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Ensaios-->35. PSIQUIATRIA E ESPIRITISMO -- 26/06/2003 - 08:19 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O ajustamento às frustrações, de acordo com o parecer humano, visa a superar problemas de ordem psíquica, de modo que todos sejam capazes de conviver em paz e harmonia relativas, desde que os atos se pautem pela chamada “normalidade de conduta”. Se nós nos ativermos a considerar tão-só esse ponto de vista, ficaríamos eternamente concluindo que as causas das deficiências de comportamento se encontram nas raízes do nascimento das criaturas, bem como nos relacionamentos mais primevos. Tais teorias têm muito fundamento e podem explicar até cerca de noventa por cento dos casos patológicos afetos ao psicologismo dos encarnados. No entanto, os outros casos não se deixam resolver pela aplicação teórica de causa e efeito no âmbito da materialidade, assim considerada do ponto de vista evolutivo do ser humano sobre o orbe, tendo em vista os aspectos meramente psicossomáticos.

É necessário investigar as origens metapsíquicas de muitos desajustes, o que se deve fazer pelo método mediúnico, principalmente, e pela indução hipnótica. Se se conseguir regredir no tempo imaterial, de sorte que se possam surpreender atos e fatos de anteriores encarnações, muitos procedimentos misteriosos que a causas herméticas são atribuídos seriam elucidados com muita facilidade, particularmente se convocados forem espíritos afins que partilharam de tais existências corpóreas anteriores.

Não é trabalho de pouca importância e dificuldade. É preciso, inicialmente, vencer as naturais resistências de quantos se habituaram ao estudo da personalidade humana, pelo prisma das ciências de comportamento baseadas nos estudos psicológicos provenientes das pesquisas dos pródromos do conhecimento psíquico do século passado e da primeira metade deste século. Tais estudiosos se comportam da mesma forma que os doutores da lei da antiga Israel, ao tempo da peregrinação de Jesus. A tudo colocam o obstáculo da comprovação científica rudimentar buscada nos princípios da manipulação empírica de casos documentados e fartamente comprovados, segundo consenso universal dos psicólogos e psiquiatras. No entanto, é necessário diversificar os aproches dos problemas mentais, facultando aos estudiosos a dupla possibilidade do aparato científico do conhecimento materialista, bem como da perquirição espiritualista fundamentada nos recursos espiríticos à disposição desde que se deu, por intermédio da arguta inteligência de Kardec, a Terceira Revelação. Caso os mecanismos psicológicos apontem para soluções meramente conceituais, devem os que se ocupam do tratamento contentar-se com o instrumental que lhes põem à disposição as diferentes tendências modernas da psicanálise. É óbvio que cada caso deve suscitar o rigor da perquirição científica para diagnose do mal e prognose da medicamentação, que vai desde os elementos químicos mais comuns e conhecidos até as mais elaboradas abordagens da análise das manifestações psíquicas involuntárias, como os sonhos ou os atos robotizados.

Entretanto, se nenhuma perspectiva de cura pelos métodos tradicionais se verificar, deve o psicoterapeuta, transubstanciando da consciência profissional a convicção de que o seu só interesse é a real eliminação do mal do paciente, optar por encaminhar o caso que tem em mãos para tratamento pelos princípios curativos preconizados acima, envidando totais esforços para transformar em teoria científica cada uma das observações ao longo de todos os tratamentos. Desse extenso acervo de experiências, certamente resultará nova visão do comportamento humano, de resto já inserida nas obras mediúnicas desde o século passado, sem que tenha despertado o interesse dos coordenadores das pesquisas e do estudo nessa área do conhecimento humano.

É de interesse relembrar que o ato de cura espiritual não deve prescindir do acompanhamento místico-ideológico voltado para os círculos superiores do bem, pois tal conhecimento só se concretizará como ciência no aspecto vivencial do aproveitamento das informações conseguidas por via mediúnica, permanecendo no campo da religiosidade no que se refira ao contacto com as entidades de orientação e de apoio espiritual, que só poderão participar se amparadas pela divina luz, representada inequivocamente pela permissão que necessariamente se deve obter dos espíritos guardiães da comunidade humana.

