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Poesias-->Mulher Cabana -- 20/01/2003 - 17:08 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vem que vem

A mare alta,

Bate a porta da vázea

As ondas, sob a flor do luar,

Sob o navegar da canoa...

Em noite, em noite enegrecida.

Meu amigo!...É mulher que eu amo,

Não é feiticeira.

Cheira a patcholim,

Tem na boca, em lábios açai, um hálito muruci.

É morena trigueira, tem um cabelo de sereia.

Quando eu a vi... Caramba!...

Entre a feira do ver-o-peso, por de trás da mangueira, com um pedaço de lírio carmim nas mãos de seda. Ai de mim!...

Foi amor de primeira,

Foi uma doideira, que fez-me ir a Campina, Umarizal,Telégrafo, Jurunas...Encontrando-a na Pedreira.

Não teve água pé,

Nem mururé.

Foi um beijo fogoso, como mel de pote de barro e pupunha, uma chuva fina sob o sol de um verso do sabiá do mato, um tacacá do lado, em rede de palha as seis e meia.

Eu que nem sou da terra, mas com essa mulher cabana, em seu chamego, qualquer homem a esmo fica logo por aqui.
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