Usina de Letras
Usina de Letras
146 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62181 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22532)

Discursos (3238)

Ensaios - (10351)

Erótico (13567)

Frases (50584)

Humor (20028)

Infantil (5425)

Infanto Juvenil (4757)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140792)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Ensaios-->O GENERAL- POETA MÁRIO BARRETO FRANÇA -- 05/07/2003 - 23:48 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O GENERAL- POETA MÁRIO BARRETO FRANÇA
(In memoriam)
Filemon F. Martins


Mário Barreto França nasceu no Recife, Pernambuco, no dia 14 de fevereiro de 1909, neto do grande Jurisconsulto, Filósofo, Professor e Poeta sergipano Tobias Barreto de Menezes.
Pertenceu ao Exército Brasileiro e destacou-se não só como militar, mas também como poeta e cultor das letras, tendo sido membro da Academia Evangélica de Letras e do Cenáculo Fluminense de História e Letras. Colaborador efetivo do Jornal Batista, editado no Rio de Janeiro e de circulação nacional, Mário Barreto França escreveu inúmeros livros de poesias, crônicas, contos e memórias, entre outros “NO JARDIM DO SENHOR”, “SOB OS CÉUS DA PALESTINA”, “DE JOELHOS”, “O LOUVOR DOS HUMILDES”, “UM CAMINHO NO DESERTO” e “RIOS NO ÊRMO”.
Sua poesia é bela, inspirada, profunda e de uma espiritualidade que fala ao coração, agradando ao mais exigente leitor. Porque fala de Deus, fala do Amor, do Bem, da Fé e da Esperança, conforme se observa nos versos a seguir: “Na sinfonia rústica da vida,/os humildes, Senhor,/à voz da natureza agradecida/irmanam seu louvor. É o dueto da Crença e da Verdade,/de Maria e José;/É o canto inspirador da Caridade,/da Esperança e da Fé.”
O Sociólogo e crítico literário Mário Ribeiro Martins no livro “ESCRITORES DE GOIÁS” no capítulo de POETAS DO EVANGELISMO BRASILEIRO, páginas 711 a 714, afirma "que o poeta estudou no Recife, Santos e Niterói, onde bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, tendo sido professor de Português, Matemática, Ciências, Educação Física e como jornalista, era filiado à Associação Fluminense de Jornalistas."
Pertencente à comunidade Batista, seus versos ainda são declamados em incontáveis Igrejas Evangélicas espalhadas pelo Brasil, sendo, portanto, um dos mais conhecidos e amados poetas brasileiros. Sua obra é numerosa, escreveu também: “E OUVIU-SE UMA VOZ DO CÉU”, “COMO AS ONDAS DO MAR”, “VEJO A GLÓRIA DE DEUS”, “MADUREIRA CHOROU NA PRISÃO”, ( Biografia de ex-detento) “PELAS QUADRAS DA VIDA” e “UM SONHO MODIFICOU MEU DESTINO”.
Alfredo Mignac, poeta, dedicando-lhe um soneto, assim se expressou: “A Mário Barreto França, esse poeta insigne da Denominação, recebendo na Bahia a merecida sagração na apoteose sublime da sua poesia evangélica.”
Sonetista de primeira, cultivou como ninguém a arte do soneto, como se vê nestes versos: “Sim, eu sei a injustiça que hei sofrido./Que vontade me vem de protestar!/Mas, domino este impulso e, decidido,/continuo servindo à Pátria e ao lar. Não choro ter, ó Deus, algo perdido,/pois sei que muito mais tens para dar./O que me dói é ver o amor fingido/em ter-se, a qualquer preço, um bom lugar.../Quanta ambição de alguns o peito invade,/pois, para alimentar sua vaidade,/mancham e ofendem de outros a moral./E, nesse anseio de melhor destino,/esquecem de Jesus o nobre ensino:/- “A cada dia basta o próprio mal!”
Trovador magnífico, escreveu trovas primorosas e líricas, como estas: “Saudade, de quando em quando,/provoca mágoas e dores,/pois vai de amores matando/quem vive lembrando amores...” “Fui menino, moço, e, agora/por que mudei tanto assim?/Lembrando os tempos de outrora,/tenho saudades de mim...”
Ainda em vida, recebeu condecorações militares, títulos honoríficos e medalhas do Pacificador, Maria Quitéria de Jesus, Mal. Caetano de Farias e outras distinções.
Participou da Coleção "Nossas Trovas", 1973, "Nossas Poesias", 1974 e "Anuário de Poetas do Brasil," Rio de Janeiro, 1975, 1976 e 1977, 2º volume, organização do saudoso poeta Aparício Fernandes.
Está presente na Enciclopédia de Literatura Brasileira, de Afrânio Coutinho e J. Galante, edição do MEC, 1990, com revisão de Graça Coutinho e Rita Moutinho Botelho, edição revista e atualizada, em 2001.

filemon.martins@uol.com.br

Obs.: Sem o registro do e-mail é impossível responder ou entrar em contato. Grato, Filemon Martins.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui