português atribuía a esse pais. A primeira partiu pelo Gâmbia, a segunda partiu do forte de Elmina. O mansa que as recebeu, Mahm&
363;d, era filho do mansa Ule (Wule) e neto do mansa M&
363;s&
257;. (...).

[Madina Ly-Tall, O declínio do Império do Mali. In Djibril Tamsir (editor), História geral da África, IV: África do século XII ao XVI]

No contexto apresentado, o Império português mudou a sua estratégia política, pois

a) encontrou um povo que desconhecia o uso da moeda na pratica comercial.

b) descobriu tribos que não passaram pelas etapas do desenvolvimento histórico, como o feudalismo.

c) reconheceu a presença de um Estado marcado por solidas estruturas políticas.

d) identificou a tendência africana em refutar todas as influencias externas ao continente.

e) percebeu na África, em geral, a produção voltada apenas para as trocas ritualísticas



8 FATEC 2012 MERCANTILISMO



O Mercantilismo pode ser definido como um conjunto de praticas e doutrinas econômicas adotadas pelo Estado absolutista, na Idade Moderna, com o objetivo de obter e acumular riqueza. Partindo do principio de que a riqueza

de uma nação era determinada pela quantidade de metais preciosos mantidos dentro de seu território, os estados absolutos desse período

a) proibiam as atividades manufatureiras e desviavam os capitais assim liberados para o desenvolvimento de frotas comerciais.

b) criavam cooperativas multinacionais para dividir os custos de empreendimentos, como a colonização de áreas periféricas.

c) eliminavam a livre-iniciativa, submetendo as atividades econômicas rurais e urbanas ao monopólio estatal.

d) estabeleciam a lei da oferta e da procura para garantir a livre concorrência e eliminar os entraves ao desenvolvimento comercial.

e) utilizavam políticas intervencionistas para regular o funcionamento da economia e obter uma balança comercial favorável.





9 ENEM 2011 RENASCIMENTO



Acompanhando a intenção da burguesia renascentista de ampliar seu domínio sobre a natureza e sobre o espaço geográfico, através da pesquisa cientifica e da invenção tecnológica, os cientistas também iriam se atirar nessa aventura, tentando conquistar a forma, o movimento, o espaço, a luz, a cor e mesmo a expressão e o sentimento.

SEVCENKO, N. O Renascimento, Campinas, Unicamp, 1984.

O texto apresenta um espírito de época que afetou também a produção artística, marcada pela constante relação entre

a) Fe e misticismo. b) ciência e arte. c) cultura e comercio. d) política e economia. e) astronomia e religião.





10 UNICAMP 2012 RENASCIMENTO



De uma forma inteiramente inédita, os humanistas, entre os séculos XV e XVI, criaram uma nova forma de entender a realidade. Magia e ciência, poesia e filosofia misturavam-se e auxiliavam-se, numa sociedade atravessada por inquietações religiosas e por exigências práticas de todo gênero.

(Adaptado de Eugenio Garin, Ciência e vida civil no Renascimento italiano. São Paulo: Ed. Unesp, 1994, p. 11.)

Sobre o tema, é correto afirmar que:

a) O pensamento humanista implicava a total recusa da existência de Deus nas artes e na ciência, o que libertava o homem para conhecer a natureza e a sociedade.

b) A mistura de conhecimentos das mais diferentes origens - como a magia e a ciência - levou a uma instabilidade imprevisível, que lançou a Europa numa onda de obscurantismo que apenas o Iluminismo pôde reverter.

c) As transformações artísticas e políticas do Renascimento incluíram a inspiração nos ideais da Antiguidade Clássica na pintura, na arquitetura e na escultura.

d) As inquietações religiosas vividas principalmente ao longo do século XVI culminaram nas Reformas Calvinista, Luterana, Anglicana e finalmente no movimento da Contrarreforma, que defendeu a fé protestante contra seus inimigos.



11 UNESP 2012 DESCARTES

Leia os textos.

TEXTO 1

Segundo Descartes, a realidade é dividida em duas vertentes claramente distintas e irredutíveis uma à outra:

a res cogitans (substância pensante) no que se refere ao mundo espiritual e a res extensa (substância material) no que concerne ao mundo material. N.o existem realidades intermediárias. A força dessa proposição é devastadora,

sobretudo em relação às concepções de matriz animista, segundo as quais tudo era permeado de espírito e vida e com as quais eram explicadas as conexões entre os fenômenos e sua natureza mais recôndita. N.o há graus

intermediários entre a res cogitans e a res extensa. A exemplo do mundo físico em geral, tanto o corpo humano como o reino animal devem encontrar explicação suficiente no mundo da mecânica, fora e contra qualquer doutrina mágico-ocultista. (Giovanni Reale e Dario Antiseri. História da filosofia, 1990. Adaptado.)

TEXTO 2

Se você, do nada, começar a sentir enjôo, mal estar, queda de pressão, sensação de desmaio ou dores pelo corpo, pode ter se conectado a energias ruins. Caso decida procurar um médico, ele possivelmente terá dificuldade para achar a origem do mal e pode até fazer um diagnóstico errado. Nessa hora, você pode rezar e pedir ajuda espiritual. Se n.o conseguir, procure um centro espírita e faça a sua renovação energética. Pode ser que encontre dificuldades para chegar lá, pois, no primeiro momento, seu mal-estar poderá até se intensificar. No entanto, se ficar firme e persistir, tudo desaparecerá como em um passe de mágica e você voltará ao normal.

(Zibia Gasparetto. http://mdemulher.abril.com.br. Adaptado.)

A recomendação apresentada por Zibia Gasparetto sobre a cura espiritual e compatível com as concepções cartesianas descritas no primeiro texto? Explique a compatibilidade ou a incompatibilidade entre ambas as concepções, tendo em vista o mecanicismo cartesiano e a diferença entre substancia espiritual e substancia material.





12 ENEM 2011 CAFÉ E IGREJA



O café tem origem na região onde hoje se encontra a Etiópia, mas seu cultivo e consumo se disseminaram a partir da Península Árabe. Aportou a Europa por Constantinopla e, finalmente, em 1615, ganhou a cidade de Veneza. Quando o café chegou a região européia, alguns clérigos sugeriram que o produto deveria ser excomungado, por ser obra do diabo. O papa Clemente VIII (1592-1605), contudo, resolveu provar a bebida. Tendo gostado do sabor, decidiu que ela deveria ser batizada para que se tornasse uma “bebida verdadeiramente crista”.

THORN, J. Guia do café. Lisboa: Livros e livros, 1998 (adaptado).

A postura dos clérigos e do papa Clemente VIII diante da introdução do café na Europa Ocidental pode ser explicada pela associação dessa bebida ao

a) ateísmo. b) judaísmo. c) hinduísmo. d) islamismo. e) protestantismo.





13 FGV 2012 ABSOLUTISMO



“Essencialmente, o absolutismo era apenas isto: um aparelho de dominação feudal alargado e reforçado, destinado a fixar as massas camponesas na sua posição social tradicional (...) Por outras palavras, o Estado absolutista nunca foi um árbitro entre a aristocracia e a burguesia, ainda menos um instrumento da burguesia nascente contra a aristocracia: ele era a nova carapaça política de uma nobreza atemorizada (...).”

ANDERSON, Perry, Linhagens do Estado Absolutista. Trad. Porto: Afrontamento, 1984, pp. 16-17.

a) Na perspectiva de Anderson, o Estado absolutista significou um rompimento drástico com relação à fragmentação política característica do período feudal? Justifique.

b) Na visão de Anderson, qual era o grupo social dominante nos quadros do Estado absolutista? Justifique.

c) Além dos elementos apontados no texto, ofereça mais duas características constitutivas dos chamados Estados absolutistas.







14 FGV ECONOMIA 2012 ESTADO NACIONAL FRANCÊS SEC XVII



Leia o fragmento.

(...) entre os séculos XVII e XVIII ocorreram fatos na Franca que e preciso recordar. Entre 1660-1680, os poderes comunais são desmantelados; as prerrogativas militares, judiciais e fiscais são revogadas; os privilégios provinciais reduzidos. Durante a época do Cardeal Richelieu (1585-1642) aparece a expressão “razão de Estado”: o Estado tem suas razoes próprias, seus objetivos, seus motivos específicos. A monarquia francesa e absoluta, ou pretende se-lo. Sua autoridade legislativa e executiva e seus poderes impositivos, quase ilimitados, de uma forma geral são aceitos em todo o pais. No entanto... sempre ha um “no entanto”. Na pratica, a monarquia esta limitada pelas imunidades, então intocáveis, de que gozam certas classes, corporações e indivíduos; e pela falta de uma fiscalização central dos amplos e heterogêneos corpos de funcionários.

(Leon Pomer, O surgimento das nações. Apud Adhemar Marques ET al, História Moderna através de textos)

No contexto apresentado, entre as “imunidades de que gozam certas classes”, e correto considerar

a) os camponeses e os pequenos proprietários urbanos eram isentos do pagamento de impostos em épocas de secas ou de guerras de grande porte.

b) a burguesia ligada as transações financeiras com os espaços coloniais franceses não estava sujeita ao controle do Estado Frances, pois atuava fora da Europa.

c) a nobreza das províncias mais distantes de Paris estava desobrigada de defender militarmente a Franca em conflitos fora do território nacional.

d) os grandes banqueiros e comerciantes não precisavam pagar os impostos devido a uma tradição relacionada a formação do Estado Frances.

e) o privilegio da nobreza que não pagava tributos ao Estado Frances, condição que contribuiu para o agravamento das finanças do pais na segunda metade do século XVIII.





15 UNESP 2012 HOBBES



“O homem é o lobo do homem” é uma das frases mais repetidas por aqueles que se referem a Hobbes. Essa máxima aparece coroada por uma outra, menos citada, mas igualmente importante: “guerra de todos contra todos”. Ambas s.o fundamentais como síntese do que Hobbes pensa a respeito do estado natural em que vivem os homens. O estado de natureza é o modo de ser que caracterizaria o homem antes de seu ingresso no estado social. O altruísmo n.o seria, portanto, natural. No estado de natureza o recurso à violência generaliza-se, cada qual elaborando novos meios de destruição do próximo, com o que a vida se torna “solitária, pobre,

sórdida, embrutecida e curta, na qual cada um é lobo para o outro, em guerra de todos contra todos”. Os homens n.o vivem em cooperação natural, como fazem as abelhas e as formigas. O acordo entre elas é natural; entre os homens, só pode ser artificial. Nesse sentido, os homens s.o levados a estabelecer contratos entre si. Para o autor do Leviatã, o contrato é estabelecido unicamente entre os membros do grupo, que, entre si, concordam em renunciar a seu direito a tudo para entregá-lo a um soberano capaz de promover a paz. N.o submetido a nenhuma lei, o soberano absoluto é a própria fonte legisladora. A obediência a ele deve ser total.

(Joao Paulo Monteiro. Os Pensadores, 2000.)

Caracterize a diferença entre estado de natureza e vida social, segundo o texto, e explique por que e atribuída a Hobbes a concepção política de um “absolutismo sem teologia”.







16 FGV ECONOMIA 2012 DESPOTISMO ESCLARECIDO



Leia o fragmento.

Na segunda metade do século XVIII, a preocupação com o “bem governar” era um imperativo tanto para a manutenção do monarca, de modo a que não se fortalecessem outras pretensões de legitimidade, quanto para a conservação do próprio regime, da monarquia absolutista, pois tratava-se de evitar que certas idéias correntes, como governos elegíveis e parlamentos

poderosos, tomassem corpo. (...)

(...) o despotismo esclarecido varia de pais para pais, dependendo de cada processo histórico e de sua abertura ao movimento de idéias da ilustração (...)

(Antonio Mendes Junior et al. Brasil História: texto e consulta, volume 1, Colônia)

Sobre o fenômeno histórico em referencia, no caso de Portugal, e correto considerar que

a) o atraso econômico português gerava dependência política e militar, colocando em perigo inclusive o império colonial português, e nesse processo ocorreram as reformas pombalinas, que representaram um maior controle português sobre o Brasil.

b) as autoridades monárquicas portuguesas se anteciparam as ondas revolucionarias do mundo atlântico e criaram metas de aumento da participação das diversas classes sociais nas instancias de poder, o que gerou o primeiro parlamento na Europa moderna.

c) coube ao Marques de Pombal o apontamento de um acordo estratégico com a Inglaterra, concretizado com o Tratado de Methuen, que permitiu a independência econômica de Portugal e regalias para a mais importante colônia lusa, o Brasil.

d) as idéias iluministas foram abominadas pelas autoridades portuguesas, assim como pelas elites coloniais e metropolitanas, pois representavam um

forte retrocesso nas concepções de liberdade de mercado, defendidas pelo mercantilismo.

e) o contundente crescimento da economia de Angola, por causa do trafico de escravos e da produção de manufaturados, e da economia açucareira no Brasil, foram decisivos para a opção portuguesa em transferir a sede da Coroa portuguesa para a America.



