Usina de Letras
Usina de Letras
132 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62186 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10351)

Erótico (13567)

Frases (50587)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Ensaios-->A POESIA DE ABEL B. PEREIRA -- 04/03/2003 - 12:26 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A POESIA DE ABEL B. PEREIRA

Filemon F. Martins


Quem não conhece o trabalho profícuo do poeta catarinense Abel Beatriz Pereira ? Quem ainda não leu os maviosos versos deste extraordinário poeta brasileiro ? Abel Beatriz Pereira nasceu na cidade de Joinville – Santa Catarina. É militar Reformado da Marinha do Brasil. Foi professor da Rede Estadual de Ensino de Santa Catarina por mais de 20 anos. É Diretor e Fundador da revista alternativa A FIGUEIRA, sem ajuda ou apoio de nenhum Órgão de Governo, mas com circulação nacional, graças aos poetas e amigos, que colaboram, regularmente, para a difusão da cultura no Brasil, pela instrumentalidade, pelo carinho, pela dedicação e pelo talento do Poeta, Pensador, Cronista, Orador, Intelectual, Professor, Editor e Antologista. Escreveu e publicou alguns livros, entre outros: “O DESPONTAR DO SOL”, “DOCES E AMARGAS”, “RIO CACHOEIRA - Saudades - Poesias de uma cidade” e “A POESIA UNIVERSAL.” Elaborou e publicou através da Sociedade de Cultura Latina de Santa Catarina (SCL-SC) o “ENDEREÇÁRIO CULTURAL”, que registra, os principais poetas ou nomes de pessoas ligadas à Literatura, do Estado do ACRE até o Estado do TOCANTINS.
Em RIO CACHOEIRA e O DESPONTAR DO SOL, o poeta mergulha numa doce saudade, recordando os tempos de infância entre as cidades de Joinville e São Francisco do Sul e confessa estar decepcionado: “ o rio de águas límpidas, os campos verdes, as cigarras no arvoredo, as borboletas no bosque, as águas cristalinas na fonte, o trem na estação, a Igrejinha, a Escola... tudo passou.” Mas produziu versos emocionantes, cheios de sentimento, como no poema A CIDADE DO AMOR, quando diz: “ A cidade do Amor deveria ter uma igreja onde as pessoas pudessem rezar, acreditar, perdoar... amar. A cidade do Amor deveria ter uma praça onde as pessoas pudessem se encontrar, se abraçar, conversar... amar.” Em A ETERNA PROCURA, escreveu: “A eterna procura, a fonte, a luz, a paz, o encontro. Mas, onde está a Felicidade ? – Na sede onde começa a fonte, Na treva onde começa a luz, Na luta onde começa a paz, Na busca onde recomeça a ETERNA PROCURA.” Mais adiante, em CLAMOR, diz: “ Minha arma é meu verso errado ou certo na procura do que está por longe, no encontro do que está por perto. E ainda no clamor das luzes cinzas no abafar solene do meu grito tão pequeno seja eu menor que o meu conflito, tão grande seja ele que não caiba dentro do infinito.”
Como Antologista, organizou e publicou da PRIMEIRA até a QUINTA ANTOLOGIA POÉTICA DE A FIGUEIRA, uma seleção de vozes da Poesia, edição de A FIGUEIRA. Outros livros publicados pelo acadêmico Abel B. Pereira, da Academia São José de Letras (Cadeira nº 15): “EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA” (1º e 2º Graus), “PSICOLOGIA GERAL”, elementos de psicologia.
Ler os poemas do poeta catarinense é tornar o coração mais leve, mais alegre e jovial, porque o poeta é o mensageiro do Amor, da Paz, da Saudade e da Alegria e quando contesta ou protesta, o faz em nome do Amor. Sua poesia é simples e espontânea. Aliás, ele mesmo afirma: “Escrevo naturalmente. Escrevo dando formas às idéias, sem me preocupar com os estilos de épocas, escolas, movimentos literários... Todavia, nada desprezo nos meus escritos poéticos. Procuro, na Poesia, ser eclético.”
O escritor Norberto Cândido Silveira Júnior, em razão do livro “ O DESPONTAR DO SOL”, afirma: “ Fui encontrar um poeta de tal valor que me interessei pela sua vida, que vem resumida no inicio da obra: Joinvilense. Cresceu entre Joinville e São Francisco. Como marinheiro, andou pela costa brasileira, do Amazonas ao Rio Grande. É formado em Filosofia pela UFSC. Mora em Florianópolis. É um Poeta. E Poeta com P maiúsculo.”
ABEL B. PEREIRA é um poeta multiforme. Na sua produção, encontram-se sonetos, trovas, haicais, poemas clássicos e poemas modernos. Registre-se que o poeta catarinense é defensor do classicismo e nos ensina que o CLÁSSICO é a base de toda a modernidade.
Defensor da Língua Portuguesa, ele é incansável escrevendo artigos sobre questões de Português, na revista alternativa A FIGUEIRA, em quase todos os números. A FIGUEIRA registra a história literária e cultural de uma época, tendo como editor e diretor, o poeta catarinense, testemunha viva do seu tempo.
A poesia de ABEL BEATRIZ PEREIRA é de indiscutível valor no panorama das Letras Brasileiras, merecendo, portanto, maior atenção dos críticos literários e da imprensa brasileira, porque não obstante sua produção literária ser grande e de qualidade, seu nome não aparece na ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho e J. Galante de Sousa, edição do MEC, 1990, com revisão de Graça Coutinho e Rita Mousinho, edição revista e atualizada, em 2001.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui