Olhe filha...
O rio da ponte do galo, é tão belo,
Mas os homens são tão incosncientes, por isso o rio segue morto e o amanhã, esse morto, também por culpa nossa, será de todos.
Olhe filha...
As nossas ruas já estão sem estiva, já não tem mais trilhos, mas as crianças de hoje, continuam brincando nas poças de lama.
Olhe filha...
Quão noite estrelada,
O luar que vem por detrás da sacada. que bom seria se viesse por de trás das das palmeiras a beira da água.
Olhe filha... dessa ponte recém inalgurada observa-se o horizonte divisionar as estações e os prédios vindo sem contenção, pra tomar o nosso lugar, de nossos pais e amigos.
Olhe filha...
Não permita-se acreditar em tudo que dizem, pois não só nas esquinas é perigoso ficar. Se não formos assaltados, podemos ser atropelados, pelos carros que vão e vem em alta velocide, sem obedecer leis ou a nossa humaidade.
Meu pai!...
Quando o dia amnhecer quero ir junto com você fazer valer o nosso direito de viver. Quem sabe assim, não revolvemos essas mortes, e ao invés de corpos mortos, não vicejamos por essa janela, a lua, os lírios de várzeas, a garça e o rio. |
