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Ensaios-->Notícias sobre membros da Família Carrano -- 20/11/2003 - 11:10 (Pedro Wilson Carrano Albuquerque) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NOTÍCIAS SOBRE MEMBROS DA FAMÍLIA CARRANO

Inicialmente, devemos registrar que no ensaio 'Quinze Gerações da Família Carrano' tratamos da ascendência e descendência de Carlo Michele Carrano e Nicola Carrano, que vieram na década de 1880 para o Brasil, estabelecendo-se, primeiramente, em Piraí (RJ).
Já no ensaio 'Os Carranos do Paraná' encontram-se os que vieram para Lapa, no Estado do Paraná, também na segunda metade do Século XIX.
Faço menção, aqui, a outros membros da Família Carrano.
Assim, deve ser consignado neste ensaio os nomes registrados no Corpo de Nobres da Guarda Real de Nápoles e das Duas Sicílias:

a) FRANCESCO CARRANO. General e historiador italiano, seu nome está registrado no 'Livro de Matrícula da Guarda Real do Reino das Duas Sicílias'. N. em Nápoles em 2 de dezembro de 1815 e fal. em San Fiorano, na Província de Milão, em 1890. Filho de Cesare Carrano e de Maria Giuseppa di Iorio. Participou da heróica defesa de Veneza em 1849, emigrando, depois, para o Piemonte por ter apoiado a idéia de Cavour de unificar a Itália. Foi Ajudante de Campo de Ferdinando II, Rei das Duas Sicílias, em 1848 e, depois, membro do Comando General, na Campanha de 1860 e 1861. Logo após a promulgação da Carta Constitucional que aprovou a Unificação da Itália, participou, como voluntário, da Primeira Guerra da Independência Italiana. Foi Deputado no Parlamento Italiano. Escreveu algumas das páginas mais belas e gloriosas da História da Itália, entre as quais: 'Posti avanzati di cavalleria leggiera' (1843); 'Della difesa di Venezia nel 1848 e 1849' (1850); 'Vita del Generale Florestano Pepe' (1851); 'Vita del Generale Guglielmo Pepe' (1857); 'Gli cacciatori alpini al comando di Garibaldi' (1860); 'Ricordanze storiche del rissorgimento italiano del 1822 al 1870' (1885).

b) LUIGI CARRANO. Nasceu em Nápoles em 4 de fevereiro de 1812, filho de Cesare Carrano e Maria Gaetana de Iorio, possivelmente irmão de Francesco Carrano, acima mencionado, apesar da diferente grafia do nome da mãe. Está relacionado no 'Livro de Matrícula da Guarda Real do Reino das Duas Sicílias'.

c) CESARE CARRANO. Seu nome também está mencionado como membro da Nobreza no 'Livro de Matrícula da Guarda Real do Reino das Duas Sicílias'. Nasceu em Caserta em 24 de dezembro de 1824. Filho de Luigi Carrano e de Maria del Giudice.

Merece citação, ainda, o Arcebispo FRANCESCO PAOLO CARRANO, nascido em 1841, membro importante da Igreja Católica Apostólica Romana.

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Em junho de 1880 desembarcou do vapor 'Solanto' em New York (U.S.A.) ANDREA CARRANO, oriundo de Palermo, na Região da Sicília.

Deste italiano talvez seja parente o homônimo ANDREA CARRANO, proprietário das fábricas dos mundialmente famosos calçados 'Carrano', que mereceu da colunista Hildegard Angel, na edição do 'O Globo' de 29 de junho de 1991, no artigo 'Em Milão, entre ricos e sofisticados', os seguintes comentários: 'Liliane Innocenti combinava com os amigos Berta e Andréa Carrano o verão em Cap D Antibes. Os Carrano acabam de adquirir o barco com o mastro mais alto da Europa. Embarcação inglesa com mais de cem anos chamada Black Swan. Está ancorado no porto vip de Cap D Antibes, ao lado do 'Miss Trump' e do 'Extrabeat' de Gianni Agnelli. Carrano é dono da indústria de sapatos que leva seu nome. Fábrica na Itália, lojas pelo Mundo todo. Do Japão a Beverly Hills passando pelo Líbano. Está há 50 anos na atividade e agora colhe os louros de tanto trabalho ao lado de sua segunda mulher, Berta, uma americana, que na véspera daquele jantar fechara o mais badalado 'night club' de Milão para comemorar seus 40 anos. Festa linda, depois eu conto'. Em New York, o autor teve a oportunidade de passar, na região comercial mais nobre da cidade (5ª Avenida), pela loja 'Carrano'.

É interessante notar a ligação dos Carranos com o setor calçadista. No Brasil, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, há uma empresa com o nome Britânia Artefatos de Couro Ltda. que se dedica à venda de calçados e bolsas de couro da marca 'Carrano'. O avô do autor, José Carrano, iniciou sua vida profissional com uma sapataria, que se transformou, posteriormente, em fábrica de calçados. Vale lembrar, também, que os proprietários da Orniex, empresa fabricante de popular produto para dar brilho aos sapatos de couro, eram, até pouco tempo atrás, membros da Família Carrano.



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A Revista 'VEJA', em sua edição de 19 de fevereiro de 1975, apresentou entrevista com Antonio Carrano, Prefeito de Castellabate, cidade - localizada ao sul da Província de Salerno - onde nasceu o Conde Francesco Matarazzo, fundador de poderoso complexo industrial no Brasil.

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Por outro lado, foi encontrado pelo autor, no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro e em São Paulo, além da chegada ao Brasil de seu bisavô Nicola Carrano e do tio-bisavô Carlo Michele Carrano, iniciadores dos troncos dos Carranos que viveram em Minas Gerais e no Estado do Rio de Janeiro, o desembarque dos seguintes imigrantes com o mesmo sobrenome:

a) GAETANO CARRANO, que, com 21 anos de idade, desembarcou no Rio de Janeiro em 17 de dezembro de 1879;

b) GIUSEPPE CARRANO, que, com 30 anos de idade, chegou ao Rio de Janeiro, no navio 'Pampa', em 20 de abril de 1880;

c) HERMENEGILDO CARRANO, com 64 anos de idade quando de sua chegada ao Brasil;

d) no vapor 'L Italia', proveniente de Gênova, chegou ao porto do Rio de Janeiro uma família composta pelos seguintes membros, todos católicos e agricultores:
- SEBASTIANO CARRANO, com 24 anos de idade;
- GIUSEPPE CARRANO, com 36 anos de idade;
- CELESTINA CARRANO, com 32 anos de idade;
- ANTONIO CARRANO, com 7 anos de idade;
- CECILIA CARRANO, com 5 anos de idade;
- TEODOSIO CARRANO, com 3 anos de idade;
- AUGUSTO CARRANO, com 4 meses de idade;
- FERDINANDO CARRANO, com 28 anos de idade;

e) ANTONIO CARRANO, que desembarcou em Santos, Estado de São Paulo, em 1882;

f) GIUSEPPE CARRANO, maltês, proveniente de Livorno, cidade da Itália (Toscana), aqui chegou em 29 de novembro de 1835;

g) GIUSEPPE CARRANO. Desembarcou do vapor 'Poiton', no Rio de Janeiro, em 4 de julho de 1881, com 23 anos de idade;

h) CAETANO CARRANO. Chegou ao Brasil, oriundo de Montevidéu, Uruguai, em 12 de julho de 1883; pode ser o mesmo Gaetano Carrano referido na alínea 'a' ou um parente de Caetano Emílio Carrano, citado na Genealogia Paranaense e no rol de descendentes de Luís Ernesto Carrano mencionados neste Capítulo;

i) MICHELE CARRANO. Veio sem a família, com 18 anos, solteiro, católico, jornaleiro, destinando-se ao Rio Grande do Sul;

j) FRANCESCO CARRANO. No vapor 'Navarro', proveniente de Nápoles, solteiro, católico, com 29 anos de idade, chegou ao Rio de Janeiro em 3 de outubro de 1882;

l) DIONÍSIO CARRANO. Naturalizou-se brasileiro em 1882; entre os filhos de Luís Ernesto Carrano adiante referidos encontra-se um homônimo de Dionísio Carrano;

m) DOMENICO CARRANO;

n) LORENZO CARRANO;

o) PAOLO SALVATORE CARRANO. Chegou ao Brasil no final do século passado, vindo de Teggiano, Província de Salerno, na Itália. Fixou-se em Guarará, Estado de Minas Gerais, transferindo-se, posteriormente, para a Ilha de Paquetá, no Estado do Rio de Janeiro. Dele descende MIGUEL CARRANO, ex-funcionário do Ministério da Fazenda, que faleceu em dezembro de 1988, pai de MIGUEL CARRANO e de PAULO CARRANO.

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O 'Jornal da Federação Brasileira de Hospitais (Ano II, nº 16, abril/91), no artigo 'Médicos psiquiátricos querem que senadores evitem extinção de hospitais', cita como exemplo de abuso na internação de pessoas em hospícios, o ator e teatrólogo AUSTRAGÉSILO CARRANO, autor do livro 'Canto dos Malditos', que teria sido recolhido a um estabelecimento da espécie aos 17 anos de idade, depois que o pai descobriu um cigarro de maconha no bolso de sua jaqueta.

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Além do registro do nome do avô do autor (José Carrano) nos trabalhos 'Genealogia Mineira', de Artur Vieira de Rezende e Silva, e 'A Família Reiff', de Francisco Tomasco de Albuquerque, bem como o de seu filho Edson Carrano no livro 'Os Almeidas, os Britos e os Netos em Leopoldina (MG)', de Mauro de Almeida Pereira, há Carranos mencionados nos seguintes trabalhos genealógicos:

- 'Genealogia Paranaense', de Francisco Negrão:
- Antônio Carrano;
- Caetano Emílio Carrano (farmacêutico);
- Dionísio Carrano;
- Hercília Lima Carrano;
- Idalina Carrano;
- Lília Carrano;
- Luís Ernesto Carrano;
- Manoel Carrano;
- Maria Clara Carrano;
- Zeni Carrano.

- 'Genealogia de Frederico Guilherme Virmond', do General Nicanor Porto Virmond:
- Carlos Eduardo Supplicy Carrano;
- Dionísio Carrano;
- Dóris Carrano;
- Ernâni Supplicy Carrano;
- Humberto Carrano;
- Luís Ernesto Carrano;
- Marisa Carrano;
- Olavo Supplicy Carrano;
- Vitória Lacerda Braga Carrano;
- Caetano Emílio Carrano.

- 'Famílias Fluminenses - Machado Botelho (de Cantagalo)', de José Botelho de Ataíde:
- Emílio Carrano, industrial de São Paulo, que, segundo José Botelho de Ataíde, vendeu para Américo da Silva
Freire, em 1942, o conhecido produto farmacêutico Ankylol, preparado para a cura da opilação (seria o mesmo Caetano Emílio Carrano, farmacêutico, mencionado no Genealogia Paranaense ?);


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O 'Dicionário das Famílias Brasileiras', de Carlos Eduardo de Almeida Barata e Antônio Henrique da Cunha Bueno, contém as seguintes informações sobre os Carranos:
- No Tomo I, Volume I (pág. 661):
'Família de origem italiana estabelecida no Estado do Rio de Janeiro. Segundo pesquisas do Dr. Pedro Wilson Carrano de Albuqueruqe, os Carranos descendem de Francesco Carrano, nascido entre 1520 e 1550, provavelmente nascido entre 1520 e 1550, provavelmente no Reino de Nápoles, e falecido a 11.04.1640. Foi documentado como o mais antigo membro da Família Carrano. A descoberta de seu nome foi possível na leitura do assento de morte de seu filho Domenico Carrano, falecido em Tramútola, Província de Potenza, Região de Basilicata, Itália (então Reino de Nápoles, sob o domínio espanhol), em 11.04.1640. Brasil: Entre os descendentes do patriarca Francesco Carrano, registram-se: I - o oitavo neto, Anônio Carrano (1849-...), que parecer ter vindo para o Brasil, segundo os levantamentos do Dr. Pedro Wilson Carrano, podendo ser um homônimo de outro que desembarcou no porto de Santos, Estado de São Paulo, em 1882; II - o oitavo neto, Carlo Michele Carrano (1845, Potenza - 1927, Piraí, RJ), que no Brasil adotou o nome aportuguesado de Carlos Miguel Carrano. Desembarcou no Rio de Janeiro, vindo da Espanha, onde residia, em 1880, em companhia de seus filhos. Figura de destaque na sociedade de Piraí, onde foi um dos fundadores do Asilo Pinheiro, e membro das irmandades de São Benedito e do SS. Sacramento. Com geração; III - o oitavo neto Nicola Carrano (1853, Potenza - 1920, Recreio, MG), que passou ao fBrasil em 1882, em visita ao irmão, Carlo Michele, estabelecendo-se em Minas Gerais, onde foi negociante e agricultor. Com geração; IV - o décimo primeiro neto, o genealogista Dr. Pedro Wilson Carrano de Albuquerque (1943, MG -), funcionário aposentado do fBanco do Brasil, em cuja direção exerceu as funções de Auxiliar e Secretário de Gabinete, Analista de Projetos e Assessor da Consultoria Técnica e do Gabinete do Presidente da Instituição. Representou o Banco do Brasil n oConselho Nacional de Desenvolvimento e em diversos Grupos de Trabalho. Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal e do Instituto Brasileiro de Genealogia. Sócio do Colégio Brasileiro de Genealogia e da ASBRAP - Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia. Comendador da Ordem do Mérito Jurídico e Social do Brasil (1980). Medalha Mérito Tamandaré, da Marinha (1996)'; deve ser ressalvado, como registrado no próprio verbete, que não se sabe a data da morte de Francesco Carrano; quem faleceu em 11.4.1640 foi seu filho Domenico Carrano;
- No Tomo II, Volume I (pág. 671), é informada a chegada ao Brasil, estabelecendo-se em São Paulo, dos seguintes membros da Família Carrano:
- Attilio Carrano, nascido em 4-SET-1936 em Perdifumo, Província de Salerno, Itália;
- Francesco Paolo Carrano, nascido em 10-JAN-1922, em Perdifumo, Província de Salerno, Itália;
- Giuseppa Carrano, nascida a 26-ABR-1950 em Perdifumo, Província de Salerno, Itália;
- Vincenzo Carrano, nascido em 6-JAN-1923 em Perdifumo, Província de Salerno, Itália.
- Antonio Carrano, que chegou ao Brasil em 26-MAI-1884, natural da Iitália, procedente de Gênova, com 21 anos de idade, com destino a Tietê (SP), conforme consta do Livro 002 (página 052) da Hospedaria dos Imigrantes.

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Aurélio Prado Carrano, em mensagem de 25.10.2003, fornece-nos as seguintes informações sobre seus antepassados: 'Sou filho de Juraci Carrano, com 72 anos de idade, e Maria Prado Carrano, tendo 11 irmãos, todos residentes em Divinópolis. Meu avô paterno chamava-se José Carrano, que veio da Itália com 2 anos de idade, e era filho de Lucas Carrano e Antonia Carrano. Existem também, em São Sebastião do Oeste, descendentes da Família Carrano, oriundos da Itália, que, porém, usam os sobrenomes Vilano e Romano. Aqui em Divinópolis há outra família com o sobrenome Carrano, mas, infelizmente, não sabemos se é da nossa família e se também vieram da Itália'.

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