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Artigos-->HISTÓRIA MEDIEVAL – VESTIBULARES DEZEMBRO 2011 E JANEIRO DE -- 08/02/2012 - 08:55 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
HISTÓRIA MEDIEVAL – VESTIBULARES DEZEMBRO 2011 E JANEIRO DE 2012 . Compilados por Edson Pereira Bueno Leal







1 UNICAMP 2012 ISLAMISMO



A longa presença de povos árabes no norte da África, mesmo antes de Maomé, possibilitou uma interação cultural, um conhecimento das línguas e costumes, o que facilitou posteriormente a expansão do islamismo. Por

outro lado, deve-se considerar a superioridade bélica de alguns povos africanos, como os sudaneses, que efetivaram a conversão e a conquista de vários grupos na região da Núbia, promovendo uma expansão do Islã que não se apóia na presença árabe.

(Adaptado de Luiz Arnaut e Ana Mônica Lopes, História da África:

uma introdução. Belo Horizonte: Crisálida, 2005, p. 29-30.)

Sobre a presença islâmica na África é correto afirmar que:

a) O princípio religioso do esforço de conversão, a jihad, foi marcado pela violência no norte da África e pela aceitação do islamismo em todo o continente africano.

b) Os processos de interação cultural entre árabes e africanos, como os propiciados pelas relações comerciais, são anteriores ao surgimento do islamismo.

c) A expansão do islamismo na África ocorreu pela ação dos árabes, suprimindo as crenças religiosas tradicionais do continente.

d) O islamismo é a principal religião dos povos africanos e sua expansão ocorreu durante a corrida imperialista do século XIX.





2 FUVEST 2 FASE 2012 INVASÕES SÉCULO IX



Nos tempos de São Luís [Luís IX], as hordas que surgiam do leste provocaram terror e angústia no mundo cristão. O medo do estrangeiro oprimia novamente as populações. No entanto, a Europa soubera digerir e integrar os saqueadores normandos. Essas invasões tinham tornado menos claras as fronteiras entre o mundo pagão e a cristandade e estimulado o crescimento econômico. A Europa, então terra juvenil, em plena expansão, estendeu-se aos quatro pontos cardeais, alimentando-se, com voracidade, das culturas exteriores. Uma situação muito diferente da de hoje, em que o Velho Continente se entrincheira contra a miséria do mundo para preservar suas riquezas.

Georges Duby. Ano 1000 ano 2000. Na pista de nossos medos. São Paulo: Unesp, 1998, p. 50-51. Adaptado.

a) Justifique a afirmação do autor de que “essas invasões tinham (...) estimulado o crescimento econômico” da Europa crista.

b) Cite um caso do atual “entrincheiramento” europeu e explique, em que sentido, a Europa quer “preservar suas riquezas”.



3 FUVEST 2012 FEUDALISMO



A palavra “feudalismo” carrega consigo vários sentidos. Dentre eles, podem-se apontar aqueles ligados a

a) sociedades marcadas por dependências mutuas e assimétricas entre senhores e vassalos.

b) relações de parentesco determinadas pelo local de nascimento, sobretudo quando urbano.

c) regimes inteiramente dominados pela Fe religiosa, seja ela crista ou muçulmana.

d) altas concentrações fundiárias e capitalistas.

e) formas de economias de subsistência pré-agricolas.





4 ENEM 2011 CIDADES MEDIEVAIS



Se a mania de fechar, verdadeiro hábito da mentalidade medieval nascido talvez de um profundo sentimento de insegurança, estava difundida no mundo rural, estava do mesmo modo no meio urbano, pois que uma das características da cidade era de ser limitada por portas e por uma muralha.

DUBY, G. et al. “Séculos XIV-XV” in: ARIES, P: DUBY, G. Historia da vida privada da Europa Feudal a Renascença. São Paulo: Cia. das Letras, 1990 (adaptado).

As praticas e os usos das muralhas sofreram importantes mudanças no final da Idade Media, quando elas assumiram a função de pontos de passagem ou pórticos. Este processo esta diretamente relacionado com

a) o crescimento das atividades comerciais e urbanas.

b) a migração de camponeses e artesãos.

c) a expansão dos parques industriais e fabris.

d) o aumento do numero de castelos e feudos.

e) a contenção das epidemias e doenças.









5 UNICAMP 2012 COMÉRCIO MEDIEVAL



Godrici de Finchale foi um mercador que viveu no século XI, na Baixa Idade Média, no leste da atual Inglaterra. “Quando o rapaz, depois de ter passado os anos da infância sossegadamente em casa, chegou à idade varonil, principiou a aprender com cuidado e persistência o que ensina a experiência do mundo. Para isso decidiu não seguir a vida de lavrador, mas estudar, aprender e exercer os rudimentos de concepções mais sutis. Por esta razão, aspirando à profissão de mercador, começou a seguir o modo de vida do vendedor ambulante, aprendendo primeiro como ganhar em pequenos negócios e coisas de preço insignificante; e, então, sendo ainda um jovem, o seu espírito ousou pouco a pouco comprar, vender e

ganhar com coisas de maior preço.”

(Adaptado de Reginald of Durnham, “Libellus de Vita et Miraculis S. Godrici”, em Fernando Espinosa, Antologia de textos históricos medievais. 3ª ed., Lisboa: Sá da Costa Editora, 1981, p. 198.)

a) Segundo o texto, o ofício de mercador exigia uma preparação diferente daquela do lavrador. Quais eram as diferenças entre esses dois ofícios?

b) Cite duas características do renascimento comercial e urbano ocorrido no final do período medieval.





6 MACKENZIE 2012 IDADE MÉDIA TRABALHO



“Ao lado dos sinos dos conventos e das igrejas, destinados a soar e a impor as horas cano&
770;nicas dos ofícios religiosos, aparecem os sinos laicos, sobretudo utilizados para a proclamac&
807;a&
771;o do tempo do trabalho (início,

interrupc&
807;o&
771;es e fim). Nas cidades do nordeste da Europa, importante regia&
771;o te&
770;xtil, os novos sinos opo&
771;em a&
768; autoridade dos campana&
769;rios da igreja a altivez das torres que os desafiam. Em face do tempo da Igreja, afirma-se o tempo do mercador, senhor do processo de trabalho”.

(Diciona&
769;rio Tema&
769;tico do Ocidente Medieval, v. II, p. 163.)

O texto aponta

a) os erros de certas ana&
769;lises historiogra&
769;ficas a respeito das concepc&
807;o&
771;es medievais de tempo e de trabalho. De forma precipitada, tais ana&
769;lises tendem a considerar a Igreja detentora absoluta de tais concepc&
807;o&
771;es, durante

toda a Idade Me&
769;dia, demonstrando a falta de ana&
769;lises histo&
769;ricas empíricas.

b) que as estruturas e as mentalidades medievais na&
771;o sofreram transformac&
807;o&
771;es substanciais. De fato, como apontado no texto, as idéias acerca do trabalho e do tempo continuaram as mesmas durante o período,

demonstrando que mentalidades na&
771;o se alteram rapidamente.

c) para as transformac&
807;o&
771;es processadas na Idade Me&
769;dia acerca do papel regulador da Igreja e do mercador. Aquela atenta a&
768; nova realidade, adaptando-se cada vez mais; este, senhor do come&
769;rcio e das mercadorias,

demonstra o seu poder ao impor o domínio sobre os sinos e os campana&
769;rios medievais.

d) para as transformac&
807;o&
771;es processadas no final da Idade Me&
769;dia em relac&
807;a&
771;o ao tempo e ao trabalho. De fato, se antes tais conceitos eram regidos e dominados pela Igreja, a partir daquele momento as concepc&
807;o&
771;es valorativas acerca deles passam a predominar na transic&
807;a&
771;o feudo-capitalista, sobretudo nos ambientes laicos.

e) que as concepc&
807;o&
771;es de tempo e de trabalho se alteraram ao longo do tempo, exceto na Idade Me&
769;dia. De fato, analisado empiricamente, o período e&
769; rico em representac&
807;o&
771;es a respeito desses conceitos, sempre demonstrando a fragilidade eclesia&
769;stica em impor seus conceitos para a populac&
807;a&
771;o em geral.





7 MACKENZIE 2012 TRABALHO NA IDADE MÉDIA



A Historia nos mostra que as concepções acerca do trabalho, suas funções e significações se transformaram ao longo do tempo. A esse respeito, leia o texto que se segue:

“(...) conforme o esquema trifuncional indo-europeu estruturado por Georges Dumezil, a partir do século XI, a sociedade crista e freqüentemente descrita como composta de homens que oram (oratores, os clérigos), de homens que guerreiam (bellatores, os guerreiros) e, enfim, de homens que trabalham (laboratores, na época, essencialmente camponeses). Mesmo que vários textos enfatizem que os laboratores são inferiores aos oratores e bellatores, o surgimento dos trabalhadores no esquema constitutivo da sociedade exprime a promoção do trabalho e daqueles que o praticam”. (Jacques Le Goff. Dicionário Temático do

Ocidente Medieval, v. II, pp. 568-569.)

Pela analise do trecho, e incorreto afirmar que

a) a crise do feudalismo, a partir do século XI, promoveu alterações na mentalidade medieval acerca do trabalho, uma vez que, mesmo depreciado, reconhecia-se sua importância para a própria existência do mundo feudal.

b) mesmo que a Idade Media seja, tradicionalmente, um período de depreciação do trabalho manual, houve inegáveis mudanças nesse sentido, principalmente a partir do século XI, como apontado no texto.

c) os bellatores, terceira ordem feudal, responsáveis pela defesa dos camponeses, determinavam todas as concepções acerca do trabalho, uma vez que eram os donos das terras e os responsáveis pela produção

Agrícola.

d) a divisão tradicional da sociedade medieval em três ordens revela a importância que o trabalho adquiria naquele momento, mas também nos mostra a necessidade de se justificar o domínio sobre os camponeses.

e) diferentes civilizações, ao longo da Historia, necessitam de justificativas e de padrões culturais aceitos pelo conjunto da sociedade, com o intuito de garantir o domínio, de certas parcelas, sobre o conjunto da população.