GV – ECONOMIA –

TEXTO PARA AS QUESTÕES 17 e 18 ROUSSEAU

“O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais não deixa de ser mais escravo do que eles. (...) A ordem social, porém, é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. (...) Haverá sempre uma grande diferença entre subjugar uma multidão e reger uma sociedade. Sejam homens isolados, quantos possam ser submetidos sucessivamente a um só, e não verei nisso senão um senhor e escravos, de modo algum considerando-os um povo e seu chefe. Trata-se, caso se queira, de uma agregação, mas não de uma associação; nela não existe bem público, nem corpo político.”

(Jean-Jacques Rousseau, Do Contrato Social. [1762]. São Paulo: Ed. Abril, 1973, p. 28,36.)





17 UNICAMP 2012 ROUSSEAU



No trecho apresentado, o autor

a) argumenta que um corpo político existe quando os homens encontram-se associados em estado de igualdade política.

b) reconhece os direitos sagrados como base para os direitos políticos e sociais.

c) defende a necessidade de os homens se unirem em agregações, em busca de seus direitos políticos.

d) denuncia a prática da escravidão nas Américas, que obrigava multidões de homens a se submeterem a um único senhor.





18 UNICAMP 2012 ROUSSEAU



Sobre Do Contrato Social, publicado em 1762, e seu autor, é correto afirmar que:

a) Rousseau, um dos grandes autores do Iluminismo, defende a necessidade de o Estado francês substituir os impostos por contratos comerciais com os cidadãos.

b) A obra inspirou os ideais da Revolução Francesa, ao explicar o nascimento da sociedade pelo contrato social e pregar a soberania do povo.

c) Rousseau defendia a necessidade de o homem voltar a seu estado natural, para assim garantir a sobrevivência da sociedade.

d) O livro, inspirado pelos acontecimentos da Independência Americana, chegou a ser proibido e queimado em solo francês.



19 FGV 2012 ADMINISTRAÇÃO INDEPENDÊNCIA EUA



“Consideramos (...) que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade. Que para garantir esses direitos são instituídos entre os homens governos que derivam os seus justos poderes do consentimento dos governados; que toda vez que uma forma qualquer de governo ameace destruir esses fins, cabe ao povo o direito de alterá-la ou aboli-la e instituir um novo governo, assentando a sua fundação sobre tais princípios e organizando-lhe os poderes da forma que pareça mais provável de proporcionar segurança e felicidade.”

(A Declaração de Independência dos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Zahar, 2004. p. 53.)

Sobre a Declaração de Independência dos Estados Unidos, e correto afirmar que:

a) Defendia o principio da igualdade de direitos dos seres humanos, mas condenava o direito a rebelião como uma afronta a ordem social.

b) O radicalismo da sua formulação, com respeito ao direito de rebelião dos escravos, provocou forte reação dos proprietários de escravos em toda a America.

c) Sua formulação foi baseada no ideário liberal-iluminista e acabou influenciando outros movimentos políticos na America e na Europa.

d) Influenciada pelos tratadistas espanhóis, a declaração defendia a origem do poder divino e condenava a desobediência dos subordinados.

e) A declaração sustentava que os governos poderiam cercear a liberdade dos indivíduos em nome da segurança e da felicidade coletivas.









20 UNESP 2012 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL



Noite após noite, quando tudo está tranqüilo E a lua se esconde por trás da colina, Marchamos, marchamos para realizar nosso desejo.

Com machado, lança e fuzil! Oh! meus valentes cortadores!

Os que com golpes fortes As máquinas de cortar destroem.

Oh! meus valentes cortadores! (...).

(Canção popular inglesa do inicio do século XIX. Citada por: Luzia

Margareth Rago e Eduardo F. P. Moreira. O que é Taylorismo, 1986.)

A canção menciona os “quebradores de maquinas”, que agiram em muitas cidades inglesas nas primeiras décadas da industrialização. Alguns historiadores os consideram “rebeldes ingênuos”, enquanto outros os vêem como “revolucionários conscientes”.

Justifique as duas interpretações acerca do movimento.



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