Apague a luz que o dia amanheceu
Há flores ao redor da casa...
Tudo outra vez floresceu.
A chuva que na madrugada se fez
Calou a dor da terra, deu mais voz
Aos rios e revolveu as pegadas da areia.
Apague a luz...
Já posso seguir na estrada...
O dia está vivo
Tudo ainda me é permitido...Fazer sorrir,
Amar, permitir a paz, o espirito...Eternizar.
Dentre tantas tolerâncias, quando o alvorescer
Possibilita-se a redescoberta dos olhos...
Porque o homem na oportunidade de sua obra, Haveria de promover o genocídio, ao invés da paz?
O dia amanheceu...
E as suas chances, as suas oportunidades rescendem
Do nada pra mais um segundo.
Pare... Não use a boca para o verso da leviandade,
Não permita que a sua sanidade culta
Seja persuadida por atos absurdamentes mediocres.
O dia amanheceu... Se no curso do rascunho há Fatalidade do erro...É um lapso da imaturidade,
Mas se ousas fielmente contribuir com o mal, não
Haverá dor do sofrimento que há de vir, capaz de Te aliviar do inferno.
O dia amanheceu, se não fores da ativa...Viva
E deixe viver. |