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Ensaios-->UM POUCO DO POETA HUMBERTO DEL MAESTRO -- 18/06/2003 - 20:40 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
UM POUCO DO POETA HUMBERTO DEL MAESTRO


Filemon F. Martins


Nascido em Vitória, Espírito Santo, no dia 27 de março de 1938, Humberto Del Maestro, poeta, teatrólogo, ator, bancário aposentado, intelectual, pensador, produtor cultural, cronista, ensaísta, contista, trovador, crítico literário, é autor de inúmeros livros, entre os quais, “Poesias modernas,” “O tesouro,” “O sonho dos séculos,” “Poesias,” “Contos impossíveis ...?” “Aloendros,” “Sonhos e Canções e Breves,” “Trovas, Haicais e outros poemas,” “Dísticos” e tantos outros já publicados, além de participar de algumas dezenas de antologias espalhadas pelo Brasil.
A poesia de Humberto Del Maestro é de uma sensibilidade nata, inspiração perene, fonte inesgotável que jorra poesia pura, elevada e sublime, porque vem de um coração boníssimo, traduzindo o sentimento do povo simples, é espontânea e rica, escrita com esmero, com dedicação de um artesão, que sabe trabalhar as palavras e usá-las, como mestre que é.
Extraímos do ANUÁRIO DE POETAS DO BRASIL, 2º volume – 1980, organizado pelo saudoso Aparício Fernandes, Rio de Janeiro, o poema SILÊNCIO: “Por que o desperdício de palavras/se os olhos possuem a magia das flores e o linguajar dos anjos ?/O infinito é breve, nos momentos de desejo, e as flores são mais carinhosas na intenção do silêncio.../Amemo-nos apenas!”
É chamado de Poeta das Flores, e nem é preciso explicar porque, leiam: “Senhoras serenas,/dálias passeiam na praça./- Porte de rainha.” “Cisnes delicados/com biquinhos para o espaço./- Os lírios-da-paz.” “No excesso de cores,/o amor-perfeito me encanta,/sorridente e calmo.”
A produção literária do poeta capixaba é enorme, escreve como se fosse morrer amanhã, é original e gosta de criar, como é o caso dos Minihaicais e dos Breves, que exercita com naturalidade e perfeição, como também o faz na trova. Alguns “minis” e outros Breves, para mostrar um pouquinho da verve do iluminado poeta: “Os sorrisos/da infância dourada/são promessas.” “É de noite/que os anjos passeiam/inocentes.” Agora, os Breves: “A tarde faz festa/com beijos dourados.” “Eu fico mais rico/doando o que tenho.” “Se lembro da infância/sorrisos me acenam.” Fui buscar na revista A FIGUEIRA, editada pelo poeta Abel Beatriz Pereira, nº 05, de maio de 1991, a seguinte trova do Humberto: “Andei buscando a poesia/por este mundo sem fim/sem saber que esta vadia/morava dentro de mim.” De fato, tem razão o poeta, a poesia fez morada em sua alma, e para felicidade nossa, ela tem brotado de todas as formas, como nesta trova: “A trova em palavras pinta/um quadro, às vezes, de dor./Num simples traço de tinta,/toda amargura do autor.” Ou ainda neste poema: “De uns tempos para cá tenho notado/que os olhares das mulheres bonitas,/cheios de brilho e desejos,/evitam encontrar os meus, porque estou envelhecendo./E logo agora que o meu coração/anda repleto de luzes, flores perfumadas/e de frutos doces de amor, para oferecer a todas elas.”
O poeta trabalha muito e vai construindo, em silêncio, uma obra fantástica para as letras no Brasil, revelando o seu talento invulgar de literato, transformando-se num destaque da poesia nacional. Além de escrever, criar, mantém intercâmbio com poetas e escritores de todo o Brasil, dedicando-se também à crítica literária através da coluna Literatura & Arte no jornal Correio Popular, de Cariacica – ES.
Sobre o livro “Contos Impossíveis”, o escritor Aylton Rocha Bermudes, afirma: “Há uns longos e outros breves, mas em todos eles se revela a maestria do autor, que sabe dosar a urdidura da ação com reflexões e fatos que se misturam à cena, tornando-a mais viva, interessante e provocativa. São contos que não se encaixam na expectativa comum.” Para o professor Osmar Barbosa, “Humberto é um infiltrador de amavios sublimes no coração humano, uma fonte cristalina de versos que elevam e encantam o espírito da gente.”
Membro da Academia Espírito-santense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, associado do Postal Clube, do Rio de Janeiro e colaborador efetivo da revista alternativa A FIGUEIRA, de Florianópolis – SC. É detentor de vários prêmios, entre outros, Melhor Poeta Nacional de 1997, Embaixador da Poesia do Brasil 2000. É verbete da ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho e J. Galante de Sousa, edição do MEC, 1990, com revisão de Graça Coutinho e Rita Moutinho Botelho, edição revista e atualizada em 2001.
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