UM DESEJO POBRE
De utopias o mundo já está cheio. O fim das desigualdades é o maior absurdo que alguém pode pensar. Pensamentos assim são para mentes servis, fracas e impregnadas pela doença do cristianismo e pelo doente Platão. Querer acabar com as diferenças sociais é almejar a nivelação de todos os homens. Pois bem! A característica principal do homem não é a igualdade; é a sua diferença. Os homens foram, são e serão sempre desiguais. Os mais fortes e inteligentes sempre levarão vantagens enquanto os fracos, aqueles que pensam e agem como fracos, ficarão no prejuízo. Não há leis que possam evitar isso. Tudo é uma questão ser personalidade. Além disso, as leis foram e continuam sendo feitas por aqueles que sabem comandar e impor sua vontade. Está é uma minoria que decide o destino da maioria. E nesses casos, as leis são e serão favoráveis àqueles que as fazem. Igualdade social. Que pensamento mais decadente, mais niilista. Isso não passa dum sonho ralé, de um povo que não é mais escravo, mas ainda continua pensando como escravo. Causam-me nojo!
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