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Ensaios-->Árvore de costado de Rogério Ungarelli Borges -- 01/05/2003 - 15:54 (Pedro Wilson Carrano Albuquerque) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Árvore de costado de ROGÉRIO UNGARELLI BORGES (1), pai de ANA LUÍSA DE ALBUQUERQUE BORGES, neta de PEDRO WILSON CARRANO ALBUQUERQUE (v. ensaio “Quinze Gerações da Família Carrano)

1- Rogério Ungarelli Borges. N. a 30-MAI-1971 em Brasília (DF), onde reside. Economista, empresário e servidor público (2). Teve com Ana Lúcia Esteves Albuquerque a filha Ana Luísa de Albuquerque Borges (nascida em Brasília, DF, em 16-MAI-1991) e com Ana Cláudia Fiche Moniz, com quem se casou em Brasília (DF), o filho Lucas Fiche Ungarelli Borges (nascido em Brasília, DF, em 5-JUN-2000).

OS PAIS:

2- Eurípedes do Carmo Borges. N. a 16-JUL-1939 em Capetinga (MG). Empresário em Brasília (DF), onde foi Oficial do Cartório de Registro de Imóveis e ainda reside com esposa e filhos. C. a 18-JAN-1969 em Cristalina (GO) c. Wanda Maria José Ungarelli, com quem teve os filhos Ruyter, Rogério e Robson Ungarelli Borges.
3- Wanda Maria José Ungarelli. N. a 05-FEV-1942 em Silvânia (GO). Advogada. Foi Assessora da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

OS AVÓS:

4- Pedro Cândido Rosa. N. a 25-NOV-1907 em Capetinga (MG). C. a 29-06-1935 em Cássia (MG). Reside em Ceres (GO) com sua esposa.
5- Araci Placidina de Campos. N. em 14-JUL-1913 em São Sebastião do Paraíso (MG).
6- Dante Ungarelli. N. a 17-NOV-1912 em Araguari (MG). Um seu depoimento sobre os primeiros anos de Goiânia (GO), que ajudou a construir, foi editado pela Prefeitura do Município em 1985, com o título de 'Goiânia em Primeiro Tempo'. Após ter trabalhado na Superintendência de Obras da Nova Capital, Dante e o pai montaram uma caieira em Nazário (GO), com vistas ao fornecimento de cal para a construção do Palácio das Esmeraldas e de outros prédios de Goiânia. Foi, também, vendedor de lotes na nova capital. Segundo o ex-Governador Mauro Borges, em entrevista publicada no 'Jornal Opção' entre agosto e setembro/1998, foi tramado, em 1964, o assassinato de um udenista de projeção para que fosse culpado o seu governo, tendo sido apontado, então, o nome de Dante Ungarelli, idéia afastada pelo fato de ele ser pai de família, com sete filhos. Em maio/1995, Antônio José de moura, ao entrevistar Hélio de Brito, ex-Prefeito de Goiânia (GO), para o 'Jornal Opção', destacou o nome de Dante como um político preparado, inclusive intelectualmente. Através da Lei nº 11.725, de 10-MAI-1992, aprovada pela Assembléia Legislativa de Goiás e sancionada pelo Governador do Estado, recebeu, em 10-AGO-1992, o título honorífico de 'Cidadão Goiano'. C. a 09-JUL-1933 em Silvânia (GO) c. Geralda Gomes dos Santos, com quem teve, entre outros filhos: Wanda Maria José Ungarelli, Walquíria e Wilma Ungarelli. Fal. em 18-JUN-1994 em Goiânia (GO).
7- Geralda Gomes dos Santos. N. a 22-JUL-1914 em Silvânia (GO). Citada no livro 'Famílias Perenopolinas' (Vol. IV, pág. 157), de Jarbas Jaime. Instalou em sua própria casa a primeira escola para alunos do sexo masculino em Goiânia (GO), tendo sido a primeira professora estadual nomeada para a Capital. Fal. a 30-NOV-1983 em Goiânia (GO).

OS BISAVÓS:

8- Olímpio Cândido Rosa. N. entre 1876 e 1886 em Capetinga (MG), onde ocorreu seu casamento e falecimento.
9- Maria Luísa de Jesus. N. e fal. em Capetinga (MG).
10- João Borges de Campos. N. em torno de 1873 em S. Sebastião do Paraíso (MG). C. a 04-ABR-1907 na mesma localidade (3), c. Laudelina Placidina de Campos, com quem teve, entre outros, os filhos Ladislau Borges Campos e João Borges Campos. Fal. a 18-DEZ-1961 em Ceres, Goiás (4).
11- Laudelina Placidina de Campos. N. por volta de 1884 em S. Sebastião do Paraíso (MG). Fal. a 16-JUN-1966 em Ceres, Goiás (5).
12- Guido Anselmo Francesco Ungarelli. N. a 16-JUN-1884 em Molinella, Bolonha, Itália (6). Vindo para o Brasil, desembarcou em Santos (SP), daí partindo para Ribeirão Preto (SP), onde passou a residir e conheceu a futura esposa. Em meados de FEV-1913, já casados, Guido Ungarelli e Maria Magnone, transferiram sua residência para Araguari (MG). Posteriormente, Guido resolveu mudar mais uma vez de domicílio, desta vez para a cidade de Goiás, na época capital do Estado com o mesmo nome, onde montou uma cervejaria com receitas das cervejas 'Tip-Top', 'Gato Preto' e 'Biontina', fabricadas com puro lúpulo, importado da Europa. A Primeira Guerra Mundial criou barreiras para a importação da matéria-prima necessária à fabricação das cervejas, motivo por que Guido Ungarelli resolveu vender a fábrica para um italiano com o sobrenome Andrezini (que, segundo Dante Ungarelli, enriqueceu com a indústria, retornando, depois, à Itália). Em 1922, Guido, esposa e filhos passaram a residir em Campininha, então uma pequena cidade com menos de mil habitantes, onde montou uma modesta olaria. Posteriormente, comissão nomeada pelo Interventor de Goiás, Pedro Ludovico Teixeira, decidiu que a nova capital do Estado de Goiás ficaria no local onde se situava Campininha, o que se concretizou em 1933, tendo a Família Ungarelli, portanto, sido uma das primeiras que povoaram Goiânia. A Divisão de Nacionalidade e Naturalização do Ministério da Justiça, em certidão de 30-NOV-1989, informou que não foi localizado, no âmbito daquela Secretaria de Estado, qualquer processo ou registro relativo à sua naturalização como brasileiro. C. a 27-JAN-1906 em Uberaba (MG) c. Maria Grecco Magnone (7). Pais de: Júlio, Francisco Antônio, Agda, Iolanda, Dante, Lídia, Deodato, Osvaldo, Diva, Pedro Irineu, Ângela, Divina, Aparecida e Dalva Ungarelli. Fal. a 15-DEZ-1953 em Goiânia, Goiás (8).
13- Maria Grecco Magnone (também citada como Maria Grecco Maioni). N. a 08-DEZ-1886 em Nápoles, Campanha, Itália. Fal. a 22-FEV-1977 em Goiânia, Goiás (9).
14- Sebastião da Costa Ferreira. N. em Silvânia, Estado de Goiás, onde C. a 16-MAI-1910 c. Anunciata Gomes dos Santos. Pais de: Neli e Geralda Gomes dos Santos. Fal. a 10-FEV-1942 em Anápolis (GO).
15- Anunciata Gomes dos Santos. N. a 18-AGO-1894 em Silvânia (GO), onde fal. a 02-OUT-1969.

OS TRISAVÓS:

16- José Cândido Rosa.
20- Afonso Borges Campos.
21- Ana Luísa de Jesus.
22- Ladislau Borges Campos. N. no Estado de Minas Gerais. Residia com a esposa, em 4-ABR-1907, no Distrito de Espírito Santo dos Peixotos, atual Goianases (MG). C. em S. Sebastião do Paraíso (MG) c. Angelina Placidina de Paiva, com quem teve os seguintes filhos: Antônio, Laudelina, Isabel, Elisa, Elpídio, Geni Carolina, Dorvalina e Ladislau Borges Campos.
23- Angelina Placidina de Paiva. N. no Estado de Minas Gerais.
24- Giulio Antonio Ungarelli. N. em torno de 1849, em Molinella, Bolonha, Itália, onde C. a 18-DEZ-1875 (10).
25- Pelagia Giustina Mandriolli. N. em Molinella, Bolonha, Itália, em torno de 1857.
26- Agnello Magnone. N. e C. na Itália.
27- Giuseppina Grecco. N. na Itália.
28- Joaquim da Costa Ferreira. N. entre 1819 e 1839 em Meia Ponte, atual Pirenópolis (GO), onde contraiu matrimônio a 06-MAR-1859 c. Maria da Penha de Sousa Carvalho. Pais de: José Sabino Ferreira, Antônia Euflasina Ferreira, Zeferina Blandina Ferreira, Inácio, Antônio, Rosa, Benedito, Sebastião, Silvina, Hinor, Aristides, Maria Regina, Verônica e Enos da Costa Ferreira, Regina Blandina da Costa Ferreira e Matilde da Conceição Costa Ferreira, Fal. a 03-AGO-1895, em Pirenópolis (GO).
29- Maria da Penha de Sousa Carvalho. N. a 16-NOV-1845 em Pirenópolis (GO). Fal. a 30-JUN-1922 em Anápolis (GO).
30- João Gomes dos Santos. C. em Silvânia, no Estado de Goiás.
31- Maria Gomes Batista. N. em Silvânia (GO).

OS TETRAVÓS:

44- Antônio Borges Campos. C. c. Maria Inocência Borges Campos. Pais de: Laudelino e Ladislau Borges Campos (entre outros).
45- Maria Inocência Borges Campos.
46- Plácido Manoel de Paiva.
47- Laureana Felisbina de Jesus.
56- José Inocente Ferreira. Foi, em 1833, um dos membros da primeira Câmara Municipal da Vila do Bonfim, atual Silvânia (GO). C. no Estado de Goiás c. Antônia Euflausina de Siqueira. Pais de: Joaquim e João da Costa Ferreira. Fal. a 14-NOV-1844 em Pirenópolis (GO).
57- Antônia Euflausina de Siqueira.
58- Capitão Inácio de Sousa Rego e Carvalho. N. a 29-MAR-1815 em Goiás (GO). Em 29-JUL-1841, foi nomeado, pelo Presidente da Província (D. José de Assis Mascarenhas), Promotor Público da Comarca do Rio Maranhão, hoje de Pirenópolis (GO), cargo que ainda exercia em 1867. C. em Pirenópolis (GO) a 25-OUT-1835 c. Zeferina Blandina de Siqueira, com quem teve os seguintes filhos: Laura Blandina de Sousa Carvalho, Irene de Sousa Carvalho, Alferes Inácio José de Sousa Carvalho, José Gomes de Sousa Carvalho, Antônio de Sousa Rego e Carvalho, Maria da Penha e Leonor de Sousa Carvalho, Simão de Sousa Rego e Carvalho, Brasilina Blandina de Sousa Carvalho e Leopoldina de Sousa Carvalho. Fal. a 30-JUL-1882, em Pirenópolis (GO).
59- Zeferina Blandina de Siqueira. Bat. em 09-SET-1813, em Pirenópolis (GO), onde nasceu.
60- Manoel Pereira Gomes.
61- Ana Joaquina dos Santos.
62- Manoel Batista Arantes. N. em Corumbá de Goiás (GO).
63- Maria Madalena Gomes Pinto. N. a 01-ABR-1840 em Silvânia (GO).

OS PENTAVÓS:

90- ..... Borges Campos. Filhos: Manoel, Maria Inocência, Joaquim e Anselmo Borges Campos. Chegaram a São Sebastião do Paraíso (MG), provenientes de Bom Sucesso (MG).
112- Joaquim da Costa Ferreira. N. em Jundiaí (SP). C. em Pirenópolis (GO) c. Luzia Alves Teixeira. Pais, pelo menos, de: José Inocente Ferreira, Ana e Maria da Costa Ferreira.
113- Luzia Alves Teixeira. Nascido a 25-DEZ-1772 em Pirenópolis (GO).
114- Antônio Bernardo de Moraes. N. em Bragança, Portugal. C. a 6-SET-1815 em Pirenópolis (GO) c. Ana Matilde de Siqueira. Fal. a 28-MAI-1822 em Pirenópolis (GO).
115- Ana Matilde de Siqueira. Fal. a 17-JUN-1840 em Pirenópolis (GO).
116- Major Simão de Sousa Rego. N. por volta de 1785 em Goiás (GO). Em 1824, cumprindo ordem do General Raimundo José da Cunha Matos, Comandante das Armas da Província, foi para Meia Ponte, ainda como sargento, para servir como instrutor da Guarda Nacional. Em 1831, encontrava-se em sua terra natal, já tenente, a tomar parte, ativamente, no movimento subversivo chefiado pelo Vice-Presidente da Província, Cônego Luís Bartolomeu Marques, e pelo Comandante Interino das Armas, Coronel Felipe Antônio Cardoso, movimento que culminou com a deposição, em 14-AGO-1831, do Presidente da Província, Marechal de Campo Miguel Lino de Moraes. Simão de Sousa Rego c. em primeiras núpcias c. Ana Eufêmia de Vilhena e Silva e em segundas núpcias c. Ana Maria Seixo de Brito (fª de Maria Rodrigues de Araújo). Filhos: Antônia e José de Sousa Rego, Emília Eufêmia de Melo, Francisca e Leonor de Sousa Rego e, Capitão Inácio de Sousa Rego e Carvalho (do 1º casamento) e Ana de Sousa Rego (do segundo casamento). Faleceu com a patente de major.
117- Ana Eufêmia de Vilhena e Silva. N. em torno de 1790 em Goiás (GO).
118- Cap. José Gomes de Siqueira. N. a 28-DEZ-1785 em Pirenópolis (GO). Eleito Vereador da primeira Câmara Municipal de Meia Ponte em 18-NOV-1832, presidiu a instalação daquela Casa em 14-ABR-1833. Foi, também, Juiz Municipal. Teve grande projeção social e política na sociedade de seu tempo. Construiu a casa onde residiu, na Praça da Matriz. C. por volta de 1804 e fal. a 06-MAI-1863 na mesma localidade.
119- Maria da Penha Campos. N. a 17-SET-1777 e fal. a 09-OUT-1840, em Pirenópolis (GO).
124- Capitão João Batista Arantes. N. em Corumbá de Goiás (GO). C. c. Rosaura Maria da Conceição. Pais, pelo menos, de: Manoel e Francisco Batista Arantes e Josefa Maria da Conceição (ou Josefa Batista Arantes).
125- Rosaura Maria da Conceição. N. em Corumbá de Goiás (GO).
126- Major Joaquim Gomes Pinto. C. a 06-AGO-1834 em Pirenópolis (GO).
127- Felisberta Alves de Magalhães. N. em Pirenópolis (GO).