Esta longa preleção pode ser resumida em duas palavras: que os médicos interessados em tratar dos aspectos de comportamento dos seres humanos se dediquem também ao estudo do espiritismo, aplicando-o, no que couber, ao seu campo de atuação.

Não vamos descer a minúcias de procedimento, pois o nosso objetivo a mais não visa senão a incentivar o estudo e a dedicação ao trabalho evangelizado, procurando dar abertura de visão a certa categoria profissional humana extremamente especializada. Aos métodos a serem utilizados no desenvolvimento deste aspecto espiritual não podemos referir-nos, sem ofender os princípios normativos da informação mediúnica. Aliás, se o conhecimento a ser adquirido vier a constituir-se (e é certamente o que ocorrerá) em novo ramo das atividades científicas, todo o mérito deverá atribuir-se aos primeiros que iniciarem a pesquisa, segundo a sistemática e a metodologia ao alcance da inteligência humana.



Exercícios

Vamos trabalhar sobre o texto. Em primeiro lugar, lembre-se de algum caso conhecido da pesquisa e da investigação que tenha sido totalmente solucionado. Relate-o aos colegas em minúcias. Para isto, deverá recordar-se de leituras antigas ou de casos apresentados em filmes cinematográficos. Depois, busque, nos arquivos e nas obras, algum caso que tenha desafiado a argúcia dos cientistas do comportamento e que tenha frustrado as expectativas de cura, tendo tido desfecho trágico. Deste caso, retire alguns aspectos indicativos de que, se o procedimento médico tivesse incluído a assistência espiritualista preconizada, poderia ter sido melhor esclarecido e, portanto, tratado.

Em último lugar, descubra caso na literatura espirítica em que a defecção psíquica tenha tido tratamento espiritual, com logro de inteiro êxito. Destaque as causas imateriais do procedimento do paciente envolvido, aproximando-as de outros casos semelhantes de seu conhecimento no dia-a-dia de sua vida.

Após as diversas descrições e discussões, o grupo deve eleger um sintoma qualquer que indique distúrbio mental provocado por causas anteriores à presente encarnação e proceder como se fora fato real, dramatizando todo o processo de cura até a extinção completa do mal.

Chegados a esse ponto do trabalho, deve realizar-se sessão de desobsessão na qual se manifeste algum espírito sofredor. Sem se deixar envolver pelo frio distanciamento profissional, operando com muito amor e sincera devoção ao trabalho de socorrismo, ofereça-se ao irmão em dificuldades assistência esclarecida. Após os trabalhos mediúnicos, deve o grupo reunir-se novamente para, em função das circunstâncias morais e mentais do sofredor, imaginá-lo reencarnando-se, carreando para a nova oportunidade de regeneração todas as deficiências demonstradas. Conjecturar, então, o procedimento mais consentâneo com os problemas envolvidos e buscar soluções nos conhecimentos adquiridos nas pesquisas realizadas.



Todo este imenso trabalho não deve assustar o caro aluninho. Se não se sentir apto a realizá-lo neste seu momento existencial, saiba que dia virá em que se rirá de tarefa tão simples. Basta que se sinta humilde o suficiente para considerar a importância do saber em função do que se tem para realizar, antes que se obtenham as glórias do advento do reino de Deus.



Comentário

Graças a Deus, irmãozinho! Temos ainda palavras de incentivo ao trabalho de mediunato que você vem realizando. Ampare-se nas leituras e cresça em conhecimentos. Nós nos encontraremos mais vezes para transmissão de mensagens em forma de lições e de trabalhos. Não fique, você mesmo, assustado com o volume e o grau de dificuldade dos exercícios. Vá escrevendo, simplesmente, como se propôs a fazer, que dia virá em que o trabalho terá conseqüências que propiciarão alegrias imensas ao coração.

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