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Artigos-->O Pinheirinho -- 29/01/2012 - 11:39 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:143768951983651300



O Pinheirinho



Malgrado sua pujança

Deceparam o Pinheirinho

Homens, mulheres e criança

Jogados como lixinho



Ocupação irregular

Cresceu ao longo dos anos

Foi-se o dono incomodar

Quando já gastos os panos...



Se a justiça foi morosa

Não cumpriu o seu papel

Derrubada desonrosa

Criminosa e infiel



Não protejo invasores

Nem sua forma de agir

Mas ouçam lá, seus doutores

Porque demorou em bulir



A reintegração de posse

É medida liminar

É como aquele que tem tosse

Pra sarar, tem que tratar



Não pode esperar a doença

Porque esta o pode matar

Por isso, vênia, licença

A posse velha é de vingar !



Não discuto as mazelas

Atrocidades sem fim

Da polícia contra elas

Flores mortas, em seu jardim



O cidadão que não zela

O patrimônio que tem

Deixa crescer a favela

Depois quer, de novo o trem



Razão eu não lhe daria

Pela incúria praticada

Zelasse-a no dia a dia

Sem deixar, abandonada



A pobre gente gastou

Do sustento alimentar

E o avaro derrubou

Sem piedade, humilde lar



Foram sonhos de uma vida

De esforços inauditos

Que sentença, mal parida

Fez centenas de aflitos



Pobre gente, sem guarida

Que a ira de seus inimigos ,

Leve infortúnio à sua vida

De ricos, virem mendigos



São Paulo, 29/01/2012

Armando A. C. Garcia



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