OS HEXAVÓS:

224- Inácio da Costa Ferreira. N. em torno de 1740 em Braga, Portugal. C. e fal. no Brasil.
225- Isabel da Cunha Lopes. N. em torno de 1745 em Guarulhos (SP).
226- Alferes Luís Alves Teixeira. N. por volta de 1732 em N. S. da Conceição de Oliveira das Campanhas, Recôncavo da Bahia, Brasil. C. em Pirenópolis (GO) c. Jacinta Lobo de Almeida. Pais, pelo menos, de: Ana Lobo de Almeida e Luzia Alves Teixeira. Fal. a 13-FEV-1777 em Pirenópolis (GO).
227- Jacinta Lobo de Almeida. N. por volta de 1737 em Pirenópolis (GO).
228- Bento da Silva Figueiredo. N. em torno de 1750 em Bragança, Portugal.
229- Maria José de Bessa. N. em Bragança, Portugal.
230- Tenente João Bonifácio de Mendonça e Gouveia. N. por volta de 1750 em Mogi-Mirim (SP). Foi promovido, em 22-JAN-1777, a Tenente da 9ª Companhia do 1º Terço de Infantaria Auxiliar, com sede em Mogi-Guaçu (SP). Ainda em 1777, foi destacado para servir em Rio Pardo (SP), por ordem do Capitão-General de São Paulo. Possuiu muitos haveres, tendo sido proprietário das Fazendas das Furnas e do Capivari, além de outras propriedades rurais e urbanas em Meia Ponte, atual Pirenópolis (GO), e numerosos escravos. C. a 02-MAI-1779 em Pirenópolis (GO), na residência de Manoela Perpétua de Siqueira, c. Ana Rosa de Siqueira, com quem teve os seguintes filhos: Tenente João Floriano de Mendonça e Gouveia, Maria de Mendonça, Tristão José de Mendonça e Gouveia, Capitão José Gomes de Siqueira, Ana Matilde de Siqueira, Tenente-Coronel Joaquim Gomes de Siqueira, Zeferina Gomes de Siqueira e Maria da Soledade Siqueira. Fal. a 30-MAR-1791, em Pirenópolis (GO).
231- Ana Rosa de Siqueira. N. em Santa Cruz de Goiás (GO).
232- José Joaquim de Sousa. N. em Portugal. Conhecido por José Joaquim do 'Moinho', por ser proprietário de um moinho para pilar o cascalho e apurar o ouro, situado à margem direita do Rio Vermelho, em uma chácara que pertenceu, ou ainda pertence, à Mitra Arquidiocesana. C. entre 1786 e 1790, c. Maria de Assunção Oliveira. Pais de: Jerônimo Cândido de Sousa (ou Jerônimo José de Sousa), João Batista de Sousa, Francisco Antônio de Sousa, Vicente José de Sousa, Ana Rita de Sousa, Maria Gertrudes de Sousa, Simão de Sousa Rego. Fal. por volta de 1824 no Estado de Goiás.
233- Maria de Assunção Oliveira. N. em torno de 1760.
236- Tenente João Bonifácio de Mendonça e Gouveia. Vide nº 230.
237- Ana Rosa de Siqueira. Vide nº 231.
238- Sargento-Mor Antônio José dos Campos. N. em torno de 1737 na Freguesia de Ferreira de Aves (orago: Santo André), Concelho de Sátão, Distrito de Viseu, Portugal. Fal. em Pirenópolis (GO), tendo sido sepultado na Capela de Nosso Senhor do Bonfim.
239- Ana Timóteo Curado. N. a 20-AGO-1741 em Pirenópolis (GO), onde faleceu, tendo sido sepultado na Capela de Nosso Senhor do Bonfim.
252- Joaquim Gomes Pinto.
253- Genoveva Leite Borges.
254- Domingos Alves de Magalhães. N. em Santa Luzia, atual Luziânia (GO). C. a 02-DEZ-1804 em Pirenópolis (GO). Fal. a 30-AGO-1849 em Jaraguá (GO).
255- Maria Joaquina de Almeida. N. em Pirenópolis (GO). Fal. a 24-MAI-1826 em Pirenópolis (GO).

OS HEPTAVÓS:

452- Antônio Alves Teixeira. N. em torno de 1702 em Santiago de Figueiró, Concelho de Paços de Ferreira, Distrito do Porto, Portugal.
453- Maria das Neves. N. por volta de 1707 em N. S. Conceição de Oliveira, Campanhas, Recôncavo da Bahia.
454- Antônio Rodrigues Chaveiro. N. na Freguesia da Sé (orago: Nossa Senhora da Assunção), Concelho e Distrito de Évora, Portugal, em 1707, aproximadamente. Foi grande proprietário rural e opulento agricultor no Município de Corumbá de Goiás, naquela época sob o domínio de Meia Ponte. Era, também, senhor de muitos escravos. C. c. Maria de Jesus, com quem teve, pelo menos, os seguintes filhos: Lucas e José Rodrigues Chaveiro e Jacinta Lobo de Almeida. Fal. a 11-DEZ-1777 em Corumbá de Goiás, tendo sido sepultado na Capela da Senhora da Penha do Corumbá, filial da Matriz de Nossa Senhora do Rosário.
455- Maria de Jesus. N. por volta de 1712 na Freguesia de N. S. da Conceição, Ilha do Faial, Açores, Bispado de Angra, Portugal.
460- José Gomes de Gouveia. N. em S. Paulo (SP). Foi Capitão-Mor Regente de Iguatemi (SP), onde faleceu em 1776, tendo o inventário corrido em Mogi-Mirim (SP).
461- Maria Barbosa da Silva. N. em Taubaté (SP).
462- Guarda-Mor Gaspar Correia Leite. N. em Pindamonhangaba (SP).
463- Manoela Perpétua Cerqueira Leite. N. em S. Paulo (SP).
472- Capitão-Mor José Gomes de Gouveia. Vide nº 460.
473- Maria Barbosa da Silva. Vide nº 461.
474- Guarda-Mor Gaspar Correia Leite. Vide nº 462.
475- Manoela Perpétua Cerqueira Leite. Vide nº 463.
476- Antônio de Abrunhosa.
477- Isabel de Almeida.
478- Ten. José Gomes Curado. N. por volta de 1716 no lugar denominado Quintão, Freguesia e Concelho de Certã, Distrito de Castelo Branco, Portugal. Foi pessoa de autoridade e respeito no antigo Julgado de Meia Ponte, do qual foi Juiz Ordinário no tempo do governo de D. Marcos de Noronha, Conde dos Arcos. C. c. Maria Cerqueira d Assunção. Pais de: Ana Timótea Curado, Joaquim e Francisco Xavier Curado, Feliciana Antônia Curado e Maria Josefa Curado. Fal. antes de 1756 na Fazenda Santa Rita, onde residia, distante dezoito quilômetros de Pirenópolis (GO).
479- Maria Cerqueira d Assunção. N. em torno de 1719 em Congonhas do Campo de Sabará, atual Sabará (MG). C. em primeiras núpcias c. José Gomes Curado e em segundas núpcias c. o bandeirante Francisco Soares de Bulhões, com quem teve um filho (Inácio Soares de Bulhões). Fal. em 1º-ABR-1776 em Pirenópolis (GO), tendo sido sepultada na Matriz de Nossa Senhora do Rosário.
506- Felisberto Leite Borges. N. em Ouro Fino (GO). C. a 27-AGO-1803 em Pirenópolis (GO) c. Ana Joaquina Curado. Pais de: Maria, Genoveva e Álvaro Leite Borges.
507- Ana Joaquina Curado. N. a 25-DEZ-1775 em Pirenópolis (GO), tendo sido batizada no mesmo local, na Matriz de Nossa Senhora do Rosário, em 1º-JAN-1766.
508- Manoel Alves Antônio. N. na Freguesia de Quintela (orago: São João Batista), Concelho de Sernancelhe, Distrito de Viseu, Portugal. Fal. após 1804.
509- Felisberta Pereira de Magalhães. N. em Luziânia (GO). Fal. após 1804.
510- Salvador Cardoso de Almeida. N. em S. Paulo (SP). C. a 19-JUN-1773 em Pirenópolis (GO), onde fal. a 27-JUN-1788.
511- Maria Francisca Xavier da Fonseca. N. a 29-SET-1759 em Pirenópolis (GO). Fal. após 1804.

OS OCTAVÓS:

920- José Gomes de Gouveia. N. em torno de 1690 na Freguesia de São Pedro, Concelho e Distrito de Faro, Província do Algarve, Portugal. C. no Brasil após ABR-1716 c. Maria Nunes de Siqueira, com quem teve os seguintes filhos: Manoel Gomes de Gouveia, Capitão-Mor José Gomes de Gouveia, João Gomes de Siqueira, Zeferina de Gouveia, Ildefonso, Catarina, Félix e Gabriel Gomes de Siqueira. Fal. por volta de 1732 em Guaratinguetá (SP).
921- Maria Nunes de Siqueira. N. em S. Paulo (SP), onde foi bat. em 05-OUT-1698. Enviuvando-se com a morte de José Gomes de Gouveia, casou-se novamente, em 1737, em Guaratinguetá (SP), c. Francisco de Mendonça Cavaco (n. em Faro, Algarve, Portugal).
924- Gaspar Correia Leite. C. em 1705 em S. Paulo (SP) c. Maria Leite de Barros, com quem teve, entre outros, os seguintes filhos: Isabel Leite de Barros, Gaspar Correia Leite, Capitão Inácio Correia Leite, Ana Ribeiro Leite, Padre José Correia Leite, Francisco Xavier de Barros e, provavelmente, Escolástica Correia Leite.
925- Maria Leite de Barros (também citada como Maria Dias ou Maria Leite Pedroso). N. em torno de 1688.
926- Cap. Fernão Paes de Barros. N. em Araçariguama, Município de S. Roque (SP). C. a 03-OUT-1731 na Freguesia da Sé, S. Paulo (SP) c. Ângela Ribeiro Leite. Pais de: Maria de Cerqueira Paes, Manoela Perpétua de Cerqueira, Ana Matilde (religiosa congregada), Francisco de Barros Penteado, Capitão Antônio de Barros Penteado, Potência Leite, Inácio de Barros Penteado e Maria Rosa de Cerqueira Câmara. Fal. em Santana do Parnaíba (SP).
927- Ângela Ribeiro Leite. N. em S. Paulo (SP), onde fal. em 1749.
944- José Gomes de Gouveia. Vide nº 920.
945- Maria Nunes de Siqueira. Vide nº 921.
948- Gaspar Correia Leite. Vide nº 924.
949- Maria Leite de Barros. Vide nº 925.
950- Cap. Fernão Pais de Barros. Vide nº 926.
951- Ângela Ribeiro Leite. Vide nº 927.
956- Manoel Martins. N. em Quintão, Freguesia e Concelho de Certã, Distrito de Castelo Branco, Portugal.
957- Maria Gomes. N. em Quintão, Freguesia e Concelho de Certã, Distrito de Castelo Branco, Portugal.
958- Ten.-Cel. Clemente da Costa e Abreu. N. por volta de 1680 na Freguesia do Socorro (orago: Nossa Senhora), Concelho e Distrito de Lisboa, Portugal, onde foi batizado. Oficial reformado do Exército Português. Veio para o Brasil nas primeiras décadas do Século XVIII. Residiu em São Paulo (SP), passando, depois, para Congonhas do Campo (MG), de onde se transferiu, por volta de 1732, para as Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte. Foi um dos fundadores da extinta Capela de Santo Antônio, a 24 quilômetros de Pirenópolis (GO), onde Clemente exerceu proveitosa atividade, na extração de ouro, com o emprego de dezenas de escravos de sua propriedade. C. em Itu (SP), c. Maria Josefa Pinheiro. Consta que o casal deixou diversos filhos, três dos quais o acompanharam em sua épica arrancada para os Sertões dos Guaiases. C. em Itu (SP), podendo ser citados os seguintes: Feliciana Cerqueira da Fonseca, Inácio José de Carvalho e Maria Cerqueira d Assunção. Fal. a 17-JUL-1768, com cerca de 90 anos, em Pirenópolis (GO), tendo sido sepultado na Matriz da localidade.
959- Maria Josefa Pinheiro (também citada com o nome de Maria Pinheiro da Fonseca). N. em Itu (SP).
1012- Alferes Francisco Leite Borges.
1013- Maria Joaquina de Jesus.
1014- Comendador Luís Alves de Amorim. N. na Freguesia de Nª Sª de Monte Serrate, Viana do Castelo, Arcebispado de Braga, Portugal. Veio para o Brasil na segunda metade do Século XVIII, fixando residência nas Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte, atual Pirenópolis (GO). Foi Capitão de Cavalaria, Comandante das Companhias do Córrego do Jaraguá e de Meia Ponte. Pelos relevantes serviços prestados à causa pública, foi agraciado com a comenda da Ordem de Cristo. C. em primeiras núpcias c. Inês Maria Caetano (fal. em 21-JUN-1768) e em segundas núpcias c. Maria Josefa Curado. Filhos: Padre José Alves de Amorim (do 1º casamento) e Ana Joaquina Curado, Padre Antônio Luís de Amorim, Capitão Luís Alves de Amorim, Sargento-Mor Félix Alves do Amorim, Francisco e Maria Alves do Amorim (2º casamento). Fal. em 3-SET-1806, em Pirenópolis (GO), tendo sido sepultado na Igreja Matriz da localidade.
1015- Maria Josefa Curado. N. em Pirenópolis (GO).
1020- Salvador Cardoso de Almeida. N. em S. Paulo (SP). C. c. Ana Pedroso de Almeida, tendo o autor conseguido levantar os nomes de dois de seus filhos: Salvador Cardoso de Almeida e Luís Cardoso da Silveira. Fal. em São Paulo em 1758.
1021- Ana Pedroso de Almeida. N. em S. Paulo (SP).
1022- Capitão Francisco Xavier de Barros. Natural de Guaratinguetá (SP). Fal. a 28-OUT-1765 em Pirenópolis (GO).
1023- Mécia Bueno da Fonseca. N. em Santana do Parnaíba (SP). C. em primeiras núpcias c. o Capitão Francisco Xavier de Barros e em segundas núpcias, em 1768, c. José Cardoso de Camargo (n. na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição, Minas Gerais; fº de João Lopes de Camargo e Isabel Cardoso de Almeida). Fal. a 15-DEZ-1815 em Pirenópolis (GO).

OS NONOS AVÓS:

1840- Manoel Gomes. C. em Portugal.
1841- Francisca Pires. N. em Portugal.
1842- Capitão José Nunes de Siqueira. Foi casado quatro vezes: a primeira c. Ana de Lima (fª de Gabriel Barbosa de Lima e de Maria do Rosário), a segunda c. Mécia de Moraes (fª de Baltazar de Lemos), a terceira c. Ana Luís Monteiro e a quarta c. Maria de Estradas (fª do Coronel Gregório Teles de Menezes e de Isabel de Estradas; viúva de Domingos Pereira de Avelar; após a morte do Capitão José Nunes de Siqueira, casou-se, pela terceira vez, c. João Ortiz de Camargo). Filhos: Maria Nunes de Siqueira (do 3º casamento) e Isabel de Estradas (do 4º matrimônio). Fal. em 1705 em S. Paulo (SP).
1843- Ana Luís Monteiro.
1848- Cap. Pascoal Leite de Miranda. C. c. Ana Ribeiro, com quem teve os seguintes filhos: Francisco Leite Ribeiro, Ana Ribeiro, Gaspar Correia Leite, Maria Pedroso Leite, Pascoal Leite de Miranda, Antônio Rodrigues de Miranda, Potência Leite do Prado e Capitão José Correia Leite. Fal. em 1689 em Santana do Parnaíba (SP).
1849- Ana Ribeiro.
1850- Pedro Vaz de Barros. N. por volta de 1645 em S. Paulo (SP). Herdeiro de grande fortuna, foi um dos maiores potentados de seu tempo. Como sertanista, é encontrado em 1667 seguindo, possivelmente, na vanguarda de Lourenço Castanho Taques, o Velho, cujo grosso da bandeira partiu em princípios de 1668 para o sertão dos índios cataguases, à procura de ouro. Regressando em 1670, não tardou a seguir novamente para o interior e, em 1673, ainda se achava em bandeira. Essas entradas, ao que parece, foram em direção de Minas Gerais, pois Pedro Vaz de Barros foi dos primeiros a descobrir ricos aluviões auríferos no Ribeirão do Carmo, no Tripuí e nas proximidades do Furquim, entre 1695 e 1696. Foi morador e proprietário da célebre Fazenda Quitaúna que, pelo número de casas e seu arruamento, parecia uma vila, com uma capela onde eram administrados sacramentos a mais de 600 almas. Muito ouro deve ter extraído da minas que encontrou, pois o seu inventário revela que ainda tinha, ao falecer, grande quantidade do metal precioso em pó. C. c Maria Leite de Mesquita. Pentavós do Dr. Prudente José de Moraes Barros, Presidente da República do Brasil de 1894 a 1898. Filhos do casal: Beatriz de Barros, Luzia Leme de Barros, Isabel Paes de Barros, Lucrécia Leme de Barros, Maria Pires, Maria Leite Pedroso, Domingos Rodrigues, Antônio Pedroso de Barros, Capitão João Leite de Barros, Valentim Pedroso de Barros, Coronel Jerônimo Pedroso de Barros, José de Barros, Capitão Pedro Vaz de Barros, Francisco de Barros, Manoel Pedroso Barros e Padre Eusébio Pedroso de Barros. Fal. por volta de 1697 (testamento de 22-MAR-1695) em São Paulo (SP).
1851- Maria Leite de Mesquita. Fal. em 1732 em S. Paulo (SP).
1852- Manoel Correia Penteado. N. em S. Paulo (SP). Morou em Araçariguama. Nos primórdios do Século XVIII, andou com o irmão Francisco Rodrigues Penteado nas Minas Gerais, ajudando na fundação do arraial de Roça Grande e adquirindo riqueza com a exploração de minas de ouro. Regressando a São Paulo, fundou uma grande fazenda em Parnaíba, onde teve as rédeas do governo e foi pessoa de autoridade e veneração. Foi casado c. Beatriz de Barros. Pais de: Padre José de Barros Penteado, Capitão Fernão Paes de Barros, Manoel Correia de Barros, Ana Pires, Maria Leite da Escada, Maria Dias de Barros e Luzia Leme Penteado. Fal. em 1745 em São Paulo (SP).
1853- Beatriz de Barros.
1854- Francisco Leite Ribeiro. N. em S. Paulo (SP). Foi casado c. Maria de Cerqueira Paes. Pais de: Francisco Leite Ribeiro, Ângela Ribeiro Leite, Custódia Maria Leite, Ana de Cerqueira Paes, Diogo, Tomásia, Rita Maria, Isabel Maria e Antônia Leite e Maria de Cerqueira Leite. Fal. em 1726 em S. Paulo (SP).
1855- Maria de Cerqueira Paes. N. em S. Paulo (SP).
1888- Manoel Gomes. V. nº 1840.
1889- Francisca Pires. V. nº 1841.
1890- José Nunes de Siqueira. V. nº 1842.
1891- Ana Luís Monteiro. V. nº 1843.
1896- Cap. Pascoal Leite de Miranda. V. nº 1848.
1897- Ana Ribeiro. V. nº 1849.
2028- Antônio de Amorim. Para Jarbas Jaime (v. pág. 97 do Vol. I de seu livro 'Famílias Pirenopolinas'), Antônio seria descendente de Hilário de Amorim, citado por Antônio Caetano de Sousa em sua grande obra 'História Genealógica da Casa Real Portuguesa', tendo em vista a circunstância de que ambos têm origem no Arcebispado de Braga e o fato de o prenome Hilário ser muito comum na família. Seu nome e o da esposa constam do registro do batismo de sua neta Ana Joaquina Curado.
2029- Justa Gonçalves.
2030- Ten. José Gomes Curado. V. nº 478.
2031- Maria Cerqueira d Assunção. V. nº 479.
2040- Salvador Cardoso de Almeida. Foi Juiz de Órfãos em São Paulo (SP), tendo recebido o ofício de seu sogro como dote de casamento. C. c. Ana Maria da Silveira, com quem teve dez filhos: José Raposo da Silveira, Domingos Cardoso, Isabel da Silveira Cardoso, Maria e Matias Cardoso de Almeida, Antônio Cardoso da Silveira, Ana Maria da Silveira, Mariana Cardoso e Salvador Cardoso de Almeida. Fal. em 1690 em S. Paulo (SP), com testamento.
2041- Ana Maria da Silveira. C. em primeiras núpcias c. Salvador Cardoso de Almeida e em segundas núpcias c. Paulo da Fonseca Bueno (fº de Diogo Bueno e de Maria de Oliveira; fal. em S. Paulo em 1702), tendo deste último casamento a filha Maria da Silveira Bueno.
2042- Francisco Pedroso de Almeida. Paulista. N. em 1674. Foi sertanista. Andando em busca de ouro, fundou a Fazenda Araraquara (SP), transformado depois em arraial e cidade, onde teve grandes culturas de feijão e milho e criação de porcos. Foi casado com Águeda Machado, deixando o casal os seguintes filhos: Luís Pedroso de Almeida Castanho e Ana Pedroso de Almeida. Francisco Pedroso ainda teve uma filha incestuosa, Gertrudes Maria de Siqueira, que foi exposta e confiada ao zelo e cuidado de Maria Nunes de Siqueira. Fal. na Fazenda Araraquara (SP), tendo sido sepultado em Mogi-Guaçu (SP).
2043- Águeda Machado. N. em S. Paulo (SP).
2044- Gaspar Correia Leite. V. nº 924.
2045- Maria Leite de Barros. V. nº 925.
2046- Salvador Jorge Bueno. Paulista. Foi sertanista que acompanhou seu pai em várias entradas, inclusive na do Rio Grande, nas Minas Gerais, em 1720, indo até os sítios que, posteriormente, foram povoados com os nomes de Capivari e Carrancas. C. em 1735 em Santana do Parnaíba (SP) c. sua parenta Jacinta de Araújo Ferraz. Pais de: Mécia Bueno da Fonseca e da esposa de Atanásio Leite de Andrade.
2047- Jacinta de Araújo Ferraz.

OS DÉCIMOS AVÓS:

3684- Manoel Nunes de Siqueira. C. em 1642 em S. Paulo (SP) c. Catarina do Prado. Pais de: Maria e Luzia Nunes, Capitão José Nunes de Siqueira, Catarina, Manoel e Gaspar Nunes de Siqueira. Fal. em 1665 em São Paulo (SP).
3685- Catarina do Prado.
3696- Antônio Rodrigues de Miranda. N. em Lamego, Viseu, Portugal. Sertanista, fez testamento em 1614, mencionando que estava de partida para o sertão. Pessoa nobre, era irmão do Cônego Manoel Vieira, da Sé de Lamego, e de Diogo de Madureira, Escrivão da Relação do Porto. Foi casado c. Potência Leite, com quem teve onze filhos: Capitão João Leite de Miranda, Capitão Sebastião Leite de Miranda, Capitão Pascoal Leite de Miranda, Antônio Rodrigues de Miranda, Clara de Miranda, Potência Leite, Isabel e Mariana de Miranda, Maria, Sebastiana e Madalena Leite de Miranda. Fal. em 1637 em S. Paulo (SP).
3697- Potência Leite. Fal. em 1689 em S. Paulo (SP).
3698- Sebastião Fernandes Correia. N. em Santa Eulália, Portugal. Foi o primeiro provedor e contador da Fazenda Real da Capitania de São Vicente e São Paulo. Filhos com Ana Ribeiro: Maria Pedroso, Ana Ribeiro, Sebastião Fernandes Correia, Padre Sebastião de Freitas, Margarida Correia e Capitão Gaspar Correia.
3699- Ana Ribeiro.
3700- Antônio Pedroso de Barros. N. em torno de 1610 em S. Paulo (SP), onde C. em 1639 e fal. em 1652. Teve fazendas em Apoterebu, à margem do Rio Tietê, no Guaré e em Jaguari. Possuiu cerca de quinhentos índios administrados, pois foi bandeirante dos mais ativos. Em 1637 tomou parte em uma bandeira destinada ao Rio Grande do Sul, chefiada por Francisco Bueno, e em 1641 em uma outra que foi destroçada em Mbororé, pequeno arroio da margem direita do Rio Uruguai. Regressando em maio de 1652 de bandeira nas regiões sulinas, onde aprisionou índios carijós e guaianás, morreu assassinado, havendo duas versões a respeito: a primeira, acolhida por Afonso de Taunay, dizia que foi morto pelo cunhado Alberto Pires, que o acusou de adultério c. sua mulher Leonor de Camargo Cabral, morta também na ocasião; a segunda, informava ter sido morto em levante de seus índios na Fazenda Apoterebu. Teve c. a esposa Maria Pires de Medeiros: Pedro Vaz de Barros, Antônio e Inês Pedroso de Barros e Luzia Leme de Barros. Teve, também: Sebastiana e Paula (filhos de Maria Pequena), Pascoal (filho da índia Vitorina) e Ventura (filho da índia Iria).
3701- Maria Pires de Medeiros. Fal. em 1651.
3702- Domingos Rodrigues de Mesquita. N. em Torre de Moncorvo, Distrito de Bragança, Portugal. C. em 1636 em S. Paulo (SP) c. a viúva Maria Dias, com quem só teve uma filha (Maria Leite).
3703- Maria Dias. C. em primeiras núpcias c. Diniz Cardoso (n. na Freguesia de Santo Antão do Tojal, Concelho de Loures, Distrito de Lisboa, Portugal) e em segundas núpcias c. Domingos Rodrigues de Mesquita. Não houve filhos oriundos do primeiro casamento. Fal. em 1669 em S. Paulo (SP).
3704- Francisco Rodrigues Penteado. N. em Pernambuco. Instruído em artes liberais, sendo excelente no tanger de viola, e destro na arte da música, seu pai mandou-o a Lisboa, onde freqüentou a Corte, ali aplicando seus conhecimentos apenas em bom tratamento e amizades. Resolvendo voltar para o Brasil, embarcou, em 1648, na frota de Salvador Correia de Sá e Benevides, com destino ao Rio de Janeiro(RJ), aí desembarcando com recomendação de instruir as filhas de Salvador Correia e o filho mais velho, Martim Correia. Passou, posteriormente, para a Vila de Santos (SP) e, logo após, para São Paulo (SP), contratado para casar com uma sobrinha de Fernando Dias Paes. C. em S. Paulo (SP) c. Clara de Miranda, com quem teve os seguintes filhos: Francisco e Antônio Rodrigues Penteado, Andreza Leite, Manoel Correia Penteado, Pascoal Leite Penteado, João e José Correia Penteado. Após o casamento, estabeleceu-se com fazenda de cultura no termo da Vila de Parnaíba (SP). Fal. em 1673 em Santana do Parnaíba (SP).
3705- Clara de Miranda. Fal. em 1682 em S. Paulo (SP).
3706- Pedro Vaz de Barros. Vide nº 1850.
3707- Maria Leite de Mesquita. Vide nº 1851.
3708- Cap. Pascoal Leite de Miranda. Vide nº 1848.
3709- Ana Ribeiro. Vide nº 1849.
3710- Cap. Diogo Gonçalves Moreira. Foi casado c. Catarina de Miranda. Pais de: Maria Gomes, Capitão Júlio César Moreira, Ana Pires, Maria de Cerqueira Paes e Francisco César Moreira. Fal. em 1700 em S. Paulo (SP).
3711- Catarina de Miranda (ou Catarina de Miranda César).
3780- Manoel Nunes de Siqueira. V. nº 3684.
3781- Catarina do Prado. V. nº 3685.
4060- Manoel Martins. V. nº 956.
4061- Maria Gomes. V. nº 957.
4062- Ten.-Cel. Clemente da Costa e Abreu. V. nº 958.
4063- Maria Josefa Pinheiro. V. nº 959.
4080- Matias Cardoso de Almeida. N. na Ilha Terceira, em Portugal. Foi ativo sertanista, tendo tomado parte em várias bandeiras, uma das quais, com Jerônimo Pedroso de Barros, destinada ao sul brasileiro (em 1641) e outra, provavelmente chefiada por Luís Pedroso de Barros, que atingiu terras do Peru (1656). Fal. durante esta última bandeira ao Peru, tendo sua morte sido comunicada em 1662. Foi casado em São Paulo c. Isabel Furtado. Pais de: Bárbara Cardoso, Salvador Cardoso de Almeida, Tenente-General Matias Cardoso de Almeida, Capitão Manoel Cardoso de Almeida e Catarina do Prado Cardoso.
4081- Isabel Furtado. N. em S. Paulo (SP). Fal. por volta de 1683, provavelmente em S. Paulo (SP).
4082- Antônio Raposo da Silveira. N. em Lisboa, Portugal. Armado Cavaleiro de São Tiago em 1641, em Goa, pela demonstração de bravura na defesa de um baluarte da Fortaleza de Águeda. Foi Capitão e Ouvidor da Capitania de São Paulo e recebeu do Rei, como prêmio por seus serviços, o ofício de Juiz de Órfãos de São Paulo, que deu em dote de casamento para seu genro Salvador Cardoso de Almeida. Do casamento com a prima Maria Raposo de Siqueira originaram-se os seguintes filhos: Capitão José Raposo da Silveira, Ana Maria e Felipa da Silveira, Mestre-de-Campo e Tenente-General Antônio Raposo da Silveira, João Raposo da Silveira e Maria da Silveira. Fal. em 1663, em S. Paulo (SP), com testamento, tendo sido sepultado ao pé do altar dos Remédios, no Mosteiro de São Bento.
4083- Maria Raposo de Siqueira. Fal. em 1709 em S. Paulo (SP).
4084- Luís Castanho de Almeida. Bandeirante. Participou da entrada de seu pai a Goiás, em 1671, e de outras expedições. Adquiriu tão grande prática e experiências na guerra com os índios, pelas muitas entradas que fez ao sertão, que se tornou um grande cabo para expedições ao sertão. Conseguiu reduzir muitas nações de índios que, recolhidos a povoados, abraçaram a fé católica. Com os índios convertidos e colocados sob a sua administração, conseguiu desenvolver os interesses de sua casa, desenvolvendo a cultura das terras que possuía. C. em 1681 em Santana do Parnaíba (SP) c. Maria Pedroso, com quem teve apenas um filho: Francisco Pedroso de Almeida. Fal. em Parnaíba (SP) em 1684.
4085- Maria Pedroso.
4086- Mateus Machado Castanho. N. em Sardoal, Distrito de Santarém, Portugal. C. c. Jerônima Fernandes Preto, com quem teve, pelo menos, as filhas Mariana e Águeda Machado.
4087- Jerônima Fernandes Preto.
4088- Cap. Pascoal Leite de Miranda. V. nº 1848.
4089- Ana Ribeiro. V. nº 1849.
4090- Pedro Vaz de Barros. V. nº 1850.
4091- Maria Leite de Mesquita. V. nº 1851.
4092- Francisco Bueno Luís da Fonseca. Também conhecido pelo nome de Francisco Bueno Feio. N. em S. Paulo (SP) por volta de 1670. Sertanista que muito se distinguiu no Rio das Mortes, em 1709, na Guerra dos Emboabas. Posteriormente, foi o cabeça da expulsão do Desembargador Antônio da Cunha Souto Maior da Vila de São Paulo, onde se achava, fato que ocorreu em 28-OUT-1712. Antônio da Cunha tinha como missão organizar, em São Paulo, uma devassa sobre: a) atentados cometidos pelo paulista Bartolomeu Fernandes de Faria; b) ocorrência de moeda falsa, tendo sido Francisco Jorge da Silva apontado como o chefe dos moedeiros que estavam praticando o crime; c) desvio de quintos de ouro. Como Francisco Bueno era grande potentado em Parnaíba e parente de Francisco Jorge e irmão de Manoel Bueno da Fonseca, então Capitão-Mor de São Paulo, entendeu não dever mais consentir no terror que o sindicante vinha espalhando nas duas vilas, motivo por que expulsou, sumariamente, à força de armas, o Desembargador Antônio da Cunha, que tinha contra si, também, a acusação de haver desvirginado na Vila de Piratininga a moça Rosa Maria de Siqueira. Antônio da Cunha Souto Maior refugiou-se no Rio de Janeiro (RJ), onde se casou com a moça ofendida, viajando, posteriormente, para a Bahia e Lisboa para denunciar a violência contra ele praticada. Francisco Bueno Feio teve que fugir para não ser preso, passando para o sítio que se chamava Voturuna, no Rio das Mortes, em Minas Gerais, aí se estabelecendo. Em 1720, com seus filhos Manoel Francisco Xavier Bueno, Diogo Bueno da Fonseca, Salvador Jorge Bueno e Pascoal Leite Paes e o seu parente Pedro da Silva de Miranda, passou a desvendar o sertão do Rio Grande e terras de Capivari e, por volta de 1733, começou, com outros sertanistas, a abrir caminho para as terras goianas. Em 1739, teve sesmaria que abrangia larga área desses territórios, sendo que em 1730 seu filho ficara de posse da Fazenda do Funil. Em 1741, Francisco Bueno Feio se fixou no sítio denominado Cachoeira do Rio Grande, onde ergueu uma capela filial da Matriz de São João del Rei (MG) e faleceu, em 12-ABR-1752, com o posto de Capitão-Mor e mais de oitenta anos de idade.
4093- Maria Jorge Velho.
4094- Antônio Ferraz de Araújo. Em 1722, associou-se com seu tio, Bartolomeu Bueno da Silva (o segundo Anhangüera) e outros importantes paulistas para, em bandeira, descobrirem as minas de ouro de Goiás, fato que conseguiram realizar. Antônio Ferraz de Araújo combateu posteriormente, nessa região, várias hordas de índios caiapós. C. em 1714 em S. Paulo (SP) c. Maria Bicudo de Almeida, havendo notícia de apenas uma filha: Jacinta de Araújo Ferraz.
4095- Maria Bicudo de Almeida.

OS DÉCIMOS PRIMEIROS AVÓS:

7368- Antônio Nunes (ou Antônio Antunes). V. nº 3600 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
7369- Maria Maciel. V. nº 3601 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
7370- Domingos Rodrigues Velho. C. c. Luzia da Cunha, com quem teve dois filhos: Catarina do Prado e Domingos Rodrigues, o Moço.
7371- Luzia da Cunha.
7394- Pascoal Leite Furtado. N. em Portugal. Foi fidalgo de linhagem. Veio para o Brasil em 1591 c. D. Francisco de Sousa, nosso 7º Governador-Geral, e quando este delegado régio determinou a entrada de João Pereira de Sousa Botafogo, da Bahia o acompanhou Pascoal, em 1595, até a Vila de São Paulo, onde exerceu os cargos de Almotacel (em 1597) e de Vereador (em 1602). Acompanhou D. Francisco de Sousa em todas as diligências de sertão feitas pelo Governador. Tomou parte, também, nas entradas de Botafogo ao Sapucaí (em 1596) e na de Nicolau Barreto ao Guairá (em 1602). Fal. em São Paulo, na Fazenda dos Pinheiros (de sua propriedade), em 4-MAI-1614, com testamento. C. em São Paulo (SP) c. Isabel do Prado. Pais de: Isabel do Prado, Pascoal Leite Furtado, Úrsula Pedroso, Potência, Maria e Páscoa Leite e João Leite Furtado.
7395- Isabel do Prado. Fal. em 1668 em São Paulo (SP).
7396- Gaspar Fernandes Correia. C. Maria Gonçalves teve os filhos Sebastião Fernandes Correia e Gaspar Correia.
7397- Maria Gonçalves.
7398- Cap. Sebastião de Freitas. V. nº 3634 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
7399- Maria Pedroso (ou Maria Pedroso de Alvarenga). V. nº 3635 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
7400- Pedro Vaz de Barros. N. no Algarve, Portugal. Fidalgo português. Residia em Lisboa quando veio para o Brasil, com o irmão Antônio Pedroso de Barros, com provisões do Donatário Lopo de Sousa para servirem no respectivo Governo. Em 18-AGO-1603 já se encontrava na qualidade de Capitão-Mor Governador da Capitania de São Vicente, onde se radicou definitivamente, estabelecendo-se com uma fazenda em Pinheiros, além de possuir o Sítio Itacoatiara e grande número de escravos índios. Em 1640, fundou a fazenda de criar do Rio Pequeno. Foi um dos maiores sertanistas dos primórdios do Século XVII. A partir de 1611 participou de bandeiras nas terras do Guairá, onde assaltou a redução de Paranambaré, apresando muitos selvícolas. Em 1623, estava no sertão dos abueus, fazendo parte da bandeira de Sebastião Preto, que aí faleceu. Em 1628, foi o chefe da vanguarda da grande expedição de Antônio Raposo Tavares e Manoel Preto ao Guairá, salientando-se pela sua audácia e infatigabilidade. Na Vila de São Paulo exerceu os cargos de Vereador, em 1619, e de Capitão da Vila, em 1624. Por duas vezes (em 1614 e 1626) foi com gente armada à sua custa em socorro dos habitantes de Santos, ameaçados por corsários holandeses. Seria meio cristão-novo, conforme declaração de seu irmão Antônio junto à Visitação na Bahia em 1591. Casou-se na Capitania de São Vicente c. Luzia Leme, com quem teve os seguintes filhos: Valentim de Barros, Antônio e Luís Pedroso de Barros, Pedro Vaz de Barros, Fernão e Sebastião Paes de Barros, Jerônimo Pedroso e Lucrécia Pedroso de Barros. Fal. em 1644 em S. Paulo (SP), com testamento.
7401- Luzia Leme. Fal. em 1655 em S. Paulo (SP).
7402- Cap. Salvador Pires de Medeiros. V. nº 14426 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
7403- Inês Monteiro de Alvarenga, a 'Matrona'. V. nº 14427 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
7406- Pedro Dias Paes Leme. N. em S. Paulo (SP). Foi bandeirante que realizou entradas antes de 1633. Exerceu cargos na Câmara de São Paulo, onde teve o posto de Capitão da Vila. C. c. Maria Leite (ou Maria Leite da Silva), com quem teve os seguintes filhos: Fernão Dias Paes, o 'Governador das Esmeraldas' (11), Pascoal Leite Paes, Pedro Dias Leite, João Leite da Silva, Maria Leite, Isabel Paes da Silva, Potência Leite, Verônica Dias Leite e Sebastiana Leite da Silva. Fal. em 1633 em São Paulo (SP). Nº 460 da árvore de costado de Jorge Martins de Oliveira Horta (CAPÍTULO XLVII).
7407- Maria Leite. N. em S. Paulo (SP), onde fal. em 1670.
7408- Manoel Correia. N. em Portugal. Saindo de Lisboa, veio para o Brasil, estabelecendo-se com grande negócio em Pernambuco.
7410- Antônio Rodrigues de Miranda. Vide nº 3696.
7411- Potência Leite. Vide nº 3697.
7412- Antônio Pedroso de Barros. Vide nº 3700.
7413- Maria Pires de Medeiros. Vide nº 3701.
7414- Domingos Rodrigues de Mesquita. Vide nº 3702.
7415- Maria Dias. Vide nº 3703.
7416- Antônio Rodrigues de Miranda. Vide nº 3696.
7417- Potência Leite. Vide nº 3697.
7418- Sebastião Fernandes Correia. Vide nº 3698.
7419- Ana Ribeiro. Vide nº 3699.
7420- Gaspar Gonçalves Ordonho. V. nº 342 do ensaio “Carlos Drummond de Andrade e seus antepassados”.
7421- Ana Moreira. Fal. em 1692 em S. Paulo (SP). V. nº 343 do ensaio “Carlos Drummond de Andrade e seus antepassados”.
7422- Francisco César de Miranda. C. c. Ana Peres Leme, com quem teve os filhos Catarina de Miranda e Francisco César de Miranda Tavares. Fal. em 1631 em S. Paulo (SP).
7423- Ana Peres Leme.
7560- Antônio Antunes (ou Antônio Nunes). V. nº 7368.
7561- Maria Maciel. V. nº 7369.
7562- Domingos Rodrigues Velho. V. nº 7370.
7563- Luzia da Cunha. V. nº 7371.
8162- Luís Furtado. N. em Monsanto de Caminha, Distrito de Viana do Castelo, Portugal. Por ocasião do falecimento de sua primeira esposa, em 1615, encontrava-se em bandeira no sertão, provavelmente na tropa do Capitão-Mor Lázaro da Costa. C. em primeiras núpcias após 1602, em São Paulo (SP), c. Felipa Vicente do Prado e em segundas núpcias, após 1615, c. Cosma Mendes. Filhos: Antônio, Isabel e Luzia Furtado (do primeiro casamento) e Luís Furtado (do segundo matrimônio). Fal. em São Paulo (SP) nos primeiros meses de 1636.
8163- Felipa Vicente do Prado. C. em primeiras núpcias c. Antônio Pereira de Avelar (fal. em 1602), com quem teve o filho Paulo Pereira de Avelar. C. em segundas núpcias c. Luís Furtado. Fal. em 1615 em S. Paulo (SP).
8166- Coronel João Raposo Bocarro. Em 1628, tomou parte na bandeira ao Guairá, comandada por Antônio Raposo Tavares. Em 1637, seguiu para o Rio Grande do Sul na expedição de Francisco Bueno. Encontrava-se em São Paulo em 1638, quando solicitou a concessão de uma sesmaria em terras próximas a São Paulo (sertão de Guarulhos) para si e seus filhos, alegando que era capitão de uma companhia de ordenanças sustentada à sua custa e que havia contribuído, nas ocasiões que se ofereceram, para o aumento e engrandecimento da nação. C. c. Ana Maria de Siqueira, com quem teve cinco filhos: João Raposo Bocarro, o Moço, Ana de Góes, Maria e Mécia Raposo de Siqueira e Isabel de Góes.
8167- Ana Maria de Siqueira.
8168- Luís Castanho de Almeida. N. em S. Paulo (SP), onde foi celebrado, em 08-AGO-1639, seu casamento c. Isabel de Lara. Pais de: Luís Castanho de Almeida, Joaquim e Diogo de Lara Moraes, Antônio Castanho da Silva, Capitão José de Almeida Lara, Catarina de Almeida, Maria de Lara, Madalena Fernandes de Moraes, Inácio de Almeida Lara, Antônia de Almeida e João de Almeida Lara. Foi sertanista e caçador de índios. Fez uma entrada aos guaianás em 1645, tendo como cabo João Mendes Geraldo, e outra, em 1671, por ele chefiada, na região de Goiás, quando foi morto por uma flecha em um levante de índios sob sua administração, à margem de um ribeirão chamado Guanicuns, em Mato Grosso dos Goiases. Seus filhos, que faziam parte da bandeira, carregaram seus despojos para Santana do Parnaíba (SP), aí enterrando-os na Igreja Matriz.
8169- Isabel de Lara. Fal. em 1711 em S. Paulo (SP), com idade avançada.
8170- Tristão de Oliveira Lobo. N. em S. Paulo (SP), onde foi nobre cidadão e exerceu cargos públicos. C. c. Maria Pedroso. Pais de: Juliana e Sebastiana de Oliveira, Ana Pedroso de Oliveira, Madalena Fernandes de Moraes, Isabel de Lara, Guilherme de Oliveira Lara, Domingos de Oliveira, Maria Pedroso e Maria de Oliveira.
8171- Maria Pedroso. Fal. por volta de 1676 em S. Paulo (SP).
8174- Baltazar Gonçalves Malio. Paulista. Era, provavelmente, descendente de italianos. Sertanista, tomou parte nas bandeiras de Lázaro da Costa a Santa Catarina, em 1615, ao Guairá, em 1628 e em 1630, com Manoel Preto e Antônio Raposo Tavares, em 1636, e com Francisco Bueno e Antônio Raposo Tavares, em 1637, ambas ao sul do Brasil. Foi casado c. Jerônima Fernandes. Fal. em São Paulo (SP) depois de 1659.
8175- Jerônima Fernandes. Fal. em 1630.
8180- Antônio Pedroso de Barros. V. nº 3700.
8181- Maria Pires de Medeiros. V. nº 3701.
8182- Domingos Rodrigues de Mesquita. V. nº 3702.
8183- Maria Dias. V. nº 3703.
8184- Diogo Bueno. V. nº 7550 do ensaio “Árvore de costado de Antônio Lopes Esteves”.
8185- Maria de Oliveira. V. nº 7551 do ensaio “Árvore de costado de Antônio Lopes Esteves”.
8186- Cap. Salvador Jorge Velho. N. no Estado de S. Paulo (SP). Descobriu, entre 1679 e 1680, em Curitiba (PR), as minas de ouro que foram conhecidas pelo seu nome, mas que ele denominou de Nossa Senhora da Conceição. Segundo o Padre Manoel da Fonseca, Salvador Jorge andava havia muitos anos pelos sertões de Curitiba à procura de ouro, sem o encontrar, mas insistiu em seus objetivos, dizendo que 'devia muito e não tinha intenção de entrar em sua casa enquanto não achasse com que satisfazer aos seus credores'. Após descobrir o precioso metal, dele tirou tanto que 'pôde não só satisfazer aos seus credores mas ainda ornar a sua casa com várias peças de ouro'. Às mesmas minas, Salvador tornou a voltar em 1699 com seu irmão Simão Jorge Velho e outros. Teve, em 20-OUT-1698, uma carta régia de agradecimento pelos serviços prestados à Coroa Portuguesa. Foi muito rico, possuindo fazendas de cultura em Parnaíba, móveis de ouro e prata, além de 560 índios carijós sob sua administração. C. em 1671 em Santana do Parnaíba (SP) c. Margarida da Silva. Pais de: Maria Jorge Velho, Isabel Pires Monteiro, Capitão Domingos Jorge da Silva, Agostinha Rodrigues, Sebastiana, Margarida e Maria da Silva, Ana Pires Ribeiro, Capitão Francisco Jorge da Silva, Inês da Silva e Salvador Jorge de Moraes. Fal. em 27-NOV-1705 em Parnaíba (SP).
8187- Margarida da Silva. Fal. em 1726 em Santana do Parnaíba (SP).
8188- Antônio Ferraz de Araújo. N. em São Paulo (SP). Residiu em Parnaíba (atual Santana do Parnaíba), onde foi celebrado, em 1678, o seu casamento c. Maria Pires. Pais de: Maria Pires de Araújo, José Ferraz de Araújo, Isabel Cardoso Leite, Manoel Ferraz de Araújo, Verônica Dias Leite Ferraz, João de Araújo Ferraz, Antônio Ferraz de Araújo e Maria Leite de Araújo. Juntamente com Manoel de Frias Taveira, Antônio Ferraz de Araújo participou da organização de uma grande expedição para captura de índios em Mato Grosso, descendo, com sua tropa, pelo Rio Tietê, com o objetivo de chegar até os índios mojos ou moxos e chiquitos, nas regiões dos Rios Mamoré e Beni. Em FEV-1691, chegou à redução de índios chiquitos a notícia de que os paulistas já haviam passado o Rio Paraguai e pretendiam destruir Santa Cruz de la Sierra. O Padre José Francisco de Arce, após percorrer as aldeias dos índios borós, tabicás e taucas, conseguindo que os índios todos se refugiassem onde depois se fundou a redução de São Rafael, deu conta da intenção dos paulistas ao Governador de Santa Cruz, que enviou cento e trinta soldados à região, que somados a quinhentos índios chiquitos instruídos militarmente, encarregaram-se da defesa de Santa Cruz. Antônio Ferraz de Araújo, ignorando todos esses preparativos, ao chegar à redução de São Francisco Xavier, enviou aos espanhóis um aviso em que afirmava não desejar fazer mal aos padres, mas apenas levar o gentio. Um índio foi enviado para intimar os inimigos a que se rendessem, adiantando-se alguns soldados espanhóis para o recebimento das armas dos paulistas, quando um destes disparou-lhes um tiro de espingarda, matando um deles. O espanhol André Florian respondeu imediatamente com outro tiro, derrubando por terra a Antônio Ferraz de Araújo e, tirando o seu punhal, com ele matou Manoel de Frias Taveira. Perdidos os seus chefes, os paulistas, atacados por todos os lados, buscaram a fuga, arrojando-se pelas barrancas do Rio São Miguel, mas foram quase todos mortos, ficando alguns prisioneiros.
8189- Maria Pires.
8190- Francisco Bicudo de Brito. N. entre 1660 e 1669. C. em 1690 em Santana do Parnaíba (SP) c. Maria de Almeida. Pais de: Capitão João Bicudo de Brito, Maria Bicudo de Almeida e Ana Ribeiro. Fal. em 1739 em Santana do Parnaíba (SP).
8191- Maria de Almeida.

OS DÉCIMOS SEGUNDOS AVÓS:

14736- Antônio Rodrigues. V. nº 7200 Do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
14737- Maria Peres. V. nº 7201 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
14738- João Maciel. V. nº 7202 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
14739- Paula Camacho. V. nº 7203 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
14740- Garcia Rodrigues. V. nº 8386 do ensaio “Lysâneas Maciel e seus antepassados”.
14741- Isabel Velho. V. nº 8387 do ensaio “Lysâneas Maciel e seus antepassados”.
14742- João Gago da Cunha. Paulista. Sertanista. Tomou parte nas bandeiras de Nicolau Barreto ao Guairá, em 1602, e na de seu progenitor (Henrique da Cunha Gago), em 1623, na mesma direção. C. c. Catarina do Prado. Pais de: Maria e Luzia da Cunha, Antônio Gago da Cunha, Catarina do Prado, Isabel da Cunha, João do Prado da Cunha, João Gago, Paula, Ana, Joana, Felipa e Tomás da Cunha. Fal. em 1636 em S. Paulo (SP).
14743- Catarina do Prado. N. em S. Vicente (SP). Fal. em 1649 em S. Paulo (SP). Após enviuvar-se de João Gago da Cunha, casou-se c. Francisco Nunes de Siqueira, não havendo filhos oriundos deste matrimônio.
14788- Gonçalo Martins Leite.
14789- Maria da Silva.
14790- João do Prado. V. nº 3638 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
14791- Felipa Vicente. V. nº 3639 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
14796- Manoel Pires. V. nº 7268 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
14798- Antônio Rodrigues de Alvarenga. V. nº 7270 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
14799- Ana Ribeiro. V. nº 7271 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”
14800- Jerônimo Pedroso. N. em Portugal. Com Joana Vaz de Barros teve: Antônio Pedroso de Barros e Pedro Vaz de Barros.
14801- Joana Vaz de Barros.
14802- Fernão Dias Paes. N. em Abrantes, Distrito de Santarém, Portugal. Em 1585, acompanhou Jerônimo Leitão a Paranaguá e em 1590 seguiu-o pelo Vale do Rio Tietê, combatendo tupiniquins hostis. Exerceu cargos do governo na Vila de São Paulo (SP). C. em S. Vicente (SP) c. Lucrécia Leme, com quem teve os filhos: Isabel Paes, Leonor Leme, Fernão Dias Paes Leme, Maria Leme, Pedro Dias Paes Leme, Luzia Leme e Luís Dias Leme. Fal. em 05-OUT-1605 em S. Paulo (SP).
14803- Lucrécia Leme. Fal. em São Paulo (SP) em 01-JUL-1641.
14804- Salvador Pires. V. nº 4210 do ensaio “Lysâneas Maciel e seus antepassados”.
14805- Mécia Fernandes. V. nº 4211 do ensaio “Lysâneas Maciel e seus antepassados”
14806- Antônio Rodrigues de Alvarenga. Vide nº 14798.
14807- Ana Ribeiro. Vide nº 14799.
14812- Fernão Dias Paes. Vide nº 14802.
14813- Lucrécia Leme. Vide nº 14803.
14822- Pascoal Leite Furtado. Vide nº 7394.
14823- Isabel do Prado. Vide nº 7395.
14834- Pascoal Leite Furtado. V. nº 7394.
14835- Isabel do Prado. V. nº 7395.
14840- Diogo Gonçalves Ordonho. V. nº 684 do ensaio “Carlos Drummond de Andrade e seus antepassados”.
14841- Ana Lopes. V. nº 685 do ensaio “Carlos Drummond de Andrade e seus antepassados”.
14842- Alferes Jorge João. V. nº 686 do ensaio “Árvore de costado de Carlos Drummond de Andrade e seus antepassados”.
14843- Maria Gomes Moreira. V. nº 687 do ensaio “Árvore de costado de Carlos Drummond de Andrade”.
14844- Francisco de Miranda Tavares. N. em Beja, Portugal. Foi proprietário do Ofício de Escrivão de Órfãos de São Paulo (SP), onde C. em 1631 c. Isabel Paes Borges de Cerqueira. Pais de: Catarina Tavares, Francisco César de Miranda, João, Luís e Maria Tavares de Miranda. Fal. em 1643 no Sítio do Tamboré (SP).
14845- Isabel Paes Borges de Cerqueira.
15120- Antônio Rodrigues (ou Antão Nunes ?). V. nº 14736.
15121- Maria Peres (ou Maria de Siqueira ?). V. nº 14737.
15122- João Maciel. V. nº 14738.
15123- Paula Camacho. V. nº 14739.
15124- Garcia Rodrigues. V. nº 14740.
15125- Isabel Velho. V. nº 14741.
15126- João Gago da Cunha. V. nº 14742.
15127- Catarina do Prado. V. nº 14743.
16324- Simão Furtado. Com Catarina Luís teve, entre outros, os filhos Luís e Daniel Furtado.
16325- Catarina Luís.
16326- João do Prado. V. nº 14790.
16327- Felipa Vicente. V. nº 14791.
16332- Antônio Raposo. N. em Beja, Portugal, em 1558. Provavelmente, era descendente de André Pegas (12). Veio para o Brasil na armada de Diogo Flores de Valdez. Servia, em 1583, no Forte da Barra de Santos. Muito serviu a D. Francisco de Sousa quando o Governador esteve pela primeira vez a São Paulo, em diligência de minas em 1599, sendo, em função dos serviços prestados, armado Cavaleiro da Casa Real. Com todos os seus escravos, Antônio Raposo acompanhou Francisco de Sousa à Barra de Santos para combater corsários que ameaçavam aquele porto, tendo adotado o mesmo procedimento na tomada de uma embarcação holandesa que fundeara no referido porto. Na terceira vez que Francisco de Sousa passou por Santos, para determinar obras de fortificações, mais uma vez Antônio Raposo salientou-se nos serviços então executados. Exerceu na Vila de São Paulo os cargos de Almotacel, em 1590, Mamposteiro dos Cativos, em 1601, e de Vereador, de 1594 a 1615. Sertanista, fez, em 1595, uma entrada ao local denominado Ibitirapoa. Em março de 1607, seguiu numa grande bandeira como imediato do mameluco Belquior Dias Carneiro e desceu o Rio Tietê, à procura dos índios caiapós. Tendo Belquior falecido já em alto sertão, Antônio Raposo assumiu o comando da expedição, tendo conseguido retornar ao povoado com o resto das praças em 1608. Tomou parte, ainda, em uma entrada que atingiu o Rio Paraúpava, em 1613, sob o comando de André Fernandes, de Parnaíba. Em 1628, com seu filho Antônio Raposo Pegas, foi ao Guairá, sob o comando de Antônio Raposo Tavares. Obteve sesmarias em Juqueri, Nhumirim e cabeceiras do Aricanduva. C. duas vezes: a primeira em Portugal c. Antolina Requeixo de Peralta (n. em Castela; fal. no Brasil) e a segunda em S. Paulo (SP) c. Isabel de Góes. Filhos: Antônia Requeixo de Peralta (do 1º casamento) e Estêvão Raposo, Coronel João Raposo Bocarro, Antônio Raposo Pegas, Manoel e Pedro de Góes Raposo, Branca Raposo, Susana, Joana, Isabel, Maria e Ana de Góes. Fal. em 7-JAN-1633 em São Paulo (SP).
16333- Isabel de Góes. Há um logradouro com seu nome em São Paulo (SP).
16334- Francisco de Siqueira. N. na Vila de Caminha, Portugal. Era irmão de Sebastião Gil, o Velho. Sertanista, tomou parte na bandeira de Nicolau Barreto ao Guairá, em 1602, e na de Lázaro da Costa ao sul brasileiro, em 1615. Exerceu cargos de confiança em São Paulo (SP), onde C. em 1629 c. Ana Pires de Medeiros. Pais de: Francisco Pires de Siqueira, Antônio, Mécia, Maria e Ana Maria de Siqueira.
16335- Ana Pires de Medeiros. Fal. em 1668 em S. Paulo (SP), com testamento. Segundo Pedro Taques, era viúva de Antônio Bicudo (fº de Vicente Bicudo e de Ana Luís) quando contraiu matrimônio c. Francisco de Siqueira, afirmação que não teve a concordância de Silva Leme.
16336- Antônio Castanho da Silva. N. em Tomar, Distrito de Santarém, Portugal. Possuidor de nobreza qualificada. Residiu em Parnaíba, onde teve uma fazenda de cultura, com pomar de frutas européias (segundo Pedro Taques, obteve grande número de nogueiras maiores que as conseguidas na Europa), que abandonou, fazendo uma entrada até o Paraguai e daí até as minas de prata de Tatáci, província dos Chichas, no Peru, perto das minas de Potosi, onde permaneceu durante muitos anos. Em Portugal, tinha a administração da Capela do Alcochete, em Tomar, que deixou com seu filho do mesmo nome. C. em Parnaíba c. Catarina de Almeida. Segundo Silva Leme, o casal teve dois filhos: Antônio Castanho da Silva e Luís Castanho de Almeida. Fal. em 1622 em Potosi, localidade então pertencente ao Peru (hoje localizada no território da Bolívia), com testamento.
16337- Catarina de Almeida.
16338- Diogo de Lara. N. na Freguesia de Santo Antônio e Santo Estêvão, na Vila de Zamora, no Reino de Castela, onde residiu na praça de Tordegrado. C. em São Paulo (SP) c. Madalena Fernandes de Moraes, com quem teve oito filhos: Joaquim de Lara Moraes, Mariano de Lara, João de Lara Moraes, Maria e Ana de Lara, Maria Pedroso, Isabel e Pedro de Lara. Fal. em São Paulo (SP) em 18-JUL-1661.
16339- Madalena Fernandes de Moraes. Fal. em São Paulo (SP) em 22-OUT-1665.
16340- Manoel Francisco Pinto. N. em Guimarães, Portugal. C. c. Juliana de Oliveira, com quem teve 6 filhos: Matias de Oliveira, Manoel Francisco Pinto, Tristão de Oliveira Lobo e Salvador Francisco de Oliveira Lobo. Fal. em 1638 em S. Paulo (SP), com testamento.
16341- Juliana de Oliveira.
16342- Diogo de Lara. V. nº 16338.
16343- Madalena Fernandes Feijó de Moraes. V. nº 16339.
16350- André Fernandes. Com Maria Paes teve, entre outros, os seguintes filhos: Jerônima Fernandes, Capitão João Paes e, provavelmente, André Fernandes. Fal. em 1588 em São Paulo (SP).
16351- Maria Paes. Fal. em 1616 em S. Paulo (SP).
16360- Pedro Vaz de Barros. V. nº 7400.
16361- Luzia Leme. V. nº 7401.
16362- Salvador Pires de Medeiros. V. nº 7402.
16363- Inês Monteiro de Alvarenga. V. nº 7403.
16366- Pedro Dias Paes Leme. V. nº 7406.
16367- Maria Leite. V. nº 7407.
16368- Amador Bueno de Ribeira, o Aclamado. V. nº 1814 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
16369- Bernarda Luís. V. nº 1815 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”
16370- Pedro Leme. V. nº 15102 do ensaio “Árvore de costado de Antônio Lopes Esteves”
16371- Maria de Oliveira. V. nº 15103 do ensaio “Árvore de costado de Antônio Lopes Esteves”.
16372- Domingos Jorge Velho. Paulista. Esteve com seu pai em bandeira no Guairá, em 1628. Foi casado c. Isabel Pires de Medeiros, com quem teve os seguintes filhos: Capitão Salvador Jorge Velho e Simão Jorge Velho. Fal. em 1670 em São Paulo (SP), com testamento.
16373- Isabel Pires de Medeiros. Fal. em 1713 em Parnaíba (SP).
16374- Capitão Pascoal Leite Paes. Paulista. Sertanista. Acompanhou seu irmão Fernão Dias Paes, o Governador das Esmeraldas, nos ataques às reduções do Ibicuí, no Rio Grande do Sul, tendo sofrido uma derrota na tropa que, como capitão, comandava em Caaçapaguaçu, em 1638, sendo feito prisioneiro pelos espanhóis comandados por D. Pedro de Lugo e levado para o Prata, onde permaneceu por alguns anos. Voltando a São Paulo, não mais participou de bandeiras. Casou-se duas vezes: a primeira c. Maria da Silva Brito, na Vila de Santos (SP), e a segunda c. Agostinha Rodrigues (viúva do Capitão-Mor Gonçalo Couraça de Mesquita, que foi Governador da Capitania de São Vicente e São Paulo). Filha única, oriunda do 1º casamento: Margarida da Silva. Fal. em 1664 em sua fazenda em Santana do Parnaíba (SP).
16375- Maria da Silva Brito. Irmã de Gaspar de Brito Peixoto e da sogra do Capitão-Mor Diogo Pinto do Rego, Governador da Capitania de São Vicente e São Paulo em 1677.
16376- Manoel Ferraz de Araújo. N. em Porto, Portugal. C. antes de 1670, no Brasil, c. Verônica Dias Leite, com quem teve três filhos: Pedro Dias Leite e Antônio e Jerônimo Ferraz de Araújo. Pentavós de Manoel Ferraz de Campos Sales, Presidente da República do Brasil nos períodos de 15-NOV-1898 a 17-OUT-1900 e 08-NOV-1900 a 15-NOV-1902.
16377- Verônica Dias Leite. N. em Santana do Parnaíba (SP).
16378- Bartolomeu Bueno da Silva, o 'Anhangüera'. Paulista. Sertanista. Em 1682, seguindo um roteiro deixado por Manoel Correia e acompanhado do filho do mesmo nome, então com 12 anos de idade, penetrou, após atravessar fechadas matas, o sertão de Goiás, ali plantando roças para a manutenção de sua bandeira e explorando os arredores, onde descobriu ouro, a partir de uma sua observação de que as mulheres dos índios se ornavam com folhetas do metal. Para descobrir o precioso metal, usou a artimanha de deitar fogo em uma vasilha com álcool, dizendo que era água e que poderia, quando quisesse, fazer o mesmo com os rios do local, declaração que aterrorizou os índios, que passaram a chamá-lo de 'Anhangüera', ou seja, 'Diabo Velho', e apontaram a procedência do ouro com que estavam adornadas as mulheres. Pedro Taques, contudo, prefere a versão de que a história da queima do aguardente se deu com o conquistador de índios Bento Pires Ribeiro, e não com Bartolomeu, cuja alcunha teria como origem um olho furado ou estragado. Renunciou Bartolomeu Bueno da Silva, então, à exploração das minas de ouro por ele encontradas, certo, porém, da abundância do metal na região. Voltou a Parnaíba com o filho e muitos índios apreendidos e conquistados, em quantidade tão expressiva que se poderia, com eles, fundar uma vila (v. Silva Leme, em seu 'Genealogia Paulistana'. É interessante notar que Bartolomeu Bueno é o patrono da cadeira do autor no Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal e, ao mesmo tempo, antepassado de sua neta Ana Luísa de Albuquerque Borges. C. duas vezes: a primeira c. Isabel Cardoso e a segunda, em 1697, em Parnaíba, c. Maria de Moraes (fª de Jerônimo de Lemos e de Leonor Domingues). Filhos (todos do 1º matrimônio): Francisca Cardoso, Capitão João Bueno da Silva, Antônio Bueno da Silva, Maria Pires, Capitão Simão Bueno da Silva, Ana Bueno Cardoso, Luzia Bueno, Bartolomeu Bueno da Silva (13) e Isabel Cardoso.
16379- Isabel Cardoso.
16380- João Bicudo de Brito. Foi bandeirante do Capitão-Mor João Mendes Geraldo, em 1645, nos sertões do sul brasileiro. C. em 1632 em S. Paulo (SP) c. Ana Ribeiro, com quem teve os seguintes filhos: Antônio e Manoel Bicudo de Brito, Tomásia de Almeida, Sebastião, Maria e Francisco Bicudo de Brito, e Luzia Leme de Brito.
16381- Ana Ribeiro. N. em S. Paulo (SP).
16382- João de Almeida Naves. N. em Algodres, Bispado de Viseu, Portugal. Com Maria da Silva Leite teve, entre outros, os seguintes filhos: José de Almeida Naves, Isabel da Silva Naves, Turíbia de Almeida Naves e Maria de Almeida. Fal. em 1715 em Santana do Parnaíba (SP).
16383- Maria da Silva Leite.

OS DÉCIMOS TERCEIROS AVÓS:

29476- Gonçalo Anes Maciel. N. no Século XV, era fidalgo de brasão. Com Clara Luís teve os filhos Bartolomeu Gonçalves Maciel, Guiomar Luís Maciel e, possivelmente, João Maciel.
29477- Clara Luís.
29478- Baltazar Nunes. V. nº 14406 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
29479- ..... Camacho. V. nº 14407 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
29484- Henrique da Cunha Gago, o 'Velho'. Fº de Henrique da Cunha e de Felipa Gago. V. nº 3596 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
29485- Isabel Fernandes. Fª de Salvador Pires e de Mécia Fernandes. V. nº 3633 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”
29486- João do Prado. Vide nº 14790.
29487- Felipa Vicente. Fª de Pedro Vicente e de Maria de Faria. Vide nº 14791.
29576- Jorge Furtado de Sousa. Fº de Rui Martins Furtado e de Maria Martins. Fidalgo da Casa Real. Descendente dos Furtados, Correias e Sousas da Ilha da Madeira.
29577- Catarina Nunes Velho. Fª de Fernão Vaz Pacheco. Pentaneta de Álvaro Gil Cabral (trisavô de Pedro Álvares Cabral, o descobridor do Brasil, cujas cinzas se encontram guardadas na Paróquia de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, no Rio de Janeiro, RJ).
29582- Pedro Vicente. V. nº 7278 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
29583- Maria de Faria. V. nº 7279 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
29596- Baltazar de Alvarenga. V. nº 14540 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
29597- Mécia Monteiro. V. nº 14541 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
29598- Estêvão Ribeiro Baião Parente. V. nº 7184 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
29599- Madalena Fernandes Feijó Madureira. V. nº 7185 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
29604- Pedro Leme. Fº de Antão Leme. V. nº 14778 do ensaio “Árvore de costado de Lucília de Castro Barroso”.
29605- Isabel Paes.
29606- Brás Teves. V. nº 7388 do ensaio “Árvore de costado de Lucília de Castro Barroso”.
29607- Leonor Leme. Fª de Pedro Leme e de Luzia Fernandes. V. nº 7389 do ensaio “Árvore de costado de Lucília de Castro Barroso”.
29608- Salvador Pires. Fº de João Pires, o Gago. V. nº 8420 do ensaio “Lysâneas Maciel e seus antepassados”.
29609- Maria Rodrigues. Fª de Garcia Rodrigues e de Isabel Velho. V. nº 8421 do ensaio “Lysâneas Maciel e seus antepassados”.
29610- Antônio Fernandes. V. nº 14518 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
29611- Antônia Rodrigues. Fª de Antônio Rodrigues e de Antônia Rodrigues. V. nº 14519 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”
29612- Baltazar de Alvarenga. Vide nº 29596.
29613- Mécia Monteiro. Vide nº 29597.
29614- Estêvão Ribeiro Baião Parente. Vide nº 29598.
29615- Madalena Fernandes Feijó Madureira. Vide nº 29599.
29624- Pedro Leme. Vide nº 29604.
29625- Isabel Paes. Vide nº 29605.
29626- Brás Teves. Vide nº 29606.
29627- Leonor Leme. Vide nº 29607.
29644- Gonçalo Martins Leite. Fº de Jorge Furtado de Sousa e de Catarina Nunes Velho. Vide nº 14788.
29645- Maria da Silva. Vide nº 14789.
29646- João do Prado. Vide nº 14790.
29647- Felipa Vicente. Fª de Pedro Vicente e de Maria de Faria. Vide nº 14791.
29668- Gonçalo Martins Leite. Fº de Jorge Furtado de Sousa e de Catarina Nunes Velho. Vide nº 14788.
29669- Maria da Silva. Vide nº 14789.
29670- João do Prado. Vide nº 14790.
29671- Felipa Vicente. Fª de Pedro Vicente e de Maria de Faria. Vide nº 14791.
29680- Gaspar Ordonho (ou João Rodrigues Castelhanos ?). V. nº 1368 do ensaio “Carlos Drummond de Andrade e seus antepassados”.
29682- Cristóvão Gonçalves. V. nº 1370 do ensaio “Carlos Drummond de Andrade e seus antepassados”.
29686- Luís Gomes da Costa. V. nº 1374 do ensaio “Carlos Drummond de Andrade e seus antepassados”.
29687- Ângela Moreira. Fª de Jorge Moreira e de Isabel Velho. V. nº 1375 do ensaio “Carlos Drummond de Andrade e seus antepassados”.
29690- Simão Borges de Cerqueira. N. na Freguesia de Mesão Frio (orago: São Romão), Concelho de Guimarães, Distrito de Braga, Portugal. Foi Moço da Câmara do Rei Dom Henrique. Veio para a Bahia em 1591, juntamente com Dom Francisco de Sousa, Governador-Geral do Brasil. Posteriormente, acompanhou João Pereira de Sousa Botafogo em viagem a São Paulo (SP), onde se estabeleceu e ocupou o cargo de tabelião e de escrivão de órfãos desde os últimos anos do Século XVI e até 1632. Participou da entrada de Nicolau Barreto de 1602 e tomou parte, em 1628, da expedição de Antônio Raposo Tavares ao Guairá. C. em São Paulo c. Leonor Leme, com quem teve os oito filhos seguintes: Simão Borges de Cerqueira, Fernão Dias Borges de Cerqueira, Frei Antônio de Santo Estêvão, Francisco Dias Borges, Lucrécia Leme, Brígida Paes, Isabel Paes Borges de Cerqueira e Maria Borges de Cerqueira. Fal. com idade avançada em São Paulo, em NOV-1632. Fº de Belquior Borges de Sousa de Lousada e de Feliceta de Cerqueira.
29691- Leonor Leme. Fª de Fernão Dias Paes e de Lucrécia Leme.
30244- Gonçalo Anes Maciel. V. nº 29476.
30245- Clara Luís. V. nº 29477.
30246- Baltazar Nunes. V. nº 29478.
30247- ...... Camacho. V. nº 29479.
30252- Henrique da Cunha Gago. V. nº 29484.
30253- Isabel Fernandes. V. nº 29485.
30254- João do Prado. V. nº 14790.
30255- Felipa Vicente. V. nº 14791.
32654- Pedro Vicente. V. nº 29582.
32655- Maria de Faria. V. nº 29583.
32670- Salvador Pires. Fº de Salvador Pires e de Maria Rodrigues. V. nº 14804.
32671- Mécia Fernandes. Fª de Antônio Fernandes e de Antônia Rodrigues. V. nº 14805.
32674- Antônio de Proença. N. na Vila de Belmonte, Distrito de Castelo Branco, Bispado da Guarda, Portugal. Moço da Câmara do Infante Dom Luís (Senhor de Belmonte e Duque da Guarda, irmão de Dom João III). Fugiu para o Brasil, estabelecendo-se na Capitania de São Vicente, por ter raptado uma religiosa de certo mosteiro de Portugal e, em função disso, ter sido mandado para a prisão. Foi notável pelo seu prestígio e serviços prestados. C. em torno de 1564 em Santos (SP) c. Maria Castanho, com quem teve os seguintes filhos: Francisco e Ana de Proença, Catarina de Almeida, Isabel de Proença e Maria de Almeida. Em 1575, auxilio Jerônimo Leitão a combater os tamoios em Cabo Frio. De 1581 a 1587, exerceu as funções de Meirinho do Campo. Em 1582, foi eleito Juiz da Câmara de São Paulo, cargo que exerceu, também, em 1587 e 1591. Foi, por diversas vezes, Vereador da Câmara, até 1597. Acompanhou Jerônimo Leitão nas guerras contra os carijós do Paranapanema, em 1585. Apoiou expedição ao sertão da Capitania do Espírito Santo à procura de minas de ouro, prata e esmeraldas, fornecendo-lhe mantimentos e colocando na expedição seu filho Francisco de Proença com armas e escravos, tudo à sua custa. Em 1599 foi nomeado Capitão da Cavalaria de São Paulo, por provisão de Dom Francisco de Sousa. Foi, também, Ouvidor e Auditor da Capitania de São Vicente, com residência em S. Paulo, para o que obteve provisão de licença em 1601. Em 1602, foi nomeado Capitão da Vila de São Paulo. Possuía em São Paulo estabelecimento agrícola com terras de culturas e campos de criação na Ribeira de Itaporanga, onde teve abundantes criações de gados bovinos, eqüinos e suínos e grandes searas de trigo. Fal. em 9-JUN-1605 em S. Paulo (SP), com testamento.
32675- Maria Castanho. N. por volta de 1542 no Concelho de Montemor-o-Novo, Distrito de Évora, Portugal (segundo Silva Leme), ou em Lisboa, Portugal (segundo seu depoimento no processo de canonização do Padre José de Anchieta, que foi seu hóspede em Santos, Estado de São Paulo (14). Fª de Antônio Rodrigues de Almeida e de Maria Castanho.
32676- Diogo Ordonhez de Lara. N. na Freguesia de Santo Antônio e Santo Estêvão, em Zamora, Espanha.
32678- Pedro de Moraes d Antas. Fº de Baltazar de Moraes de Antas e de Brites Rodrigues Anes. Após o falecimento de seu pai em 1600, solicitou ao Governador-Geral do Estado, Dom Francisco de Sousa, que lhe fossem guardados e cumpridos os privilégios, honras e liberdades que lhe competiam pelos instrumentos de seu defunto pai, sendo-lhe deferida uma provisão passada pela referida autoridade, reconhecida pelos tabeliães de São Paulo, Santos e São Vicente. C. c. Leonor Pedroso, com quem teve os seguintes filhos: Madalena Fernandes de Moraes, Capitão Pedro de Moraes Madureira, Paulo, Pascoal e Policarpo de Moraes. Pedro de Moraes d Antas também teve dois filhos naturais: Damião de Moraes e Beatriz Rodrigues. Fal. em 1644 em S. Vicente (SP), com testamento.
32679- Leonor Pedroso. N. no Porto, Portugal. Fª de Estêvão Ribeiro Baião Parente e de Madalena Fernandes Feijó de Madureira. Fal. em 14-JUL-1636 em São Paulo (SP), com testamento.
32680- Baltazar Francisco Pinto. N. em Portugal.
32681- Maria Gonçalves de Freitas. N. em Portugal.
32682- Matias de Oliveira. N. em Santos (SP) em torno de 1557. Fº de Tristão de Oliveira e de Joana Ferreira. Foi sertanista. Exerceu cargos na Câmara da Vila de São Paulo (SP) entre 1589 e 1610. Declarou em 21-OUT-1627, conforme consta do processo de canonização do Padre José de Anchieta, que seu cunhado João Gago engasgou-se, encontrando-se quase morto, quando o sacerdote o benzeu, fazendo-o tornar a si e evitando a sua morte. No mesmo depoimento, disse ter visto o jesuíta arrebatado do solo, em oração, como se estivesse em êxtase. Recebeu carta de sesmaria de terras que foram de seu avô João Ramalho (v. 'Sesmarias', Vol. I, pág. 40). C. c. sua parenta Isabel da Cunha, com quem teve três filhos: Henrique da Cunha Lobo, Juliana de Oliveira e Felipa Gago. Segundo Silva Leme, fal. em 1624 em S. Paulo (SP), mas Francisco de Assis Carvalho Franco, em seu 'Dicionário de Bandeirantes e Sertanistas do Brasil', informa que Matias de Oliveira morreu em bandeira, em 1628, provavelmente no Guairá.
32683- Isabel da Cunha. Fal. em 1616 em S. Paulo (SP). Fª de Henrique da Cunha e de Felipa Gago.
32736- Bartolomeu Bueno de Ribeira. Fº de Francisco Ramires de Porros. V. nº 3628 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
32737- Maria Pires. V. nº 3629 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
32744- Simão Jorge. Paulista. Filho dos portugueses Simão Jorge e de Agostinha Rodrigues. Como sertanista, figurou na entrada de Antônio Raposo Tavares ao Guairá, em 1628. C. c. Francisca Álvares Martins, com quem teve os seguintes filhos: Agostinha Rodrigues, Domingos Jorge Velho, Violante Jorge, Francisca Álvares, Simão Jorge Velho e Francisco Jorge Velho.
32745- Francisca Álvares Martins. Fª de Marcos Fernandes e de Maria Afonso. C. três vezes: a primeira c. Antônio de Zouro, a segunda c. Henry Barewell (n. na Inglaterra) e a terceira c. Simão Jorge.
32746- Salvador Pires de Medeiros. Fº de Salvador Pires e de Mécia Fernandes. V. nº 7402.
32747- Inês Monteiro de Alvarenga. Fª de Antônio Rodrigues de Alvarenga e de Ana Ribeiro. V. nº 7403.
32748- Pedro Dias Paes Leme. Fº de Fernão Dias Paes e de Lucrécia Leme. V. nº 7406.
32749- Maria Leite (ou Maria Leite da Silva). Fª de Pascoal Leite Furtado e de Isabel do Prado. V. nº 7407.
32752- Lourenço de Araújo Ferraz. Oriundo da cidade do Porto, Portugal, onde foi Vereador no ano de 1690. C. em Portugal c. Brites Ribeiro, com quem teve, entre outros, os seguintes filhos: Manoel Ferraz de Araújo, João de Araújo Cabral e Frei Jerônimo do Rosário. Fal. em 1685 em S. Paulo (SP). Fº de Jerônimo Ferraz.
32753- Brites Ribeiro. Residiu na Freguesia de Paço de Sousa, Concelho de Penafiel, Distrito do Porto, em Portugal. Fª de Bento Ribeiro e de Maria Moreira.
32754- Pedro Dias Paes Leme. Fº de Fernão Dias Paes e de Lucrécia Leme. V. nº 7406.
32755- Maria Leite. Fª de Pascoal Leite Furtado e de Isabel do Prado. V. nº 7407.
32756- Francisco Bueno. Fº de Bartolomeu Bueno de Ribeira e de Maria Pires. Foi grande sertanista. Em 1628 encontrava-se na região do Guairá, na leva de Antônio Raposo Tavares. Em princípios de 1637, com cerca de uma centena de brancos e grande número de índios, foi capitão de uma bandeira ao sertão do Tape, no Rio Grande do Sul, atingindo o Rio Taquari, atacando as reduções jesuíticas de Santa Teresa, que ficavam a noroeste do referido rio, e investindo contra São Carlos de Caapi e Apóstolos de Caazapaguaçu. C. em S. Paulo (SP) em 1630 c. Felipa Vaz, com quem teve os filhos Ana de Cerqueira e Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangüera. Fal. em embates no Rio Grande do Sul em 1637, tendo seu inventário iniciado em São Paulo (SP) em julho de 1638.
32757- Felipa Vaz. Fª de Francisco João Branco e de Ana de Cerqueira.
32758- Capitão Domingos Leme da Silva. Fº de Pedro Leme e de Helena do Prado. Sertanista, tomou parte na entrada de Fernão Dias Paes ao sul brasileiro, em 1637. Casou-se em primeiras núpcias em 1630, em São Paulo (SP), c. Francisca Cardoso e em segundas núpcias em 1679, em Sorocaba (SP), c. Maria de Abreu (fª de Manoel Bezarano e de Potência de Abreu). Filhos: nove do 1º casamento (Capitão Pedro Leme da Silva, Francisco, Domingos e Antônio Leme da Silva, José Leme, Isabel Cardoso, Maria Leme da Silva e Helena do Prado, além de um filho já falecido em 1684) e dois do 2º matrimônio (Domingos Leme da Silva e um filho já falecido em 1684). Fal. em 5-JUL-1684 em Sorocaba (SP).
32759- Francisca Cardoso. Fª de Antônio Lourenço e de Isabel Cardoso. Fal. em 1678 em São Paulo (SP), com testamento.
32760- Antônio Bicudo. Fº de Antônio Bicudo Carneiro e de Isabel Rodrigues. V. nº 676 do ensaio “Carlos Drummond de Andrade e seus antepassados”.
32761- Maria de Brito. Fª de Diogo Pires e de Isabel de Brito. V. nº 677 do ensaio “Árvore de costado de Carlos Drummond de Andrade”.
32762- Francisco de Alvarenga. Fº de Antônio Rodrigues de Alvarenga e de Ana Ribeiro. V. nº 1846 do ensaio “Árvore de costado de Lucília de Castro Barroso”.
32763- Luzia Leme. V. nº 1847 do ensaio “Árvore de costado de Lucília de Castro Barroso”.
32766- João Nunes da Silva. Paulista. Participou, em 1637, da bandeira de Fernão Dias Paes ao Rio Grande do Sul. C. c. Úrsula Pedroso, com quem teve quatro filhos: Isabel, Antônio e João Nunes da Silva e Maria da Silva Leite. Fal. em 1639 em S. Paulo (SP).
32767- Úrsula Pedroso, fª de Pascoal Leite Furtado e de Isabel do Prado. Casou-se três vezes: a primeira c. João Nunes da Silva, a segunda c. Alberto Sobrinho (natural de Santos, São Paulo, e membro da Família Anes) e a terceira c. João da Guerra Branco (fº de Francisco da Guerra e de Branca Dias Maciel). Teve um filho do segundo matrimônio: Alberto Sobrinho.

Notas Explicativas:

1- O apelido Ungarelli, é formado pela palavra 'ungaro' (oriundo da Hungria) e do sufixo plural 'elli'. Utilizado por húngaros que se fixaram no território italiano, passaram a ser usados, também, por seus descendentes. O sobrenome Borges, por seu lado, tem origem em Bourges, localidade francesa, tendo sido usado pela primeira vez por Gonçalo Annes no Século XIV, após o ilustre português ter servido a Felipe II, Rei da França, na tomada da cidade. Sobre a Família Borges Campos, Luís Ferreira, em seu livro 'São Sebastião do Paraíso - As Famílias', tece as seguintes considerações: 'Os primeiros membros desta tradicional e conceituada família que vieram para nossa cidade, moravam em Bom Sucesso, MG. Seus nomes constam dos primeiros registros do Arquivo Paroquial, que data de 1853, onde podemos afirmar que já eram moradores dessas bandas desde então, tendo muito contribuído pelo desenvolvimento e consolidação do nascente povoado de São Sebastião do Paraíso'.

2- Fontes utilizadas para a preparação deste Capítulo: apontamentos do autor, de José Sisenando Jaime e de Wanda Maria José Ungarelli; Arquivo da Divisão de Nacionalidade e Naturalização do Ministério da Justiça; Cartório do Registro Civil da Comuna de Molinella, Província de Bologna, na Itália; Cartório de Registro Civil da 3ª Circunscrição de Goiânia (GO); Cartório do Registro Civil da 1ª Zona de Goiânia (GO) e Cartório do Registro Civil de Ceres (GO); livros: 'Almanaque da Província de Goiás (para o ano de 1886)', preparado por A. J. Costa Brandão; 'Descendentes do Tenente Fernando Paes de Barros', de Frederico de Barros Brotero; 'Dicionário de Bandeirantes e Sertanistas do Brasil', de Francisco de Assis Carvalho Franco; 'Dicionário de História de São Paulo', de Antônio Barreto do Amaral; 'Enciclopédia dos Municípios Brasileiros' (Vol XXXVI), editado pelo IBGE; “Encontro com os Ancestrais”, de Pedro Wilson Carrano Albuquerque, 'Esboço Histórico de Pirenópolis', de Jarbas Jayme; 'Família Crispim de Sousa', de José Sisenando Jaime; 'Famílias Pirenopolinas (Ensaios Genealógicos)', de Jarbas Jayme; 'Genealogia Paulistana', de Luís Gonzaga da Silva Leme; 'Goiânia em Primeiro Tempo', com depoimento de Dante Ungarelli; 'Grandes Personagens da Nossa História', obra editada pela Abril Cultural; 'História de Silvânia', de Humberto Crispim Borges; 'História Genealógica da Casa Real Portuguesa', de Antônio Caetano de Sousa; 'Informações Históricas sobre São Paulo no Século de sua Fundação', de Edite Porchat; 'Nobiliarquia Paulistana, Histórica e Genealógica', de Pedro Taques de Almeida Paes Leme; 'Os Cristãos-Novos - Povoamento e Conquista do Solo Brasileiro (1530-1680)', de José Gonçalves Salvador; 'São Sebastião do Paraíso - As Famílias', de Luís Ferreira, 'São Sebastião do Paraíso (História e Tradições), de Luís Ferreira; 'Subsídios Genealógicos', de Carlos da Silveira; 'Uma Linhagem Sul Rio-Grandense: os Antunes Maciel', de J. F. de Assunção Santos, e 'Vital Brazil, Mineiro da Campanha', de Leal Vital Brazil.


3- Certidão de nascimento fornecida em 10-MAR-1993 pelo Cartório do Registro Civil de São Sebastião do Paraíso (MG): 'Certifico que do livro nº 03-B de assentos de casamentos deste cartório, às folhas 100 verso, sob o nº 172, consta que no dia 4 do mês de abril de 1907, perante o Juiz de Paz Capitão Moisés Luís de Campos e as testemunhas Antônio Dias de Oliveira Sobrinho e Major Antônio Antero de Noronha Peres, foi celebrado, sob o regime de comunhão de bens, o ato do casamento do Sr. João Borges Campos e Laudelina Placidina de Campos, solteiros. Ele, com 34 anos de idade e natural desta cidade, de profissão lavrador, filho de Dona Ana Luísa de Jesus. Ela, com 26 anos de idade e natural deste distrito, filha do Sr. Ladislau Borges Campos e de Dona Angelina Placidina de Campos, fazendeiros, residentes no Distrito de Peixoto, desta Comarca'.

4- Certidão de óbito emitida em 10-DEZ-1991 pelo Cartório do Registro Civil de Ceres (GO): 'Certifico que às fls. 82 verso do Livro nº 4 de Registro de Óbitos foi feito o assento de João Borges Campos, falecido aos 18 de dezembro de 1961, às 7 horas, em seu domicílio, do sexo masculino, de cor branca, comerciante, natural de São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais, domiciliado e residente nesta cidade de Ceres, Goiás, com 88 anos de idade, casado, filho de Afonso Borges Campos e de Dona Ana Cândida Borges Campos. Foi declarante: Mário Borges Campos, sendo o atestado de óbito firmado por Dr. Otaviano J. Vieira ...'. Após citar a causa da morte, a certidão prossegue como segue: '... e o sepultamento foi feito no cemitério desta cidade de Ceres, Goiás. Observações: Deixa viúva, Laudelina Placidina de Campos, oito filhos, sendo um falecido. Era eleitor e não deixa bens a inventariar'.

5- Certidão de óbito fornecida em 10-DEZ-1991 pelo Cartório do Registro Civil de Ceres (GO): 'Certifico que, às fls. 125 do livro nº 5 de Registro de Óbitos foi feito o assento de Laudelina Placidina de Campos, falecida aos 16 de junho de 1966, às 5 horas, em seu domicílio, nesta cidade de Ceres, Goiás, do sexo feminino, de cor branca, profissão: doméstica, natural de São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais, domiciliada e residente nesta cidade de Ceres, Goiás, com 82 anos de idade, estado civil: viúva, filha de Ladislau Borges Campos e de Dona Angelina Placidina de Campos. Foi declarante: Mário Borges Campos, sendo o atestado de óbito firmado por Dr. Odiberto E. Foz Monici ...'. A certidão, após registrar a causa da morte, acrescenta: '... o sepultamento foi feito no cemitério desta cidade de Ceres, Goiás. Observações: Deixa 7 filhos maiores e não deixa bens'.

6- Certidão de nascimento fornecida em 3-DEZ-1990 pelo Cartório do Registro Civil de Molinella, Bologna, Itália: 'No registro de nascimentos desta Comuna do ano de 1884, Parte 1, Ato nº 350, consta que Guido Anselmo Francesco Ungarelli, filho de Giulio Antonio e de Pelagia Giustina Mandrioli, nasceu em Molinella no dia 16 de outubro de 1884'.

7- Certidão de casamento fornecida em 10-MAR-1990 pelo Cartório do Registro Civil das Pessoas Naturais de Uberaba (MG), extraída de dados constantes do Livro de Assentos de Casamentos nº 8 (Folhas 127 - Termo 12): 'Certifico que do livro, termo e folhas citados de assentos de casamentos do cartório a meu cargo consta que perante o juiz competente e as testemunhas legais, foi celebrado no dia vinte e sete de janeiro de mil novecentos e seis o casamento de Guido Ungarelli com Maria Maioni. Ele nascido na Itália, com vinte e dois anos de idade, filho de Júlio Ungarelli e Adelaide Ungarelli. Ela nascida na Itália, com dezenove anos de idade, filha de Agnello Maioni e Josephina Grecco'.

8- Certidão de óbito fornecida pelo Cartório do Registro Civil de Goiânia, Goiás (1ª Zona): 'Certifico que, às fls. 207 do livro nº 10 de Registro de Óbito consta o assento de Guido Ungarelli, falecido aos 15 de dezembro de 1953, à 1 hora e 30 minutos nesta Capital, do sexo masculino, profissão: construtor, natural de Bolonha, Itália, residente nesta Capital, com 69 anos de idade, estado civil: casado, filho de Júlio Antônio Ungarelli e de Dona Adelaide Mandriole Ungarelli. Foi declarante: Antônio Filizola, sendo o atestado de óbito firmado pelo Dr. S. S. de Farias' Após registrar a causa da morte, continua a certidão: 'o sepultamento foi feito no cemitério desta Capital. Observações: O extinto deixa viúva de nome Maria Maione Ungarelli e os filhos: Júlio, Francisco Antônio, Agda, Iolanda, Dante, Lídia, Deodato, Osvaldo, Diva, Pedro Irineu, Ângela, Divina, Aparecida e Dalva.

9- Certidão de óbito de Maria Grecco Magnone, fornecida pelo Cartório de Registro Civil da 3ª Circunscrição de Goiânia (GO): 'Certifico que no livro 03, às fls. 192 verso, sob o nº 1097, consta o assento do óbito de Maria Maione Ungarelli, ocorrido aos 22 de fevereiro de 1977, às 7 horas e 10 minutos, em seu domicílio, do sexo feminino, com a profissão de doméstica, natural da Itália, residente e domiciliada à Rua Eurico Viana, Quadra 03, Casa 06, Bairro A. da Glória, nesta Capital, com 91 anos de idade, viúva, filha de Júlio Maioni e de Dona Maria Ravioli Maioni. Foi declarante: Irineu Ungarelli. O atestado de óbito foi firmado pelo Dr. Hugo Walter Frota'. A certidão, após registrar a causa da morte, continua: 'O sepultamento será no cemitério Santana, nesta Capital. Observações: a) não deixou testamento conhecido; b) deixou bens a inventariar; c) não era eleitora; d) não tem herdeiros menores; e) óbito registrado no dia 22-FEV-1977'.

10- Certidão de casamento emitida em 2-ABR-1993 por Bruno Selva, da Comuna de Molinella, Bolonha, Itália (com tradução para a língua portuguesa): 'O Oficial do Estado Civil de Molinella, visto o registro dos casamentos do ano de 1875 da Comuna, certifica que Giulio Antonio Ungarelli, solteiro, nascido em Molinella e com 26 anos de idade, e Pelagia Giustina Mandrioli, núbil, natural de Molinella e com 18 anos de idade, foram unidos em matrimônio no dia 18 de dezembro de 1875'.

11- O Capitão-Mor Fernão Dias Paes, fº de Pedro Dias Leme e de sua esposa Maria Leite, n. em São Paulo (SP) por volta de 1609. Descobridor das esmeraldas e seu governador, foi cidadão que deixou seu nome gravado na História do Brasil por diversos feitos que o imortalizaram, principalmente pelo que representou na expansão geográfica de nosso País. Desde 1638, devassou regiões dos atuais Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, chegando até mesmo, segundo alguns autores, ao Uruguai. Uma de suas últimas entradas foi à Serra de Apucarana, nos sertões do Paraná, onde conquistou três tribos guaianás, trazendo-as para suas terras à margem do Rio Tietê, logo abaixo da Vila de Parnaíba, passando a ter em 1661, dessa forma, a administração de aldeia com cerca de quatro a cinco mil índios. Tendo recebido uma carta régia, datada de 21-SET-1664, recomendando-lhe prestasse todo auxílio possível a Agostinho Barbalho Bezerra em expedição para descobrimento de minas, resolveu, ele mesmo, procurar minas de prata e esmeraldas na região de Sabarabuçu. Com a patente que lhe foi dada de Governador das Esmeraldas, datada de 30-OUT-1672, e à custa de sua fazenda, Fernão Dias Paes, acompanhado de 674 homens e com mais de 64 anos de idade, partiu, em JUL-1674, para a descoberta da Sabarabuçu. Não é bem conhecida a rota da expedição, mas supõe-se que rumou para as cabeceiras do Rio das Velhas, vencendo a Serra da Mantiqueira, e passando por Paraopeba, Sumidouro do Rio das Velhas e Serro Frio. Não obtendo êxito na busca de minas de prata na Serra de Sabarabuçu, a bandeira entrou ainda mais pelo sertão. As dificuldades eram muitas, o que levou descontentes a conspirar contra Fernão Dias e tramar sua morte e a volta da bandeira a São Paulo. Presos os conspiradores, o 'Caçador de Esmeraldas' mandou enforcar o líder do movimento: José Dias Paes, seu filho natural. Sete anos decorridos, escrevia do sertão, a 27-MAR-1681, poucos dias antes de seu falecimento: '... deixo abertas cavas de esmeraldas, no mesmo morro donde as levou Marcos de Azeredo, já defunto, cousa que há de estimar-se em Portugal'. A morte do grande bandeirante deu-se às margens do Rio das Velhas, quando se recolhia para o Sumidouro, em busca de D. Rodrigo de Castelo Branco. Fernão Dias Paes morreu pensando ter descoberto esmeraldas, mas os ourives portugueses proclamaram o pequeno valor das pedras verdes, que seriam simples turmalinas. A fortuna que encontrara não existia, mas a decepção dos paulistas logo ia se transformar em vitória, pois membros da bandeira iriam, pouco depois, encontrar jazidas de ouro. Certidão do Padre Domingos Dias, Reitor do Colégio dos Jesuítas da Vila de São Paulo, define bem a personalidade de Fernão Dias Pais, ao dizer que 'foi um dos homens mais notáveis e principais desta capitania'. Os restos mortais do Governador das Esmeraldas foram levados para São Paulo (SP), onde foram sepultados no Mosteiro de São Bento, ali sendo guardados até os nossos dias.

12- Segundo Felgueiras Gaio, André Pegas, filho de João Pegas (que viveu em Beja no tempo de D. João II, Rei de Portugal), foi Contador de Beja, tendo com sua esposa Felipa Bocarra os seguintes filhos: Manoel Pegas, Rui Martins Raposo (enforcado por falsos testemunhos), Paio Rodrigues de Beja (que mataram na Batalha do Marquês de Santa Cruz), João Pegas, Jorge Bocarro, Mécia e Isabel Raposo. O parentesco com Antônio Raposo parece óbvio para o autor, haja vista a freguesia onde viviam e os sobrenomes Pegas, Raposo e Bocarro, adotados por seus filhos.

13- Bartolomeu Bueno da Silva, o Moço, também chamado, como o pai, de 'Anhangüera'. Paulista, foi casado c. Joana de Gusmão, filha de Baltazar de Godói Moreira. Após ter acompanhado o pai ao sertão de Goiás em 1682, ofereceu-se ao Governador Rodrigo César de Menezes, em 1722, para explorar de novo aquela região, mediante remuneração. Aceita a oferta, organizou expedição que, após três anos e muitas dificuldades, encontrou as paragens onde havia estado o pai. Estabelecendo-se nas minas descobertas, aí fundou, em 1726, os arraiais da Barra (atual Distrito de Buenolândia, nome adotado em homenagem a Bartolomeu Bueno), Ouro Fino, Ferreiro e Santana. Posteriormente, foi nomeado Capitão-Mor Regente das Minas do Arraial de Santa Ana (transformado em 1739 na Vila Boa de Goiás e, posteriormente, na cidade de Goiás, antiga capital do Estado com o mesmo nome), com poderes, inclusive, de conceder sesmarias. Bartolomeu Bueno da Silva, que propiciou substancial aumento de riqueza à Coroa de Portugal, gastando na descoberta das minas toda a sua fortuna que tinha herdado dos pais, faleceu pobre em 1740, mesmo porque a decisão de D. Luís de Mascarenhas, Governador de Goiás, de conceder-lhe uma arroba de ouro das rendas do Estado foi censurada, ordenando-se a restituição da quantia dada com seqüestro dos bens do beneficiado, se por outros meios não fosse efetuada.

14- Depoimento sobre o Padre José de Anchieta feito em 6-ABR-1622 por Maria Castanho (natural de Lisboa, com cerca de 80 anos de idade, filha de Antônio Rodrigues de Almeida e de Maria Castanho), constante do processo de canonização do jesuíta e publicado na Revista da ASBRAP nº 3: 'Tratou com ele mais de 20 anos. Foi seu diretor espiritual. Foi seu hóspede, em Santos. Viu-o rezar, diante de seu oratório, com tal devoção, que a comoveu. Viu-o servir a doentes pobres, e à gente miserável nas mais infectas condições sanitárias. Estando ela como morta, que já não reconhecia ninguém, tinha o marido viagem preparada aos Patos, aconselhando-se com Anchieta, seu marido ouviu dele para ir, que na volta a encontraria sã. Hesitava e ela teve notável melhora. Dos Patos, seu marido voltou com avultados feitos. De Anchieta ela ouviu que todos voltariam com saúde. Deu um relicário de marfim para, em caso de tempestade, o mergulhasse no mar; com efeito, com ele obteve a cessação repentina de uma tormenta. Presente ao seu casamento, lhe disse o Padre José, apontando para a sua velha batina: com ela lhes proporcionarei muitos bens, o que Deus cumpriu! Hospedando-se em sua casa com o Padre João Batista, soube que seu marido Antônio de Proença estava doente havia dias. Mandou ao padre lhe fosse ler um evangelho: não cearia a não ser em companhia do dono da casa. Relutou Batista. Insistiu Anchieta. Lido o evangelho, levantou-se Proença: nunca se sentira tão forte, podia carregar a casa às costas. Estava semimorta, com uma criança morta no ventre, e a mãe e as irmãs já a choravam. Tocam os sinos à defunta, vem o Padre José, manda sair a todos, põe-lhe uma cruz com relíquias ao pescoço e sai. Deita ela a criança sem dor, o mesmo Padre José lhe retira o crucifixo. Ela vive até hoje para dar o testemunho de seus milagres'.
Comentarios

Lara Borges  - 28/11/2022

Ola! Muito bom material! Veja, estou numa pesquisa da minha família em que João Borges Campos é irmão da minha tataravó, mãe do meu bisavó Afonso Ferreira Campos. Mas vi que na certidão de casamento consta que Ana Luísa de Jesus é mãe de João. E na de óbito consta que é Ana Cândida Borges Campos. Poderia me ajudar? Obrigada!

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