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Ensaios-->OUVIR E ENTENDER MÚSICA – PARTE VINTE E CINCO -- 21/03/2003 - 13:46 (COELHO DE MORAES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
OUVIR E ENTENDER MÚSICA – PARTE VINTE E CINCO
O PRIMEIRO MOVIMENTO DA SONATA
por Coelho De Moraes, baseado na obra de Aaron Copland

Sonata-Allegro: Pode ser reduzida à forma ternária A-B-A. Deve-se lembrar que cada seção dessas pode durar de 5 a 10 minutos, portanto, são grandes estruturas importantes.
Eis um esquema básico:
A = Exposição
B = Desenvolvimento
A = Recapitulação
Entre A(exposição) e B (desenvolvimento) uma ponte. Entre B (desenvolvimento) e A (recapitulação) outra ponte.
A: Caracteriza-se por presença harmônica de melodia “a” na tônica, melodia “b” na dominante e melodia “c” – na passagem para a seção B - na dominante.
B: Com a melodia “c” – na passagem – na dominante entro no desenvolvimento e uso tons (a, b, c tratados nesses tons) estranhos para esse desenvolvimento. Daí um retorno para a melodia “a” na tônica justamente na passagem em direção à seção A (recapitulação).
A: Entrei na recapitulação com melodia “a” na tônica, passo para melodia “b” ma tônica e termino com melodia “c” na tônica.
Essa melodia “a” pode ser chamada de material temático.
a, b e c podem ser três temas com características bem definidas.
O primeiro tema “a”, pode ser um tema dramático e o tom é sempre o da tônica.
O segundo tema “b” será lírico, exposto na dominante.
O terceiro tema “c”, também exposto na dominante, é menos importante pode ser feito com frases curtas.
A seção de desenvolvimento é livre e mistura e trata os temas com liberdade, buscando uma estranheza característica, com elementos ligados aos três temas já expostos.
No retorno e terceira parte final temos os temas trabalhados na tônica.
As “pontes” aparecem entre os temas para que não haja uma passagem brusca de um tema para o outro. A ponte tem que ser uma construção com valores musicais menores para que não confusão entre ela – a ponte - e os temas.
É a seção de desenvolvimento que desafia a imaginação dos compositores. Não há regras para essa seção. Qualquer um pode assobiar uma melodia mas será realmente compositor quem souber tratar e desenvolver essa melodia em sua várias possibilidades.
Há apenas duas generalizações possíveis: 1) O desenvolvimento começa com a exposição parcial do primeiro tema, para que o ouvinte se recorde do universo em questão; 2) a música deve modular através de uma série de tons afastados que servirão para dar a sensação de volta ao lar, no final.
Claro que houveram mudanças, em função do exercício da Sonata através dos tempos, mas em síntese, o esquema é esse.
Alguns incluem antes do Allegro inicial um movimento lento do mesmo primeiro tema.
Outros também incluíram uma Coda, uma cauda, um final, com a idéia de criar uma sensação de apoteose. O material é visto pela última vez com uma nova luz.
Exemplo para audição: Sonata Waldstein, apus 53 de Beethoven.

Hoje em dia, por trás do nome sonata é possível encontrar muita novidade, mas as linhas gerais estão aí.


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