8 FGV ECONOMIA 2012 IGREJA MEDIEVAL



Leia o documento.

Deus criador do universo fixou duas grandes luminárias no firmamento do céu: a luminária maior para dirigir o dia e a luminária menor para dirigir a noite. Da mesma maneira, para o firmamento da Igreja universal, como se se tratasse do Céu, nomeou duas grandes dignidades; a maior para tomar a direção das almas, como se estas fossem dias, a menor para tomar a direção dos corpos, como se estes fossem as noites. Estas dignidades são a autoridade pontifícia e o poder real. Assim como a Lua deriva a sua luz da do Sol e na verdade e inferior ao Sol tanto em quantidade como em qualidade, em posição como em efeito, da mesma maneira o poder real deriva o esplendor da sua dignidade da autoridade pontifícia: e quanto mais intimamente se lhe unir, tanto maior será a luz com que e adornado; quanto mais prolongar [essa união], mais crescera em esplendor.

(Apud Luiz Koshiba, História: origens, estruturas e processos)

No documento – escrito pelo papa Inocêncio III, em 1198 – é correto identificar

a) a recuperação de um preceito dos primeiros tempos do cristianismo, que defendia a pureza da alma e a pecaminosidade do corpo.

b) uma associação entre a estrutura moral dos monarcas e a aprovação dos seus governos pelas autoridades religiosas.

c) a condenação de todas as teorias que adotavam a cosmologia divina sobre a constituição do poder dos lideres da Igreja Católica.

d) uma determinada visão sobre as relações hierárquicas entre o poder espiritual e o poder temporal no mundo medieval europeu.

e) os resquícios de uma concepção da Antiguidade Oriental que reconhecia a supremacia das religiões monoteístas sobre o paganismo.





9 UNESP 2012 1 FASE CAVALARIA MEDIEVAL



(...) o elemento religioso não limitou os seus efeitos ao fortalecimento, no mundo da cavalaria, do espírito de corpo; exerceu também uma ação poderosa sobre a lei moral do grupo. Antes de o futuro cavaleiro receber a sua espada, no altar, era-lhe exigido um juramento, que especificava as suas obrigações.

(Marc Bloch. A sociedade feudal, 1987.)

O texto mostra que os cavaleiros medievais, entre outros aspectos de sua formação e conduta,

a) mantinham-se fieis aos comerciantes das cidades, a quem deviam proteger e defender na vida cotidiana e em caso de guerra.

b) privilegiavam, na sua formação, os aspectos religiosos, em detrimento da preparação e dos exercícios militares.

c) valorizavam os torneios, pois neles mostravam seus talentos e sua forca, ganhando prestigio e poder no mundo medieval.

d) agiam apenas de forma individual, realizando constantes disputas e combates entre si.

e) definiam-se como uma ordem particular dentro da rígida estrutura feudal, mas mantinham vínculos profundos com a Igreja.

GV –EZEMBRO/2011



10 FGV ECONOMIA 2012 CRISE DO SÉCULO XIV



Leia o texto.

Entre 1315 e 1317 sucedem-se pesadas chuvas por todo o norte da Europa Ocidental, de forma tão intensa e ininterrupta que os campos são devastados e as colheitas perdidas, gerando uma situação de calamidade para o mundo camponês e que se soma aos vários anos bons que haviam levado o preço dos cereais a níveis bastante baixos. Sem colheitas e sem poupança, o mau tempo inaugura o grande movimento de crise do século XIV.

(Francisco C. Teixeira da Silva, Sociedade feudal: guerreiros, sacerdotes e trabalhadores)

Pode-se apontar, entre outros elementos, como parte da chamada Crise do Século XIV,

a) o progressivo processo de enfraquecimento das monarquias nacionais, em especial da Franca, diante da forte resistência liderada pela fração da nobreza voltada aos negócios financeiros.

b) a enorme disparidade entre a frágil produção de alimentos e o crescimento da população européia, este resultado da ausência de conflitos bélicos e de revoltas populares importantes.

c) o efeito positivo das revoltas camponesas para a maioria dos trabalhadores dos campos e das cidades, especialmente na Europa Oriental, pois houve para estes consideráveis aumentos salariais e a concessão do direito a sindicalização.

d) o descompasso entre uma produção de mercadorias sempre menor do que a entrada de metais amoedáveis na Europa, provocando um inédito processo de hiperinflação, que paralisou a atividade produtiva no final do século.

e) a conversão da prestação do trabalho gratuito – a corvéia – ao senhor, pelo pagamento em produto ou em dinheiro por parte do servo, que representou um dos passos em direção a dissolução dos laços servis.

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